Nos dias 10 e 11 de dezembro, estarei participando do curso, *Nouvelle Vague – História, Linguagem e Estética*, no Museu da Comunicação (Rua dos Andradas, 959 – Porto Alegre / RS). Enquanto os dois dias não vêm, por aqui, estarei postando um pouco sobre esse movimento Francês, que acabou fortalecendo o termo “cinema de autor.”
A Noite Americana
François Truffaut. aqui faz uma verdadeira declaração de amor a sétima arte
Sinopse: Um dos filmes que melhor representa as loucuras que se passam em um set de filmagem. Um ator que fica deprimido porque sua noiva sai com um dublê, uma atriz que se entregou às bebidas e não consegue lembrar de suas falas e muitas outras confusões, que o diretor deve fazer de tudo para contornar, até gravarem uma das cenas mais importantes do filme: a que o dia deve ser transformado em noite artificialmente.
François Truffaut sem duvida é um dos gênios do cinema francês. Aqui ele faz uma verdadeira declaração de amor e retrata de uma maneira bem humorada o dia á dia de um set de filmagens que durante o percurso, de semanas de filmagens, até a da finalização de um filme, pode acontecer de tudo. Atenção pelas cenas em que o diretor presta seu amor e carinho ao cinema. Seu alter-ego (Ferrand), em flashbacks, relembra sua infância, quando roubava pôsteres dos filmes em cartaz, entre eles, do filme Cidadão Kane, coisa que o próprio Truffaut confessou que fazia quando jovem, ou então na cena quando o diretor recebe um telefonema do compositor do filme para mostrar-lhe uma música, que esta seria o tema de amor de outro filme de Truffaut. Neste momento, enquanto ouve a música ao telefone, ele abre uma encomenda que recebera de vários livros sobre cinema e diretores como Hitchcock e Godard, que vão sendo exibidos com a música de amor ao fundo.
Curiosidades: O nome do filme é uma alusão à técnica criada nos Estados Unidos para filmar uma cena noturna durante o dia, usando um filtro especial nas lentes da câmera. O filme é dedicado às irmãs Lillian e Dorothy Gish.
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