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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quinta-feira, 7 de abril de 2016

Cine Dicas: Estreias do final de semana (07/04/16)



A Luneta do Tempo
Sinopse: Lampião (Irandhir Santos) e sua mulher, Maria Bonita (Hermila Guedes), percorrem o Agreste de Pernambuco. Em seus caminhos ressurge o inimigo do cangaceiro, Antero Tenente. Os anos passam e o filho de Antero protege a honra de seu pai, enfrentando qualquer um que ousa difamá-lo.


A Senhora da Van
Sinopse: A senhora Mary Shepherd (Maggie Smith) vive dentro de sua van quebrada que ela estacionou na garagem de uma casa. Seu plano era ficar ali por apenas 3 semanas, mas já está há 15 anos. No começo, o dono da garagem, o dramaturgo Alan Bennett (Alex Jennings), a tratava de forma ríspida, mas o tempo acaba transformando os dois em grandes amigos.


Asterix e o Domínio dos Deuses
Sinopse: O imperador romano Júlio César quer pôr um fim no vilarejo gaulês e encontra uma forma de fazer isso. Ele planeja ludibriar o povoado da região com várias mordomias, construindo a Terra dos Deuses. Só assim para fazê-los acreditar de que o melhor é se render ao imperador para desfrutar de regalias. No entanto, Asterix e seu amigo Obelix não gostam nada da ideia, executando um ataque ao império de Júlio César. 
 

De Onde Eu te Vejo
Sinopse: Marido (Domingos Montagner) e mulher (Denise Fraga) se separam depois de 20 anos de um casamento que gerou um filho. Ele se muda para o outro lado da rua e a decisão mostra o quanto eram dependentes um do outro e por isso, terão de reaprender a viver sozinho, mesmo morando tão próximos. 

Decisão de Risco
Sinopse: Um militar (Aaron Paul) trabalha como piloto de drone em uma sala de controle nos Estados Unidos. Sua missão diária é combater terroristas do outro lado do mundo, mas quando uma menina aparece na sua mira, ele passa a questionar o papel que tem na articulação de segurança na caça aos terroristas. 
 

Deus Não Está Morto 2
Sinopse: Durante uma aula, a professora Grace Wesley (Melissa Joan Hart) conversa com os alunos sobre violência e uma aluna a questiona: “Não foi Jesus que disse que devemos amar nossos inimigos?” E Grace responde que sim. É o que basta para acirrar uma briga na escola sobre religião que vai parar no tribunal. 


Invasão a Londres
Sinopse: O Primeiro Ministro britânico morreu de forma misteriosa. Seu funeral é agendado e contará com a presença dos políticos mais importantes do mundo. Um grupo de terroristas percebe que essa é a ocasião perfeita para o assassinato desses líderes, além de uma massiva destruição em Londres. Esse perigo iminente só pode ser impedido pelo presidente dos Estados Unidos (Aaron Eckhart) e o chefe do serviço secreto americano (Gerard Butler), que contam com a ajuda de um espião do serviço secreto de inteligência britânico. 

O Presidente
Sinopse: Um país fictício vive dias de terror, cheios de enfrentamentos da polícia com a população. O presidente emprega um governo ditatorial e acaba derrubado depois de um golpe de Estado. Sua família foge e só ele e o neto de 5 anos ficam para trás. O político raspa a cabeça e se disfarça de músico de rua. Logo ele sente na pele o que a população vem sofrendo por causa da forma como governou o país. 


Rua Cloverfield, 10
Sinopse: Michelle (Mary Elizabeth Winstead) sofreu um acidente de carro e só se dá conta disso quando acorda, dentro de um porão. Atordoada com a situação ela se depara com o dono da casa (John Goodman), que diz tê-la salvado de um ataque nuclear, que dizimou o mundo e, dessa forma, o porão é o único lugar seguro para ela.



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quarta-feira, 6 de abril de 2016

Cine Dica: Em Cataz: Zootopia - Essa Cidade É o Bicho



Sinopse: Judy Hopps é a pequena coelha de uma fazenda isolada, filha de agricultores que plantam cenouras há décadas. Mas ela tem sonhos maiores: pretende se mudar para a cidade grande, Zootopia, onde todas as espécies de animais convivem em harmonia, na intenção de se tornar a primeira coelha policial. Judy enfrenta o preconceito e as manipulações dos outros animais, mas conta com a ajuda inesperada da raposa Nick Wilde, conhecida por sua malícia e suas infrações. A inesperada dupla se dedica à busca de um animal desaparecido, descobrindo uma conspiração que afeta toda a cidade.


Em Zootopia você encontra o que quiser, basta assistir. Esse filme não é para ser assistido somente pelos pequenos, mas também por aqueles que buscam uma mensagem adulta por entre as entrelinhas. Sim, essa é mais uma animação de sucesso da Disney, mas com um recheio bastante tentador para os pais que levarem os seus pimpolhos ao cinema.
Como todos os filmes que a empresa faz, esse chegou cheio de comédia, mas ao mesmo tempo tocam em certas feridas, como no caso os problemas sociais e faz com que ajam muitas similaridades com nosso mundo humano. Primeiramente a cidade é um verdadeiro show de imagens, e como sempre a Disney não deixa nada a desejar na sua computação gráfica.
Já no começo da história, passamos do deserto para a floresta, para depois o inverno estilo Polo Norte, apenas cruzando uma ponte ou túnel. As cidades são divididas por estações do ano.  Em Zootopia os animais vestem roupas, usam telefone celular e agem iguais aos humanos.
A coelha Judy, ela é do interior, sendo que os seus pais são plantadores de cenouras como todos os demais coelhos, mas o sonho dela é ser primeira policial coelha em Zootopia. De começo já enfrenta resistência da sua família e preconceito dos outros animais da cidade, mas com muita determinação irremovível e sem desistir do seu sonho, ela consegue se formar com grande empenho.
Quando ela chega à cidade grande, ela começa a enfrentar mais discriminação. Os policiais são todos homens e animais maiores do que ela. O que acaba fazendo ela se tornar uma mera fiscal de trânsito. Até ai podemos ver algumas críticas que o filme dá para a nossa sociedade real. O preconceito que existe em profissões voltadas mais para os homens, ou o fato de acharmos que alguém menor, ou menos afortunado seja pior do que os outros ou mais fraco. 
Uma das partes mais engraçadas do filme são os funcionários públicos, que são preguiças. Lentos e muito engraçados contrastam muito bem com a rapidez que a pequena protagonista possui. Outra crítica a nossa sociedade, que principalmente nos órgãos públicos, não são tão ágeis assim.
A cantora pop star de Zootopia é uma gazela, que tem sua voz e algumas características de ninguém menos que Shakira. O tema do filme é Try Everything, uma música linda dela, diga-se de passagem. O machismo, a discriminação, o preconceito racial e social são magistralmente denunciados nessa aventura.
Curiosamente existe até mesmo uma pitada sobre a corrupção em meio a questões políticas, sendo elas responsáveis pela criação de determinadas leis que infligem os direitos de ir e vir de alguns cidadãos. Sendo assim, o filme não é meramente um entretenimento, mas um filme que sintetiza as lutas pelos direitos iguais que acorrem hoje em dia, tanto no Brasil como no mundo.
Embora um tanto longo em seu ato final, Zootopia é uma agradável surpresa dessa nova leva de filmes de sucesso da Disney e uma prova que o estúdio tende a ousar mais e mais em suas obras, cujos determinados assuntos dentro da trama faz com que todos da sociedade se identifiquem facilmente. 


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Cine Dica: Segunda semana da mostra de Cinema Argentino Contemporâneo

A mostra Nuevos Cines – Cinema Argentino Contemporâneo segue em exibição até o dia 10 de abril na Sala P. F. Gastal da Usina do Gasômetro (3º andar). São onze longas-metragens argentinos inéditos na cidade. Com curadoria do Giovani Borba e Leonardo Bomfim, produção da Livre Associação e apoio do Consulado Geral da República Argentina em Porto Alegre, a mostra também celebra o bicentenário do movimento que deu início ao processo de emancipação política da Argentina. Os ingressos custam R$ 4,00.




GRADE DE HORÁRIOS
5 a 10 de abril de 2016


5 de abril (terça)
20h – Salsipuedes + Yatasto

6 de abril (quarta)
20h – O Escaravelho de Ouro

7 de abril (quinta)
20h – Atlântida

8 de abril (sexta)
20h – A Mulher dos Cachorros

9 de abril (sábado)
10h30 – Sessão Academia das Musas
15h – Histórias Extraordinárias
19h30 – P3ND3JO5 + debate com os curadores (entrada franca)

10 de abril (domingo)
15h – Dois Disparos
16h45 – A Princesa da França
18h – O Movimento
19h15 – Yatasto

 
Sala P. F. Gastal
Coordenação de Cinema, Vídeo e Fotografia
Av. Pres. João Goulart, 551 - 3º andar - Usina do Gasômetro
Fone 3289 8133

terça-feira, 5 de abril de 2016

Cine Dica: Em Cartaz: O Cavalo de Turim



Sinopse: Em Turim, em 3 de janeiro de 1889, o filósofo Friedrich Nietzsche sai do imóvel da Via Carlo Albert, número 6. Não muito longe dali, o condutor de uma carruagem de aluguel está tendo problemas com um cavalo teimoso. O cavalo se recusa a sair do lugar, o que faz com que o condutor, apressado, perca a paciência e comece a chicoteá-lo. Nietzsche aparece no meio da multidão e põe fim à cena brutal, abraçando o pescoço do animal, em prantos. De volta à sua casa, Nietzsche então permanece imóvel e em silêncio durante dois dias estendido em um sofá, até que pronuncia as definitivas palavras finais (“Mãe, eu sou um idiota”) e vive por mais dez anos, mudo e demente, sendo cuidado por sua mãe e suas irmãs. Não se sabe que fim levou o cavalo.

Será mesmo O Cavalo de Turim o filme derradeiro do húngaro Béla Tarr? Oxalá que não, já que o cinema precisa dele. Mas se assim for terá sido este o seu melhor testamento ao Cinema. Um filme que é um grandioso épico, que nos dá conta da vã e inglória luta pela sobrevivência que um pai, uma filha e um cavalo de carga, teimam em levar por diante, contra a ira de Deus pelo que os homens de mal fizeram. 
Um filme belo como poucos feitos do silêncio, dos quais vale ouro, das personagens e do imenso barulho do vento e do pó que tudo sufoca. Feito também de um ritornello musical, onipresente, mas também feito e sempre daquela extraordinária fotografia em preto e branco, que praticamente só os maiores do Mudo nos souberam dar. Um filme que remete imediatamente para o universo de Dovjenko e para nossa Terra.
Os grandes-planos, as mesmas cenas fotografadas de ângulos diferentes. Os pormenores no detalhe, de um olhar (o pai que interroga a filha com o olhar), de uma encenação (o pai deitado, morto?). A mesma batata comida de forma diferente. O poço que seca sem explicação, as lamparinas que não deitam luz apesar de cheias. Por fim a escuridão, sem hipótese de recurso.
Nada que o cavalo não tivesse pressentido antes (a recusa em trabalhar, em comer, o semicerrar dos olhos), nada que o vizinho não tivesse avisado ao pai e a filha, e nada a que os ciganos não fugissem (pérolas, a referência “não queres vir conosco para a América?”, seguida da oferta da Bíblia à filha). O melhor plano? O rosto da filha à janela, entre cá e lá, de que Lang teria gostado.
Melhor sequência? A inicial, em que cavalo e camponês, regressando a casa, em esforço, são acompanhados pela câmara ondulando, ao sabor do vento, também ela em esforço, abrindo e fechando o diafragma, nunca parando, conseguindo durante largos minutos a proeza de nunca nos cansar, filmando que estão as mesmos personagens, sempre, mas sempre de forma diferente, ora aproximando-se, ora afastando-se, subindo e descendo, avançando, recuando. É uma sequência sublime, de um filme tão sublime quanto pessimista, crú e conformista. É o Zaratustra de Nietzche, só que em vez de 10 anos, em 6 dias. E Deus descansou ao sétimo dia… ou terá ele morrido?




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Cine Dica: George Clooney diz que seu personagem em ‘Ave, César!’ é sem noção. Assista ao vídeo!

DIRIGIDA PELOS IRMÃOS COEN, PRODUÇÃO AINDA TRAZ CHANNING TATUM,
SCARLETT JOHANSSON E JOSH BROLIN NO ELENCO PRINCIPAL
O grande astro do cinema Baird Whitlock está prestes a entrar em apuros. Conhecido pelos estúdios de Hollywood como um ator não muito fácil de trabalhar, Whitlock é do tipo mulherengo e inconstante: “Ele pode ficar fora até tarde e até ficar meio encrencado, mas isso acontece com astros o tempo todo”, brinca George Clooney sobre Whitlock em vídeo promocional de “Ave, César!” (Hail, Caesar!). Para saber mais sobre a história, clique aqui.
Segundo Clooney, o filme dos irmãos Coen trata sobre cinema e, seu personagem, apesar de irresponsável é superprotegido pela equipe dos estúdios que tenta a qualquer custo abafar suas peripécias: “Ele é um ator sem noção”, explica.
Situada nos anos 50, durante a Era de Ouro de Hollywood, o filme acompanha um único dia de um assistente de estúdio (interpretado por Josh Brolin). Cheio de problemas para solucionar, ele descobre que seu maior astro foi sequestrado e trabalha para que a notícia não vaze para a imprensa.
Com distribuição da Universal Pictures, o longa chega aos cinemas brasileiros em 14 de abril com um elenco de peso composto por George Clooney, Josh Brolin, Scarlett Johansson, Channing Tatum, Ralph Fiennes, Tilda Swinton, Jonah Hill e Frances McDormand.