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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Cine Dicas: Estreias do final de semana (11/02/16)



A Garota Dinamarquesa

 

Sinopse: O pintor dinamarquês Einar Mogens Wegener (Eddie Redmayne) é casado com Gerda (Alicia Vikander) e sempre se identificou com o universo feminino, mesmo de forma velada. Mas seu instinto fala mais alto e ele decide fazer uma cirurgia de mudança de sexo. Einar passa a usar o nome Lili Elbe e entra para história como a primeira pessoa a se submeter a esse tipo de procedimento.


  Brooklyn

 

Sinopse:Nos anos 1950, a jovem Eilis Lacey (Saoirse Ronan) vive na Irlanda e parte em direção aos Estados Unidos em busca de uma vida melhor. Ela se instala no bairro do Brooklyn, consegue um emprego e chama a atenção do imigrante italiano Tony (Emory Cohen). Os dois se apaixonam, mas uma tragédia na vida de Eilis a força retornar para sua terra natal, onde conhece Jim Farrell (Domhnall Gleeson). Agora, ela tem de se decidir com quem quer ficar.  


Deadpool

 

Sinopse: O mercenário Wade Wilson (Ryan Reynolds) é um anti-herói do universo Marvel, conhecido como Deadpool. Depois de ser submetido a um experimento para ganhar fator de cura, o mercenário tagarela, armado com suas habilidades e um senso de humor negro, vai atrás do homem que quase destruiu sua vida.


 

Rio Cigano

 

Sinopse: As meninas ciganas Kaia e Reka são separadas na infância e criadas em mundos distantes. Durante uma viagem, os ciganos se veem obrigados a atravessar a fazenda de uma condessa, de onde são expulsos. Em meio à fuga, Reka se perde e a condessa a mantém em sua propriedade. A menina começa a trabalhar para ela, sem esquecer as lembranças da vida cigana. Já Kaia continua vivendo com a família, mas decide abandonar tudo para procurar a amiga.


Um Suburbano Sortudo

 

Sinopse: O camelô Denílson (Rodrigo Sant'anna) vive no subúrbio do Rio de Janeiro e trabalha duro. A sorte dele muda do dia para noite quando descobre que seu pai biológico desconhecido morreu e que ele era milionário. Denílson, então põe a mão na herança, mas para isso tem de aturar a família do falecido, que está toda endividada. Mas ele aguenta e ainda vai tentar usar sua experiência como camelô para comandar a empresa do pai.


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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Cine Dica: Em Cartaz: O REGRESSO


Sinopse: 1822. Hugh Glass (Leonardo DiCaprio) parte para o oeste americano disposto a ganhar dinheiro caçando. Atacado por um urso, fica seriamente ferido e é abandonado à própria sorte pelo parceiro John Fitzgerald (Tom Hardy), que ainda rouba seus pertences. Entretanto, mesmo com toda adversidade, Glass consegue sobreviver e inicia uma árdua jornada em busca de vingança.

  
Nessa altura do campeonato muitas pessoas estão relacionando ao filme O Regresso  como a obra que pode dar finalmente o Oscar para Leonardo DiCaprio, que aqui nos brinda com um dos seus desempenhos mais fortes de sua carreira. Porém, o filme não é para ser lembrado somente pela poderosa interpretação de seu protagonista, como também por ser uma obra requintada, cujo visual é arrebatador e inesquecível.  Se formos simplificar, O Regresso é um show visual, onde cada imagem é um quadro em movimento e fazendo da natureza selvagem um verdadeiro belo inferno.
O que surpreende mais é o fato do filme ser dirigido por Alejandro González Iñárritu que, em menos de um ano, surpreendeu com o seu inesquecível Birdman, mas pelo visto o diretor não se sentiu satisfeito. Se no seu filme anterior acompanhamos um ator decadente em busca de uma redenção em sua carreira, aqui o protagonista abraça todas as formas possíveis para sobreviver em meio à natureza selvagem, para buscar e saciar a sua vingança pessoal, nem que para isso corra o risco de perder a sua própria humanidade. Em quase três horas, acompanhamos a transformação de um homem, do qual não aceita morrer em meio às adversidades, mas sim somente abraçar todas as formas de seguir em frente.
Pode-se dizer que a trama não traga nenhuma originalidade em termos de história, e que as motivações para a vingança do personagem não são como um todo bem explorado. A relação de pai e filho que existe trama, por exemplo, e que servirá de estopim para o início do segundo ato da trama, somente está ali para o personagem se agarrar no que deseja e não para ser emocionalmente explorada. Se o roteiro não satisfaz o mais exigente, pelo menos tecnicamente, o filme nos brinda com sequências das quais tão cedo a gente não se esquece e muito se deve isso ao diretor de fotografia  Emmanuel Lubezki.
Premiado já com dois Oscar pelos seus trabalhos em Gravidade e Birdman, Lubezki novamente surpreende com imagens arrebatadoras e com planos sequências de tirar o fôlego. Revelado ao mundo pelo filme Filhos da Esperança, desde aquele filme Lubezki cria imagens mirabolantes, das quais nos faz ter a sensação de estarmos dentro das cenas. O Plano sequência do qual vemos um ataque de índios é desde já espetacular. 
Porém, nada daquilo que já foi mostrado se compara ao ataque de urso que o protagonista sofre no primeiro ato do filme. Contracenando com um urso real (substituído em alguns momentos por um digital), Leonardo DiCaprio vira uma espécie de boneco de pano perante o animal enfurecido, e como a sequência não há cortes, nos cria a sensação de total impotência perante a possibilidade do personagem ser devorado vivo na frente dos nossos olhos. Com certeza entrará facilmente como um dos momentos mais chocantes da história do cinema recente.
A partir daí, o filme apresenta os dois lados da mesma moeda do ser humano, com a questão da sobrevivência perante o horror e como determinada pessoa se comporta perante ela.  Glass (Leonardo DiCaprio) usa a vingança como a sua muleta, para só assim seguir em frente e matar o homem que o abandonou para morrer na floresta. Já esse homem se chama John Fitzgerald (Tom Hardy, ótimo) que, já viu o lado ruim muitas vezes na vida, o que faz reagir de formas imprevisíveis para sobreviver, nem que para isso traia as suas próprias crenças.
Essa dualidade poderia ser ainda muito mais bem explorada, mas que infelizmente ela se perde, quando o ato final se encaminha para o que todos esperam, o que não evita certo desapontamento que sentimos após o encerramento. A situação somente não termina de uma forma previsível, graças ao fato dela se enlaçar com as palavras subliminares de um determinado personagem que havia surgido do nada no segundo ato e que dá a sua lição de moral a Glass. Parece pouco, mas que faz do previsível se tornar no mínimo algo genuíno.
Como eu disse acima, O Regresso não merece apenas ser lembrado como o filme que pode dar o Oscar para Leonardo DiCaprio, mas também por possuir uma produção visual arrebatadora, mas que poderia ir ainda mais longe do que se imagina.   

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sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Cine Dica: Em Blu-Ray, DVD, Netflix e locação via TV a Cabo: Winter on Fire: Ukraine's Fight for Freedom


Sinopse: Documentário que tem como pano de fundo os conflitos na Ucrânia, no período de 2013 e 2014 - principalmente as manifestações dos movimentos estudantis.
 



Ano passado eu havia assistido a um documentário do cineasta Sergei Loznitsa, intitulado Maïdan na Usina do Gasômetro, sobre uma manifestação pacifica dos ucranianos contra o seu próprio governo. O que ninguém imaginava é que esse movimento pacífico viria a se tornar uma verdadeira guerra civil, onde os cidadãos tiveram que virar praticamente soltados, contra policiais fortemente armados e obedecendo as ordens de um presidente que fingia que não via o que estava acontecendo. Diferente desse que eu vi no ano passado, onde a câmera na maioria das vezes ficava sempre no alto, Winter on Fire: Ukraine's Fight for Freedom nos coloca no meio do conflito, onde acabamos nos deparando com intolerância, sangue e até mesmo morte.
Dirigido por Evgeny Afineevsky, o filme não perde tempo em tentar explicar o do por que ter começado tudo isso, sendo que, rapidamente é explicado no início da projeção, para logo em seguida nos colocar em meio à situação. É preciso dar palmas para aqueles que registraram tamanhas atrocidades que crianças, jovens e pessoas mais velhas passaram em mais de três meses de protestos contra o governo. A câmera em muitas vezes para friamente para registrar policias armados e espancando um cidadão idoso e sem nenhuma arma para se defender.
Uma vez que as manifestações se tornam um campo de guerra, em uma das principais praças da capital Ucraniana, se tem a criação então de um cenário de guerra, onde o sangue se mistura com a neve e o inferno toma conta da terra. Raramente se vê imagens tão chocantes como essas, onde as pessoas mais sensíveis com certeza irão recuar o rosto. As cenas de pessoas sendo mortas, unicamente porque prestaram atendimento médico para ajudar outra, é desde já um dos momentos mais estarrecedores do gênero documentário.
Durante esse percurso, ficamos conhecendo alguns personagens, como no caso de um menino que decide lutar pelo seu futuro e pelo seu próximo. Mesmo quando os adultos mandam ele se afastar, a câmera logo o registra desobedecendo e batendo de frente contra os policiais. Ele, portanto, nada mais é do que uma representação do futuro da Ucrânia que, se vê ameaçada, perante a criação de leis absurdas para conter os cidadãos.
No ato final, se percebe que ambos os lados se encontram cansados e, por vezes, se dão conta que a violência e morte já perderam todo o sentido. Tudo que resta é carregar os feridos, enterrar os mortos, mas ao mesmo tempo registrar os crimes contra a humanidade que aconteceram por lá. Embora o terror tenha se apoderado das vidas daqueles cidadãos naqueles meses, o final pelo menos dá uma luz de esperança para o futuro, mas isso não tira a dor daqueles que perderam muito. 
Winter on Fire: Ukraine's Fight for Freedom é documentário não somente chocante, como também um registro de como é possível que, determinadas atrocidades do homem, como o holocausto, por exemplo, podem vir a nascer novamente no nosso mundo atual e cabe então força do povo para que isso não venha mais acontecer.    


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Cine Dica: TARANTINO EM DESTAQUE

Curso sobre o cultuado cineasta que, irá ocorrer esse mês em Porto Alegre, foi destaque no Jornal do Comércio de Hoje.

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