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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quinta-feira, 3 de abril de 2014

Cine Especial: CLANESSA, BIG BROTHER E O QUE EU E O CINEMA TEM A VER COM ISSO?



Sempre detestei Big Brother, pois sempre considerei um programa sem conteúdo, onde colocam pessoas desinteressantes e que o único objetivo eram ganhar o prêmio máximo e ser famoso. Contudo, nos últimos meses me peguei assistindo o programa 24 horas por dia (descartando as edições pobres da Globo) e chegando até mesmo há não  dormir direito. Mas para uma pessoa que se dizia odiar o BBB, o que levou então ao outro lado? A resposta é uma só: Clanessa!


Quando eu soube que o programa tinha o primeiro casal lésbico da historia, eu imediatamente comecei a acompanhar alguns vídeos unicamente por fetiche, mas eis que esse improvável casal tinha muito mais oferecer do que se imaginava: Clara é a típica mulher fatal, mas que basta abrir a boca que sai a voz de uma menina, sendo que nada mais é do que uma representação do seu “eu” interior e que não esconde certa inocência perante a vida em que vive. Já Vanessa sempre foi a minha preferida, por possui uma personalidade mais complexa, fechada, mas que conseguiu achar uma parte que lhe completasse, a partir do momento que conheceu Clara no programa (ou antes dele!). Vale lembrar, que assim como Vanessa, eu sempre fui defensor dos animais e quando ela falava dos seus filhos (cachorros) sempre me enchia de emoção.

Praticamente grudadas uma com a outra, o casal rendeu inúmeros momentos sensuais divertidos e até mesmo dramáticos: o famoso DR das duas que no momento que discutiam (devido aos ciúmes lá e cá) fez com que muitos fãs perdessem  chão e ficar com o coração na boca.  Nas ultimas semanas houve inúmeros momentos dramáticos, como a possível separação das duas num paredão e da invencibilidade do BBB Marcelo que até certo ponto foi disparado franco favorito.

Mais eis que a torcida Clanessa surpreendeu a todos: as famosas enquetes como do site Uol praticamente erraram todas, sempre quando uma delas estavam no paredão ou fora dele. Num dos momentos mais emocionantes do programa, Marcelo foi eliminado com 55%, passando o favoritismo para Vanessa e realizando o sonho de todos os fãs que era ver as duas na final. No ultimo dia, mesmo com uma disputa acirrada contra Ângela (ou CobraAngela para alguns) Vanessa saiu do programa vitoriosa, justamente no seu dia de aniversario e abraçando fortemente Clara na saída da casa.

Enfim, o programa terminou e devo confessar que não me dedicarei a mais nenhum outro programa BBB, pois é muito desgastante e tenho que me dedicar mais ao cinema. Mas não me arrependo de ter me tornado um Clanessa, tão pouco ter machucado as mãos de tanto votar, pois tenho um grande carinho por elas e desejo que fiquem juntas, seja como namoradas ou uma amizade colorida que elas mais pregaram. 


Com isso só digo uma coisa: VAMOS NOS PERMITIR
 E um pouquinho mais de Clanessa.



E O QUE EU E O CINEMA TEM HAVER COM ISSO?
MEU MOMENTO CLANESSA


Quem me viu comentando sobre Big Brother nos últimos tempos achou que eu estava surtado, mas vamos combinar: acredito que esse desejo das pessoas espionarem umas as outras é um desejo antigo que todos nós temos, pois quem nunca desejou assistir a vizinha tomar banho? Ou ver qual é o melhor cortador de grama do vizinho?

Tanto a literatura como o cinema já apresentou inúmeras historias em que um grupo de pessoas era vigiado 24 horas por dia, seja de uma forma comum, investigação criminal ou retratando um futuro apocalíptico em que os seres humanos não tinham mais como se esconder dos olhos do poder. Pensando nisso, solto cinco dicas de filmes, onde o tema sobre vigiar uns aos outros dava fortes indícios do que viria acontecer futuramente nas TV.



JANELA INDISCRETA



Um dos melhores filmes da carreira de Alfred Hitchcock, onde ele coloca o personagem de  James Stewart, preso a uma cadeira de rodas, mas observando um vizinho que possivelmente matou a sua própria mulher. O grande charme está no fato do protagonista não somente vigiar o possível assassino, como também os outros vizinhos, onde cada um possuía a sua historia para contar. Se formos levar mais a fundo, Hitchcock cria uma bela homenagem ao próprio cinema, onde cada janela seria uma tela, onde então a pessoa observa as reações de quem esta morando ali e sem sombra de duvida é um pequeno indicio do que seria o big Brother quase meio século depois. 

  1984



Escrito em 1948, e adaptado para o cinema em 84, o filme sendo visto hoje em 2012, acaba sendo meio injusto com ele, pois de lá para cá, milhares de filmes, sobre um futuro onde a sociedade é oprimida e privada de emoção e que vive sob um regime autoritário e alienista, já está mais do que batida, sendo que recentemente isso foi visto em V De Vingança. Contudo, os produtores foram espertos em lançar o filme justamente em abril de 1984, criando então, um verdadeiro contraste dos fatos fictícios contados na tela, se comparado com a realidade daquele ano. Outro fator interessante é a concepção de Big Brother, que no filme é algo temerário. Hoje em dia é um programa de TV onde as pessoas se divertem assistindo aos outros, nada de chocante. Em termos reais, muitas cidades do mundo estão repletas de câmeras com o intuito de segurança. Será que estamos entrando no esquema que o filme e o livro tanto nos intimidam?

De qualquer forma, só por estar com a idéia envelhecida, não significa que o filme é desatualizado. O conceito de estar sempre em guerra, para que com isso, justificar as constantes necessidades que a população sofre. Sem contar o controle através da raiva comum e do medo constante de ser dedurado por algum vizinho ou colega de trabalho. As atuações são boas, com destaque para a atuação de Richard Burton, em seu último filme. John Hurt também está bem como o amargurado e o questionador Wiston. O interessante no filme, é que acima de tudo seja realista, no que diz respeito ao ser humano. Não há aqueles heróis imbatíveis, já que Wiston questiona o sistema, mas tem medo de ser descoberto e torturado por suas “idéias revolucionárias”.


 

O SOBREVIVENTE (1987)



Disparado um dos piores filmes da carreira de Arnold Schwarzenegger, mas que antecipava alguns temas que viesse há surgir anos depois, como os  reality show. A produção ganhou certo reconhecimento por ser baseado numa obra de Steven King, mas o filme envelheceu muito mal ao longo dos anos. Se muitas pessoas criticam a estética dos anos 80, é porque ainda não viram esse, que é com certeza o pior exemplo daquele tempo. O visual futurístico acabou se tornando muito datado, e por incrível que pareça, o culpado é justamente Blade Runner, pois a obra prima de Ridley Scott se tornou exemplo de como poderia ser um futuro apocalíptico, só que, nem todos os filmes esse visual funcionaria, e com o Sobrevivente funcionou tudo errado, com  direito a um pijama laranja que o protagonista usa.  

O filme só não prejudicou a carreira do ator, porque ele foi lançado em meio a outros sucessos do astro na época, como O Predador e Vingador do Futuro!




O SHOW DE TRUMAN 



Dirigido por Peter Weir e escrito por Andrew Niccol, o filme foi o primeiro de uma leva de bons filmes em que Jim Carrey provou que tinha seu lado dramático na interpretação. Na trama, o protagonista vive uma vida comum, mas mal sabendo que na realidade seu dia a dia é uma mentira e que está vivendo num gigantesco estúdio e sendo vigiado 24 horas por dia. A trama nada mais é do que uma metáfora do desejo das pessoas quererem enxergar o que a pessoa faz no seu dia a dia, mas ao mesmo tempo retrato da obsessão em querer gerar um mundo perfeito para determinada pessoa ser feliz. Essa obsessão é muito bem retratada na pele do ator Ed Harris (Apollo 13) que se vê como um verdadeiro Deus e que acredita cegamente que está fazendo o melhor pelo Trurman. 




JOGOS VORAZES 

A mais nova franquia milionária do momento, mas que ao mesmo tempo possui um grande conteúdo. Meio 1984 meio Fahrenheit 451, a trama mostra o mundo dividido em distritos, onde é constantemente vigiada por um governo opressor. A  cada ano um jovem é escolhido para participar de um reality show mortal, em que somente um sairá vivo. A franquia consagrou definitivamente Jennifer Lawrence e provou que séries de filmes para adolescentes não precisa ser aos moldes de Crepúsculo.  



Para encerrar, deixo a minha prova de que sou fã de carteirinha e meu apoio para esse casal que me amarrou por três meses: É PRA VOCÊ CLANESSAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA.


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Cine Dica: Cumbuca Filmes lança o curta Frágil na Sala P. F. Gastal



Frágil, o mais recente trabalho da Cumbuca Filmes, será lançado no dia 4, sexta-feira, às 21h, na Sala P. F. Gastal da Usina do Gasômetro (3º andar). A entrada é franca.
Com anseios e dilemas cotidianos, o filme de Renata Heinz tem Rafaela Cassol no elenco e trilha sonora do pianista Luciano Leães. "A proposta, desde o inicio, foi retratar alguma situação cotidiana da personagem, comum a muitas pessoas. Ou seja, quase todo mundo se viu um pouco nela, mas ao mesmo tempo questionar: o quanto de mim há nela, o quanto dela há em mim?", diz Renata. "As vezes pregamos um distanciamento do autor com relação a obra, o meu caminho foi oposto." Deixar-se afetar a ponto de ultrapassar o limites entre a realidade do autor e a ficção da personagem é o objetivo do filme.
A sintonia descrita por Renata entre autor e personagem não poderia ser representada por outra atriz que não Rafaela Cassol, que esta presente em diversos outros trabalhos produzidos pela Cumbuca Filmes, como exemplo Sangue e Goma (2011), Esquisita Sofrenia (2008) e OFFORA (2005). Em Frágil, o roteiro inicial passou por um processo de trabalho nas discussões entre atriz, personagem e autor, para possibilitar a exposição de um universo  interior em pensamentos que possuem naturalmente fluxo próprio. "Assumimos isso oficialmente quando me proponho a narrar e interferir na história. História que já não é somente minha, nem da Rafaela, nem de Ana, mas também de quem assiste." A personagem Ana anseia por mudança, seja ela um deslocamento físico ou uma ação interna, traz à tona a dificuldade e a dor que sentimos no momento que antecede a saída dessa zona de conforto.
A parceria com Luciano Leães também já se repetiu em outros trabalhos da Cumbuca. Leães fez a trilha de três documentários e de três curtas dirigidos por Renata. O clipe da música Tit for Tat do pianista foi produzido pela Cumbuca e estrelado por Rafaela. Além disso, Renata registrou e produziu projeções para os shows de Leães para o projeto Blues in Clio Arte do Studio Clio.

Comemorando seus 10 anos, a Cumbuca tem em seu histórico três documentários, 11 curtas, registros de shows e  produção de videoclipes. Marcando esta dada, a produtora conta com um site novo que pode ser acessado em www.cumbucafilmes.com.br.


Sinopse: Uma mulher prestes a encarar uma mudança. Frágil é o que carrega consigo e também a verdade na relação entre a personagem e a autora. Desejos e sentimentos se misturam e se dividem, mas não incólumes, cada um em seu mundo, real e imaginado, ficção ou não.
Trailer: 
http://youtu.be/SofPsxzpuk0


Renata Heinz:
Professora da Unisinos, coordena os curtas de fim de curso da Unisinos. É diretora de arte e professora dessa disciplina no curso de especialização.
Sócia fundadora da Cumbuca Filmes, Renata Heinz dirigiu, coproduziu e roteirizou os documentários Horror.DOC (72 min , 2012), Diversa Cidade - Um retrato do FSM (32 min, 2010), Berlim Brasil (70 min, 2009), Apolonio doc+show (75 min, 2009), Vida em Comum Incomum - Série FSM2005(15min, 2005) e Fome d Q? (10 min, 2004). Além de exercer essas funções na série de pequenos registros que documentaram o Fórum Social Mundial de 2005: Quente / Frio, Som e Antes da Escuridão, exibidos durante o evento através do Panorama Fórum, alguns retransmitidos em países da América do Sul. Dirigiu e roteirizou os curtas: Sangue e Goma (2011), Legendas (2008), Esquisita Sofrenia (2008), Saco!(2007), Corpo Frio (2006), Alinhavo, deu nó! (2005), Querer Mudo (2005), OFFORA (2005).

Luciano Leães:
Um dos pianistas mais importantes do blues no Brasil. Foi vencedor do Prêmio Açorianos de 2013 como Melhor Instrumentista de Disco POP e foi responsável pela abertura do show de Elton John no Estádio do Zequinha em Porto Alegre no ano de 2013.


Rafaela Cassol: 

Participou de diversos curtas produzidos pela Cumbuca como atriz. É vencedora do Prêmio Aplauso de Teatro (SP) como melhor atriz coadjuvante e vencedora da categoria Melhor Atriz do Festival de Santa Rosa (2011) pela atuação em Sangue e Goma.

FICHA TÉCNICA:

Elenco: Rafaela Cassol
Direção, Roteiro, Direção de Foto, Direção de Arte, Produção: Renata Heinz
Trilha Original: Luciano Leães
Assistência de Arte: Mariana Machado

SERVIÇO:

O que: Lançamento do curta Frágil
Quando: 4/4
Horário: 21h
Onde: Sala P.F. Gastal - Usina do Gasômetro (Avenida Presidente João Goulart, 551)

Mais informações:
Lizi Cordeiro - liziane@gmail.com
(51)92756520
https://mail.google.com/mail/images/cleardot.gif

quarta-feira, 2 de abril de 2014

NOTA: EM BREVE ESTAREI POSTANDO E PARTICIPANDO SOBRE.....





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