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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Cine Curiosidade: Indicados ao Oscar 2012

Ando meio ausente por aqui, devido ao fantástico curso sobre filmes de Horror, mas estou na área. Nesta retomada, lanço aqui a lista completa dos indicados ao Oscar 2012 e aproveito para dizer quais eu acho que são os favoritos em cada categoria, confiram:



Melhor filme
"Cavalo de guerra"
"O artista"
"O homem que mudou o jogo"
"Os descendentes"
"A árvore da vida"
"Meia-noite em Paris"
"História cruzadas"
"A invenção de Hugo Cabret"
"Tão forte e tão perto"
Meus favoritos: O artista, A árvore da vida, A invenção de Hugo Cabret


Melhor ator
Demián Bichir - "A better life"
George Clooney - "Os descendentes"
Jean Dujardin - "O artista"
Gary Oldman - "O espião que sabia demais"
Brad Pitt - "O homem que mudou o jogo"
Meus favoritos: Gary Oldman, George Clooney


Ator coadjuvante
Kenneth Branagh - "Sete dias com Marilyn" (trailer ao lado)
Jonah Hill - "O homem que mudou o jogo"
Nick Nolte - "Warrior"
Max Von Sydow - "Tão forte e tão perto"
Christopher Plummer - "Beginners"
Meu favoritos: Christopher Plummer, Max Von Sydow


Melhor animação
"A Cat in Paris"
"Chico & Rita"
"Kung Fu Panda 2"
"Gato de Botas"
"Rango"
Meus favoritos: Rango, A Cat in Paris


Melhor atriz
Glenn Close - "Albert Nobbs"
Viola Davis - "Histórias cruzadas"
Rooney Mara - "Os homens que não amavam as mulheres"
Meryl Streep - "A dama de ferro"
Michelle Williams -"Sete dias com Marilyn
Meus favoritos: Michelle Williams, Meryl Streep

Melhor atriz coadjuvante
Octavia Spencer - "Histórias cruzadas"
Bérénice Bejo - "O artista"

Jessica Chastain - "Histórias cruzadas"
Janet McTeer - "Albert Nobbs"
Melissa McCarthy - "Missão madrinha de casamento"
Meus favoritos: Melissa McCarthy

Melhor roteiro original
"O artista"
"Missão madrinha de casamento"
"Margin Call"
"Meia-noite em Paris"
"A separação"
Meus favoritos: Meia noite em Paris, A Separação


Trilha sonora original
"As aventura de Tintim" - John Williams
"O Artista" - Ludovic Bource
"A invenção de Hugo Cabret" - Howard Shore
"O espião que sabia demais" - Alberto Iglesias
"Cavalo de guerra" - John Williams
Meus favoritos: Cavalo de Guerra, As aventuras de Tintim


Canção original
"Man or Muppet", de "Os Muppets", música e letra de Bret McKenzie
"Real in Rio", de "Rio", música de Sergio Mendes e Carlinhos Brown, letra de Siedah Garrett
Meus favoritos: RIO

Maquiagem
"Albert Nobbs"
"Harry Potter"
"A dama de ferro"
Meus Favoritos: Harry Potter

Direção de arte
"O artista"
"Harry Potter"
"A invenção de Hugo Cabret"
"Meia-noite em Paris
"Cavalo de guerra"
Meus favoritos: O Artista, Harry Potter


Fotografia
"O artista"
"Os homens que não amavam as mulheres"
"A invenção de Hugo Cabret"
"A árvore da vida"
"Cavalo de guerra"
Meus Favoritos: O Artista, A árvore da vida

Figurino
"Anonymous"
"O artista"
"A invenção de Hugo Cabret"
"Jane Eyre"
"W.E."
Meus favoritos: O artista, A invenção de Hugo Cabret

Diretor
Michel Hazanavicius - "O artista"
Alexander Payne - "Os descendentes"
Martin Scorsese - "A invenção de Hugo Cabret"
Woody Allen - "Meia-noite em Paris"
Terrence Malick - "A árvore da vida"
Meus Favoritos: Terrence Malick, Martin Scorsese

Documentário (longa-metragem)
"Hell and Back Again"
"If a Tree Falls: A Story of the Earth Liberation Front"
"Paradise Lost 3: Purgatory"
"Pina"
"Undefeated"
Documentário (curta-metragem)
"The Barber of Birmingham: Foot Soldier of the Civil Rights Movement"
"God Is the Bigger Elvis"
"Incident in New Baghdad"
"Saving Face"
"The Tsunami and the Cherry Blossom"

Edição
"O artista"
"Os descendentes"
"Os homens que não amavam as mulheres"
"A invenção de Hugo Cabret"
"O homem que mudou o jogo"
Meus favoritos: O Artista

Melhor filme em língua estrangeira
"Bullhead" - Bélgica
"Footnote" - Israel
"In Darkness" - Polônia
"Monsieur Lazhar" - Canadá
"Separação" - Irã
Meus favoritos: Separação

Curta-metragem de animação
"Dimanche"
"The Fantastic Flying Books of Mr. Morris Lessmore"
"La Luna"
"A Morning Stroll"
"Wild Life"

Curta-metragem
"Pentecost"
"Raju"
"The Shore"
"Time Freak"
"Tuba Atlantic"

Edição de som
"Drive"
"Os homens que não amavam as mulheres"
"A invenção de Hugo Cabret"
"Transformers: o lado oculto da lua"
"Cavalo de guerra"
Meus favoritos: Drive

Mixagem de som
"Os homens que não amavam as mulheres"
"A invenção de Hugo Cabret"
"O homem que mudou o jogo"
"Transformers: o lado oculto da lua"
"Cavalo de guerra"
Meus favoritos: A invenção de Hugo Cabret

Efeitos visuais
"Harry Potter"
"A invenção de Hugo Cabret"
"Gigantes de aço"
"Planeta do macacos"
"Transformers: o lado oculto da lua"
Meus favoritos: Planeta dos Macacos

Roteiro adaptado
"Os descendentes"
"A invenção de Hugo Cabret"
"Tudo pelo poder"
"O homem que mudou o jogo"
"O espião que sabia demais"
Meus favoritos: O espião que sabia demais, A invenção de Hugo Cabret


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terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Cine Especial: Historia do Cinema de Horror: Parte 13


O curso sobre o cinema de horror já começou, mas decidi continuar com as matérias, pois muita coisa merece destaque. Hoje, deixarei abaixo os meus filmes de horror preferidos, dez no total. Alguns podem não ser nenhuma obra prima, mas nem por isso impediu que deixasse algo de significativo na historia do cinema. Confiram:    

O Exorcista
Levei anos para ver esse filme (minha mãe não deixava, hehe), mas no fim valeu à pena. Se tiver um filme que mostra a verdadeira cara do puro mau, esse é o Exorcista. A pequena Regan (Linda Blair, extraordinária) aterrorizou milhares de espectadores no anos 70 e ainda hoje causa o mesmo efeito. William Friedkin (Operação França) surpreendeu o mundo, ao criar um filme de terror, onde a historia se passa num mundo real como nosso. Onde há pessoas reais, mas que de uma hora para outra, tudo vira do avesso, com esses estranhos acontecimentos. Ainda hoje há sempre filmes sobre exorcismo, mas nenhum deles superou esse, ainda com status de filme mais aterrorizante de todos os tempos!
Psicose
No curso sobre Alfred Hitchcock, Carlos Primati mostrou a famosa cena do assassinato do chuveiro sem trilha sonora, e para ele, sem a trilha, a cena se torna muito mais angustiante e violenta. Eu discordo, pois a cena causa muito mais impacto com a trilha, por fazer um belo casamento com cada movimento em que a faca atinge a protagonista da trama. E o legal, que normalmente as trilhas sempre preparam o espectador para o pior que esta por vir, já essa não. Nos pega desprevenidos e causa um efeito ainda hoje arrepiante.
Em poucos segundos, Hitchcock mudaria a forma de fazer cinema para sempre. Houve inúmeros imitadores, alguns até chegando perto, mas nada se comparado com aquilo.
Nosferatu (1979)
A briga de cão e gato do diretor Werner Herzog e do ator Klaus Kinski se tornaram épicas em cada filme que trabalharam juntos. Mas dessas farpas, surgia sempre algo de bom (vide A Cólera dos Deuses) e Nosferatu (79) não é exceção.
Segundo as próprias palavras do diretor, Nosferatu (1922, dirigido por Murnau) não é só um dos melhores filmes do expressionismo, como também um dos melhores filmes alemães de todos os tempos. Dito isso, não é de se espantar que ele tenha caprichado nesta refilmagem de 1979, mas ninguém imaginava o quanto ele tornaria essa obra, por vezes, superior ao clássico de 1922. Tudo isso se deve por ele criar um visual gótico, onde representa o temor da morte a cada momento (os créditos iniciais são um bom exemplo), e como sempre, nos brinda com uma grande interpretação de Kinski, como o Conde Vampiro, muito mais próximo da visão, tanto de Stoker, como a de que Murnau criou no passado. Com um clima de horror apocalíptico, o filme hipnotiza a cada cena que passa e termina de uma forma, que faz com que agente continue com historia em nossas mentes.
Tubarão
Pode se dizer que Steven Spielberg assistiu bastante os filmes de Alfred Hitchcock, pois suas primeiras obras (começando com Encurralado) lembram muito os trabalhos do mestre do suspense. Desses primeiros filmes, o melhor que se destaca é realmente tubarão, onde ele cria um cenário de suspense sufocante, mesmo com o fato do tubarão em si, aparecer bem depois. Claro que isso se deve um pouco a majestosa trilha sonora de John Willians, que graças a ela, serve para criar tensão e um sinal de alerta, da aproximação da fera.
REC
Num mundo pós 11 de setembro, cada vez mais o espectador exigiu mais realismo dos filmes que se assistia. Pode-se dizer que atualmente, quanto mais real melhor. Só assim para explicar o fenômeno de filmes que representam um possível documentário, mas que no final das contas, é uma incrível encenação dos eventos que ocorrem na tela. Dentre esses filmes, a produção espanhola REC se destaca pelo seu realismo cru, ao fazer o espectador assistir o nascimento de um verdadeiro inferno na terra (ou melhor, dentro de um prédio). A simples historia de uma reporte, cobrindo o dia a dia dos bombeiros, toma proporções espetaculares, onde os atores realmente transmitem medo para nos no decorrer do filme. O ato final, esta entre os mais assustadores do cinema recente.
A Bruxa de Blair
Na época, boa parte das pessoas acreditou que os eventos mostrados neste filme fossem realmente reais. Tanto, que nas vésperas da estréia da película, havia sido lançado na TV americana, um documentário sobre a Bruxa de Blair e sobre os três jovens que desapareceram na floresta. Alias o filme havia pegado carona com os primeiros passos da internet, e sua divulgação pela rede serviu de base para outros filmes no decorrer dos anos.
Após a poeira baixar, tudo foi revelado, e as três vitimas da bruxa estavam vivos, sendo uma tremenda forma de vender o seu peixe, mas que gerou resultados positivos. Mesmo dividindo a critica e publico na época, A Bruxa de Blair fez escola, e se muitos curtem filmes como Atividade Paranormal, muito se deve a essa produção de 99.
Pássaros
Hitchcock nunca fez um filme do gênero fantástico, mesmo com um currículo que lhe garantiria uma vaga fácil para fazer uma adaptação de uma das obras de Edgar Alan Poe. Pássaros é o mais próximo de um gênero fantástico que ele pode oferecer, ou melhor, dizendo, um filme que mostra um ataque de pássaros de uma forma inexplicável, embora ajam momentos com situações subliminares que possam dar alguns esclarecimentos, mas nunca esclarecidos explicitamente.
Com inúmeras cenas de suspense eletrizantes, Hitchcock usou o melhor que tinha de efeitos especiais da época, e ainda hoje impressiona nas cenas de ataque dos pássaros, como aquela onde os bichos atacam o centro da cidade.
FOME ANIMAL
A primeira vez que eu assisti a esse filme, foi no saudoso Cine Band Trach, e nunca mais me esqueci do verdadeiro banho de sangue que o filme proporciona, o agito da câmera ensandecida, mas acima de tudo, o humor negro dos mais divertidos. Mesmo com um baixo orçamento, Peter Jackson deitou e rolou fazendo esse filme, não poupando nenhum pouco nas cenas de violência, sangue e bizarrice (como a cena de um intestino vaidoso). Na época, nem imaginava quem era o diretor, muito pouco imaginava que um dia ele filmaria uma das melhores trilogias do cinema de todos os tempos (Senhor dos Anéis), mas é assim que os grandes diretores começam, por baixo, mas com grande estilo.

Todo mundo quase morto
Eu fico me perguntando se George A, Romero sabia que, com a sua criação de A Noite dos Mortos Vivos geraria tamanhos frutos, tanto para inúmeros filmes com o mesmo tema, como também inúmeros debates que esses filmes proporcionam. No caso da deliciosa produção inglesa Todo Mundo Quase Morto, o filme não é somente uma mistura do gênero terrir com os filmes de zumbis, mas sim uma critica sobre a alienação das pessoas durante o dia a dia, no qual chega a um ponto, que não precisaria de um vírus ou outra coisa para se tornarem zumbis, pois eles próprios estão se tornando isso. Belo exemplo é a fantástica cena do protagonista (Simon Pegg, hilário) onde ele sai da casa, atravessa a rua, vai para a calçada e chega ao mercado, sendo que durante o trajeto, a cidade já esta tomada de zumbis, mas ele simplesmente não se da conta, porque ele sempre faz todo o santo dia o mesmo trajeto e esquecendo o que rola em volta. Infelizmente, o filme teve uma distribuição infeliz para cá, chegando apenas em DVD, mas rapidamente conquistou uma legião de fãs.

O Silencio dos Inocentes
Jonathan Demme fez alguns ótimos filmes ao longo da carreira (como Filadélfia),mas jamais superou o verdadeiro jogo de gato e rato que criou em 1991, ao transportar para as telas, um dos grandes vilões do cinema, o Anníbal Lecter, interpretado magistralmente por Anthony Hopkins, que mesmo em apenas 30 minutos de cena, foram suficientes para conquistar o publico e critica e levar o seu merecido Oscar. Jodie Foster, porém, não fica atrás, e duela de igual para igual na interpretação, quando esta frente a frente com Hopkins, sendo que ambos proporcionam momentos únicos de jogo psicológico, onde se desenterra o passado da protagonista. Atenção pelo verdadeiro jogo de cenas em que o diretor nos brinda no ato final da trama, fazendo que nos mesmos fiquemos aflitos, junto com a protogonista.


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domingo, 22 de janeiro de 2012

Cine Dica: Em Cartaz: A SEPARAÇÃO

Sinopse: Após se divorciar da esposa Simin (Leila Hatami), Nader (Peyman Moaadi) é obrigado a contratar uma jovem para tomar conta de seu pai idoso que sofre de Alzheimer em estágio avançado. Porém a diarista está grávida, e trabalhando sem o consentimento de seu marido, condições que junto a um terrível incidente, levará as duas famílias a um julgamento de cunho moral e religioso.
Vencedor do Globo de Ouro de  melhor filme estrangeiro e candidato forte para o próximo Oscar, A Separação já dispara como um dos melhores títulos lançados neste inicio de ano. Muito se deve há isso ao próprio diretor Asghar Farhadi (A Procura de Elly) que não se intimidou em retratar uma família de classe média do Irã em declínio, embora as rações disso comecem justamente quando a esposa quer partir daquele país. Isso já seria o suficiente para aquele governo tão preso as suas leis falidas e princípios, ficarem com o pé atrás com a produção, mas o filme vai muito alem disso.
A separação do casal central é apenas o ponta pé inicial para inúmeros eventos que irão se desencadear, e falar mais sobre isso seria estragar as inúmeras surpresas que a trama há de mostrar. O que posso adiantar, é que a historia ira fazer com que princípios, verdades, mentiras e leis, se baterem de frente umas com as outras, onde o diretor retrata com a câmera na mão como se fosse um documentário filmado, daquele cotidiano de pessoas comuns, presas as situações que poderiam muito bem ser resolvidas, se não fosse a fé cega que eles carregam, ou temerem pelo julgamento daqueles que observam. Em meio a isso, a menina do casal central (interpretada pela própria filha do diretor) passa uma certa inocência perante aquilo tudo que observa, embora amadureça ao longo do filme, ao ponto, de fazer difíceis escolhas, que fará dela uma mulher futuramente mais independente e seguir o seu próprio rumo. Não me surpreenderia então, se o diretor quisesse retratar nesta menina, o futuro da mulher do Irã, ou o que estão dentro delas atualmente querendo liberar, mas isso seria para outro debate, no qual se estenderia por horas.
Com apenas dois filmes no currículo, Asghar Farhad já deixou sua marca registrada no mundo do cinema, seja artisticamente ou uma forma para criar o seu desabafo pessoal sobre o mundo que veio. Com A Separação, finalmente conseguiu fazer, com que agente nos identificássemos com aquelas outras pessoas de um país tão fechado do mundo, mas que no final das contas, são gente como agente! 


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sábado, 21 de janeiro de 2012

Cine Dica: Em DVD e Blu-Ray: O HOMEM DO FUTURO

Sinopse: João/Zero (Wagner Moura) é um cientista genial, mas infeliz porque há 20 anos atrás foi humilhado publicamente durante uma festa e perdeu Helena (Alinne Moraes), uma antiga e eterna paixão. Certo dia, uma experiência com um de seus inventos permite que ele faça uma viagem no tempo, retornando para aquela época e podendo interferir no seu destino. Mas quando ele retorna, descobre que sua vida mudou totalmente e agora precisa encontrar um jeito de mudar essa história, nem que para isso tenha que voltar novamente ao passado. Será que ele conseguirá acertar as coisas?
Claudio Torres (Mulher Invisível) vem de uma turma que anda conquistando o publico brasileiro atual nos cinemas, que é no gênero da comédia. Com esse gancho, Torres mistura esse gênero com a da ficção cientifica (tema raríssimo em nossos cinemas), e bola uma trama que claramente é uma homenagem a trilogia De Volta Para o Futuro. Todas as idéias propostas da trilogia estrelada por Michael J. Fox estão lá, desde a viagem no tempo ao passado, futuro, realidade alternativa, encontros com o outro eu e a regra básica, que não se pode mudar no passado o que já foi feito.
Nesta salada, Vagner Moura entrega um papel de inúmeras camadas de personalidade, (de acordo com cada eu dele que ele se encontra) e comprova novamente sua versatilidade, fazendo agente até se esquecer durante o filme, o seu personagem mais marcante do cinema que foi o seu capitão Nascimento.  O mesmo não pode se disser sobre o resto do elenco, principalmente de Aline Moraes, com uma interpretação tão dura e sem sal, quanto as personagens que ela interpreta nas novelas da globo, mas se não ajuda, também não atrapalha. Com um ritmo frenético, onde em pouco mais de 10 minutos, somos jogados juntos com o protagonista nas viagens do tempo, O Homem do Futuro é uma formula de dois gêneros juntos que deu certo, resta saber se a ficção cientifica por si só, sobreviveria no nosso cinema.


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sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Cine Especial: Historia do Cinema de Horror: Parte 12

Pois é minha gente, ta chegando a hora de eu participar desse curso abaixo:
Quem tiver afim de participar comigo, e com outros amantes da sétima arte, entrem no blog do CENA UM o quanto antes clicando aqui.
Lembrando, que já existe uma lista para futuros cursos do CENA UM neste ano, que na maioria deles, será focado a muitos diretores “autores” consagrados, como Pedro Almodóvar por exemplo. Portanto fiquem ligados! 


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Cine Dica: Estréias no final de semana (20 / 01 /12)

E ai gente, volto com a postagem de “estréias do final de semana”, que estava meio que ausente durante as minhas férias. E nada melhor para começar essa postagem, dando destaque a Tintim. Fracasso nos EUA, sucesso pelo mundo (principalmente na Europa), o filme faturou recentemente o Globo de Ouro de melhor longa de animação e tem tudo para agradar os fãs brasileiros, tanto aqueles que leram as historias clássicas, como também aqueles que acompanham a serie animada pela Rede Cultura (como no caso a minha mãe). Portanto, aguardem minha critica por aqui sobre o filme muito em breve!

Confiram as outras estréias da semana:

As Aventuras de Tintim
Sinopse: O aventureiro Tintim compra para o amigo Haddock um modelo de um galeão antigo que por coincidência era a réplica do navio de um antepassado do capitão o cavaleiro de Hadoque. O modelo é roubado e logo depois a casa de Tintim é toda revirada. O que os assaltantes procuravam? Por sua vez o capitão acha no sótão de casa as memórias do cavaleiro.

 


2 Coelhos
Sinopse: Edgar encontra-se numa situação natural para a maioria dos brasileiros espremido entre a criminalidade que age impunemente e o poder público corrupto e ineficiente. Cansado desta situação ele resolve fazer justiça com as próprias mãos e elabora um plano que colocará os criminosos e corruptos em rota de colisão. Dois Coelhos é um enigmático suspense de ação como nunca visto no cinema nacional.


A Música Segundo Tom Jobim
Sinopse: O extraordinário universo da música de Antonio Carlos Jobim não cabe em palavras. Foi com essa idéia em mente e a sensibilidade aguçada que o diretor Nelson Pereira dos Santos ao lado de Dora Jobim se dispôs a encarar o desafio de desvendar em filme a trajetória musical do grande compositor brasileiro autor de uma obra eterna de alcance internacional. Em A música segundo Tom Jobim os diretores escolheram o caminho sensorial da imagem e do som para exibir o trabalho do músico considerado ao lado de Heitor Villa-Lobos um dos maiores expoentes de todos os tempos da música brasileira. Não há uma palavra sequer no filme. E nem é preciso. Uma sucessão de imagens de grandes intérpretes brasileiros e internacionais em performances inesquecíveis e do próprio Tom Jobim em diferentes momentos alinhava a trajetória musical do maestro soberano . Está tudo lá: a força e a beleza da sua música as diferentes fases do artista o alcance e a poesia das suas canções sua personalidade musical a importância da sua obra. Tudo conduzido de forma vigorosa e poética sem necessidade de maiores explicações. Apenas o prazer e a emoção de ouvir Tom Jobim.

A fonte das mulheres
Sinopse: Centrada na guerra dos sexos, esta comédia dramática é uma fábula moderna de uma pequena vila onde mulheres ameaçam fazer greve de sexo se os homens não buscarem água em um lugar longínquo. A rebelião é liderada pela jovem liberal Leila (Leïla Bekhti).


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quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Cine Dica: Em Cartaz: SHERLOCK HOLMES: O JOGO DAS SOMBRAS

LIVRE DAS AMARRAS DO FILME ANTERIOR, GUY RITCHIE CRIA UM FILME CONTAGIANTE E CHEIO DE ENERGIA!
Sinopse: Quando o príncipe herdeiro da Áustria é encontrado morto a prova interpretada pelo Inspetor Lestrade aponta para suicídio. Mas Sherlock Holmes deduz que o príncipe tenha sido vítima de um assassinato um assassinato que é apenas uma peça de um quebra-cabeça maior e muito mais portentoso desenhado pelo Professor Moriarty o mais novo e maior gênio do crime.
Quando eu assisti ao primeiro filme do Homem Aranha comandando pelo Sam Raimi, percebi que aquilo não parecia um filme do diretor. Tudo bem que o filme era ótimo, mas parecia que o cineasta estava totalmente preso em não fazer seus tipos de cena que tanto gostava de fazer em filmes como a trilogia Uma Noite Alucinante. Bastou então o filme estourar nas bilheterias, para então ter liberdade total no segundo filme e mostrar todas as suas marcas registradas (a cena do vilão onde mata todos os médicos é um bom exemplo).
Pegando esse exemplo lá atrás, ele é um retrato de como as franquias atualmente do cinema americano funcionam. Pega um diretor com sua visão própria (ou autor), coloque ele no primeiro filme comandando, mas ao mesmo tempo com a mão no freio, e se o filme funcionar, que fique livre para deitar e rolar na seqüência. Essa tese se fortalece na nova aventura de Sherlock Homes, comandada novamente por Guy Ritchie (Jogos Trapaças e Dois Canos Fumegantes) que se no primeiro filme, parecia mais estar namorando com seu modo de se criar cinema, aqui ele está totalmente solto para usar e abusar das cenas de ação luta e comedia, numa verdadeira montanha russa visual cheia de emoção e humor na medida certa.
Comparado a Quentin Tarantino no inicio de carreira, Guy Ritchie ganhou luz própria em filmes em que ele usou todos os seus ingredientes que usava no tempo que fazia vídeo clipes (câmera lenta e acelerada, com uma montagem frenética) e nos seus filmes para o cinema, criou- se diálogos afiados e espertos nos quais o publico se amarra em cada segundo que passa. Tudo isso, esta nesta seqüência, das aventuras do detetive mais famoso do mundo, interpretado de uma forma afiada e segura pelo ator Robert Downey Jr (que apartir do Homem de Ferro, realmente a carreira renasceu das cinzas) que ao lado do personagem Watson (Jude. Law) tem uma das melhores duplas de aventura e humor dos últimos anos. A cada cena que ambos contracenam, é um espetáculo de interpretação de ambos os atores, com um humor que contagia o espectador que assiste e que acaba sendo até mesmo difícil escolher qual a melhor cena dos dois (a minha favorita fica com a cena da chegada ao casamento, hilária). E se a dupla funciona, é porque tudo se deva ao diretor em saber exatamente o que esta fazendo com os seus atores, criando um vinculo muito bem executado, tanto nos diálogos, como nas cenas de luta que exige mais da dupla, mas que torna tudo um verdadeiro balé coe grafado, que não deve em nada aos musicais da era de ouro do cinema. O mesmo se pode dizer das cenas de ação, que surpreendentemente, se tornam cada uma delas como se fosse a ultima de um ato final grandioso (a cena da perseguição da floresta é espetacular), em que o diretor usa como nenhum outro, seqüência de câmera lenta, onde mostra os mínimos detalhes de um determinado ponto da cena, como um tiro de raspão por exemplo. Embora a trama seja cheia de informações (não pisque os olhos) eu particularmente achei muito divertido que certos detalhes, antes insignificantes, se tornem tão importantes depois. Isso graças à montagem do diretor, na qual usa e se diverte com elas, para se criar então os flashbacks e mostrar cada detalhe que o protagonista arquitetou anteriormente por exemplo.
Com tantos atrativos, é uma pena que o grande vilão da trama, Professor Moriaty se torne meio que apagado em alguns momentos, mesmo com todo o esforço e refinamento ardiloso que passa o ator Jared Harris ao representar o seu personagem. O mesmo vale pela talentosa atriz Noomi Rapace (do original Sueco Milênio: Os Homens que não amavam as mulheres) que pouco pode fazer perante a tanta técnica e interpretação dos outros atores, embora a sua presença em cena não seja ignorada.
Com um ato final que reserva surpresas (e gargalhadas até o ultimo segundo) Sherlock Holmes: O Jogo das Sombras, é um belo de exemplo de como a maquina do cinema americano funciona com relação a franquias atualmente, que é “faça com cuidado o primeiro filme, e se fizer sucesso, faça do seu jeito no próximo filme”. Nolan, Raimi e principalmente Ritchie entenderam bem a proposta, e nas seqüências, esbanjam suas visões próprias. Nos, só temos que agradecer!


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