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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Cine Especial: Steven Spielberg: Parte 8

Nos dias 22 e 23 de outubro, estarei participando do curso O FANTASTICO CINEMA DE STEVEN SPIELBERG, na Rua General da Câmera 424 – Porto Alegre/RS. Enquanto os dois dias não vem, por aqui, estarei postando um pouco sobre cada filme que esse fantástico diretor criou e que foi um dos primeiros que fez nascer o conceito “blockbuster”.

Prenda-me Se For Capaz
Sinopse: Baseado na história de Frank Abagnale, ladrão mestre na arte do disfarce e um dos criminosos mais procurados na história dos Estados Unidos. Aqui o agente do FBI, Carl Hanratty, está em seu encalço e faz de tudo para capturá-lo.
Poderia ser mais uma aventura de um vigarista se Steven Spielberg com uma genialidade quase imperceptível não tivesse dado o calor humano e uma diferente empatia a essa história verídica. Com uma forma narrativa que remete aos filmes feitos nos anos 60 e 70 e neste sentido atendem para os letreiros da apresentação, o cineasta expõe esse jogo de gato e rato com mais ênfase na personalidade de Frank Abagnagle Jr (Dicaprio extraordinário) e nos seus conflitos familiares que se entrelaçam a perfeição com a trajetória das vigarices. Produção notável de recriação de época e um sugestivo toque de gênio do mago de trilhas Jhon Willians.

Curiosidade: O sistema de alarme de incêndio do hospital foi desenvolvido no final da década de 80/início da década de 90, bem depois da época em que o filme se passa (década de 60).


Guerra dos Mundos(2005)
Sinopse: Ray (Tom Cruise) é um homem divorciado que trabalha nas docas. Ele não se sente à vontade no papel de pai, mas precisa cuidar de seus filhos, Robbie (Justin Chatwin) e Rachel (Dakota Fanning), quando eles lhe fazem uma de suas raras visitas. Pouco após eles chegarem Ray presencia um evento que mudará para sempre sua vida: o surgimento de uma gigantesca máquina de guerra, que emerge do chão e incinera tudo o que encontra. Trata-se do primeiro golpe de um devastador ataque alienígena à Terra, que faz com que Ray pegue seus filhos e tente protegê-los, levando-os o mais longe possível das armas extra-terrestres.
Apesar da versão clássica do conto ter se tornado bastante conhecida pela narração de Orson Welles na rádio e pela adaptação para o cinema nos anos 50, esse filme tem seus méritos, principalmente pelo fato de Spielberg ser fã, tanto do livro como também suas adaptações anteriores, e com isso, não fez feio. Nos, acostumados a nos vermos Spielberg dirigindo filmes em que os ETs eram sempre bonzinhos (vide ET e Contatos Imediatos de 3º grau), esse filme fecha a trilogia espacial do diretor, onde os aliens não têm nada de bom, e ao mesmo tempo, um retrato “pós 11 de setembro”, já que alguns momentos, o filme faz referencias aquele fatídico dia.
O filme já vale pelo primeiro ato, onde acontece o primeiro ataque. Poderia o diretor simplesmente mostrar os ETs atacando direto, mas em vez disso, ele cria uma verdadeira seqüência de suspense, efeitos especiais, truques de montagem e som, para criar um clima de verdadeira expectativa, para só então, a primeira nave dos seres alienígenas, surgir de uma maneira inusitada e muito bem engenhosa. Muitos na época reclamaram do final, que a trama foi resolvida de uma forma simples demais, mas o caso que essa solução estava no livro desde o principio e Spielberg se tornou fiel a ela, mesmo colocando a trama no dias atuais. O que, da minha parte realmente me incomodou, foi o fato de Spielberg não ter sido corajoso o suficiente com relação ao destino de um dos personagens principais, sendo que na ultima vez que nos vimos ele, era impossível ele ter sobrevivido. Assim como em AI, Spielberg mostrou sinais que perdeu a coragem de ser um pouco mais ousado depois de ter ficado mais velho.
Criticas a parte, eu gosto de me lembrar desse filme, mais pelo fato de ter conhecido pela primeira vez Dakota Fanning e ter tido a certeza que ela iria mais longe, o que realmente aconteceu.

Curiosidade: Steven Spielberg possui uma das poucas cópias do manuscrito usado por Orson Welles em sua transmissão pelo rádio do livro "Guerra dos Mundos", a qual leu em uma audição juntamente com o elenco do filme;


Munique
Sinopse: Apos atentado de 11 atletas nas Olimpíadas de Munique, em 1972, o governo israelense convoca um jovem patriota e sua equipe para matar os acusados pelo planejamento do massacre.
Assistir a Munique é como se voltasse no tempo e chegássemos em pleno inicio dos anos 70, pois Spielberg faz uma fantástica reconstituição da época, dando a ligeira sensação que o filme foi feito realmente em 1972. O filme também serve como alivio para o critico mais exigente, já que foi uma prova, de que Spielberg não perdeu sua ousadia, em tentar se superar, e novamente ele cria um filme adulto ousado e que pode muito bem se equiparar a outras obras primas adultas dele, como A Lista de Schindler. Aqui, o mundo da espionagem e terrorismo são postos na mesma mesa, elevando a um novo grau de ambos os lados, e ao mesmo tempo, é um assustador retrato de ontem e hoje sobre esse delicado assunto que é o terrorismo, que sempre existiu e sempre existira enquanto não houver uma solução definitiva. Os segundos finais enlaçam o que foi o terrorismo daquele tempo e do mundo "pós 11 de setembro". Uma imagem simples, mas que diz tudo. Destaco o incrível desempenho de Eric Bana, que provou que não viveria apenas sendo conhecido por ter sido um dos interpretes do Hulk no cinema.

Curiosidade: Bem Kingsley faria parte do elenco de Munique mas teve que deixar o papel devido a conflitos de agenda. Em seu lugar foi contratado Geoffrey Rush. - Guri Weinberg interpreta o próprio pai em Munique.


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CINE MÊS DAS BRUXAS: CINE TRASH: Parte 7

Neste mês das bruxas, vamos relembrar de umas das sessões de filmes que agente assistia na TV que mais deixou saudades, o Cine Trash. O programa comandado pelo saudoso Zé do Caixão exibia filmes de terror de baixo orçamento, mas muitos se tornaram pequenos clássicos do gênero e que muitos se lembram com bastante saudosismo.

DO ALEM

Sinopse: Cientistas constróem uma máquina para estimular a glândula pineal, considerada por muitos a responsável pelo sexto sentido humano. A experiência, porém, acaba abrindo um portal para uma dimensão dominada por criaturas bizarras e hostis que podem manipular os instintos humanos.
Stuart Gordon é o mesmo que dirigiu “Re-Animator” em 1985, e só por isso, esse Do Além já temos então uma ligeira idéia do que se esperar dele. Filme barato, efeitos especiais simples, bastante maquiagem, bastante nojeira, um roteiro bobo, mas engenhoso, atuações horríveis e humor negro. O legal do filme esta pelo fato de ele carregar todas as características que marcaram o cinema de horror dos anos 80, onde o prólogo lança o mistério no ar como todo bom clichê descompromissado.Destaque para Crawford Tillinghast e Bárbara Crampton, ambos a vontade em seus respectivos papeis, talvez pelo fato de já terem trabalho com o diretor em Re-Animator. Seus personagens carregam inúmeras camadas de personalidade, nos quais, surpreendem até os mais fãs de carteirinha do gênero.


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quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Cine Especial: Steven Spielberg: Parte 7

Nos dias 22 e 23 de outubro, estarei participando do curso O FANTASTICO CINEMA DE STEVEN SPIELBERG, na Rua General da Câmera 424 – Porto Alegre/RS. Enquanto os dois dias não vem, por aqui, estarei postando um pouco sobre cada filme que esse fantástico diretor criou e que foi um dos primeiros que fez nascer o conceito “blockbuster”.

AI - Inteligência Artificial
Sinopse: Na metade do século XXI, o efeito estufa derreteu uma grande parte das colatas polares da Terra, fazendo com que boa parte das cidades litorâneas do planeta fiquem parcialmente submersas. Para controlar este desastre ambiental a humanidade conta com o auxílio de uma nova forma de computador independente, com inteligência artificial, conhecido como A.I. É neste contexto que vive o garoto David Swinton (Haley Joel Osment), que irá passar por uma jornada emocional inesquecível.
Lançado nos últimos meses de 2001, o filme se tornou um dos mais polêmicos da carreira do diretor, dividindo tanto o publico como a critica. Um trabalho ambicioso e pessoal de Spielberg, ao mesmo tempo, uma espécie de realização de um sonho, de seu amigo Stanley Kubrick (Laranja Mecânica) que a principio, seria ele que iria dirigir e que chegou até mesmo anunciar como o seu próximo projeto antes de morrer. Mas ao mesmo tempo, caso não conseguisse tirar essa historia do papel, o projeto ficaria então para Spielberg, segundo as próprias palavras de Kubrick, que ele mesmo reconhecia, que devido ao seu perfeccionismo e demora da realização dos seus filmes, achava que talvez nunca dirigisse essa obra. Baseado no conto de Brian Aldiss, o filme toca em temas como a busca do amor maternal, a unidade familiar, o medo da solidão e a segregação. Mas a historia é mais complexa e sombria, dividindo-se em três atos. Nos três, o jovem Osment (na época, vindo do sucesso do Sexto Sentido) da um verdadeiro show de interpretação com uma caracterização impecável de um humanóide que acredita em seus sentimentos, mas não pisca os olhos e não é real, embora convença do contrario. O filme nos brinda ainda com ótimos coadjuvante, como no caso do personagem robô interpretado por Jud Law, como companheiro de exílio do protagonista no segundo ato. E o terceiro ato e ultimo que talvez seja por causa dele, que o filme acabou dividindo a opinião, pois da à sensação, que o diretor quis fazer uma espécie de final pessimista e aberto. Contudo, o diretor tira do nada, um novo final mirabolante, que por pouco, não estraga sua obra prima.

Curiosidade: O termo inteligência artificial foi cunhado em 1956 pelo pesquisador americano John McCarthy durante o primeiro evento dedicado ao assunto, a Conferência de Dartmouth, nos EUA. Em 1985, o americano Marvin Minsky publicou o livro "The Society of Mind", que relaciona a inteligência artificial ao desenvolvimento de uma criança. Mas os avanços se revelaram mais lentos que o teorizado nos livros.


Minority Report - A Nova Lei

Sinopse: É 2054 e um sistema permite que crimes sejam previstos com precisão, o que fez com que a taxa de homicídios caia a zero. Mas o detetive John Anderton, um dos principais agentes no combate ao crime, descobre que foi previsto um assassinato que ele mesmo irá cometer, colocando em dúvida sua reputação ou a confiabilidade do sistema.
O controle da mente e a corrupção em uma trama policial e futurista que mescla com original habilidade as emoções afetivas do passado com avançada tecnologia. Dinâmico, emocionante e com extraordinários recursos de cenografia, o filme de Spielberg é também um primor em seu visual. Baseado na obra de Philip K. Dick, autor do clássico Blade Runner.

Curiosidade: O personagem de Tom Cruise dirige no filme um carro da Lexus de 2054. O diretor Steven Spielberg pediu a Lexus algumas idéias para o design de um carro do futuro, mas a estrutura do design dos carros vistos no filme foram desenhados por Harald Becker, que já havia feito um trabalho semelhante em Armageddon e Batman e Robin.



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CINE MÊS DAS BRUXAS: CINE TRASH: Parte 6

Neste mês das bruxas, vamos relembrar de umas das sessões de filmes que agente assistia na TV que mais deixou saudades, o Cine Trash. O programa comandado pelo saudoso Zé do Caixão exibia filmes de terror de baixo orçamento, mas muitos se tornaram pequenos clássicos do gênero e que muitos se lembram com bastante saudosismo.
Máscaras do Terror
Sinopse:: O filme também é conhecido pelo titulo "Palhaço Assassino" e conta a historia de um menino que tem fobia de palhaço e acaba sendo perseguido por um trio de lunaticos que fogiram de um manicomio e se vestem de palhaço para perseguir o menino.
Para aqueles que sofrem de coulrofobia (medo de palhaço) esse filme é arrepiante. Principalmente porque explora muito bem esse mau que certas crianças sofrem, e às vezes com razão, pois vai lá se saber quem está por traz da maquiagem. Dirigido por Victor Salva (do cultuado Energia Pura), a trama é simples, mas que prende o espectador do começo ao fim, já que Salva capricha nos momentos de suspense, auxiliado com uma bela montagem de cenas. Destaque para a seqüência do ataque dos palhaços psicopatas dentro da casa onde moram os pequenos protagonistas. A câmera, simplesmente faz um giro por diversos cômodos do lugar enquanto ocorrem as perseguições, criando assim uma sensação claustrofobia e tensão.



PALHAÇOS ASSASSINOS
 DO ESPAÇO SIDERAL
Sinopse:: Dois estudantes descobrem um estranho circo, que é habitado por aliens assassinos que se parecem com palhaços. Esses extraterrestres estão aterrorizando uma pequena cidade.
A primeira vez que assisti a esse filme, foi no comecinho quando o cine trash começou a ser exibido na band, na parte da noite e imediatamente fiquei pasmado com tamanha bobagem boa de se ver. A historia é absurda, pois os palhaço são alienígenas, vindos do espaço com o seu disco voador em forma de tenda de circo e chegam a terra para matar os seres humanos e transformar em (pasmem) algodão doce para comerem depois. Simplesmente não tem como levar a serio, pois a própria produção não se encarrega disso, e sim, escancara que é a mais pura produção trash e unicamente esta ali para entreter o espectador com uma trama tão boba, sem noção, mas divertida.
O elenco jovem (e sem talento) é desconhecido e o tal diretor dessa pequena perola é um tal de Stephen Chiodo que até aonde eu sei, não faz mais nada na carreira. Atualmente, existem muitos boatos de uma possível seqüencia, já que o filme foi redescoberto por uma nova legião de fãs, e com isso, não me surpreenderia se um pequeno estúdio desse sinal verde para uma seqüência dessa verdadeira perola do cine trash.


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terça-feira, 18 de outubro de 2011

Cine Especial: Steven Spielberg: Parte 6

Nos dias 22 e 23 de outubro, estarei participando do curso O FANTASTICO CINEMA DE STEVEN SPIELBERG, na Rua General da Câmera 424 – Porto Alegre/RS. Enquanto os dois dias não vem, por aqui, estarei postando um pouco sobre cada filme que esse fantástico diretor criou e que foi um dos primeiros que fez nascer o conceito “blockbuster”.

A Lista de Schindler
Sinopse: Ao comprar em 1939 uma fábrica na Polônia dominada pela Alemanha, Oskar Schindler usa da suas boas relações com altos funcionários nazistas, para recrutar trabalhadores judeus do gueto da Cracóvia e, subornando alguns oficiais, salvando-os dos campos de extermínio. Baseado no livro de Thomas Keneally.
Uma das mais corajosas adaptações de um livro para o cinema. Baseado no romance de Thomas Keneally, que por sua vez, é baseado em fatos verídicos. Com um preto e branco maravilhoso ( de Janusz Kaminski) e atuações impecáveis de todo o elenco, em especial, para Liam Neeson e Ralph Fiennes, em seus primeiros grandes papeis na carreira. Talvez, o melhor filme adulto de Steven Spielberg e que exorcizou de uma vez por todas a aura de ser somente tachado como um diretor do gênero fantástico. Com isso, levou sete Oscar, incluindo melhor filme e melhor diretor. Há inúmeros momentos delicados tratados com muita sensibilidade, assim como as cenas de grande impacto emocional em estado puro.
Curiosidade: Ao término do filme, quem coloca as flores nas pedras que representam os mortos em Auschwitz o ator Liam Neeson.


O Resgate do Soldado Ryan
Sinopse: Depois de descobrir que os três irmãos do soldado Ryan morreram na guerra, o governo tenta localizá-lo para trazê-lo de volta para casa. O problema é que eles não sabem se ele está vivo ou nas mãos dos inimigos.
Em alguns momentos, o filme discute a missão de arriscar oito vidas, para salvar somente uma, apenas para atender o preceito étnico familiar das Forças Armadas. Mas está e outras questões não são aprofundadas pelo diretor, que também não criou nenhuma situação triunfalista para os personagens. Ele se empenhou em retratar com realismo o horror físico causado pela guerra. Neste sentido então, o diretor logrou com grandes momentos do cinema ao detalhar as mutilações sofridas pelos soldados na seqüência do dia D e na longa batalha final. Comoventes também as cenas de angustia e duvida do capitão Miller (Hanks em forte atuação novamente). Vencedor de cinco, incluindo o segundo Oscar de melhor diretor para Spielberg.

Curiosidade: Este é o 1º de 3 filmes em que o diretor Steven Spielberg e o ator Tom Hanks trabalham juntos.


império do Sol

Sinopse: O filho de um funcionário inglês é feito prisioneiro em um campo de concentração japonês na 2ª Guerra Mundial.
Está superprodução filmada em Xangai, foi um outro passo de Spielberg no sentido do cinema "sério" que prometeu fazer ao receber o prêmio Irving Thalberg da Academia de Hollywood. As cenas iniciais, são as melhores dessa saga banhada em lagrimas e baseada no romance autobiográfico do escritor de ficção cientifica J. G. Ballard, com roteiro do dramaturgo Tom Stoppard.

Curiosidade: A tentativa de filmar na China consumiu vários meses de negociações por parte de Steven Spielberg, que só recebeu a autorização após as autoridades locais assistirem a vários filmes do diretor, que eram desconhecidos na China até aquela época.


A Cor Púrpura

Sinopse: Em uma pequena cidade dos Estados Unidos, a adolescente Celie é violentada pelo pai e acaba gerando duas filhas. Logo, ela é separada das crianças e obrigada a morar com um homem que a trata como sua companheira, mas também como sua escrava.
A historia, baseada num romance de Alice Walker, começa em 1909 e acompanha os personagens durante quarenta anos, num painel ambicioso e melodramático da presença negra nos EUA. Tecnicamente excepcional , com brilhante uso da fotografia e da trilha sonora (composta pelo também produtor Quincy Jones) Goldberg e Glover brilham nos papeis centrais. Apesar de todas as suas qualidades, o filme se tornou um dos maiores perdedores na festa do Oscar. Sendo indicado a onze estatuetas, acabou não levando nenhuma, o que com o tempo, provou ser uma verdadeira injustiça.


Amistad

Sinopse: Costa de Cuba, 1839. Dezenas de escravos negros se libertam das correntes e assumem o comando do navio negreiro La Amistad. Eles sonham retornar para a África, mas desconhecem navegação e se vêem obrigados a confiar em dois tripulantes sobreviventes, que os enganam e fazem com que, após dois meses, sejam capturados por um navio americano, quando desordenadamente navegaram até a costa de Connecticut. Os africanos são inicialmente julgados pelo assassinato da tripulação, mas o caso toma vulto e o presidente americano Martin Van Buren (Nigel Hawthorn), que sonha ser reeleito, tenta a condenação dos escravos, pois agradaria aos estados do sul e também fortaleceria os laços com a Espanha, pois a jovem Rainha Isabella II (Anna Paquin) alega que tanto os escravos quanto o navio são seus e devem ser devolvidos. Mas os abolicionistas vencem, e no entanto o governo apela e a causa chega a Suprema Corte Americana. Este quadro faz o ex-presidente John Quincy Adams (Anthony Hopkins), um abolicionista não-assumido, sair da sua aposentadoria voluntária, para defender os africanos.
Epsodio veridico, que acabou possibilitando a Spielberg fazer um filme vigoroso, sem nenhum momento de pieguice. Conta com fortes atuações como do novato na época Houson ( Cinque, o lider dos escravos) e Hopkins (o presidente Adams) que acabou sendo indicado ao Oscar de ator coadjovante.

Curiosidade: O ator Djimou Hounson teve que aprender a linguagem mende para interpretar Cinqué.


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CINE MÊS DAS BRUXAS: CINE TRASH: Parte 5

Neste mês das bruxas, vamos relembrar de umas das sessões de filmes que agente assistia na TV que mais deixou saudades, o Cine Trash. O programa comandado pelo saudoso Zé do Caixão exibia filmes de terror de baixo orçamento, mas muitos se tornaram pequenos clássicos do gênero e que muitos se lembram com bastante saudosismo.


Sinopse: grupo de estudantes de medicina que decidem participar de um estranho jogo(tipo rpg) na cia do seu professor(roddy macdowell) dentro do edificio onde estudam a noite, por azar deles um babuíno acorda de uma dose cavalar de calmantes e foge pelos corredores do prédio causando pânico e morte entre os envolvidos no jogo.
Depois desse filme, qualquer babuíno que uma pessoa vê hoje em dia num zoológico, imediatamente se lembra dessa produção. Shakma - A fúria Assassina pode ser considerado um trash, mas acaba entretendo pela sua história bizarra e suspense na medida certa. Exibido somente uma ou duas vezes na sessão do cine trash, o filme logo se tornou um clássico instantâneo da sessão. Mesmo sendo um filme de terror de baixo orçamento, Shakma se torna interessante por mostrar inúmeras cenas impactantes de violência explícita do enfurecido primata.


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Shakma: A Fúria Assassina

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Cine Especial: Steven Spielberg: Parte 5

Nos dias 22 e 23 de outubro, estarei participando do curso O FANTASTICO CINEMA DE STEVEN SPIELBERG, na Rua General da Câmera 424 – Porto Alegre/RS. Enquanto os dois dias não vem, por aqui, estarei postando um pouco sobre cada filme que esse fantástico diretor criou e que foi um dos primeiros que fez nascer o conceito “blockbuster”.

ET, o Extra-terrestre
Sinopse: Um garoto faz amizade com um ser de outro planeta, que ficou sozinho na Terra, protegendo-o de todas as formas para evitar que ele seja capturado e transformado em cobaia. Gradativamente, surge entre os dois uma forte amizade.
Suspense, sustos, gargalhadas, ternura e lirismo. Grande clássico dos 80 que arrastou milhares de pessoas de todos os cantos do mundo, para assistir a amizade de um garoto com ser vindo do espaço. Spielberg cria aqui uma fabula moderna cheia de esperança, embalado com cenas inesquecíveis que se tornaram marca registrada do diretor. Pois quem não se lembra da famosa cena de Eliot com ET na bicicleta? Ambos voando e passando pela lua? Claro que todos nos lembramos. E como não poderia ser diferente, novamente John Williams é a cereja do bolo e cria aqui uma de suas melhores trilhas sonoras de sua carreira. Com um verdadeiro casamento perfeito com a trilha e as cenas, nas quais arrancaram lagrimas de milhares de pessoas.

Curiosidade: Durante os testes para a escolha do protagonista de ET, o Extra-terrestre, Henry Thomas imaginou que seu cachorro tinha morrido e utilizou esta idéia em sua audição para o papel, na intenção de passar às pessoas a sensação de tristeza de seu personagem. Steven Spielberg gostou tanto que terminou chorando durante a audição e o escolheu para protagonizar o filme;


PARQUE DOS DINOSSAUROS
Sinopse: Um milionário vê seu parque de diversões, estrelado por dinossauros recriados por engenharia genética, sair do controle quando uma falha humana os deixa livres pelo parque e oferecendo perigo aos visitantes.
Adaptação do romance de Michael Crichton que recebeu três Oscar técnicos. Devido aos ultimo avanços em efeitos especiais na época (principalmente após a revolução vista em T2 em 1991) Steven recorreu ao estúdio de efeitos especiais do seu amigo George Lucas, a Liv Magic. O resultado visto na época (e até hoje) é de impressionar com tamanha perfeição quando é mostrado os Dinossauros andando ou contracenando com humanos. Depois disso o cinema jamais foi o mesmo, e qualquer coisa que antes parecia impossível de se adaptar para o cinema, começou a se tornar realidade.

Curiosidade: Por causa do início das filmagens de A Lista de Schindler, o diretor Steven Spielberg deixou o trabalho de pós-produção de Jurassic Park nas mãos de George Lucas, amigo pessoal de Spielberg.
 
 
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