Nos dias 22 e 23 de outubro, estarei participando do curso O FANTASTICO CINEMA DE STEVEN SPIELBERG, na Rua General da Câmera 424 – Porto Alegre/RS. Enquanto os dois dias não vem, por aqui, estarei postando um pouco sobre cada filme que esse fantástico diretor criou e que foi um dos primeiros que fez nascer o conceito “blockbuster”.
A Lista de Schindler
Sinopse: Ao comprar em 1939 uma fábrica na Polônia dominada pela Alemanha, Oskar Schindler usa da suas boas relações com altos funcionários nazistas, para recrutar trabalhadores judeus do gueto da Cracóvia e, subornando alguns oficiais, salvando-os dos campos de extermínio. Baseado no livro de Thomas Keneally.
Uma das mais corajosas adaptações de um livro para o cinema. Baseado no romance de Thomas Keneally, que por sua vez, é baseado em fatos verídicos. Com um preto e branco maravilhoso ( de Janusz Kaminski) e atuações impecáveis de todo o elenco, em especial, para Liam Neeson e Ralph Fiennes, em seus primeiros grandes papeis na carreira. Talvez, o melhor filme adulto de Steven Spielberg e que exorcizou de uma vez por todas a aura de ser somente tachado como um diretor do gênero fantástico. Com isso, levou sete Oscar, incluindo melhor filme e melhor diretor. Há inúmeros momentos delicados tratados com muita sensibilidade, assim como as cenas de grande impacto emocional em estado puro.
Curiosidade: Ao término do filme, quem coloca as flores nas pedras que representam os mortos em Auschwitz o ator Liam Neeson.
Sinopse: Depois de descobrir que os três irmãos do soldado Ryan morreram na guerra, o governo tenta localizá-lo para trazê-lo de volta para casa. O problema é que eles não sabem se ele está vivo ou nas mãos dos inimigos.
Em alguns momentos, o filme discute a missão de arriscar oito vidas, para salvar somente uma, apenas para atender o preceito étnico familiar das Forças Armadas. Mas está e outras questões não são aprofundadas pelo diretor, que também não criou nenhuma situação triunfalista para os personagens. Ele se empenhou em retratar com realismo o horror físico causado pela guerra. Neste sentido então, o diretor logrou com grandes momentos do cinema ao detalhar as mutilações sofridas pelos soldados na seqüência do dia D e na longa batalha final. Comoventes também as cenas de angustia e duvida do capitão Miller (Hanks em forte atuação novamente). Vencedor de cinco, incluindo o segundo Oscar de melhor diretor para Spielberg.
Curiosidade: Este é o 1º de 3 filmes em que o diretor Steven Spielberg e o ator Tom Hanks trabalham juntos.
império do Sol
Sinopse: O filho de um funcionário inglês é feito prisioneiro em um campo de concentração japonês na 2ª Guerra Mundial.
Está superprodução filmada em Xangai, foi um outro passo de Spielberg no sentido do cinema "sério" que prometeu fazer ao receber o prêmio Irving Thalberg da Academia de Hollywood. As cenas iniciais, são as melhores dessa saga banhada em lagrimas e baseada no romance autobiográfico do escritor de ficção cientifica J. G. Ballard, com roteiro do dramaturgo Tom Stoppard.
Curiosidade: A tentativa de filmar na China consumiu vários meses de negociações por parte de Steven Spielberg, que só recebeu a autorização após as autoridades locais assistirem a vários filmes do diretor, que eram desconhecidos na China até aquela época.
A Cor Púrpura
Sinopse: Em uma pequena cidade dos Estados Unidos, a adolescente Celie é violentada pelo pai e acaba gerando duas filhas. Logo, ela é separada das crianças e obrigada a morar com um homem que a trata como sua companheira, mas também como sua escrava.
A historia, baseada num romance de Alice Walker, começa em 1909 e acompanha os personagens durante quarenta anos, num painel ambicioso e melodramático da presença negra nos EUA. Tecnicamente excepcional , com brilhante uso da fotografia e da trilha sonora (composta pelo também produtor Quincy Jones) Goldberg e Glover brilham nos papeis centrais. Apesar de todas as suas qualidades, o filme se tornou um dos maiores perdedores na festa do Oscar. Sendo indicado a onze estatuetas, acabou não levando nenhuma, o que com o tempo, provou ser uma verdadeira injustiça.
Amistad
Sinopse: Costa de Cuba, 1839. Dezenas de escravos negros se libertam das correntes e assumem o comando do navio negreiro La Amistad. Eles sonham retornar para a África, mas desconhecem navegação e se vêem obrigados a confiar em dois tripulantes sobreviventes, que os enganam e fazem com que, após dois meses, sejam capturados por um navio americano, quando desordenadamente navegaram até a costa de Connecticut. Os africanos são inicialmente julgados pelo assassinato da tripulação, mas o caso toma vulto e o presidente americano Martin Van Buren (Nigel Hawthorn), que sonha ser reeleito, tenta a condenação dos escravos, pois agradaria aos estados do sul e também fortaleceria os laços com a Espanha, pois a jovem Rainha Isabella II (Anna Paquin) alega que tanto os escravos quanto o navio são seus e devem ser devolvidos. Mas os abolicionistas vencem, e no entanto o governo apela e a causa chega a Suprema Corte Americana. Este quadro faz o ex-presidente John Quincy Adams (Anthony Hopkins), um abolicionista não-assumido, sair da sua aposentadoria voluntária, para defender os africanos.
Epsodio veridico, que acabou possibilitando a Spielberg fazer um filme vigoroso, sem nenhum momento de pieguice. Conta com fortes atuações como do novato na época Houson ( Cinque, o lider dos escravos) e Hopkins (o presidente Adams) que acabou sendo indicado ao Oscar de ator coadjovante.
Curiosidade: O ator Djimou Hounson teve que aprender a linguagem mende para interpretar Cinqué.
Nenhum comentário:
Postar um comentário