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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Cine Curiosidades: O Ultimo Exorcismo fatura alto

Sinopse: O filme conta a história de um pastor evangélico que se volta contra a religião e decide participar de um documentário em que exibe suas práticas de exorcismo do passado.

O filme acabou de estrear nos EUA e faturou alto alcançando R$21 milhões de bilheteria, quantia excelente principalmente se levar em conta que o filme tenha custado pouco mais de 5 milhões de dólares. Usando elementos de sucesso como O Exorcista e Atividade Paranormal, o filme será garantia de sucesso por aqui quando estrear dia 24 de setembro.

Cine Dica: Em DVD: Os Homens que Não Amavam as Mulheres

Sinopse: Harriet Vanger desapareceu 36 anos atrás sem deixar pistas na ilha de Hedeby, um local que é quase propriedade exclusiva da poderosa família Vanger. Apesar da longa investigação policial a jovem de 16 anos nunca foi encontrada. Mesmo depois de tanto tempo seu tio decide continuar as buscas, contratando o jornalista investigativo da revista Millennium, Mikael Blomkvist, que não está em um bom momento de sua vida, enfrenta um processo por calúnia e difamação. Mas, quando o jornalista se junta a Lisbeth Salander, uma investigadora particular nada usual, incontrolável e anti social, a investigação avança muito além do que todos poderiam imaginar.

Adaptação cinematográfica da primeira parte da trilogia Millennium, considerado sucesso literário deste início de século. Escrita pelo jornalista sueco Stieg Larsson (1954-2004) e lançada em 2005, tornou-se rapidamente um dos livros mais vendidos da atualidade, com mais de 21 milhões de cópias e lançado em 40 países.
O primeiro filme desembarcou no Brasil após exibições de sucesso por toda a Europa. Foram mais de 7 milhões de espectadores no continente, destaque para a região nórdica (2,8 milhões), França (1,2 milhões) e Espanha (1,5 milhões). Para se ter uma idéia do tamanho do sucesso, Os Homens Que Não Amavam as Mulheres é o terceiro mais bem sucedido filme, de língua não-inglesa, no mundo em 2009.
Completam os demais capítulos da trilogia A Menina que Brincava com Fogo (Flickan som lekte med elden) e A Rainha do Castelo do Ar (Luftslottet som sprängdes), ambos também realizados em 2009.
Os direitos desta primeira parte de Millennium foram adquiridos pela Columbia Pictures e, em 2012, a versão americana também chegará às telas. Sob o título de The Girl with the Dragon Tattoo, o projeto esta em mãos de David Fincher (Clube da Luta, Sevem).
Conheço muito bem o trabalho de Fincher, filmes como Seven são bons exemplos de como ele é um ótimo diretor em termos de filmes de suspense, mas ele terá que caprichar para não fazer uma versão americana desastrada desse filme, já que é comum as refilmagens americanas serem criadas de uma forma para melhor compreensão e aceitação para o publico americano. Mas caso a versão americana fracasse pelo menos continuara existindo essa versão Sueca que não deve em nada em termos de suspense aliado com um visual gótico, principalmente em momentos em que aparece a personagem Lisbeth Salander interpretada com total e energia pela atriz Noomi Rapace que se entregou de corpo e alma numa personagem tão complexo e difícil de se fazer, principalmente em momentos de tensão e terror psicológico e físico.
O diretor Niels Arden Oplev soube muito bem apresentar as duas historias interligadas e uni-las no momento certo e fazê-las para que uma ajudasse a outra para que então chegassem ao ato final que se por um momento parece longo demais, pelo menos não compromete o resultado de final.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Cine Curiosidade: Projeto Cineclube exibe “Redacted”

Mais contundente e polêmico entre os tantos filmes de ficção americanos sobre a Guerra no Iraque, Redacted (2007) não foi lançado no Brasil – tampouco tem previsão de sair em DVD. Uma rara chance para se assistir ao filme de Brian De Palma na tela grande será oferecida pelo projeto Cineclube, iniciativa de Zero Hora que promove mensalmente uma sessão de cinema seguida de debate, com entrada franca. A exibição será no próximo sábado, às 10h, no CineBancários, parceiro de ZH no projeto.

Um dos nomes de frente da geração de jovens cineastas que revolucionou Hollywood nos anos 1970 – ao lado de nomes como Francis Ford Coppola e Martin Scorsese –, De Palma é autor de títulos marcantes como Carrie, a Estranha, Um Tiro na Noite, Os Intocáveis e Pagamento Final. Em Redacted, o diretor decidiu mexer em um vespeiro.
Logo após ser convidado por uma produtora a realizar um longa-metragem de até US$ 5 milhões sobre qualquer tema, desde que realizado em vídeo digital de alta definição, De Palma tomou conhecimento de um episódio escabroso ocorrido na Guerra do Iraque: em 2006, na cidade de Mahmudiya, ao sul de Bagdá, soldados americanos estupraram, assassinaram e queimaram o corpo de uma garota de 14 anos, barbárie que prosseguiu com o massacre da família da menina.
De Palma passou a pesquisar na internet e deparou com vídeos captados no front e postados em blogs de militares e em sites como o YouTube. Decidiu fazer de seu filme um inventário da guerra a partir de diários pessoais dos combatentes, combinando o registro documental com a encenação do assassinato. Alertado sobre possíveis problemas legais se usasse imagens reais dos soldados, De Palma optou por recriar esses diários com atores. Simula assim “a realidade” com um documentário construído por imagens de câmeras amadoras, webcams, celulares e circuitos de vigilância.
O resultado é um impactante e brutal retrato da guerra sem os filtros usuais da dramaturgia, no qual De Palma – reconhecido esteta cinematográfico – ao mesmo tempo experimenta novas possibilidades audiovisuais e faz uma crítica feroz ao intervencionismo americano. O resultado, lógico, desagradou ao governo George W. Bush e no, clima de patriotismo que viviam os EUA à época, selou a carreira do filme.
Redacted teve uma ruidosa première mundial em agosto de 2007, no Festival de Veneza. De Palma saiu do prestigiado certame italiano consagrado com o prêmio de melhor diretor. O filme, entretanto, teve uma circulação internacional restrita. Em 2008, chegou a ter seu lançamento anunciado no Brasil, como Guerra sem Cortes – mas foi exibido apenas na Mostra Internacional de São Paulo e no Festival do Rio. O título original faz referência à censura pela qual passam documentos oficiais antes de serem divulgados. Censura que De Palma sofreu nos EUA – Redacted mostra em seu desfecho imagens do massacre real, que produtora americana cobriu com tarjas para não chocar o público local.
Vale lembrar que sobre tema bastante perecido, também baseado em uma história real, ocorrida durante a Guera do Vietnã, De Palma realizou Pecados de Guerra. O filme, protagonizado por Sean Penn e Michael J. Fox, mostra o conflito que surge em um pelotão de soldados americanos após o estupro e assassinado de uma jovem vietnamita.

Cine Dica: Em DVD e Blu-Ray: Mary e Max - Uma Amizade Diferente

Entre risos e lagrimas, um filme que emociona
e faz agente se identificar
Sinopse: Uma história de amizade entre duas pessoas muito diferentes: Mary Dinkle (voz de Toni Collette) uma menina gordinha e solitária de oito anos que vive nos subúrbios de Melbourne e Max Horovitz (voz de Philip Seymour Hoffman) um homem de 44 anos obeso mais »e judeu que vive com Síndrome de Asperger no caos de Nova York. Alcançando 20 anos e 2 continentes a amizade de Mary e Max sobrevive muito além dos altos e baixos da vida. Mary e Max é viagem que explora a amizade o autismo o alcoolismo de onde vêm os bebês a obesidade a cleptomania a diferença sexual a confiança diferenças religiosas e muito mais.

Cada vez menos existem filmes atualmente corajosos nos quais faz o espectador sair da sala de cinema com o pensamento voltado somente no filme e essa corajosa animação Australiana em stop motion com massinha pertence a essa minoria. Dirigido pelo Adam Elliot (Oscar de melhor curta por Harvie Krumpet) o filme explora de maneira inusitada a amizade improvável de uma menina de oito anos da Austrália com um homem de 44 anos que vive em Nova York através de cartas ao longo dos anos. O filme explora em meio a amizade de ambos assuntos por vezes tabus como sexo, paranóias, doenças e até mesmo bullying.
O interessante é que mesmo que a historia se passe a partir de 1976, o publico atual tem mais do que se identificar, já que vivemos em um mundo de amizades virtuais em que conversamos com pessoas longe da gente através dos computadores e o filme explora muito bem isso, em que mesmo na distancia, uma amizade verdadeira pode muito bem ser criada. Outra sacada do filme está pelo fato dos protagonistas quase não falarem, e sim boa parte do tempo da trama é narrada, enquanto os protagonistas agem através mais das suas expressões do que com as palavras sendo ditas.
Um filme para poucos, mas que vale a pena ser descoberto por essa geração que vive de amigos virtuais.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Cine Clássico: FÚRIA DE TITÃS (1981)

COM A CHEGADA DA REFILMAGEM NAS LOCADORAS, RELEMBREMOS DA VERSÃO DE ANTIGAMENTE QUE MUITOS ACABAM SE LEMBRANDO COM SAUDADE
Sinopse: Adaptação do mito grego de Perseus, o filho de Zeus, e sua aventura para destruir Medusa e o monstro Kraken, a fim de salvar a Princesa Andrômeda, sua noiva.
George Lucas a recém havia sacudido o mundo com o seu universo de Guerra nas Estrelas que acabou mudando a forma de fazer filmes de ação e aventura para sempre. Contudo, muitos diretores manterão suas raízes na época, como foi no caso de Ray Harryhausen, responsável por filmes como Jasão e o Velo de Ouro que muitos acabam se lembrando (com nostalgia) os efeitos "stop motion" em que representavam as criaturas da trama. Em Fúria de Titãs de 1981 Harryhausen criou na sua forma de dirigir, uma trama vindo da mitologia grega, em que o grande herói era Perseus (Harry Hamlin) que luta com inúmeros seres mitológicos para salvar a vida de Andrômeda (Judi Bowker). São inúmeros momentos de pura fantasia e boa aventura de antigamente em que heróis e vilões eram bem definidos, Ray Harryhausen cria momentos antológicos como o confronto da Medusa que da de dez a zero para a nova versão e o confronto do protagonista com o monstro Kraken é muito mais emocionante. Destaque para Laurence Olivier como Zeus em um dos seus últimos papeis de sua carreira.

Cine Dica: Em DVD: O Primeiro Mentiroso

Sinopse: Em um mundo onde as pessoas só falam a verdade e não existe o conceito de decepção, um homem que está prestes a perder tudo inventa a “mentira” e muda não só a natureza das coisas, mas cria a base da religião. Depois de muito esforço, ele também consegue a mulher que tanto ama.

Em 1997 Jim Carrey atuou no filme O Mentiroso onde ele fazia um advogado que não conseguia mentir por um dia. Se essa idéia já era genial naquele filme o que aconteceria se um filme generalizasse de vez essa idéia?? Ricky Gervais responde essa pergunta nesta trama que ele tanto dirige como atua, numa historia que se passa numa realidade paralela, em um mundo parecido com o nosso, mas ninguém mente, todos dizem a verdade doa o que doer. O resultado disso é situações hilárias como as propagandas de refri ou a maneira que os filmes são feitos nesta realidade. Em meio a tudo isso o personagem de Ricky se torna o único personagem da trama que consegue mentir e com isso o filme toma rumos inesperados ao tocar em temas como vida, morte, Deus, crenças, sentimentos e escolhas, tudo embalado em uma forma bem humorada e deliciosa de se assistir. Se o ato final cai um pouco no lado do previsível, pelo menos ele cumpre o que promete,  uma boa forma de rir com algo inusitado e ao mesmo tempo fazendo uma bela de uma reflexão.

Cine Dicas: Resident Evil 4 Recomeço Trailer (Legendado)


Quando assisti o primeiro filme da série até que gostei, pois era bem melhor que outras adaptações de vídeo games que teve que foram horríveis, mas o segundo filme era tão ruim, mas tão ruim que nem sequer tive coragem de ver o terceiro. Agora Paul W.S. Anderson retorna a cadeira de diretor e pelo visual da para ver que vão beber bastante do estilo Matrix e, claro, irão abusar demais do 3D, mas talvez seja bem melhor que os anteriores e  Milla Jovovich novamente é o grande motivo para mim ver esse filme, porque sua beleza e sua vontade de lutar em filmes de ação compensa um monte.