Entre risos e lagrimas, um filme que emociona
e faz agente se identificar
Sinopse: Uma história de amizade entre duas pessoas muito diferentes: Mary Dinkle (voz de Toni Collette) uma menina gordinha e solitária de oito anos que vive nos subúrbios de Melbourne e Max Horovitz (voz de Philip Seymour Hoffman) um homem de 44 anos obeso mais »e judeu que vive com Síndrome de Asperger no caos de Nova York. Alcançando 20 anos e 2 continentes a amizade de Mary e Max sobrevive muito além dos altos e baixos da vida. Mary e Max é viagem que explora a amizade o autismo o alcoolismo de onde vêm os bebês a obesidade a cleptomania a diferença sexual a confiança diferenças religiosas e muito mais.
Cada vez menos existem filmes atualmente corajosos nos quais faz o espectador sair da sala de cinema com o pensamento voltado somente no filme e essa corajosa animação Australiana em stop motion com massinha pertence a essa minoria. Dirigido pelo Adam Elliot (Oscar de melhor curta por Harvie Krumpet) o filme explora de maneira inusitada a amizade improvável de uma menina de oito anos da Austrália com um homem de 44 anos que vive em Nova York através de cartas ao longo dos anos. O filme explora em meio a amizade de ambos assuntos por vezes tabus como sexo, paranóias, doenças e até mesmo bullying.
O interessante é que mesmo que a historia se passe a partir de 1976, o publico atual tem mais do que se identificar, já que vivemos em um mundo de amizades virtuais em que conversamos com pessoas longe da gente através dos computadores e o filme explora muito bem isso, em que mesmo na distancia, uma amizade verdadeira pode muito bem ser criada. Outra sacada do filme está pelo fato dos protagonistas quase não falarem, e sim boa parte do tempo da trama é narrada, enquanto os protagonistas agem através mais das suas expressões do que com as palavras sendo ditas.
Um filme para poucos, mas que vale a pena ser descoberto por essa geração que vive de amigos virtuais.
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