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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quarta-feira, 11 de maio de 2022

Cine Dica: PROGRAMAÇÃO CINEMATECA CAPITÓLIO nos dias 12 a 18 de maio de 2022

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 OBSCURIDADES DE SPIELBERG NO PROJETO RAROS

Para aquecer a mostra O Cinema Veio do Espaço, a Cinemateca Capitólio apresenta nesta sexta-feira 13 de maio, às 19h30, uma edição do Projeto Raros com o lado obscuro de Steven Spielberg. Com apresentação do diretor e pesquisador Giordano Gio, a sessão exibe três filmes: o curta Amblin’ (1968), o média Olhos (1969), um dos episódios da série de televisão Galeria do Terror, e o longa A Força do Mal, realizado para a televisão em 1972. Entrada franca.


Mais informações: http://www.capitolio.org.br/eventos/5020/projeto-raros-o-lado-obscuro-de-spielberg/  


O CINEMA VEIO DO ESPAÇO

A partir de 14 de maio, a Cinemateca Capitólio apresenta a mostra O Cinema Veio do Espaço para celebrar os 40 anos do lançamento de E. T. – O Extraterrestre, marco do cinema de ficção-científica produzido por Steven Spielberg no início dos anos 1980. A programação, realizada pelo pesquisador e cineasta Giordano Gio em parceria com a Cinemateca, apresenta mais de vinte títulos lançados entre as décadas de 1950 e 2010. O valor do ingresso é R$ 10,00.


Mais informações: http://www.capitolio.org.br/novidades/4988/o-cinema-veio-do-espaco/


CENA MUSICAL DE CANOAS EM DESTAQUE

A Cinemateca Capitólio apresenta uma sessão gratuita do documentário This is Canoas, not Poa!, de Wender Zanon, nesta quinta-feira, 12 de maio, às 19h15. A partir de entrevistas com diversas personalidades da cena musical de Canoas, o filme revela um rico panorama histórico da cidade.


Mais informações: http://www.capitolio.org.br/eventos/5022/this-is-canoas-not-poa/


OBRA-PRIMA DE PEDRO COSTA SEGUE EM CARTAZ

Vitalina Varela, a mais recente obra-prima do diretor português Pedro Costa, ganhador do Leopardo de Ouro no Festival de Locarno, segue em exibição na Cinemateca Capitólio até o dia 18 de maio. O valor do ingresso é R$ 16,00.


Mais informações: http://www.capitolio.org.br/eventos/3878/sessao-especial-de-encerramento-do-ano-vitalina-varela/


GRADE DE HORÁRIOS

12 a 18 de maio de 2022


12/05 (quinta)

15h – Vitalina Varela

17h30 – Ventre Livre

19h15 – This is Canoas, not Poa!


13/05 (sexta)

15h – Vitalina Varela

17h30 – Bola de Fogo

19h30 – Projeto Raros: O Lado Obscuro de Spielberg (Amblin’ + Galeria do Terror: Olhos + A Força do Mal)


14/05 (sábado)

14h – Vitalina Varela

16h10 – O Dia em que a Terra Parou

18h – Superman – O Filme

20h30 – Poltergeist: O Fenômeno


15/05 (domingo)

14h – Vitalina Varela

16h10 – O Último Guerreiro das Galáxias

18h – O Irmão que veio de Outro Planeta

20h – Contatos Imediatos do Terceiro Grau


17/05 (terça)

15h – Vitalina Varela

17h10 – O Milagre Veio do Espaço

19h – Destino Especial


18/05 (quarta)

15h – Vitalina Varela

17h10 – Viagem ao Mundo dos Sonhos

19h – Starman – O Homem das Estrelas


19/05 (quinta)

17h10 – O Gato que Veio do Espaço

19h – O Segredo do Abismo


20/05 (sexta)

15h – Contatos Imediatos do Terceiro Grau

17h30 – O Vôo do Navegador

19h30 – Projeto Raros Especial: Os E.T.s que inspiraram E.T. (Supersonic Saucer + The Glitterball)


22/05 (domingo)

16h – O Gato que Veio do Espaço

18h – E.T. – O Extraterrestre + debate


24/05 (terça)

17h – Cocoon

19h – O Milagre Veio do Espaço


25/05 (quarta)

15h – O Irmão que veio de Outro Planeta

17h – Starman – O Homem das Estrelas

19h – Viagem ao Mundo dos Sonhos


26/05 (quinta)

15h – Cocoon

17h – Destino Especial

19h – Contato


27/05 (sexta)

15h – E.T. – O Extraterrestre

17h30 – O Dia em que a Terra Parou

19h30 – Projeto Raros Especial: Encerramento (Filme surpresa + Visitantes da Galáxia Arkana)

terça-feira, 10 de maio de 2022

Cine Dica: Em Cartaz: 'Como Matar a Besta'

Sinopse: Em Matar a la Bestia, Emilia de 17 anos é uma jovem de Buenos Aires, chega na casa de sua tia que fica numa cidade perto da divisa da Argentina e Brasil, à procura de seu irmão perdido e afim de recuperar laços perdidos da família após a morte de sua mãe.  

A sugestão acaba sendo muito mais colaborativa dentro do gênero de horror do que propriamente mostrar cenas violentas ou até mesmo o monstro em cena. O clássico "A Bruxa de Blair" (1999) é um exemplo genuíno sobre esse meu pensamento, onde jamais vemos a Bruxa em si, mas sentimos o perigo em volta que se encontra escondido dentro da floresta. "Como Matar a Besta" (2022) é um desses casos em que irá dividir bastante a opinião do público, ao não explicitar sobre quem se encontra nas sombras, mas conseguindo obter a nossa atenção graças a sua atmosfera nebulosa.

Dirigido por Agustina San Martín, o filme conta a história de Emília, uma jovem de Buenos Aires, que chega na casa de sua tia que fica numa cidade perto da divisa da Argentina e Brasil, à procura de seu irmão perdido e afim de recuperar laços perdidos da família após a morte de sua mãe. Antes de chegar no hostel de sua tia Ines, os locais falam para a menina de 17 anos que "as fronteiras aqui são só linhas no mapa", ela também aprende que tem uma besta a solta, procurando por vítimas.

Pelo fato da trama principal se passar em uma cidade isolada do mundo o filme nos passa certa claustrofobia, mas não necessariamente devido a cenários apertados que quase não há em cena, mas sim pelo fato da difícil comunicação que não se obtém do restante do mundo. Com falta de sinal no celular, Emília se vê isolada nesta cidade e sem respostas com relação ao paradeiro do seu irmão, sendo que os moradores do local mal querem tocar no assunto, seja por medo ou porque não querem ela e seus parentes naquela cidade. É curioso, por exemplo, que nem os parentes de Emília queiram tocar no assunto, como se o irmão desaparecido não pudesse ser lembrado, ou tão pouco mencionado.

Embora com alguns elementos clássicos do horror incrementados na trama, com o direito de pessoas supersticiosas usando tochas a procura do possível monstro, o filme se envereda muito mais para o subgênero pós-terror, onde o monstro sai de cena e cujo o verdadeiro perigo pode estar nas ações e consequências de pessoas comuns, porém, que são facilmente persuadidas por aqueles que pregam a palavra de Deus. Enquanto isso, Emília e os demais personagens a sua volta se entregam aos prazeres do cotidiano, seja para amenizar a preocupação com relação ao desaparecido, ou para simplesmente fazer parte de uma contracorrente perante aquela comunidade embebedada por superstições e medo.

Com um bom uso da câmera, Agustina San Martín desfila com a mesma pelos cenários principais da trama, onde a floresta transita para um lugar misterioso e até mesmo assustador em alguns momentos. Não deixa de ser curioso, por exemplo, a sugestiva homenagem que a cineasta faz ao já citado clássico "A Bruxa de Blair", já que as cenas noturnas onde uma determinada luz vinda de uma lanterna ilumina alguns pontos do local e que lembrou rapidamente daquele filme. O ato final pode soar até mesmo frustrante para aqueles que desejam obter respostas ao final da trama, porém, fica também a sensação que os realizadores optaram em nos passar uma obra que nos faz mais pensar sobre o que viemos a testemunha do que meramente nos assustar.

"Como Matar a Besta" possui uma atmosfera tensa, curiosa e que fará muitos se perguntarem sobre o que realmente está acontecendo na tela. 


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segunda-feira, 9 de maio de 2022

Cine Especial: Sessão Plataforma: ‘Memória’

Sinopse: Desde que ouviu um estrondo ao amanhecer que Jessica não consegue dormir. A partir daí ela inicia uma busca sobre o porquê estar ouvindo esse estrondo.  

Apichatpong Weerasethakul é um daqueles diretores autorais que você ama ou odeia, já que as suas obras são jogadas no nosso colo, não para somente degusta-la, mas sim para compreende-la e tirarmos as nossas próprias conclusões após assisti-la. Porém, "Cemitério Esplendor" (2016) foi um desses casos que ficávamos pensando o que nós havíamos testemunhado, quando na verdade ele estava sintetizando em cenas o seu estado de espirito após o seu país, a Tailândia, sofrer um golpe militar em 2014. Já “Memória” (2019), seu mais recente filme, o cineasta quer nos dizer alguma coisa, mas não significa que obteremos tão fácil as respostas.

No filme, Jessica (Tilda Swinton), uma fazendeira de orquídeas escocesas, vai visitar sua irmã em Bogotá. Em uma manhã, Jessica é acordada por um som familiar, uma bola de pedra caindo no metal. Esse som assustador interrompe seu sono por dias, questionando sua identidade. O som, que aparentemente apenas Jessica consegue ouvir, carrega uma beleza em seu profundo que faz parte do cenário de Bogotá. Aqui, Jessica compartilha histórias com Hernan, um pescador que conta sobre o passado, o futuro e memórias daqueles que já se foram.

Assim como "Cemitério Esplandor" Apichatpong Weerasethakul cria em diversos momentos cenas sem corte, cujo o enquadramento se encontra um ou dois personagens dialogando ou até mesmo calados em alguns momentos. São momentos em que ficamos refletindo sobre o que está realmente acontecendo, não necessariamente sobre o local onde a trama se encontra, mas sim com relação a protagonista e os demais personagens em volta. Afinal, ela está tendo problemas mentais por estar ouvindo um barulho estranho ou existe algum fundamento?

Essa e outras perguntas são jogadas na tela em diversos pontos da trama, ao ponto que as dúvidas vão aumentando na medida em que a protagonista vai passeando e conhecendo melhor Bogotá. Os personagens que ela vai conhecendo, por exemplo, são uma interessante curiosidade, já que cada um possui uma espécie de ensinamento para a protagonista, muito embora ficamos na dúvida se eles realmente existem em cena. Tudo gira em torno da tentativa da protagonista em tentar se lembrar de algumas coisas vindas do seu passado e que possa ajuda-la em saber o que é exatamente esse barulho que ela vai escutando ao longo do tempo.

Falando em memória, o filme toca em assuntos interessantes com relação a nossa própria história, sobre uma humanidade que um dia existia, mas que agora se encontra embaixo da terra. Uma vez descoberta através de escavações muitos especialistas tentam desvendar o que acontecia em um passado distante para que assim termos uma ideia dos costumes de nossos antepassados. Isso é muito bem representado quando a protagonista testemunha os ossos de alguém que veio a falecer há séculos, mas que nunca teremos cem porcento de certeza de quem ele era e de como vivia, apenas conviveremos na teoria.

Embora seja um dos grandes talentos da nossa geração, Tilda Swinton pouco tem a fazer em cena, mas não que o seu personagem seja ruim, mas por exigência da própria autoria do cineasta em si. Sua personagem é contida, mas não escondendo certo incomodo com relação ao que ouve e fazendo ela ficar olhando em volta em alguns momentos para achar uma solução para o que está sentido. Talvez as repostas estejam em um grande ato final, onde ela obtém um grande dialogo com um pescador, mas nos passando mais dúvidas do que respostas sobre se há ou não alguma ligação entre os dois dentro da história.

O encerramento desse ato, além de um epílogo, faz com que fiquemos até mesmo com raiva do diretor nos minutos finais, já que a revelação sobre o tal barulho pode surpreender alguns, mas desapontar outros. Ao meu ver, como o filme trata da questão da memória, além dos restos em que a nossa história fica para trás, ficamos nos perguntando quem serão os próximos que irão desenterrar nós mesmos em um futuro próximo. Caso não aja mais humanidade a resposta para isso pode até soar simples ao ser representada em uma das cenas finais do filme, muito embora seja muito difícil a gente prever sobre o que irá realmente acontecer em um futuro que não iremos testemunhar.

"Memória" é uma experiência curiosa orquestrada por Apichatpong Weerasethakul, mas que nos coloca em um terreno incomum e que fala sobre o passado e sobre o nosso indefinido futuro. 


Nota: Filme exibido no último sábado (07/05/22) na Sessão Plataforma da Cinemateca Capitólio. 

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domingo, 8 de maio de 2022

Cine Dica: Em Cartaz: 'Vitalina Varela'

Sinopse: Vitalina Varela, 55 anos, cabo-verdiana, chega a Portugal três dias depois do funeral do marido. Há mais de 25 anos que Vitalina esperava o seu bilhete de avião. 

Pedro Costa é sem sombra de dúvida um dos cineastas autorais mais curiosos do cinema Português. Os seus filmes transitam para uma atmosfera tanto lírica como também para a mais pesada e escura do que se imagina. Eu fui conhecer a sua visão autoral através do filme "Cavalo Dinheiro" (2014), nos tempos em que a sessão "Plataforma" acontecia na saudosa sala  P F Gastal da Usina do Gasômetro de Porto Alegre.

Contudo, a sua atmosfera pode afugentar aqueles que estão acostumados com o cinema convencional, principalmente aquele que vem do cinema norte americano. Nas mãos de Pedro Costa, os seus filmes se tornam poéticos em meio as trevas, onde parece que não há um lugar reconfortante, mesmo quando tenta se afugentar em um canto com alguma iluminação. "Vitalina Varela" (2019) é um desses casos em que o cinéfilo mergulha em sua visão pessoal em potência máxima e fazendo com que tenhamos sensações bem peculiares ao longo dessa jornada.

Na trama, tudo se torna escuridão após a morte do marido de Vitalina Varela. Ela percebe que é tarde demais e tudo o que pode fazer agora é resolver os negócios pendentes. A mulher não lamenta ao enfrentar homens amargurados e resolve reconstruir a memória de um sobrado em Cabo Verde, planta por planta e parede por parede, lutando contra a triste realidade de uma vida que não foi construída em Portugal.

Se em "Cavalo Dinheiro" falava sobre atos e consequências de uma guerra não declarada através do personagem Ventura, aqui não sabemos ao certo os atos e consequências que ocorreram para aquele ambiente se encontrar naquele instante. Tudo que sabemos que a trama acontece a partir de um funeral, para logo a seguir a mulher do falecido entrar em cena após vários anos afastada de suas raízes. Quando chega, ela percebe que o lugar se encontra em ruínas, assim como os seus habitantes que se encontram meio que sonâmbulos e perambulando pelas ruas escuras e com os seus sonhos estilhaçados.

Pedro Costa cria através da dor desses personagens uma atmosfera quase gótica, transitando do que havia de melhor dos tempos do expressionismo alemão, já que as casas se encontram em frangalhos, sem muito recursos e cujas raras luzes do local se tornam o mínimo de conforto. É como se aqueles habitantes estivessem todos mortos, em algum tipo de purgatório e não se dando conta disso. Em meio a isso, Vitalina Varela procura encontrar forças para sobreviver, além de tentar compreender o que levou ambos ao distanciamento um do outro, assim como também os motivos que o levaram a perecer.

Embora a visão autoral de Pedro Costa nos roube atenção de cabo a rabo, porém, é preciso reconhecer o talento incrível de Vitalina Varela ao interpretar a protagonista. Sua presença é forte em cena, cujo o seu olhar não esconde as cicatrizes de uma vida complexa, assim como os sonhos desfeitos por escolhas errôneas, seja dela ou do seu falecido marido. Ao falar sozinha na frente da câmera, por exemplo, ela não somente fala para o seu marido, como também para que nós possamos conhece-la melhor e sua dor que carrega durante toda a sua vida.

Curiosamente, o filme fala acima de tudo sobre fé perante aos destroços de uma cruzada que não deu muita fartura para aqueles habitantes daquele lugar, mas que serviu para, ao menos, sobreviverem na espera uma determinada luz. Falando nela, o ato final reserva certa esperança para a protagonista, já que Pedro Costa nos brinda com alguns raios de sol na reta final da trama e gerando um verdadeiro contraste do que havíamos presenciado até aquele ponto. Em "Vitalina Varela" o cineasta Pedro Costa nos joga nas trevas, mas nos segurando para voltarmos a ter alguma esperança.  

 

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sexta-feira, 6 de maio de 2022

Cine Especial: Próxima Sessão do Clube de Cinema de Porto Alegre: 'Encurralado'


CICLO NOVA HOLLYWOOD

Sessão comentada Clube de Cinema

ENTRADA FRANCA

Local: Sala Redenção, Campus Central da UFRGS

Data: 10/05/2022, terça-feira, às 19:00 horas

"Encurralado" (Duel)

EUA, 1971, 89 min, legendado, 12 anos.

Direção: Steven Spielberg

Elenco: Dennis Weaver, Jacqueline Scott, Eddie Firestone, Carie Loftin


'Encurralado' - 50 Anos Depois

Os anos setenta foi a década que o cinema norte americano perdeu de vez a sua inocência, ao abordar em seus filmes temáticas muito mais voltadas com as questões que ocorriam em nosso mundo real. Essa nova leva de obras reflexivas se tornou o melhor período da sétima arte por lá e se tornando o que hoje é conhecida como a "Nova Hollywood", da qual foi inaugurada por jovens novos talentos que foram surgindo naqueles tempos, como no caso de Francis Ford Coppola, Martin Scorsese, Brian de Palma, George Lucas e Steven Spielberg. Esse último, aliás, foi o primeiro ao inaugurar o termo blockbuster com o seu clássico "Tubarão" (1975), porém, o diretor já havia se consagrado antes com a sua pequena obra prima "Encurralado" (1971).

A trama é simples: Homem de negócios (Dennis Weaver) dirige sozinho em uma estrada secundária, quando de repente se vê perseguido por um motorista de caminhão (Lou Frizzell). Depois de algum tempo, ele chega à conclusão de que aquele homem pretende matá-lo. Não demora muito para que a trama se torne uma verdadeira perseguição de gato e rato.

Confira a minha análise especial sobre o filme já publicada clicando aqui. 

 

Faça parte do Clube de Cinema de Porto Alegre.  

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Cine Dica: SESSÃO PLATAFORMA APRESENTA MEMORIA DE APICHATPONG WEERASETHAKUL

No sábado, 07 de maio, às 19h, a Sessão Plataforma apresenta na Cinemateca Capitólio a exibição única de Memoria, de Apichatpong Weerasethakul, protagonizado por Tilda Swinton. Todos podem pagar meia entrada na sessão (R$ 8,00). Os ingressos serão vendidos a partir de terça-feira, 03 de maio, nos horários de funcionamento da bilheteria.

A Sessão Plataforma retoma sua programação em 2022 ressaltando a importância da experiência imersiva do cinema como potência e transformação coletiva. Atenta aos desafios do circuito de salas comerciais e da força dos serviços de streaming após a pandemia, o objetivo da sessão é proporcionar uma oportunidade única de assistir na telona da Cinemateca Capitólio renomados e impactantes filmes internacionais recentes sem distribuição garantida nos cinemas brasileiros, incluindo também importantes obras lançadas apenas em serviços de streaming.

Inaugurando o ano com Memoria, o mais recente longa-metragem do aclamado diretor tailandês Apichatpong Weerasethakul, vencedor do Prêmio do Júri do Festival de Cannes 2021 e protagonizado por Tilda Swinton. A ser lançado direto em serviço de streaming no segundo semestre, o filme não tem previsão de exibições em salas de cinema, então a sessão na Cinemateca Capitólio é uma chance única para o público gaúcho assistir a esta obra na tela grande.


Mais informações sobre a sessão: http://www.capitolio.org.br/novidades/4994/sessao-plataforma-apresenta-memoria-de-apichatpong/


Sessão Plataforma tem curadoria e produção de Davi Pretto e Paola Wink, realizada em parceria com a Coordenação de Cinema e Video da Prefeitura de Porto Alegre. Entre 2013 e 2016, a Plataforma apresentou, em sessões programadas na Sala P. F. Gastal da Usina do Gasômetro, filmes inéditos na cidade, de diversas nacionalidades, durações e bitolas, sem distribuição garantida no Brasil. Foram apresentados filmes de realizadores como Pedro Costa, Pascale Ferran, Mati Diop, Nadav Lapid, Jem Cohen, Miguel Gomes, Dominga Sotomayor, Corneliu Porumboiu, entre muitos outros.


GRADE DE HORÁRIOS

03 a 13 de maio de 2022


03/05 – Terça

15h – Felicidade É...

17h – Vitalina Varela

19h15 – Au Revoir Shirlei + Rocky & Hudson: Os Caubóis Gays


04/05 – Quarta

15h – Anahy de las Misiones

17h – Vitalina Varela

19h15 – Lua de Outubro


05/05 – Quinta

15h – Ventre Livre

16h – Bola de Fogo

17h – Vitalina Varela

19h15 – Felicidade É...


06/05 – Sexta

15h – Rocky & Hudson: Os Caubóis Gays

17h – Vitalina Varela

19h15 – Anahy de las Misiones


07/05 – Sábado

13h50 – Vitalina Varela...

16h – Sessão Vagalume: A Dama e o Vagabundo

17h30 – Bola de Fogo

19h – Sessão Plataforma: Memoria


08/05 – Domingo

14h – Lua de Outubro

16h – Sessão Vagalume: A Dama e o Vagabundo

17h30 – Sessão AAMICCA: Ventre Livre

20h – Vitalina Varela


10/05 – Terça

15h – Anahy de las Misiones

17h – Vitalina Varela

19h15 – Felicidade É...


11/05 – Quarta

15h – Rocky & Hudson: Os Caubóis Gays

17h – Vitalina Varela

19h15 – Lua de Outubro


12/05 – Quinta

15h – Vitalina Varela

17h30 – Ventre Livre

19h15 – This is Canoas not Poa


13/05 – Sexta

15h – Vitalina Varela

17h30 – Bola de Fogo

19h30 – Projeto Raros - O Lado Obscuro de Spielberg

Cine Dica: SESSÃO VAGALUME: Produção de Disney de 1955, clássico "A Dama e o Vagabundo" será exibido nos dias 07 e 08/05 na Cinemateca Capitólio.

 - Clássico da Disney, de 1955, é uma das maiores histórias de amor do mundo da animação. - Sessões marcam o fim da atual temporada do projeto Sessão Vagalume.

QUANDO: 07 e 08/05, sábado e domingo, às 16h. Visitas guiadas a partir das 15h30min. ONDE: Cinemateca Capitólio (Rua Demétrio Ribeiro, 1085 - Centro Histórico, Porto Alegre). QUANTO: R$ 4,00 e R$ 2,00 (meia-entrada) - pagamento em dinheiro e pix, a bilheteria abre uma hora antes das sessões. 

DESCONTOS: meia-entrada para municipários e aplicação de todos os descontos previstos em lei (pessoas com mais de 60 anos com carteira de identidade; pessoas com deficiência e um acompanhante, mediante cartão de Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social da pessoa com deficiência ou de documento emitido pelo Instituto Nacional de Seguro Social (INSS); jovens de baixa renda com comprovante ID e doadores de sangue com carteira de comprovação).


CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: livre

VERSÃO EXIBIDA: dublada

EXIGÊNCIA SANITÁRIA PARA ENTRADA NA SALA DE CINEMA: uso de máscara. 


Lançado em 1955 pela Disney, o longa-metragem A Dama e o Vagabundo irá encerrar a atual temporada do projeto Sessão Vagalume. Mesclando os gêneros animação, musical e romance, esse clássico é uma das mais famosas histórias de amor já produzidas pelo cinema. O filme será exibido nos dias 7 e 8 de maio, sábado e domingo, às 16h, na Cinemateca Capitólio (Rua Demétrio Ribeiro, 1085 - Centro Histórico, Porto Alegre). Antes, a partir das 15h30min, o público poderá conhecer os bastidores do prédio histórico em visitas guiadas. Os ingressos custam apenas R$ 4,00 e R$ 2,00, a meia-entrada.

Para unir pais e filhos nessa experiência cinematográfica, a produção será projetada na versão dublada. Na trama, as estrelas formam um casal de cães: uma cocker spaniel mimada e um vira-lata durão, mas amável. Eles embarcam em uma aventura inesperada e, apesar das diferenças, vão se aproximando e até protagonizam jantares românticos de espaguete à luz de velas.

No roteiro das visitas guiadas, estão incluídas a biblioteca, a área do acervo e sala de projeção, onde é possível ver de perto os rolos de filme em película. Criada em 2019, a Sessão Vagalume oferece um circuito alternativo de cinema infantojuvenil. Outras informações podem ser obtidas pelo site www.capitolio.org.br ou pelas redes sociais do projeto (Facebook e Instagram - @alfabetizacaoaudiovisual). 


SINOPSE: A vida é boa para Lady, uma cocker spaniel americana inquieta que reside em um bairro suburbano sofisticado. Mas, quando um bebê entra na história, Lady não é mais o centro das atenções e a chegada da amante de gatos, Tia Sarah, deixa tudo mais complicado. Lady logo se vê sozinha nas ruas, em uma parte nada agradável da cidade. Felizmente, o Vagabundo aparece e o vira-lata com a sabedoria das ruas não tarda em ensinar a ela as manhas do mundo. Não demora para a cadela de raça e o sem-raça-definida saírem para caminhar nos parques e participar de jantares românticos de espaguete à luz de velas. O Vagabundo saboreia a independência de um mundo sem coleiras ou cercas junto de seus amigos de rua, a vivaz e cheia de atitude, Peg, e o bad boy, Bull. Mas Lady sente falta do conforto e da segurança de uma família e, logo, os dois terão que decidir onde e com quem pertencem.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS: 

A Dama e o Vagabundo, de Clyde Geronimi, Wilfred Jackson e Hamilton Luske (EUA, 1955, 76 minutos). Elenco: Barbara Luddy

Larry Roberts, Bill Thompson e Dallas McKennon. 


Assessor de Imprensa:

Léo Sant´Anna

(21) 97613.4462 ou (21) 3988.0561

leosantanna@hotmail.com