Sinopse: Uma escritora tenaz e delicada, viúva há três anos, se envolve em conversas frequentes com um papagaio. Entretanto, ela é observada por uma grande porção de carne crua.
A transição de documentário para ficção é algo que se tornou comum para o cinema experimental, pois busca oferecer para um público que exige algo de novo para ser visto tela do cinema. O cinema brasileiro, por exemplo, mesmo com todas as suas dificuldades, consegue obter certo êxito ao fazer uma espécie de teste com a perspectiva do cinéfilo que for assistir a um filme fora do convencional. "Sedução da Carne" procura testar o lado sensorial da pessoa que for assisti-lo, mas correndo o sério risco de fazer com que o mesmo se sinta dividido por dentro.
Vencedor do Grande Prêmio do Júri na 12ª edição do Festival de Cinema de Lisboa e Sintra, o filme é uma espécie de drama teatral com apenas uma atriz em cena fazendo monólogos, Mariana Lima. O longa foi baseado em um pesadelo do quase sempre polêmico diretor Júlio Bressane (que também co-escreveu e assinou a trilha sonora), no qual pedaços de carnes controlavam o mundo. A abertura, por exemplo, é bastante curiosa, pois se você vai assistir a obra sem muita informação sobre ela você já começa a ser surpreendido por diversas cenas que servem de prelúdio para o que vem a seguir.
Repleto de referências à obra de Nietzsche, o longa acompanha as reflexões de uma obstinada escritora, Siloé, que conversa com seu papagaio e vai lendo livros. No Brasil, para se chegar aos rebanhos bovinos se destroem florestas, pratica-se a monocultura da soja e se interrompem mesmo os ciclos das águas, disse Bressane sobre o aspecto literal da carne. Até fatias de carne podem fazer sexo! É bom ver que pedaços de carne podem fornicar sugadores de sangue.
"Sedução da Carne" é Um filme que poderia ser considerado um documentário que serve também como uma denúncia e crítica à sociedade consumista da carne não somente no Brasil como também pelo mundo.
Vencedor do Grande Prêmio do Júri na 12ª edição do Festival de Cinema de Lisboa e Sintra, o filme é uma espécie de drama teatral com apenas uma atriz em cena fazendo monólogos, Mariana Lima. O longa foi baseado em um pesadelo do quase sempre polêmico diretor Júlio Bressane (que também co-escreveu e assinou a trilha sonora), no qual pedaços de carnes controlavam o mundo. A abertura, por exemplo, é bastante curiosa, pois se você vai assistir a obra sem muita informação sobre ela você já começa a ser surpreendido por diversas cenas que servem de prelúdio para o que vem a seguir.
Repleto de referências à obra de Nietzsche, o longa acompanha as reflexões de uma obstinada escritora, Siloé, que conversa com seu papagaio e vai lendo livros. No Brasil, para se chegar aos rebanhos bovinos se destroem florestas, pratica-se a monocultura da soja e se interrompem mesmo os ciclos das águas, disse Bressane sobre o aspecto literal da carne. Até fatias de carne podem fazer sexo! É bom ver que pedaços de carne podem fornicar sugadores de sangue.
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