Sinopse: Endividado, Howard, dono de uma loja de joias, precisa encontrar um meio de resolver a sua delicada situação financeira.
Os irmãos cineastas Benny Safdie e Josh Safdie tem chamado atenção do público e da crítica ao criar filmes cuja a linguagem nos lembra o cinema americano dos anos 70. Em "Bom Comportamento" (2015) eles destrincham uma realidade nua e crua sobre a vida bandida de dois irmãos e culminando em um final surpreendente e nenhum pouco reconfortante. Eis que eles retornam em "Joias Brutas", pequeno filme que dialoga com essa ambição pela cobiça, mas que somente traz dor e revolta.
O filme se passa em Nova York, primavera de 2012. Howard Ratner (Adam Sandler) é o dono de uma loja de joias, que está repleto de dívidas. Sua grande chance em quitar a situação é através da venda de uma pedra não lapidada enviada diretamente da Etiópia, cheia de minerais preciosos. Inicialmente Howard a oferece ao astro da NBA Kevin Garnett, um de seus clientes assíduos, mas depois resolve que conseguirá faturar mais caso ela vá a leilão. Para tanto, precisa driblar seus cobradores e a própria confusão que cria a partir de suas constantes mudanças.
Abertura do filme já começa de uma forma explosiva, onde mostra a origem da pedra preciosa da trama, mas cuja a sua descoberta não consegue fugir de determinadas consequências. Essa abertura, aliás, me fez lembrar o nascimento e o destino de uma bala de fogo vista na abertura do filme "O Senhor das Armas" (2005). Em comum, ambos os casos falam de pessoas cheias de ambições, das quais não medem as consequências para obterem os seus objetivos, mas que acabam se perdendo durante o rumo.
É aí que entra em cena Howard, pessoa comum, porém, com ambições que ele próprio não sabe controlar. No descontrole ele acaba adentrando em uma montanha russa, onde terá que enfrentar, tanto pessoas que lhe cobram toda hora, como também a sua família entrando em ruina. Adam Sandler está anos luz distante dos seus papeis humorísticos e nos brindando aqui com a melhor atuação de sua carreira.
Howard é aquele típico personagem que amamos e odiamos, onde torcemos para que ele se saia bem, mas também agindo de formas imprevisíveis e que das quais cabem a gente julgar. As situações beiram ao absurdo, porém, realístico e que sintetiza o submundo onde pequenos objetivos se tornam mais valiosos do que qualquer outro ser humano. Entre corridas, apostas e ameaças há sempre uma solução, porém, acompanhado com uma virada de mesa a todo momento e que nos pega muito desprevenido.
Tecnicamente os irmãos Benny Safdie e Josh Safdie trazem novamente os mesmos ingredientes que fizeram do filme "Bom Comportamento" um filme tão cultuado. Com uma edição agiu, o filme nos brinda com uma bela fotografia de cores frias, onde não esconde uma realidade crua e nenhum pouco acolhedora para o protagonista. Quando a gente acha que ele dará a volta por cima, eis que a realidade bate a sua porta e fazendo a gente até mesmo temer pelo final da história.
Com um ato final surpreendente, "Joias Brutas", é uma pequena pérola para ser reconhecida e avaliada por cinéfilos que buscam algo de novo vindo do cinema americano.
O filme se passa em Nova York, primavera de 2012. Howard Ratner (Adam Sandler) é o dono de uma loja de joias, que está repleto de dívidas. Sua grande chance em quitar a situação é através da venda de uma pedra não lapidada enviada diretamente da Etiópia, cheia de minerais preciosos. Inicialmente Howard a oferece ao astro da NBA Kevin Garnett, um de seus clientes assíduos, mas depois resolve que conseguirá faturar mais caso ela vá a leilão. Para tanto, precisa driblar seus cobradores e a própria confusão que cria a partir de suas constantes mudanças.
Abertura do filme já começa de uma forma explosiva, onde mostra a origem da pedra preciosa da trama, mas cuja a sua descoberta não consegue fugir de determinadas consequências. Essa abertura, aliás, me fez lembrar o nascimento e o destino de uma bala de fogo vista na abertura do filme "O Senhor das Armas" (2005). Em comum, ambos os casos falam de pessoas cheias de ambições, das quais não medem as consequências para obterem os seus objetivos, mas que acabam se perdendo durante o rumo.
É aí que entra em cena Howard, pessoa comum, porém, com ambições que ele próprio não sabe controlar. No descontrole ele acaba adentrando em uma montanha russa, onde terá que enfrentar, tanto pessoas que lhe cobram toda hora, como também a sua família entrando em ruina. Adam Sandler está anos luz distante dos seus papeis humorísticos e nos brindando aqui com a melhor atuação de sua carreira.
Howard é aquele típico personagem que amamos e odiamos, onde torcemos para que ele se saia bem, mas também agindo de formas imprevisíveis e que das quais cabem a gente julgar. As situações beiram ao absurdo, porém, realístico e que sintetiza o submundo onde pequenos objetivos se tornam mais valiosos do que qualquer outro ser humano. Entre corridas, apostas e ameaças há sempre uma solução, porém, acompanhado com uma virada de mesa a todo momento e que nos pega muito desprevenido.
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Com um ato final surpreendente, "Joias Brutas", é uma pequena pérola para ser reconhecida e avaliada por cinéfilos que buscam algo de novo vindo do cinema americano.
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