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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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terça-feira, 26 de junho de 2018

Cine Dica: AUTO DE RESISTÊNCIA estreia 28/06 no CineBancários



 AUTO DE RESISTÊNCIA – UM FILME DE NATASHA NERI E LULA CARVALHO
ESTREIA DIA 28 DE JUNHO NO CINEBANCÁRIOS, NAS SESSÕES DAS 17h E 19h.
ELEITO O MELHOR DOCUMENTÁRIO NO FESTIVAL É TUDO VERDADE/2018.
 
 (BRASIL, 2018, 104 MIN)
Com intervenção militar, a letalidade do Estado continua altíssima, no patamar mais alto da história. O filme traz à tona a forma como o Estado e a sociedade legitimam essas mortes.

AUTO DE RESISTÊNCIA é um documentário sobre homicídios praticados pela polícia contra civis, no Rio de Janeiro, em situações inicialmente classificadas como legítima defesa. O morto é acusado de ser traficante e ter trocado tiros com a polícia, mas a narrativa policial é posta em cheque pelo surgimento de vídeos e pela luta de mães que tentam provar a inocência de seus filhos. O filme retrata o embate de versões no julgamento de casos nas varas dos Tribunais do Júri, os bastidores das investigações policiais, e a Comissão Parlamentar de Inquérito estadual instaurada para apurar o alto índice de mortes decorrentes da ação da polícia.
Os ingressos podem ser adquiridos por R$ 12,00 na bilheteria do cinema ou no site ingresso.com . Idosos, estudantes, bancários sindicalizados, jornalistas sindicalizados e pessoas com deficiência pagam R$ 6,00. Aceitamos Banricompras, Visa, MasterCard e Elo.

Ficha Técnica:
Direção: Natasha Neri e Lula Carvalho
Argumento e Roteiro: Natasha Neri e Juliana Farias
Produção Executiva: lia Gandelman e Joana Nin
Assistente de direção: Leo Nabuco e Juliana Farias
Direção de Fotografia: Lula Carvalho ASC, ABC – Pedro Von Krüger
Fotografia Adicional: Pablo Baião, Breno Cunha, David Pacheco e Jefferson Vasconcellos
Direção de Produção: Bruno Arthur
Montagem: Marilia Moraes, edt.
Trilha Original: Alberto Continentino
Produção: Knofilme Produções Artísticas
Coprodução: ComDomínio / Canal Curta/ Riofilme


Grade de horários:
*Não abrimos segundas-feiras

28 de junho (quinta-feira)
15h – Dedo na Ferida
17h – Auto de Resistência
19h – Auto de Resistência

29 de junho (sexta-feira)
15h – Dedo na Ferida
17h – Auto de Resistência
19h – Auto de Resistência

30 de junho (sábado)
15h – Dedo na Ferida
17h – Auto de Resistência
19h – Auto de Resistência

1 de julho (domingo)
15h – Dedo na Ferida
17h – Auto de Resistência
19h – Auto de Resistência

3 de julho (terça-feira)
15h – Dedo na Ferida
17h – Auto de Resistência
19h – Auto de Resistência

4 de julho (quarta-feira)
15h – Dedo na Ferida
17h – Auto de Resistência
19h – Auto de Resistência


Curiosidades:
De janeiro a abril de 2018, 464 pessoas foram mortas pelas polícias do Estado do Rio de Janeiro, numa média de 3 a 4 homicídios por dia, em casos classificados como suposta legítima defesa, os chamados "Autos de Resistência". Desde 1997, já são mais de 16 mil mortos pelas polícias do Rio, número maior do que os 11.090 mortos pela polícia dos EUA em 30 anos. Somente em 2017, foram 1330 mortos em decorrência da intervenção policial no RJ, em sua maioria, negros e pobres, moradores de favelas.
Estas ocorrências são apresentadas nas delegacias pelos próprios policiais envolvidos, que costumam alegar ter atirado em legítima defesa, em resposta a uma suposta “resistência de opositor”. A maioria dos casos é arquivada, seja por falta de provas, seja pela construção, nos autos, de uma narrativa na qual o morto é classificado como “elemento suspeito”, supostamente envolvido com alguma atividade criminosa. Investigam-se os mortos, mas não são esclarecidas as circunstâncias das mortes, prevalecendo a versão apresentada pelos policiais.
O documentário se debruça sobre este tipo específico de homicídio e a forma como o Estado lida com essas mortes, desde o momento em que um indivíduo é baleado por um policial, passando pelas dificuldades no andamento das investigações, até um possível julgamento nas varas de júri do tribunal de justiça. O ponto de partida para abordar o tema são personagens que vivenciam esse cotidiano de mortes.
Através da linguagem do cinema direto, a câmera segue os passos de atores sociais que tem suas vidas impactadas ou atuam em casos de “autos de resistência”: as mães de jovens mortos por policiais; um defensor público do Núcleo de Direitos Humanos, que atua como assistente de acusação; um promotor de uma Vara Criminal do Júri; um sobrevivente de tentativa de homicídio praticada por policiais; e advogados de policiais processados.
Não se trata de um documentário centrado em especialistas em segurança pública que analisam o tema com distanciamento. O filme transporta o espectador para a rotina de personagens que vivenciam esse cotidiano de mortes no Rio. A existência de vídeos das operações e o ativismo de familiares empurram as engrenagens da Justiça, e o veredicto final está nas mãos da sociedade.


Distribuição - Arthouse
A ArtHouse é uma distribuidora dedicada ao cinema de autor que traz em seu catálogo, filmes como “A Erva do Rato” e “Educação Sentimental”, de Julio Bressane, “A História da Eternidade”, de Camilo Cavalcante, “Big Jato”, de Cláudio Assis, “Futuro Junho”, de Maria Augusta Ramos e muitos outros longas-metragens que se destacaram no circuito de festivais dentro e fora do país, como os Festivais de Rotterdam, Locarno, Roma, Festival do Rio e Festival de Brasília.
Os mais recentes lançamentos incluem: “A Família Dionti”, de Alan Minas, vencedor do prêmio de público no Festival de Brasília; “Introdução à Música do Sangue”, de Luiz Carlos Lacerda; “Love Film Festival”, de Manuela Dias, e “Um Filme de Cinema”, de Walter Carvalho.
Com um foco no cinema nacional de arte, e consciente da importância da comunicação eficaz com o público, a distribuidora ArtHouse ajuda a preencher uma lacuna no setor, dando visibilidade em salas de cinema a toda uma produção brasileira de imensa qualidade e reconhecimento internacional que enfrenta sérias dificuldades de chegar ao espectador.
Em 2018, a ArtHouse continua seu crescimento no mercado brasileiro de cinema, apresentando uma carteira diversa, onde se destacam “Canastra Suja”, protagonizado por Bianca Bin e Adriana Esteves, “O Beijo no Asfalto“, longa de Murilo Benício e estrelado por Lázaro Ramos e Débora Falabella, e ”Domingo”, novo filme de Fellipe Barbosa e Clara Linhart, com Camila Morgado e Chay Suede.


Informações para a imprensa
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Flávia Miranda – flavia@procultura.com.br

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