Sinopse: Alice (Milla
Jovovich) segue lutando contra zumbis e monstros mutantes. Ela é uma mulher
incansável e após anos de combate, tem a última chance para acabar com a
Umbrella Corporation, que planeja um ataque final aos sobreviventes do
apocalipse.
O fato de eu nunca
ter jogado o vídeo game Resident Evil pode ter colaborado para apreciar mais
essa franquia cinematográfica, pois de obra prima ela não tem nada, mas de boa
diversão isso garanto que tem. Quando se acha que a cruzada de Alice deveria
ter terminado já um bom tempo, eis que eles inventam mais um capítulo mirabolante
e que, para nossa surpresa, nos atrai por ser uma coisa divertida de se curtir
numa tarde de final de semana. Resident Evil 6: O Capítulo Final encerra com
certa dignidade essa cine série que começou como não quer nada lá atrás em 2001
e que, para nossa surpresa, nos brinda com um final até mesmo imprevisível.
Após os eventos do último
filme, Alice se vê novamente numa cruzada para destruir a Umbrella, principalmente
pelo fato de ter perdido tudo do que conseguiu no filme anterior. Porém, uma
figura improvável surge e lhe dá a oportunidade de destruir a organização e
aniquilar o vírus que se espalhou pelo mundo e transformou as pessoas em zumbis.
O problema é que novos obstáculos surgem a sua frente, assim como um velho
inimigo seu retornando da morte.
Com esse fiapo de
história, o cineasta Paul W.S. Anderson aproveita para fazer o que sabe fazer
de melhor, que é criar cenas de ação absurdas, muita violência, sem se
preocupar com os enormes furos no roteiro e dar sempre o melhor zoom na beleza
da atriz Milla Jovovich mesmo nos momentos de corre e corre. E para aqueles que
não assistiram aos filmes anteriores, o cineasta novamente foi esperto ao criar
um resumo de tudo do que já aconteceu no início do filme, mas ao mesmo tempo incrementando
uma nova origem dos fatos e fazendo o marinheiro de primeira viagem não ter que
se preocupar em ver o que aconteceu anteriormente. Se por um lado isso é bom,
por outro lado isso serviu para limar inúmeros personagens que surgiram no
filme anterior e que nem ao menos o roteirista se preocupou em dar uma
explicação sobre o que aconteceu com eles.
Mas isso a gente nem
tem tempo de analisar quando estamos assistindo ao filme, pois a protagonista é
jogada em ação direta e tendo que até mesmo encarar o retorno de pessoas que
antes ela havia considerado como mortas. Se por um lado foi um alívio o retorno
da personagem Claire Redfield (Ali Larter), que havia sido vista pela última
vez no quarto filme, por outro, há o retorno do vilão Dr. Isaacs (Iain Glen) visto
pela última vez no terceiro filme e se tornando o principal vilão de toda a
franquia. Podem ser retornos até mesmo forçados, mas que pelo menos dá um
tempero em meio à montanha russa de efeitos visuais e fotografia que, infelizmente,
acabou se tornando escura demais e prejudicando sobre o que realmente acontece
na tela.
Mas se há muita
gordura durante todo esse percurso do filme, pelo menos, o final revela um
surpreendente mistério sobre Alice e fazendo dela uma verdadeira predestinada
desde o princípio. É claro que o cinéfilo mais atento, e que acompanhou toda a
franquia até aqui, irá constatar que, a solução pode até soar muito forçada,
mas não há como negar que a atriz Milla Jovovich se esforça e até mesmo nos
convence em cena numa situação da trama que beira ao absurdo. Mas se compramos
as idéias mirabolantes de cada capitulo até aqui, essa pelo menos, soa até
mesmo convincente.
Embora seja vendido
como uma trama que dá um ponto final em tudo, Resident Evil 6: O Capítulo Final
termina com indícios de uma eventual seqüência,
mas que para acontecer, dependerá muito da resposta do público.
Leia também: Cine série Resident Evil
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