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Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Cine Dica:Em Cartaz: A Cidade Onde Envelheço



Sinopse:A portuguesa Tereza tem 25 anos e consegue um trabalho temporário de seis meses na cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais. Ela chega ao Brasil com a certeza que não retornará à Lisboa e quer escrever um novo capítulo em sua vida.


Muitos que forem assistir a esse filme talvez esperem algo surpreendente, mas o que irão assistir é apenas sobre um reencontro, sobre amadurecimento e mudanças de rumo entre duas amigas de longa data. Dirigido pela estreante Marília Rocha, acompanhamos a chegada da portuguesa Tereza (Elizabete Francisca Santos), vinda de Lisboa e que se hospeda no apartamento de sua melhor amiga, a também portuguesa Francisca (Francisca Manuel). Enquanto Tereza é extrovertida e cheia de vida, Francisca demonstra ser uma pessoa reservada, com medo de até mesmo se relacionar com outras pessoas, mas que gradualmente, vai mudando o seu modo de pensar com a presença da amiga.
O filme não lhe dá muitos desafios para que a gente faça uma autorreflexão, mas sim com que nos identifiquemos com as duas protagonistas de uma forma simples e sem exigir muito da gente. Gradualmente, as duas personagens vão aprendendo com a realidade pessoal uma da outra e fazendo com que ambas criem escolhas das quais possam trilhar novos caminhos. A chegada de Tereza, por exemplo, faz com que Francisca volte a ter saudades de coisas que antes ficaram esquecidas e fazendo se dar conta de que sua individualidade possa não ser o suficiente para se completar no mundo do qual vive.
As duas atrizes estão bem em cena, sendo que a química de ambas juntas se torna a força matriz do filme como um todo. Porém, não esperem muitas reviravoltas, tão pouco ações imprevisíveis vindas de ambas as personagens, mas sim escolhas humanas das quais elas terão que arcar com as consequências de uma forma adulta e coerente. Querendo ou não, as personagens se dão conta que o tempo passa, mesmo quando o espírito grita pelo desejo da vida eterna, mas o corpo em si mostra o cansaço e dando sinal a elas para se criar então algo novo. 
A Cidade Onde Envelheço é um filme sem muitas ambições, mas passa uma pequena mensagem sobre os significados de irmos em frente ou fincarmos novamente em nossas próprias raízes.  




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