2015 foi um ano que novamente o
cinema brasileiro provou que não se vive somente de comédias. Tivemos filmes
que fizeram a gente debater, questionar, chorar e estampar um grande sorriso em
nossos rostos e de sentirmos orgulho do nosso cinema. Sem mais delongas, segue
a baixo o meu top 10 dos melhores filmes nacionais desse ano. Lembrando que
caso desejem ler a minha crítica de cada um deles basta clicar nos títulos.
Um filme que foi crescendo
gradualmente e conquistando o coração dos brasileiros independente de qual classe.
Não se surpreenda se ele venha ser um dos cinco indicados ao Oscar de filme Estrangeiro
2016.
O cinema Pernambucano mostra novamente sua força e com esse filme nos
brinda com uma das cenas mais inesquecíveis do ano e embalado com a música “Fala”.
3º) Casa Grande
Similar em alguns aspectos com o
filme A que Horas ela Volta?, a obra Fellipe
Barbosa ganhou reconhecimento meio tardio graças ao filme de Regina Case.
Porém, é uma obra que possui luz própria e que, por vezes, vai muito mais longe
do que se possa imaginar.
4º) O Sal da Terra
Embora seja dirigido pelo mestre
Wim Wenders (Asas do Desejo) o filme possui co-direção do brasileiro Juliano
Ribeiro Salgado, filho do protagonista desse documentário, Sebastião Salgado,
um dos maiores mestres da fotografia de nosso país e, portanto está mais do que
certo estar nessa lista. Se a vida pessoal dele já nos fascina, seus registros através
de sua maquina fotográfica nos deixa maravilhados, mas ao mesmo tempo nos
assombra e mostrando o lado sombrio do ser humano devido a fome e a guerra pelo
mundo.
5º) Sangue Azul
Lírio Ferreira nos
brinda com inúmeras tramas, onde tudo é em volta de um circo, onde os
personagens se encontram, por vezes, perdidos e presos a amarras invisíveis.
Com temas espinhosos, mas muito bem dirigidos, o filme possui uma das melhores
fotografias do ano
Morto de uma forma trágica, o
mestre documentarista Eduardo Coutinho faz desse documentário uma espécie de
carta de despedida para nós, onde os jovens que ele entrevista colocam para
fora suas dores e altos e baixos de suas vidas. Uma despedida melancólica, mas
que fecha com chave de ouro a carreira de um dos nossos melhores cineastas.
7º) Ausência
Grande vencedor do último festival de Gramado, o filme é um retrato da
juventude do nosso mundo contemporâneo,
onde as mazelas do início dos anos 80, e vistas em clássicos como Pixote, continuam
infelizmente mais vivas do que nunca.
Pequena ficção científica,
mas ao mesmo tempo uma espécie de documentário,
onde mostra o quanto o povo brasileiro ainda é preconceituoso. Embora com um
orçamento minúsculo, o filme surpreende pela criatividade e nos brinda com um
final desconcertante.
9º) Real Beleza
Jorge Furtado filma pouco, mas
diz muito. Nesse seu pequeno filme gaúcho ele reúne de tudo um pouco, desde
grandes interpretações há grandes cenas, mesmo num pequeno cenário escondido no
interior do estado.
10º) Orestes
Meio ficção e documentário, esse
poderoso filme sintetiza o povo brasileiro que se encontra rachado atualmente
devido descrença com relação a política, mas procura de todo jeito dialogar
sobre assuntos espinhosos como a intolerância, vingança e perdão.
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