Mais um final de semana de conquista, pois
conclui minha participação no curso sobre Francis Ford Coppola criado pelo Cine Um. Durante dois dias,
o crítico de cinema Robledo Milani (do site Papo de Cinema) nos abriu uma
janela do tempo, onde íamos e voltávamos para o passado e presente e conhecíamos
mais a fundo sobre a carreira desse cineasta. Entre altos e baixos, Coppola lutou
pela sua liberdade artística em meio aos engravatados do estúdio, para sim ter
atualmente o que ele sempre quis fazer, ou seja, criar pequenas produções para sim nos
brindar com histórias genuínas.
Mesmo eu sendo crítico de cinema nem todos os filmes eu assisti como esse, por exemplo, que me surpreendeu bastante e decidi assisti-lo antes da atividade.
Mesmo eu sendo crítico de cinema nem todos os filmes eu assisti como esse, por exemplo, que me surpreendeu bastante e decidi assisti-lo antes da atividade.
Cotton
Club (1984)
Sinopse: O Cotton
Club é uma famosa casa noturna no Harlem durante os anos 30. Lá, circulam damas
e gângsteres, cantoras e músicos. É o universo do jazz e do crime organizado
retratado através da história de um homem, sua mulher e um amante.
Cotton Club mistura o filme
de gângster ao musical ao tratar de um club em Nova York que realmente existiu
nos anos 20 e 30 e foi administrado e frequentado por gangsters, onde se tocava
jazz e se exibia espetáculos de sapateadores. O Cotton club ainda foi um dos
primeiros lugares a aceitar negros como frequentadores em uma época em que a
maior parte dos estabelecimentos dividiam-se entre os que aceitam só brancos e
os de negros. Por vezes, o protagonista é o próprio Coppola, que pelas
contingências e de maneira não inocente, se envolve com um grande mafioso, faz
coisas a contragosto, mas sua arte é a reserva de sua dignidade, no fim das
contas. Coppola se preocupa muito aqui em fazer as distinções certas entre
espetáculo (e suas negociatas) e criação. É essa sua franqueza, seu
não-romantismo de resistência e sua consciência de que trabalhar para um
mafioso não necessariamente é trabalhar para a máfia. E esse é seu encanto,
algo que vem menos de sua alteridade moral e mais por revelar a arte como um
ato de resistência no inferno.
Há também alguns filmes do
início da carreira do cineasta que eu não vi, mas que não me interessam muito,
pois nesse período ele ainda não tinha a sua liberdade artística definida.
Porém, destaco Demência 13, uma bela produção barata em preto e branco (cortesia
do produtor Roger Corman) que eu também não assisti ainda, mas foi um dos
grandes destaques do curso, pois o filme lembra muito as principais obras de Alfred Hitchcock, sendo então uma bela homenagem. Para aqueles que têm interesse de se aprofundarem
mais sobre cada filme de Coppola, solto abaixo a sua filmografia completa:
2012 Virgínia
2009 Tetro
2007 Velha
Juventude
2000 Supernova
1997 O
Homem Que Fazia Chover
1996 Jack
Diretor
1992 Drácula
de Bram Stoker
1990 O
Poderoso Chefão 3
1989 Contos
de Nova York
1988 Tucker,
Um Homem e Seu Sonho
1987 Jardins
de Pedra
1986 Peggy
Sue - Seu Passado a Espera
1984 Cotton
Club
1983 O
Selvagem da Motocicleta
1983 Vidas
Sem Rumo
1982 O
Fundo do Coração
1979 Apocalypse
Now
1974 A
Conversação
1974 O
Poderoso Chefão 2
1972 O
Poderoso Chefão
1969 Caminhos
Mal Traçados
1968 O
Caminho do Arco-Íris
1966 Agora
Você é Um Homem
1963 Demência 13
1962 The Bellboy and the
Playgirls
1962 Tonight for Sure
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