Nos dias 05 e 06 de dezembro eu estarei participando do curso Francis Ford Coppola: O Apocalipse do Chefão, criado pelo Cine Um e ministrado pelo crítico de cinema Robledo Milani. Enquanto atividade não chega por aqui eu irei destacar os principais filmes de cada década desse grande Padrinho da 7ª arte.
O PODEROSO CHEFÃO: Parte III (1990)
Sinopse: Nova York, 1979. A Ordem de San Sebastian, um dos maiores títulos dados pela Igreja, é dada para Michael Corleone (Al Pacino), após fazer uma doação à Igreja de US$ 100 milhões, em nome da fundação Vito Corleone, da qual Mary (Sophia Coppola), sua filha, é presidenta honorária. Michael está velho, doente e divorciado, mas faz atos de redenção para tornar aceitável o nome da família Corleone. Na comemoração pelo título recebido, após 8 anos de afastamento, Michael recebe "Vinnie" Mancini (Andy Garcia), seu sobrinho, que a pedido de Connie (Talia Shire) é apresentado a Michael manifestando vontade de trabalhar com o tio.
(anos 90)
Sinopse: Nova York, 1979. A Ordem de San Sebastian, um dos maiores títulos dados pela Igreja, é dada para Michael Corleone (Al Pacino), após fazer uma doação à Igreja de US$ 100 milhões, em nome da fundação Vito Corleone, da qual Mary (Sophia Coppola), sua filha, é presidenta honorária. Michael está velho, doente e divorciado, mas faz atos de redenção para tornar aceitável o nome da família Corleone. Na comemoração pelo título recebido, após 8 anos de afastamento, Michael recebe "Vinnie" Mancini (Andy Garcia), seu sobrinho, que a pedido de Connie (Talia Shire) é apresentado a Michael manifestando vontade de trabalhar com o tio.
Menos exuberante que os anteriores, é mais tragédia intimista do que épico. O roteiro de Mario Puzo foi reescrito por Coppola, que o transformou na sofrida história, de um homem em busca de redenção. Pontos altos: Os closes de Al Pacino e o final acachapante, em que a descida ao inferno é entremeada pela encenação (por Franco Zeffirelli) da ópera cavalleria Rusticana, de Mascagni. Faz referencias explicitas ao assassinato do Papa João Paulo I e ás negociatas do Banco Ambrosian. Fotografia de Gordon Willis e música tema de Carmine Coppola. Sofia Coppola (filha do diretor) faz aqui sua primeira (e graças a Deus a ultima) atuação na carreira, mas após severas criticas, preferiu seguir os passos do pai como cineasta, alcançando muito mais respeito e sucesso.
Curiosidade: A atriz que inicialmente iria interpretar Mary Corleone era Winona Ryder. Somente após a desistência de Ryder que Sofia Coppola assumiu o papel;
DRÁCULA: DE BRAN STOKER (1992)
Sinopse: Adaptação do diretor Francis Ford Coppola ao clássico da literatura Drácula, de Bram Stoker. Jonathan Harker (Keanu Reeves) é um jovem advogado que fica aprisionado no castelo do vampiro (interpretado com muita maquiagem por Gary Oldman), enquanto este parte para Londres em busca de um lugar para morar. Lá conhece e se apaixona pela namorada de John, Mina (Winona Ryder), a quem tentará morder para transformá-la em uma de sua espécie.
DRÁCULA: DE BRAN STOKER (1992)
Sinopse: Adaptação do diretor Francis Ford Coppola ao clássico da literatura Drácula, de Bram Stoker. Jonathan Harker (Keanu Reeves) é um jovem advogado que fica aprisionado no castelo do vampiro (interpretado com muita maquiagem por Gary Oldman), enquanto este parte para Londres em busca de um lugar para morar. Lá conhece e se apaixona pela namorada de John, Mina (Winona Ryder), a quem tentará morder para transformá-la em uma de sua espécie.
Para muitos, a melhor adaptação do cinema do romance, contudo há diferenças. Francis Ford Coppola não só queria que o filme fosse fiel ao livro, como também a trama se entrelaçasse com Drácula fictício e o Drácula histórico que é o Príncipe Vlad, o embalador da Romênia, que em sua guerra contra os Turcos e Mulçumanos, matava seus inimigos e os picava para comer as suas carnes e bebia seu sangue. O príncipe serviu de fonte de inspiração para Stoker criar Drácula e com isso, Coppola fundiu os dois na trama criando não só uma origem ao vampiro como também uma história de amor que desse mais emoção ao enredo, fazendo um verdadeiro conto de fadas gótico.
Tendo um amor forte não só pelo romance como também pelo cinema, Coppola realizou o filme com truques antigos do cinema, como sombras, imagens sobre imagem, maquetes, muito pouco efeito especial e tudo feito como se fazia um filme de antigamente. O resultado é visual arrebatador. Gary Oldman cria aqui uma de suas melhores performances, pois o seu Drácula é assustador, romântico e cheio de energia. Muitos acham uma injustiça o ator não ter sido indicado ao Oscar pelo papel, mas pelo menos o filme foi lembrado em três categorias: figurino, maquiagem e som. Se há um ponto falho nesta obra prima é a interpretação em forma de porta de Keanu Reeves que faz Jonathan Harker.
Jack (1996)
Sinopse:Fábula sobre garoto (Robin Williams) que sofre de rara doença, que o faz envelhecer quatro vezes mais rápido que o normal, transformando-o num menino em corpo de homem.
Sinopse:Fábula sobre garoto (Robin Williams) que sofre de rara doença, que o faz envelhecer quatro vezes mais rápido que o normal, transformando-o num menino em corpo de homem.
Jack foi lançado em 1996 e é um marco na infância de muitas pessoas nascidas na década de oitenta. Cinéfilos mais puristas e críticos de cinema de vanguarda podem torcer o nariz para esta obra tão peculiar de Coppola, talvez por estarem acostumados com filmes como a trilogia O Poderoso Chefão, Drácula de Bram Stoker ou O Selvagem da Motocicleta. Ou talvez lhes desagradem a atuação de Robin Williams que, como na maioria de seus filmes, é exagerada e extravagante.
Mesmo com suas falhas óbvias (e, como diriam Siskel e Ebert, sua cara de sitcom), Jack é um bom filme. É nostálgico assisti-lo depois de tantos anos e poder reparar em detalhes que, quando criança, jamais notaria. O modo como as nuvens se movem mais rápido quando é Jack que olha para o céu. Ou a borboleta que aparece três vezes ao longo do filme (nascendo, vivendo e morrendo), mostrando como a vida dela é curta e frágil. Jack não é só mais um filme sobre ultrapassar obstáculos. É um filme sobre a fragilidade da vida.
O Homem Que Fazia Chover (1997)
Sinopse: Um jovem advogado desempregado (Matt Damon) é a única esperança de um casal que não consegue obter de uma companhia de seguros dinheiro para a cirurgia do filho, que tem leucemia e precisa de um transplante de medula óssea para salvar sua vida. Enquanto o advogado trabalha em seu primeiro caso se apaixona por uma mulher casada (Claire Danes), cujo marido a atacou várias vezes, inclusive com um taco de baseball.
Particularmente, sinto um certo prazer em assistir a estes filmes “menores” de diretores consagrados. E quem esperava assistir a um filme banal, se engana redondamente. O Homem que Fazia Chover acerta em quase todos os aspectos, desde o seu roteiro muito bem escrito (Coppola de novo), aos atores escolhidos e muito bem colocados em cada papel. Matt Damon ainda em começo de carreira com uma atuação muito boa ( o filme é de 1997, mesma época de Gênio Indomável, vencedor do Oscar de Melhor Roteiro Adaptado, escrito por Damon e Ben Aflleck), com Danny DeVito no papel do sócio atrapalhado/fracassado, além de ótimas participações de Mickey Rourke, John Voight e Claire Danes, entre outros nomes conhecidos do cinema.
Me sigam no Facebook, twitter e Google+
Nenhum comentário:
Postar um comentário