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Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Cine Dicas: Em Blu-Ray, DVD, Netflix e locação via TV a Cabo:



Chappie



Sinopse: Em um futuro próximo, a África do Sul decidiu substituir os seus policiais humanos por uma frota de robôs ultra resistentes e dotados de inteligência artificial. O criador destes modelos, o brilhante cientista Deon (Dev Patel), sonha em embutir emoções nos robôs, mas a diretora da empresa de segurança (Sigourney Weaver) desaprova a ideia. Um dia, ele rouba um modelo defeituoso e faz experiências nele, até conseguir criar Chappie (Sharlto Copley), um robô capaz de pensar e aprender por conta própria. Mas Chappie é roubado por um grupo de ladrões que precisa da ajuda para um assalto a banco. Quando Vincent (Hugh Jackman), um engenheiro rival de Deon, decide sabotar as experiências do colega de trabalho, a segurança do país e o futuro de Chappie correm riscos.

 

Depois de ter se consagrado no genial Distrito 9 e se aventurado numa super produção como Elysium, Neill Blomkamp retorna para uma produção novamente modesta mas não menos genial. Numa verdadeira mistura de Pinóquio com Robocop, acompanhamos do nascimento, para o amadurecimento do robô Chappie, sendo que a sua inocência perante o mundo violento e opressor é o seu maior ponto fraco. Porém, na medida em que ele se aprofunda sobre o que ele realmente pode fazer através de sua avançada tecnologia, como a usar como um  dom para ir a lugares que até mesmo o ser humano não imaginava.
Embora não tenha o mesmo frescor de originalidade do seu primeiro longa metragem, Neill Blomkamp mais uma vez prova que ainda pode ir mais longe, desde que Hollywood permita é claro. 


      

EX MACHINA



Sinopse: Caleb (Domhnall Gleeson), um jovem programador de computadores, ganha um concurso na empresa onde trabalha para passar uma semana na casa de Nathan Bateman (Oscar Isaac), presidente da companhia. Após sua chegada, Caleb percebe que foi o escolhido para participar de um teste com a última criação de Nathan: Ava (Alicia Vikander), uma robô com inteligência artificial. No entanto, a criatura se apresenta de uma forma que ninguém poderia prever, complicando a situação ao ponto que Caleb não sabe mais em quem confiar.


Produção britânica que, embora com um orçamento minúsculo, supera em termos de originalidade se comparado as ficções americanas que é feitas hoje em dia. Aqui há uma mistura de clássicos como Metrópolis e Blade Runner, mas originando uma trama fresca, das quais se explora até aonde o homem pode brincar de Deus e quais as consequências que as suas criações podem provocar num futuro próximo. O cineasta Alex Garland começou como escritor de romances, sendo que uma de suas primeiras obras originou o filme A Praia de Danny Boyle. 
Convidado por esse último, ele começou a roteirizar filmes como Extermínio, Não me Abandone Jamais e Dredd. Embora Ex Machina seja o seu primeiro longa metragem que dirige, os efeitos especiais eficientes e trama envolvente, faz com que a gente imagine qual será o próximo projeto desse novo e promissor cineasta.  


 

JESSABELLE: O PASSADO NUNCA MORRE



Sinopse: A jovem Jessie (Sarah Snook) descobre as circunstâncias misteriosas de seu nascimento, após acidente de carro que a obriga a voltar a morar com o pai. Lá, ela enfrenta as sequelas do acidente, enquanto descobre segredos enterrados e um espírito furioso passa a atormentá-la.

Assisti a esse filme unicamente por ter a presença da atriz Sarah Snook, pois ela havia me impressionado no filme O Predestinado. Porém, Jessabelle não passa de um filme de terror, aonde todos os clichês do gênero “pós era O Chamado” são colocados num único filme, cuja intenção é assustar. Infelizmente a trama é tão previsível em inúmeros momentos, que quando chega ao seu ato final, nós já sabemos como ele irá se encerrar e isso para o gênero de horror é um ato bem falho.   



Mommy



Sinopse: Canadá, 2015. Diane Després (Anne Dorval) é surpreendida com a notícia de que seu filho, Steve (Antoine-Olivier Pilon), foi expulso do reformatório onde vive por ter incendiado a cafeteria local e, com isso, provocado queimaduras de terceiro grau em um garoto. Os dois voltam a morar juntos, mas Diane enfrenta dificuldades devido à hiperatividade de Steve, que muitas vezes o torna agressivo. Os dois apenas conseguem encontrar um certo equilíbrio quando a vizinha Kyla (Suzanne Clément) entra na vida de ambos.
 

Xavier Dolan havia impressionado á critica cinéfila através do filme Eu Matei a Minha Mãe, sobre a relação conflituosa entre mãe e filho. Aqui, num primeiro momento, a formula de sucesso parece à mesma, mas ela se encaminha para outras direções, aonde se explora o lado negativo sobre leis que o governo pode nos impor e fazer com que sejamos presos unicamente por sermos nós mesmos. Atenção para o formato retangular do filme, sendo que esse jovem cineasta filmou dessa forma, unicamente para corresponder com lado cada vez mais sufocante que o filme vai se aproximando e fazendo da obra se tornar cada vez mais genial.   

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2 comentários:

Bússola do Terror disse...

Oi!
Tô botando em dia as minhas visitas aos blogs dos amigos. Andei meio ausente nos últimos tempos.rs
Aproveito pra dar os parabéns a você pelo aniversário do blog!

Marcelo Castro Moraes disse...

Bom dia Bússola e obrigado por ter lembrado. Abraços.