Sinopse: Após escapar do labirinto, Thomas
(Dylan O'Brien) e os garotos que o acompanharam em sua fuga da Clareira
precisam agora lidar com uma realidade bem diferente: a superfície da Terra foi
queimada pelo sol e eles precisam lidar com criaturas disformes chamadas
Cranks, que desejam devorá-los vivos.
Maze Runner: Correr ou
morrer foi uma grata surpresa do ano passado. Com um orçamento modesto, a trama
se concentrava mais nos enigmas e do por que daqueles jovens presos naquele
labirinto, do que ação e efeitos visuais mirabolantes. Infelizmente o ar de
originalidade se perde um pouco nessa sequência que, basicamente é o capítulo
do meio, e ela somente irá funcionar um dia quando a trilogia estiver completa
no cinema como um todo.
Dito isso, é preciso ser fã do filme original, assim como também ser fã dos livros que serviram de inspiração, para ter que encarar um pouco da falta de ritmo, alguns momentos repetitivos e aquela sensação de “já ter visto esse filme antes”. Uma vez que os jovens saem do labirinto, descobrem que nunca na realidade se livraram dos seus algozes e cabe a eles novamente fugirem para um lugar seguro.
Dito isso, é preciso ser fã do filme original, assim como também ser fã dos livros que serviram de inspiração, para ter que encarar um pouco da falta de ritmo, alguns momentos repetitivos e aquela sensação de “já ter visto esse filme antes”. Uma vez que os jovens saem do labirinto, descobrem que nunca na realidade se livraram dos seus algozes e cabe a eles novamente fugirem para um lugar seguro.
É ai que o filme entra em
território conhecidos dos fãs dos filmes de apocalipse, mais especificamente de
zumbis. Sim, eles aparecem e correndo para devorar os protagonistas, sendo na
realidade uma surpresa para mim, já que não li os livros que serviram de base
para a trama. Se a falta de informação com relação ao que acontece no livro
ajuda, por outro lado, a pessoa veterana com relação certa fórmula já usada a
exaustão (como zumbis) já sabe de cor o que acontece e o que irá acontecer em
seguida.
Se a previsibilidade do
roteiro impera na maioria das vezes, pelo menos, as novas caras que surgem
durante a projeção ajudam a dar um novo frescor. Como é bom ver, por exemplo,
Giancarlo Esposito (o Gus da série Breaking Bad) atuar num filme para o cinema
e ver que sua versatilidade não restringiu naquela já clássica série de TV. Dos
veteranos do filme original Dylan O’Brien novamente carrega o filme nas costas,
pois o seu personagem Thomas é uma espécie de herói, cuja as suas virtudes para
a pratica do bem se mantém sempre intactas, mesmo quando há outros (e até confiáveis)
que o fazem querer desacreditar nisso.
Outro fator que
ajudar a Maze Runner: Prova de Fogo a não cair numa vala comum das continuações
descartáveis, é o fato de colocar os personagens em situações que invocam a
transição do jovem para um lado mais perigoso da vida. Menções a sexo, drogas e
lutas sangrentas, fazem com que os jovens protagonistas entrem em territórios
ainda mais perigosos e fazendo com que até mesmo sentissem falta da fatídica
comunidade do labirinto em que viviam. Assim como no filme original, o filme
explora o fato da pessoa não poder viver no comodismo, mas sim encarar os ares
da mudança e enfrentar os novos desafios da vida que irá surgir.
Com um final que usa
uma velha conhecida formula das trilogias clássicas com relação à segunda parte
(quem viu O Império Contra Ataca sabe o que eu estou falando), Maze Runner:
Prova de Fogo é o divertido filme pipoca, mas que, caso você não for fã do
filme original e não desejar ver a sua derradeira terceira parte, irá ter a
sensação que perdeu duas horas da sua vida, ou que deveria ter procurado algo
mais original no guia do cinema do jornal mais próximo.
Leia também: Maze Runner: Correr ou Morrer
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