Sinopse: O criminoso mais
procurado do mundo, de repente, se entrega e se oferece para delatar aqueles
com quem já trabalhou, inclusive um terrorista que todos achavam estar morto.
Mas tem um pequeno detalhe: ele só fará isso, se trabalhar com uma agente
novata do FBI, alguém com quem aparentemente ele não tem nenhuma ligação.
James Spader é um caso de
ator de grande talento, mas que nunca teve uma carreira realmente de sucesso no
cinema. Saído do premiado Sexo, Mentiras e Vídeo Tapes, Spader teve
papel de destaque em poucos títulos durante os anos 90 em filmes como Stargate, Srash: Estranhos Prazeres e foi somente nos anos 2000 que a
crítica olhou para ele novamente no polêmico e genial Secretária. Foi somente
na TV que o ator voltou aos trilhos, atuando em séries como Boston Legal e
agora essa The Blacklist.
O charme e toda a
potencialidade dessa série se concentram toda vez que o personagem de Spader
entra em cena, principalmente pelo fato dele ser uma espécie de agente clandestino e
que faz com que um grupo secreto do FBI consiga os melhores crimes para serem
solucionados. O ponto alto dos episódios está na misteriosa ligação entre o seu
personagem e agente novata Elizabeth Keen (Megan Boone). No decorrer do programa,
essa ligação de ambos é que faz com que a trama sempre ganhe fôlego e fazendo
com que o espectador fique ligado para novas peças do quebra cabeça que vão
surgindo.
O problema maior das duas
últimas temporadas já exibidas (e que podem ser vistas no Netflix) está
justamente no fato da série funcionar somente quando James Spader entra em
cena, sendo que, o elenco secundário quase nunca nos atrai atenção, mesmo
formado com grandes talentos. A novata atriz Megan Boone, por exemplo, é outro
ponto falho da série, pois mesmo sua personagem sendo também uma novata no
mundo da espionagem, ela não consegue adquirir a nossa simpatia durante o
decorrer dos episódios e fazendo com que tenhamos somente mais saudades do
desempenho de Claire Danes na série similar (e superior) chamada Homeland.
As tramas somente
engrenam quando os mistérios sobre a ligação entre Elizabeth e Raymond (Spader)
se tornam o foco durante os episódios. Porém, The Blacklist sofre o mal do
formato já antiquado de 24 episódios por cada temporada, sendo que alguns deles
é somente tapa buraco e que poderiam ser facilmente descartados da principal
teia de eventos do decorrer da série. Apesar dos pesares, The Blacklist é uma
série que pode ser vista com tranquilidade ou meramente por curtição, desde que
você não comece a compará-la a outras séries superioras do gênero como 24 horas
e a já citada Homeland.
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