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segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Cine Dica: Em Cartaz: Sobrenatural: Capitulo 2

NOTA: Como não havia visto o primeiro Sobrenatural na época da estréia, deixo abaixo primeiro a minha critica sobre o capitulo 1  para depois falar sobre o que eu achei de sua  seqüência.   

SOBRENATURAL  

Sinopse: A família Lambert, formada por Josh (Patrick Wilson), Renai (Rose Byrne) e os filhos Dalton (Ty Simpkins) e Foster (Andrew Astor), acaba de se mudar. Logo, uma das crianças entra em coma de forma inexplicável, o que faz os pais pensarem que a nova casa abriga algum tipo de espírito do mal. Mas eles logo se mudam do local e nos dias seguintes acabam descobrindo que o problema não estava na casa e sim no próprio filho.
  
O diretor James Wan (Jogos Mortais e o recente Invocação do Mal) e o produtor Oren Peli (diretor de Atividade Paranormal), provaram serem os homens certos do cinema de horror atual, pois com pouco dinheiro e sem abusar do sangue na tela, criam filmes de horror caprichados e que fazem o cinéfilo pular da cadeira facilmente. Neste Sobrenatural, uma família que vê sua tentativa de melhorar a rotina abalada quando um dos filhos do professor Josh (Patrick Wilson) e da pianista Renai Lambert (Rose Byrne) entra em um tipo de coma profundo, vítima de um acidente caseiro. Espíritos passam a assombrar a casa, perseguindo-os mesmo após a mudança de residência, tentando se apossar da mente enfraquecida do garoto.
Embora seja produzido por Peli, e possuir um tema semelhante, não espere um novo Atividade Paranormal, pois aqui o filme é narrado de modo tradicional e que lembra os últimos filmes de horror produzidos no final da década de 90, mas sem apelar para os excessos como violência e sangue, mas sim em algo sugestivo e bem certeiro. Assim como Invocação do Mal, Sobrenatural é um filme que remete como os filmes de horror eram apresentados ao publico antigamente: mansão mal assombrada, ruídos ao fundo, algo escondido nas sombras, portas e paredes rangendo e etc. Tudo isso, para criar um clima de apreensão e sempre esperando para que o pior surja na tela.  
Embora tenha se consagrado em um filme mais violento como Jogos Mortais, Wan soube comprar a idéia de Peli. Ao ver o filme, acredito que foi um trabalho de equipe, não de um homem só, fazendo com que a obra jamais passe o ar de pretensão de nenhum deles e se preocupando mais com a reação do publico. Patrick Wilson (Watchmen) e Rose Byrne (X-Mem: Primeira Classe), estão bem como o casal desesperado perante o fato do filho estar em estado de coma e ao mesmo tempo com as coisas estranhas que vão acontecendo na casa.   
O ato final onde é mostrado dois dos personagens principais no mundo dos espíritos, que mais parece uma realidade mais escura e ameaçadora do mundo onde eles vivem, rende inúmeros momentos que provoca verdadeiros arrepios no cinéfilo e uma forma até bem original de mostrar o outro lado desse mundo ainda desconhecidos para os mortais. Como é de costume, o final deixa um belo de um gancho para uma inevitável continuação.      


Sobrenatural: Capítulo 2 

Sinopse: No longa uma família torturada por assombrações luta para descobrir um segredo aterrorizante que os deixou perigosamente conectados com o mundo dos espíritos.

A trama começa exatamente aonde o filme anterior havia terminado, mas essa seqüência pode muito bem ser vista por aqueles que não assistiram a primeira parte. Isso foi conseguido, graças ao fato dos produtores terem criado uma pequena sub trama, onde mostra o pequeno Josh Lambert em 1985 tendo os mesmos problemas com o sobrenatural que teria o seu filho futuramente. Após isso, retornamos ao presente, com Josh Lambert já adulto (Patrick Wilson), mas agindo de uma forma estranha, após ter resgatado o seu filho do mundo sobrenatural. Para piorar, ele se torna o principal suspeito de ter matado a médium Elise (Lin Shaye).
Embora possa ser visto de uma forma independente do primeiro, os produtores também foram gênios ao saber explicar eventos não muito bem esclarecidos vistos no primeiro capítulo. Para isso, fizeram com que alguns dos protagonistas perambulassem no mundo pós morte (ou plano astral) e fazerem com que eles revisitassem tanto o Lambert pequeno do inicio desse filme, como também aos eventos vistos do primeiro capitulo. Ou seja: os produtores não só criam um engenhoso filme de horror, como também uma espécie de viagem no tempo pouco visto dentro do gênero e que com certeza muitos irão acabar se lembrando do segundo filme De Volta do Futuro como referencia.    
Além disso, não faltam referencias aos outros filmes de horror, que vai de Silencio dos Inocentes e até mesmo Psicose. Se por um lado isso possa parecer uma verdadeira salada nesta mistura, por outro prova que James Wan e Oren Peli são verdadeiros fãs do gênero e que tentam ao máximo respeitá-lo. É claro que nem tudo é perfeito, pois o filme escorrega em alguns momentos cômicos desnecessários, principalmente protagonizados pela dupla de ajudantes da médium Elise, mas que não compromete muito.
O final em si, resolve todas as pontas soltas de ambos os filmes e faz com que trama dessa família termine por aqui. Contudo, os segundos finais da historia acabam criando dois caminhos, onde á cine-série pode ir para uma nova trama independente dessa, ou inventando uma mirabolante revelação, para que a vida do casal protagonista e de seus filhos não fique sossegada por um bom tempo.       


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