Nos dias 21 e 22 de
novembro, eu estarei participando do curso Narrativas Seriadas: Da TV ás novas mídias,
criado pelo CENA UM e ministrado pela
professora e publicitária Sheron Neves. Enquanto os dois dias não chegam, por
aqui, estarei me relembrando e compartilhando com vocês, sobre as series que eu
assisti ao longo desses anos e que entraram para á historia da televisão.
Jornada Nas Estrelas
- A Série
Sinopse: Aqui estão
as viagens da nave Enterprise. Sua missão de cinco anos: explorar novos mundos,
buscar novas formas de vida e novas civilizações. Ir com toda a coragem até
onde nenhum ser humano jamais chegou. É o ano de 2264. 201 anos depois que o
homem viajou mais rápido que a velocidade da luz, e 113 anos depois da primeira
viagem da Enterprise nx-01, o Capitão James T. Kirk e sua tripulação partem na
constitucional USS Enterprise. No decorrer dos primeiros 3 anos, a tripulação
da Enterprise irá conhecer enganadores e vigaristas, assassinos e psicopatas,
seres poderosos o suficiente para controlar a mente de comunidades inteiras, e
seres tão frágeis para controlar suas próprias capacidades mentais. Os membros
da Enterprise serão amados, ameaçados, seduzidos, assassinados, convidados para
procriação, duplicados, ressuscitados e forçados a retroceder no tempo. Eles
serão obrigados a lutar por suas vidas e pelas vidas de seus amigos. E ao longo
desses desafios, uma aliança vai nascer entre três improváveis amigos: o ousado
e carismático capitão, o irascível doutor e o imperturbável Vulcano.
Embora cultuada nos
anos 60, 70 e 80, somente fui conhecer essa maravilhosa série no inicio dos
anos 90, quando ela teve suas reprises exibidas no canal da falecida Rede Manchete.
Como todo leigo que se preze no principio, achava que era uma série de TV baseada
em Guerra nas Estrelas, mas somente quando comecei a assistir, que não só o
nome era diferente, como também as tramas iam contra a maré. Enquanto a saga intergaláctica
de George Lucas ia para um lado que lembrava as antigas matinês de aventura, Jornada
nas Estrelas era bem mais cerebral, com tramas criativas e inesquecíveis.
Criado por Gene
Roddenberry e exibido pelo canal NBC, pode-se dizer que a série era à frente do
seu tempo, pois apresentava tramas que por vezes fazia uma dura critica a
sociedade daquele período, quando ainda existia o preconceito no ar. No elenco
principal, havia não somente um alienígena (Spock), como também um japonês (Sulu),
um russo (Chekov) e uma negra (Uhura), interpretada pela atriz Nichelle Nichols
e que entrou para historia ao protagonizar junto com William Shatner (Capitão Kirk)
o primeiro beijo inter-racial transmitido nos EUA. Com isso, era uma série que
fortalecia a união dos povos, não importando a sua raça e credo e com o tempo (embora
tardio) o publico foi compreendendo á real proposta do programa.
Infelizmente nem tudo
foram flores para a série, já que nunca era um estouro em audiência, mas que
pelo menos mantinha um publico fiel da época do começo ao fim, Ao termino da
terceira temporada, a serie acabou sendo cancelada, mas para a surpresa de
todos, o real sucesso que ela conseguiria seria somente nas reprises ao longo
dos anos e que fez com se tornasse, no que se pode dizer, do primeiro fenômeno de séries de
tv da historia da televisão americana. Mas se alguns consideravam o ponto final
da saga de Kirk e Spock e companhia estavam muito enganados.
Quando Guerra nas
Estrelas foi um verdadeiro estouro nas bilheterias, todos os estúdios da época
queriam uma fatia desse bolo. A Paramount
que tinha os direitos da série naquele período, tinha o interesse no principio
em fazer uma nova temporada na época e trazendo novamente o elenco original.
Mas vendo que o sucesso seria maior no cinema, a possível serie acabou virando
o primeiro de muitos filmes para o cinema que dura até hoje.
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PERDIDOS NO ESPAÇO
Sinopse: No ano 1997, a Terra sofre com sua
superpopulação. O Professor John Robinson, sua esposa Maureen, seus filhos
(Judy, Penny e Will) e o Major Don West são selecionados para viajar pelo
espaço até um planeta do sistema Alpha Centauri a fim de estabelecer uma
colônia da Terra para que outras pessoas possam viver lá. Eles estão a ir em
uma espaçonave batizada de Júpiter 2. No entanto, o doutor Zachary Smith, um
agente de um governo inimigo, é enviado para sabotar a missão. Ele é bem
sucedido em reprogramar o robô B9 para destruir os equipamentos da nave 8 horas
após a decolagem, mas no processo atrasa-se ficando na espaçonave que decola
com ele a bordo. Ele então tenta desativar o robô, mas este percebe que foi
desligado e se auto religa. Sem saber do perigo que ele criou para todos, o
doutor Zachary Smith decide acordar a família Robinson que estava em tubos de
hibernação e quando o pessoal menos espera, o robô B9 inicia a sua programação,
conseguindo destruir o sistema de navegação, rádio e vários aparelhos
importantes da espaçonave antes de ser desativado. Com a espaçonave em sérias
avarias e já muito distante da rota programada, todos a bordo tornam-se
perdidos no espaço e agora lutam tentando encontrar o caminho de volta para
casa.
O seriado, produzido
pela CBS e que tinha como criador e produtor executivo Irwin Allen, foi ao ar
pela primeira vez nos Estados Unidos em setembro de 1965 e permaneceu até março
de 1968 no total de três temporadas. Não
posso dizer muito a respeito sobre essa série, já que na época que se tornou
sucesso por aqui eu era recém nascido. Segundo a minha mãe, o programa havia
passado na rede Bandeirantes no inicio dos anos 80 e ela acompanhou do começo
ao fim. Somente tive um vislumbre do programa, quando ele foi exibido por aqui
na TV 2 Guaíba onde eu tive a chance de ver alguns episódios.
Assim como Jornada
nas Estrelas, é uma serie que gerou inúmeros fãs fieis até hoje e que lembram
com muito carinho os personagens principais, principalmente com relação ao Doutor
Smith, interpretado com intensidade pelo ator Jonathan Harris. A serie ganharia
uma versão cinematográfica em 1998, mas sem nenhum êxito.
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