Sinopse: O belo e jovem
general Armand de Montriveau tem cruzado os mares à procura da mulher por quem
se apaixonou loucamente há cinco anos. Ele finalmente encontra Antoinette, a
duquesa de Langeais, vivendo enclausurada num convento em Maiorca. No passado,
foi um caso de amor à primeira vista quando Montriveau a conheceu como uma
jovem coquette casada, que freqüentava os mais extravagantes bailes de Paris na
época da Restauração francesa, em 1820. Ali, hipocrisia e vaidade reinavam.
Lisonjeada por suas atenções, Antoinette orquestrou um jogo calculado de
sedução, mas recusava Montriveau repetidamente. Apesar da sinceridade de seu
amor, sua paixão continuou não sendo correspondida. Apenas quando um humilhado
Montriveau arquitetou uma vingança, o amor de Antoinette aflorou. Mas pode ter
sido tarde demais para os amantes.
Não Toque no Machado é um
filme orgulhoso de sua raiz literária. Adaptado duma obra de Balzac, Rivette
inclui até intertítulos que interrompem a narrativa pra descrever a hora e
local de cada cena – e até os sentimentos dos personagens. São dois, aliás: uma
duquesa e um general que pouco entende das regras do clero ou da alta
sociedade. O que começa como um flerte infantil da parte da duquesa se
transforma numa paixão quase doentia da parte do general. Ao longo do filme a
relação entre os dois se torna cada vez mais infernal e antagônica. Mesmo
assim, na triste conclusão, o general define a história entre eles como “um
poema”. Havia sim amor – escondido nas entrelinhas.
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