Quem sou eu

Minha foto
Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

Pesquisar este blog

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Cine Dica: CLÁSSICOS E RARIDADES DA HOLLYWOOD GERMÂNICA NA SALA P.F. GASTAL


Destaques da última semana da programação da Sala P.F. Gastal, F.W. Murnau e Josef von Sternberg não foram os únicos cineastas de origem germânica que realizaram filmes importantes nos Estados Unidos. Em seu período clássico, Hollywood teve uma contribuição inestimável de realizadores que emigraram da Alemanha para seus estúdios. Com uma seleção de clássicos e raridades, o cinema da Usina do Gasômetro (3º andar) apresenta entre os dias 20 e 25 de agosto a mostra Hollywood Germânica, com oito filmes que percorrem diferentes gêneros e décadas.
 Já no período silencioso, muitos nomes germânicos figuram como referência de cinema autoral dentro da produção norte-americana. Alguns pagaram um preço caro, como o vienense Erich von Stroheim, um dos célebres malditos de Hollywood que colecionou projetos ambiciosos destruídos por produtores preocupados apenas com resultados comerciais. Embora radicado no outro lado do Atlântico desde o início do século, o cineasta apresenta em Esposas Ingênuas, de 1922, um olhar repleto de ironia à nobreza decadente européia.
 Ainda nos anos 1920, serão exibidos o influente O Homem que Ri (1928), de Paul Leni, marco da Universal que aproxima o melodrama ao horror expressionista, e O Leque de Lady Windermere (1925), comédia do libertino Ernst Lubitsch, dono de um estilo que influenciou toda uma geração, incluindo seu pupilo Billy Wilder, outro nome aclamado que trocou Berlim por Beverly Hills – presente na mostra com Irma La Douce (1963), uma de suas comédias mais deliciosas.
 Na década de 1930, Fritz Lang – maior nome do cinema alemão da época – decidiu fugir do país após receber um convite de Joseph Goebbels para produzir filmes para o Partido Nazista. Os anos nos Estados Unidos trazem alguns dos trabalhos mais significativos de sua carreira, a começar por Fúria, o primeiro realizado em Hollywood, em 1936, que revela a hipocrisia e o gosto pela violência da sociedade norte-americana.
 A ascensão nazista também levou a Hollywood outros nomes admiráveis: Edgar G. Ulmer, Robert Siodmak e Fred Zinnemann – cineastas que trabalharam juntos na Alemanha (ao lado de Billy Wilder, no filme Menschen am Sonntag) e seguiram diferentes trilhas no novo território. Do noir-vitoriano à ficção-científica, passando pelo drama situado em meio à guerra, Silêncio nas Trevas, O Homem do Planeta X e A Um Passo da Eternidade são ótimos exemplos da diversidade que os cineastas de origem germânica consagraram em Hollywood.

A mostra Hollywood Germânica tem apoio da distribuidora MPLC e da locadora E o Vídeo Levou.


Mais informações e horários das sessões, vocês conferem na pagina da sala clicando aqui. 

Me sigam no facebook e twitter.

Um comentário: