Sinopse: Família
pré-histórica precisa achar um novo lar quando sua caverna é destruída.
Liderados por Grug (Nicolas Cage), só não imaginavam que sair das cavernas ia
render a maior aventura de suas vidas.
Embora nunca tenha criado um
filme que tivesse tamanha criatividade como a sua rival Pixar, a Dreamworks
sempre criou animações que divertissem a família na medida certa, mesmo
apresentando por vezes tramas que já nos da uma idéia do esperar no final. No
caso de Os Croods, a trama da família pré-histórica que tenta sobreviver às
mudanças da terra, oscila entre o previsível, para alguns momentos de pura
criatividade inesperada. O inicio já começa de forma criativa e divertida,
mostrando o dia a dia dessa família e do porque o pai Grug (Nicolas Cage) ser
tão protetor em demasia em proteger o seu sangue, principalmente da filha
rebelde (Ema Stone), que já não agüenta mais viver aquela vida de se esconder
na caverna.
Essa tirada já é bem manjada:
pai que nunca sabe quando deixar livre o seu rebento, algo muito bem visto no
já clássico Procurando Nemo. Aqui, antes mesmo de acontecer, já sabemos que um
imprevisto vai fazer com que aconteça uma cadeia de eventos, para então fazer
com que o chefe dessa família comece a pensar diferente sobre a vida que leva.
Isso não demora muito, pois após a apresentação dos personagens, conhecemos
Guy (Ryan Reynold), um rapaz com a cabeça a frente desse período pré-histórico, que além (claro)
de fazer parzinho com a filha de Grug, será ele que os levará a um novo mundo
cheio de aventuras e que fará com que eles sobrevivam às mudanças da terra.
A partir desse momento, o
filme nos brinda com um mundo selvagem cheio de riquezas e detalhes, onde o 3D
somente aumenta ainda mais essa grandiosidade cheia de cores e que não deve
nada ao universo de Avatar. É claro que em meio a isso, haverá situações em que
a família terá que enfrentar, mas que ao mesmo tempo fará com que eles mesmos
se descubram: Grug, logicamente é o que mais se vê afetado, pois acreditava que
o “novo” sempre era perigoso, quando na verdade sempre criava em volta dele e
de sua família, uma prisão psicológica que nunca o fazia seguir em frente.
Os momentos finais do ato
final são dignos de nota, pois representa tanto o fato da Dreamworks em querer
ousar mais, como também ficar preso a velhas formulas. Quando a gente acha que
o filme está terminando (com um final inesperado e que com certeza marcaria uma
geração inteira de crianças), eis que surgem idéias (literalmente) velhas, para
fazer com que as pessoas de todas as idades saiam das salas satisfeitas e sem
trauma. Das duas uma: ou eles queriam criar uma verdadeira pegadinha para quem
estava assistindo, ou em ultima hora, algum executivo do estúdio se intrometeu
e impediu para que isso acontecesse e ao mesmo tempo pudesse dar uma chance
para a criação de uma futura nova franquia.
Difícil ambição e criatividade
andarem bem de mãos dadas, mas também nada é impossível no universo da animação
de Hollywood.
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