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Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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terça-feira, 19 de março de 2013

Cine Dica: Em Cartaz: OZ, MÁGICO E PODEROSO



Sinopse: Quando Oscar Diggs (James Franco), um inexpressivo mágico de circo de ética duvidosa é afastado da poeirenta Kansas e acaba na vibrante Terra de Oz, ele acha que tirou a sorte grande, até encontrar três feiticeiras, Theodora (Mila Kunis), Evanora (Rachel Weisz) e Glinda (Michelle Williams), que não estão convencidas de que ele é o grande mágico que todos estão esperando. Relutantemente envolvido nos problemas épicos que a Terra de Oz e seus habitantes enfrentam, Oscar precisa descobrir quem é bom e quem é mau antes que seja tarde demais.

Revisitar um clássico sempre pode se tornar uma grande armadilha, principalmente um clássico de magnitudes que valem ouro como O Mágico de Oz. A produção de 1939 esta entre os melhores representantes, daquela que muitos consideram a era de ouro do cinema, mas coube a Disney entrar nesse desafio de revisitar aquele universo, mas respeitar a sua essência. Claro que muito disso se deve da nova onda de filmes de contos de fadas que andam fazendo sucesso atualmente, sendo que a própria casa do Mickey tem um grande sucesso recente desse gênero no currículo (Alice no País das Maravilhas).
Baseado nos primeiros contos de sucesso de  L. Frank Baum, o filme mostra as aventuras do mágico de araque Oz (James Franco) e o que levou a ser o grande mágico e rei das cidades das Esmeraldas daquele mágico lugar. Já no inicio, o filme presta uma bela homenagem ao clássico de 1939, sendo que os primeiros minutos que mostram o personagem fazendo suas mágicas, tudo é apresentado numa bela fotografia em preto e branco e com a tela reduzida, representando muito bem como os filmes eram apresentados naquele tempo. Quando Oz cai nesse mundo mágico, a cor finalmente aparece e a tela se estica, apresentando belas imagens coloridas que salta os olhos.
Até esse ponto, sentimos um pouco o lado autoral do diretor Sam Raimi (Uma Noite Alucinante), mas não espere as tão famosas marcas registradas do diretor (como a câmera vertiginosa), sendo que não é uma produção dele, mas sim de um grande estúdio que almeja ganhar um grande lucro com a produção. Se a intenção é essa, pelo menos capricharam em inúmeros momentos do projeto, no qual pode agradar tanto os adultos como as crianças. Muito embora não seja um filme que se pode exigir muito da interpretação do elenco, principalmente do seu protagonista: James Franco como Oz, por alguns momentos da entender que os produtores erraram feio na sua escolha, pois em muitos momentos sua atuação é exagerada, para não dizer caricata. Mas acredito que isso talvez tenha sido intencional, pois a todo o momento Oz interpreta algo que não é, mas que aos poucos terá que escolher um caminho, de ser um altruísta, ou falsário até o fim.       
Mas se o protagonista desaponta pelo menos os coadjuvantes que o seguem roubam a cena, como a garota de porcelana (Joey King) e o macaco Finley (Zach Braff) que se tornam a parte cômica e emocional do filme. Já o trio de bruxas é de altos e baixos: por mais elegante que esteja Rachel Weisz parece mais estar no piloto automático, interpretando a bruxa malvada Evanora, grande arquiteta do golpe de estado na cidade das Esmeraldas. Já  Mila Kunis oscila numa interpretação perfeita, para caricata, ao interpretar Theodora, a tão famosa bruxa verde do clássico de 1939, sendo que nos primeiros minutos em que ela é apresentada, fica até meio difícil de acreditar que a personagem se tornaria a clássica bruxa. Mas quando acontece isso, o lado caricato da personagem surge, mas somente para se casar perfeitamente com aquela imagem da bruxa que nos foi apresentado na década de 30. Já Michelle Williams está perfeita no papel de Glinda, uma moça cheia de doçura e bondade, que serve como contraponto para as armações de Oz.
Com começo, meio e fim bem previsíveis, embora  redondinhos, OZ, O Mágico e Poderoso é diversão garantida para toda a família e ao mesmo tempo pura nostalgia, para aqueles cinéfilos que tanto respeitaram o grande clássico da era de ouro do cinema.

NOTA: Por ser um filme dirigido por Sam Raimi, era mais do que lógico que o seu amigo de longa data Bruce Campell (o Ash da trilogia Uma Noite Alucinante) estaria no elenco. Mas ele está todo maquiado e quase irreconhecível, portanto boa sorte para aqueles que descobrirem onde ele está.          

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2 comentários:

Unknown disse...

Sem dúvida, o filme é e está se sagrando como um sucesso de bilheteria. No entanto, deixa a desejar em alguns aspectos, se tornando quase um genérico do Alice do Burton. Entretém enquanto se está assistindo, mas não creio que se tornará um clássico. Abraço!

Bússola do Terror disse...

Bom, não podemos negar que é inovador em alguns pontos.