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Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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domingo, 17 de março de 2013

Cine Dica: Em Cartaz: DEZESSEIS LUAS



Sinopse: Ethan Wate (Alden Ehrenreich) é um estudante do colegial que mora em Gatlin, um pequeno vilarejo na Carolina do Sul. Ele vive isolado dos outros jovens em uma sociedade intolerante, perturbado pelos sonhos com uma garota misteriosa. Um dia, uma nova adolescente chega ao local: Lena Duchannes (Alice Englert), que também tem problemas de adaptação. Logo, os habitantes de Gatlin descobrem que ela possui poderes sobrenaturais. Ethan e Lena se apaixonam e agora devem lutar contra uma maldição se quiserem ficar juntos.

Com o fim da endiabrada saga Crepúsculo, era inevitável que os estúdios não largassem tão facilmente uma formula (boba) que deu tão certo e, portanto correram para que essa fase ainda estivesse fresca na cabeça dos jovens apaixonados e politicamente corretos. Baseado na obra de Kami Garcia e Margaret Stohl, aqui tem um verdadeiro repeteco de tudo que já assistimos na saga vampiresca, mas que em vez de vampiros brilhantes no sol, temos dessa vez bruxos (ou conjuradores), que em meio a esse novo cenário, temos o mortal(Alden Ehrenreich) um peixe fora d’água de sua própria cidade, que se apaixona pela jovem conjuradora (Alice Englert). Até ai, não é nenhuma novidade, principalmente pelo fato que (logicamente) surge um conflito que fará que os pombinhos não possam ficar juntos (devido a uma maldição antiga) e que fará que Lena tema o seu próprio destino.
No decorrer da projeção, sempre me soava um alarme na cabeça dizendo que eu já sabia como tudo isso terminaria, mas precisei seguir adiante para ter certeza disso e dei com burros d’água. Contudo, é preciso salientar que a produção é até bem cuidada, principalmente se comparado aos primeiros filmes da saga Crepúsculo, que de tão preguiçosa, se via claramente as maquiagens mal feitas. Aqui não existe isso, sendo que talvez alguns erros do passado tenham existido para não se cometê-los de novo. Mas isso não quer dizer muita coisa, pois a trama (ou formula) que é importante não evolui em nada e o mesmo pode-se dizer do casal central, que são apenas um pouquinho melhores se comparado aos nossos velhos (e irritantes) conhecidos Edward e Bella.    
Mas se por um lado o jovem casal não acrescenta muita coisa, o mesmo não se pode dizer dos velhos veteranos que surgem na tela: Viola Davis (Duvida) se sai bem como conselheira de Ethan, ao ponto de sempre roubar a cena quando surge na tela. O mesmo se pode dizer de Jeremy Irons (Adorável Julia), que embora já tenhamos visto em interpretações melhores, ele até que defende com certa elegância o seu personagem, mesmo em momentos em que não se pode inventar muito, o que acaba lhe deixando um tanto que travado em alguns momentos. Já Emma Thompson é um caso super interessante, pois quando ela surge em sua primeira cena, ela simplesmente arrasa e se torna a personagem mais interessante da historia. Mas eis que no (arrastado) ato final da trama, Emma simplesmente exagera, ao transformar a sua personagem tão bem construída na sua entrada, numa vilã boba e megalomaníaca. Talvez o roteiro tenha colaborado para esse retrocesso na construção que a atriz estava fazendo para a sua personagem, pois nunca vi um personagem surgir tão bem e terminar de uma forma tão miserável.   
Com um final arrastado e com as inevitáveis pontas soltas para abrir caminho para uma inevitável seqüência, Dezesseis Luas, pode até ser melhor em alguns pontos se comparado a Crepúsculo, mas não me surpreenderia se morresse no meio do caminho, pois o publico alvo chegara um ponto que deverá  amadurecer e deixar de curtir certas formulas tão cegamente. 

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2 comentários:

renatocinema disse...

Saga boa de vampiros, para meu gosto, é True Blood. Crepúsculo eu abomino.

Essa não me atraiu.

abs

Marcelo Castro Moraes disse...

True Blood eu larguei de mão na quarta temporada, pois embora tenha um teor adulto, forcaram a barra em alguns momentos.