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Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quarta-feira, 6 de março de 2013

Cine Especial: BRIAN DE PALMA: O PODER DA IMAGEM: Parte 7

Nos dias 10 e 11 de março, estarei participando do curso Brian de Palma: O Poder da Imagem, criado pelo CENA UM  e ministrado pelo jornalista Leonardo BomFim. Enquanto os dois dias não chegam, por aqui, estarei escrevendo tudo o que eu sei sobre os filmes desse cineasta, que muitos o consideram como sucessor (ou imitador) de Alfred Hitchcock.
IRMÃS DIABÓLICAS 
Sinopse: Danielle (Margot Kidder) é suspeita de ter assassinado seu namorado. Aparentemente, ela foi vista cometendo o crime pela sua vizinha e repórter Grace (Jennifer Salt). No entanto, as investigações se complicam quando é revelado que Danielle tem uma irmã siamesa, que pode estar envolvida com o episódio.
Até a pouco tempo, eu acreditava que Brian de Palma começou a filmar que nem Alfred Hitchcock a partir do filme Vestida para Matar. Mas essa obsessão do cineasta pelo mestre do suspense já vinha de muito antes, mais precisamente em 1973, com o seu pequeno filme Irmãs Diabólicas. A trama é sobre assassinato, envolvendo duas irmãs siamesas problemáticas (Margot Kidder), mas isso serve somente como estopim, para que De Palma possa criar uma trama, cujas peças chaves já até vimos em outros filmes conhecidos de Hitchcock (desde PsicoseJanela Indiscreta). Com isso, quando começam a surgir esses momentos, já temos uma noção do que irá acontecer no final, que felizmente, isso é contornado pela direção eficaz do cineasta, que se por um lado lembra às vezes Hitchcock, por outro ele consegue inovar: a cena em que a vitima da trama tenta pedir socorro em uma janela é digno de nota, pois De Palma cria um verdadeiro jogo de câmera, onde em alguns momentos, vemos a tela dividida e presenciamos a mesma situação em perspectivas diferentes.              
Para minha grande surpresa, foi ver Margot Kidder (a eterna Lois Lane de Superman de 78) num papel com tantas camadas complexas e que não teve como eu não deixar de me lembrar dos problemas de saúde e mentais que ela teve no decorrer dos anos e que infelizmente a impossibilitou de crescer ainda mais na carreira. 

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