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Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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segunda-feira, 18 de março de 2013

Cine Especial: O QUE É UM DOCUMENTÁRIO?: Parte 5


Nos dias 26 e 28/Março; 02 e 03/Abril, estarei participando do curso "O que é um Documentário?", criado pelo Cena Um e ministrado pelo jornalista Rafael Valles. Enquanto os dias da atividade não chegam, por aqui, estarei postando sobre últimos documentários nacionais e internacionais que eu assisti nos últimos anos.

A História do Pirate Bay


Sinopse: Dois anos de filmagem, TPB AFK é um documentário sobre três viciados em computador que revolucionou o mundo da distribuição de mídia com seu site criado por hobby. Como Tiamo, um fanático por cerveja e louco por hardware, quebrou uma árvore abraçando um ativista ecológico e Anakata, um libertário cibernético paranoico. Como eles conseguiram que a Casa Branca ameaçasse o governo sueco com sanções comerciais? TPB AFK explora como o ódio de Hollywood pelos dos piratas atingiu um nível pessoal.”

O compartilhamento de filmes, musicas, livros e dentre outras coisas pela internet, sempre será um assunto espinhoso, pois os dois lados tem a sua razão. Se de um lado os estúdios de cinema e musica ficam furiosos pelo fato de estarem perdendo dinheiro com isso, por outro, os criadores como o torrents, por exemplo, criaram algo que na verdade antecipou o futuro do mercado e provou que a forma de distribuição de filmes e musicas (vide CD e DVD) seria algo no futuro obsoleto, mas até que os estúdios se dessem conta disso, não faltaram perseguições e processos contra aqueles que criaram essa nova forma de se ver e ouvir as coisas. Embora seja um novato, Simon Klose surpreende numa direção agiu ao acompanhar os eventos de 2008 á 2010, quando os criadores de Pirate Bay, Fredrik Neij, Peter Sunde e Gottfrid Svartholm foram julgados e condenados pela criação do site.
São interessantes como esses protagonistas são apresentados na tela, sendo que a principio se mostram jovens com atitudes ousadas e descompromissadas perante a situação que se meteram. Contudo, gradualmente com decorrer do tempo, o trio começa a sentir os efeitos dessa situação, principalmente quando foram condenados e começaram a fugir para outros territórios. O filme explora minuciosamente até onde eles estão certos e até onde estão errados e acima de tudo, é um filme que levanta inúmeros debates sobre a liberdade de expressão pela rede, o que gera então uma teia de pontos de interrogação vasta e que dificilmente acaba.   
Não é um documentário que retratam culpados ou inocentes, mas sim sobre um assunto para ser debatido com calma e que da o direito de todos levantem a sua própria opinião sobre isso.

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