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Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Cine Especial: JAMES BOND - 50 ANOS DE CINEMA: Parte 3



Nos dias 25 e 26 de Agosto, haverá o curso sobre James Bond: 50 anos de Cinema, criado pelo CENA UM e ministrado pelo critico de cinema Roberto Sadovski (ex editor da saudosa SET). Minha presença na atividade é incerta (pois os filmes com Roger Moore me dava dor de cabeça), mas isso não me impede de voltar no tempo e relembrar um pouco dos primeiros e últimos grandes filmes desse ícone da sétima arte.  

007:A SERVIÇO DE SUA MAJESTADE 

Sinopse: Em sua primeira e única aparição como James Bond, George Lazenby deve evitar, a pedido da rainha da Inglaterra, que seu maior inimigo esterilize todos os seres vivos do planeta. Para chegar até ele, Bond planeja se casar com uma jovem a quem impedira de cometer suicídio, pois seu pai tem importantes informações de como chegar até seu inimigo. O que Bond não esperava era se apaixonar de verdade pela jovem...

É a sexta e mais longa aventura de Bond, que é continuação de Com 007 só se vive duas vezes. Se levantou a teoria ao longo dos anos, que o filme foi um grande fracasso da franquia, mas diferente do que se imagina, a produção chegou a ficar três semanas em primeiro lugar em cartaz, que apesar de não ter rendido o mesmo valor das produções anteriores, ficou muito longe do fracasso. O que talvez tenha colaborado, com essa aura de pé frio, foi o fato de que  George Lazenby não sustentou o carisma do personagem, mas Steppat, a vilã, é ótima. Muitos fãs consideram esse, o melhor 007 de toda a cine serie, talvez por se distanciar um pouco da aura fria e sínica do personagem e apresentá-lo de uma forma mais humana e que penderia com a intenção de ficar somente com uma mulher para o resto da vida, o que não foi o que aconteceu é claro. Com esses altos e baixos (meio que injustos) Conney voltaria no filme seguinte em 007: Os Diamantes são eternos.     

MENÇÃO HONROSA: Cassino Royale (1967)
  
Sinopse: Uma organização criminosa está atacando os espiões de todas as agências de espionagem do mundo. James Bond é trazido de sua aposentadoria para combater os vilões que só ele pode deter.

Embora muitos jovens atualmente estejam familiarizados com o reboot de 007, intitulado Cassino Royale e estrelado por Daniel Craing, já houve na verdade um outro filme com uma trama similar e com o mesmo titulo.  Cassino Royale é na verdade  o 1º livro sobre James Bond escrito por Ian Fleming, sendo também o único cujos direitos de adaptação para o cinema não foram vendidos à Eon Productions na época, que é detentora da série de filmes protagonizada por 007 e que só viria a pertencer a franquia com o lançamento do filme em 2006. Já a produção de 1967 é bem famosa por ter sido uma das mais tumultuadas da historia do cinema, sendo que acabou escrita por inúmeros roteiristas que entravam e saiam do projeto a todo o momento e isso sem contar as dezenas de cineastas que entravam e saiam da produção a torto e a direito (oficialmente foram 5 diretores).
O legal disso tudo, é acompanhar as pontas de um elenco milionário(incluindo ninguém menos que Orson Wells) e esquecer-se da trama de altos e baixos, com destaque para a aparição surpresa de um jovem Wood Allen que ainda era novato no mundo do cinema.  

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Um comentário:

renatocinema disse...

Um eterno símbolo do cinema.


Particularmente adoro o 007.