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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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terça-feira, 19 de julho de 2011

Cine Dica: Em Cartaz: HARRY POTTER: E AS RELIQUIAS DA MORTE: PARTE 2

O ADEUS EM GRANDE ESTILO
Sinopse: Na segunda parte do final épico da série a batalha entre o bem e o mal no mundo da magia se torna uma guerra entre centenas de bruxos. Os riscos nunca estiveram tão altos e nenhum lugar é seguro o suficiente. Assim Harry Potter precisa se apresentar para fazer o seu último sacrifício enquanto o confronto final com Lorde Voldemort se aproxima. Tudo acaba aqui.
Sem sombra de duvida, que ao longo dos anos, a saga Harry Potter será sempre lembrada como uma das franquias mais arriscadas e bem sucedidas da historia do cinema. Sucedida isso todo mundo sabe, digo arriscada pelo fato de manter não só o elenco original desde o inicio, como também jamais deixar a qualidade das adaptações caírem em cada capitulo e isso já um feito e tanto, principalmente se comparada a outras franquias que vai piorando em cada capítulo que é lançado. Mas talvez o grande acerto fosse apartir do quinto filme, quando foi escolhido o diretor David Yates, que acabou sabendo injetar maturidade e um calor mais humano nos personagens ao longo dos anos.
Com isso, Yates teve toda a tranqüilidade de dirigir os dois últimos filmes ao mesmo tempo e como a franquia estava mais do que estabilizada no gosto do publico e critica, eis que ele ousa de uma forma incrível no penúltimo capitulo ao colocar o trio de heróis em situações ate então inéditas e num ritmo lento, mas nunca aborrecido. Mas se faltava ação no filme anterior, toda ela se passa nesta ultima fase onde os heróis precisam destruir os objetos que dão vida ao grande vilão da saga, mas ao mesmo tempo Harry enfrentara a grande verdade sobre segredos que ele jamais imaginava. Falando em segredos, o espectador que jamais leu os livros, deve se sentir muito surpreso ao conhecer somente no final da saga a verdadeira natureza das motivações do personagem de Severo Snape (Alan Rickman ótimo), pois nunca tínhamos uma exata certeza do que ele realmente queria, mesmo tendo sido responsável pela morte de Dumbledore no sexto filme. Aqui é explicado de uma forma impressionante, onde enlaça todas as perguntas que ficavam no ar dos filmes anteriores, e isso tudo graças a boa direção que todos os envolvidos tiveram nas produções anteriores e principalmente ao desempenho de Rickman que soube passar toda ambigüidade que o personagem tinha ao longo desses anos.
Apesar do filme ser o mais corrido e cheio de ação dentre todos os capítulos, a também espaço para reflexões sobre a vida e a morte que o personagem já havia começado a enfrentar apartir do quarto filme. Harry precisou amadurecer e vencer os obstáculos da vida da pior maneira possível. Vendo pessoas queridas partindo e sem puder fazer nada, mas é algo que ele tinha que aprender, pois isso é a vida. Pessoas morrem e isso é inevitável, mas não quer dizer que não possa ser superado e o filme é corajoso ao tocar num assunto tão espinhoso, mas muito bem representado na partida dos aliados do protagonista numa forma muito bem orquestrada pelo diretor. Curiosamente o próprio Harry teve que enfrentar a sua própria morte e é neste momento que ocorre um dos momentos mais interessantes da saga, onde ira reaparecer um velho conhecido ao lado do herói, se tornando um dos momentos mais cruciais e interessantes. Reflexões e momentos chaves a parte, o filme ainda nos brinda com um ato final cheia de moral onde herói e vilão ( Ralph Fiennes assustador) tem o grande confronto no mano a mano que não deve nada aos clássicos filmes de faroeste do estilo mocinho contra bandido. Mas nem todas as glorias ficam somente para Harry, pois há espaço para os coadjuvantes darem seu show a parte. Se Hermione e Rony (Rupert Grint, Emma Watson) cumprem os seus deveres de amizade e lealdade com o amigo (e finalmente encerrando a novela do beija ou não beija de ambos) o personagem Neville Longbottom (Matthew Lewis) participa de um momento crucial e muito importante da trama além de ser o protagonista dos momentos mais divertidos.
Com os minutos finais que enlaçam e fazem uma referencia aquele pequeno Harry Potter do primeiro filme que mal sabia o que se tornaria futuramente, a saga do jovem bruxo se encerra de uma forma tão redondinha e perfeita que no fundo desejamos voltar novamente Hogwarts para participarmos novamente das aventuras quase anuais que tivemos ao longo desses dez anos de aventura e fantasia. Sentimento como esse que não sentia desde que a trilogia do Senhor dos Anéis que se encerrou no final de 2003 e só tendo esse sentimento, já um feito e tanto. Sentiremos saudades.

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2 comentários:

ANTONIO NAHUD disse...

Bem bacana. Como toda a série Harry Potter.

O Falcão Maltês

Equipe Mikael Moraes disse...

deve ser bom
tlvz veremos
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visite-nos e comente tmbm
gostando siga e avise que retribuiremos
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grato
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