QUANDO DRÁCULA NÃO ESTAVA DISPONIVEL
Quando Drácula: O Vampiro da Noite fez um grande sucesso, os engravatados da Hammer logo perceberam a galinha dos Ovos de ouro que tinham em mãos, ou seja, tanto Drácula como o gênero do vampirismo em si, poderia gerar bom lucro para o estúdio, desde que feito com qualidade. Mas quando Drácula não estava nos planos do estúdio, eles acabavam dando um jeitinho para explorar o mundo do sangue sugas de outra forma, confiram:
AS NOIVAS DE DRÁCULA
Sinopse: Mantido cativo por sua mãe em seu castelo, o Barão Meinster recebe a ajuda de uma jovem e incauta professora, que o liberta, sem saber que o rapaz era na verdade um vampiro. O Dr. Van Helsing novamente entra em ação na sua caça para libertar todos os discípulos de Drácula da terrível maldição do vampirismo.
Continuação de Drácula: O Vampiro da Noite. Apesar do titulo e ser mencionado pelo narrador no inicio do filme, Drácula não da às caras nesta produção, muito embora, os elementos que fizeram do filme anterior um grande sucesso estão lá, como o clima gótico, castelos sinistros e benditas tavernas onde se encontra sempre algumas pessoas do vilarejo, que na maioria das vezes são sempre covardes perante o assunto de vampiro.
Do filme original, retorna Van Helsing e novamente interpretado pelo ótimo Peter Cushing que sabe transmitir toda a segurança que o personagem passa para as pessoas que estão em perigo na historia. Terence Fisher que antes, não só havia feito o filme anterior da serie Drácula, como também outros de sucesso para o estúdio, logicamente foi chamado para fazer o que melhor sabia na época, um filme gótico, que funciona ainda hoje, mesmo visto para alguns que acham o filme um tanto que inocente, pelo fato do bem e do mal serem bem definidos na trama, ou seja, na época que vampiro bom era vampiro morto.
O BEIJO DO VAMPIRO
Sinopse: Gerald e Marianne Harcourt estão viajando de carro, quando seu veículo quebra e eles são obrigados a passar alguns dias numa pequena e remota comunidade. Logo, eles são convidados a visitar o castelo do Dr. Ravna, o líder de um culto vampírico e que se sente atraído por Marianne.
Dirigido por Don Sharp, esse filme da Hammer, assim como os anteriores, mantém a mesma formula de sucesso dos filmes do estúdio, muito embora, a religião tão bem presente na cine serie Drácula por exemplo, não da as caras nesta produção e sim um ritual de bruxaria que é usado em um momento chave da trama.
Fora isso, o filme é tudo que se espera do estúdio, portanto já temos uma nítida idéia do que assistirmos do inicio ao fim da trama. Clifford Evans que antes havia sido visto como o pai adotivo do personagem de Oliver Reed em A Maldição do Lobisomem, aqui aparece como uma espécie de Van Helsing, mas movido com um desejo de vingança que culminara com um ato final extraordinário onde inúmeros vampiros são destruídos de uma forma ate então inédita naquela época.
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