PIXAR SAI DA PRIMEIRA CURVA PELA PRIMEIRA VEZ
Sinopse: McQueen volta à tona com seu melhor amigo Mate e precisará levar seus passaportes em um mundo de intrigas ação e comédia ao redor do mundo. Com um novo chefe eles irão disputar a Corrida dos Campeões.
Existem certos dias que desejamos que eles nunca chegassem, mas por mais que agente não queira, eles vem, e no caso do dia da Pixar em lançar um filme ruim finalmente chegou.
Não que carros 2 seja ruim de doer, muito pelo contrario, mas se compararmos as outras obras primas do estúdio, este esta muito aquém do esperado. Para começar, Carros não precisava de uma seqüência, era um filme que tinha começo, meio e fim, e se por um lado a historia não era essa as mil maravilhas, estava pelo menos no padrão da qualidade do estúdio.
Nesta seqüência, talvez o maior pecado tenha sido o estúdio ter colocado Mate como protagonista e deixar o Relâmpago no segundo plano e que por vezes desaparece. Mate é um bom personagem no primeiro filme, mas ele funcionava como coadjuvante cômico que abria a sua boca para fazer piadas (das muitas vezes) somente engraçadinhas, mas daí colocar ele como protagonista e abrindo a boca o tempo todo e soltando piadas sem graça, ai torna insuportável a situação. Outro deslize foi inventarem inúmeros novos personagens que somente desfilam na tela e nasceram unicamente para vender brinquedos e nada mais.
Talvez essa seqüência somente sirva para aumentar o charme do primeiro filme que poucos (como eu) viram, e quanto essa seqüência, vai ser a primeira e ultima (tomara) de um filme da Pixar a se tornar dispensável. Desde o primeiro Shrek, DreamWorks nunca esteve tão perto de ganhar seu segundo Oscar de melhor longa de animação como agora. Kung Fu Panda 2 é que eu diga.
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