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Sócio e Diretor de Comunicação e Informática do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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terça-feira, 26 de julho de 2011

Cine Especial: IRMÃOS COEN: Parte 6

Nos dias 30 e 31 de Julho estarei participando do curso sobre a vida e obra dos Irmãos Coen no Museu da Comunicação (Rua dos Andradas, 959 - P. Alegre / RS). Enquanto os dois dias não vem, por aqui, estarei postando tudo o que eu sei sobre esses grandes irmãos cineastas.

O Homem Que Não Estava Lá
Sinopse: Em meio aos anos 40, Ed Crane (Billy Bob Thornton) é um barbeiro infeliz, que vive com sua esposa Doris (Frances McDormand). Ao descobrir que ela o está traindo, Ed passa então a planejar uma trama de chantagem contra ela, a fim de ensinar-lhe uma lição. Mas quando seu plano vai por água abaixo uma série de consequências desagradáveis ocorrem, incluindo vários assassinatos.
Se em seu primeiro filme (Gosto de Sangue) era uma espécie de namoro com o gênero noir, aqui fica mais do que evidente que os irmãos cineastas prestavam, não só um tributo ao gênero, como criaram um filme a altura. Com um belíssimo preto e branco, todas as características deste gênero estão La, desde a trama policial, assassinato, mulheres sedutoras, narração off, cigarros e traições. Misturando tudo isso com a já estabelecida visão que os cineastas têm em colocar os seus personagens em tramas cujas situações são imprevisíveis e afiadas no humor negro. Mas nada se compara ao grande desempenho de Billy Bob Thornton no decorrer do filme, onde ele protagoniza e narra com a sua voz firme e mansa, transformando-se na grade alma da trama.

E Aí, Meu Irmão, Cadê Você?

Sinopse: Em plena Era da Depressão Americana, três prisioneiros de uma cadeia do Mississipi conseguem escapar da prisão. São eles: Everett Ulysses McGill (George Clooney), o doce e amável Delmar (Tim Nelson) e sempre zangado Pete (John Tuturro). Sem nada a perder e ainda presos por correntes, o trio embarca na aventura de suas vidas, na tentativa de conquistar sua liberdade e retornar aos seus lares. Só que um xerife misterioso parte para tentar recapturá-los, criando problemas para os prisioneiros foragidos.
O grande charme desse filme esta no fato que é uma visão pessoal dos autores cineastas com relação a saga da Odisséia, onde inúmeras passagens do livro são readaptadas conforme a visão que eles criaram para a trama. Momentos como o encontro com as sereias são impagáveis e acentuam o lado musical do filme, até então pouco explorados pelos irmãos. Como sempre, historia gira em torno dos protagonistas em situações imprevisíveis embaladas com o mais puro humor negro. Destaque pelo primeiro (e um dos melhores) trabalhos de George Clooney com os irmãos cineastas.

Curiosidade: E Aí, Meu Irmão, Cadê Você? estreou antes no Brasil que nos Estados Unidos.


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