Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
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Sinopse: Owen e
Claire retornam à ilha Nublar para salvar os dinossauros restantes de um vulcão
que está prestes a entrar em erupção. Eles encontram novas e aterrorizantes
raças de dinossauros gigantes ao descobrir uma conspiração que ameaça todo o
planeta.
O Amante duplo
Sinopse: Chloé é uma
mulher reprimida sexualmente que, constantemente, sente dores na altura do
estômago. Acreditando que seu problema seja psicológico, ela busca a ajuda de
Paul, um psicólogo. Só que, com o tempo, eles acabam se apaixonando. Diante da
situação, Paul encerra a terapia e indica uma colega para tratar a esposa.
Entretanto, ela resolve se consultar com outro psicólogo, o irmão gêmeo de
Paul, que ela nunca tinha ouvido falar até então.
Desobediência
Sinopse: Ronit
(Rachel Weisz) precisa voltar para sua cidade natal após a morte de seu pai
distante - um rabino. Mas ela causa um rebuliço no pacato local ao recordar uma
paixão proibida pela melhor amiga de infância, que atualmente é casada com seu
primo.
Hereditário
Sinopse: Após a morte
da reclusa avó, a família Graham começa a desvendar algumas coisas. Mesmo após
a partida da matriarca, ela permanece como se fosse uma sombra sobre a família,
especialmente sobre a solitária neta adolescente, Charlie, por quem ela sempre
manteve uma fascinação não usual. Com um crescente terror tomando conta da
casa, a família explora lugares mais escuros para escapar do infeliz destino
que herdaram.
O Nó do Diabo
Sinopse: Há dois
séculos, no período da escravidão, uma fazenda canavieira era palco de
horrores. Anos depois, o passado cruel permanece marcado nas paredes do local,
mesmo que ninguém perceba. Eventos estranhos começam a se desenvolver e a morte
torna-se evidente. Cinco contos de horror ilustram a narrativa.
Tungstênio
Sinopse: Um sargento do
exército aposentado, um policial e sua esposa e um traficante se unem por um
objetivo comum. Quando pessoas começam a utilizar explosivos para pescar na
orla de Salvador, os quatro fazem de tudo para acabar com esse crime ambiental.
Sinopse: Owen e Claire
retornam à ilha Nublar para salvar os dinossauros restantes de um vulcão que
está prestes a entrar em erupção. Eles encontram novas e aterrorizantes raças
de dinossauros gigantes ao descobrir uma conspiração que ameaça todo o planeta.
O grande problema dos filmes
da franquia Jurassic Park é deles sofrerem com as comparações ao clássico de
1993. Steven Spielberg criou na época um verdadeiro filme evento, do qual os
efeitos visuais se tornaram revolucionários e fortalecendo a ideia da
verossimilhança dentro do gênero fantástico. Após um segundo filme (O Mundo
Perdido) que não havia chegado aos pés do seu antecessor, e de um apenas “ok”
terceiro filme, a franquia se fortaleceu de uma forma surpreendente em Jurassic
Wold, um filme carregado de nostalgia e que fez os fãs voltarem a respeitar a
franquia.
Mas também não adianta
resgatar o que havia dado certo no passado e não tentar arriscar por algo novo.
Talvez isso tenha passado na cabeça dos produtores, ao dar continuidade aos
eventos do filme anterior, mas lançando um olhar mais autoral e sombrio para
Jurassic World: Reino Ameaçado. A responsabilidade caiu nos braços de Juan
Antonio Bayona, diretor apadrinhado por Guilherme Del Toro, que havia chamado
atenção no ótimo filme de horror O Orfanato e surpreendo no filme catástrofe O
Impossível.
A trama se passa cinco anos
após os eventos do filme anterior, onde o parque acabou sendo evacuado e
deixando os dinossauros dominarem tudo. Porém, um vulcão entra em erupção e
ameaçando a vida de todos os dinos que se encontram por lá. Cabe o esforço de
Nick (Chris Pratt) e Claire (Bryce Dallas Howard) de retornarem a ilha e de
tentar salvar o máximo que for possível de dinossauros, mas tendo homens
gananciosos como obstáculos durante o caminho.
Basicamente, o filme é uma
releitura melhorada do segundo filme da franquia, mas sendo ainda mais sombrio
e com momentos de puro terror. Não que Juan Antonio Bayona tenha exagerado na
dose, muito pelo contrário, mas ele acaba usando os velhos artifícios de luz e
sombras e criando um clima até mesmo gótico. Imagine o clássico de 1993 tendo
sido dirigido pelo estúdio colorido Marvel e esse tendo sido dirigido pela
Warner/DC que faz dos seus filmes com um teor mais adulto que daí vocês terão
uma ideia do que eu estou dizendo.
E se num primeiro momento o
retorno do personagem Iam Malcolm (Jeff Goldblum) é festejado pelos
nostálgicos, por outro, muitos ficarão chocados pelo seu posicionamento com
relação ao destino dos dinossauros da ilha. O caso que o filme é mais
ecologicamente correto da franquia, mas ao mesmo tempo, tocando em assuntos
espinhosos sobre o papel do homem perante criar ou não tais criaturas que foram
dadas e tiradas pela natureza. Cabe o homem escolher em salvar o que havia recriado?
Ou deixar que a natureza cuide disso?
Em meio a esses dilemas o
filme novamente nos brinda com boas cenas de ação, mesmo quando elas soem um
tanto que exageradas. Se no clássico de 1993 havia uma preocupação em nos
passar realismo, aqui isso se distancia um pouco no momento em que os
dinossauros saem da ilha e adentram num cenário até então inédito. Porém, é de
se tirar o chapéu para o cineasta em ter conseguido criar cenas absurdas, mas
das quais nos prende na cadeira: atenção para a cena em que os protagonistas
precisam tirar sangue do T Rex.
Em meio essa tentativa de
inovar a franquia, ao mesmo tempo, o filme por pouco não descamba para o velho clichê
de humanos malvados sedentos por dinheiro. Claro que não precisamos ser gênios para
saber que tudo irá dar errado e á maioria dos vilões irão terminar como almoço
para os dinos. E se por um lado a ideia de se criar um dinossauro novo através
de experimentos já esta mais do que batido, por outro, o segredo que se
encontra na jovem personagem Maisie (Isabella Sermon) se revela a maior
surpresa da trama, mesmo quando a fórmula já foi vista e revista em outras
franquias.
Com a participação
especial de Geraldine Chaplin, Jurassic World: Reino Ameaçado é um filme que
transita entre o clichê e a inovação e criando novos rumos para os dinos numa
eventual futura aventura.
Mais
recente documentário de Silvio Tendler estreia no CineBancarios
Com sessões às 17 h e
19 h a partir do dia 21 de junho, “Dedo na Ferida” se afirma como um filme
incomodamente atual em tempos sombrios, nos quais o mundo se depara com a perda
progressiva de direitos sociais e com o ressurgimento de movimentos de
extrema-direita.
“Dedo na Ferida”
trata do fim do estado de bem-estar social em um cenário onde a lógica homicida
do capital financeiro inviabiliza a justiça social. Milhões de pessoas
peregrinam em busca de melhores condições de vida enquanto o capital aspira a
concentração da riqueza em poucas mãos. Neste cenário de tensões sociais, há os
que lutam para transformar o mundo levantando temas como os direitos sociais, o
desemprego, o mercado e o extremismo.
Os ingressos podem
ser adquiridos por R$ 12,00 na bilheteria do cinema ou no site ingresso.com .
Idosos, estudantes, bancários sindicalizados, jornalistas sindicalizados e
pessoas com deficiência pagam R$ 6,00. Aceitamos Banricompras, Visa, MasterCard
e Elo.
Com a precisão de um
olhar lapidado em mais de 80 obras de cunho histórico e social, o diretor trata
da interrupção dos sonhos de uma vida melhor para todos, em uma conjuntura onde
a lógica homicida do capital financeiro inviabiliza qualquer alternativa de
justiça social. Para traçar um panorama do cenário contemporâneo, foram
entrevistados Yanis Varoufakis, ex-ministro das Finanças da Grécia; Celso
Amorim, ex-ministro das Relações Exteriores do Brasil; Paulo Nogueira Batista
Jr, vice-presidente do banco dos Brics; o cineasta Costa-Gavras; os
intelectuais Boaventura de Sousa Santos (Universidade de Coimbra, Portugal),
David Harvey (University of New York, Estados Unidos) e Maria José Fariñas
Dulce (Universidade Carlos III, Espanha); os economistas Ladislau Dawbor
(PUC-São Paulo), Guilherme Mello (Unicamp) e Laura Carvalho (USP), entre outros
pensadores que interferem no mundo contemporâneo.
Em nome dos
interesses do grande capital internacional, um pequeno grupo comanda o destino
dos recursos do planeta. Para o 1% mais rico da população, uma crise nunca deve
ser desperdiçada. Quebras de bolsas de valores, estouro de bolhas especulativas
e a bancarrota de países que levam famílias para linha da miséria viram uma
oportunidade para aumentar o seu capital, seu poder e sua influência. Eles são
os donos do poder. 65 famílias têm, aproximadamente, a mesma riqueza que metade
da população mundial. Bancos, seguradoras, fundos de investimento e elites
econômicas navegam em uma esfera onde taxas de juros e dívidas de governos são
a moeda mais forte.
“Dedo na Ferida”
discute o retrocesso ideológico e as posições neoconservadoras pautados pelo
empobrecimento da classe média, pela falência dos Estados e pelo desemprego.
Examina de que forma o capitalismo deixou de ser produtivo para se tornar
meramente especulativo, motivado pela aposta na geração de dinheiro fácil. O
sistema financeiro, que deveria servir ao propósito de levar recursos dos
setores superavitários para os deficitários interessados em investir em
produção, abandonou o papel de “atravessador” e se assumiu como fim principal
das transações econômicas.
Os governos nacionais
perdem autonomia e passam a lutar contra massas de capital que circulam
livremente pelo globo. Grécia, Espanha, Portugal, Brasil e tantas outras nações
veem seus destinos definidos pelos interesses da esfera financeira. Grandes
corporações, que, por vezes, detém orçamentos mais robustos do que o de alguns
Estados, atuam como um “governo sombra”, guiando políticas públicas que
favorecem à maximização de seus lucros.
Consideradas
importantes demais para falir, grandes corporações envolvidas diretamente na
crise que atingiu o sistema econômico internacional em 2008 não foram
responsabilizadas pelo estrago causado na economia produtiva. Operando dentro
da lei e socorridas com dinheiro público, seguem acumulando um capital volátil,
transnacional, pouco produtivo e guardado em paraísos fiscais. E elas estão
prontas para lucrar na próxima crise.
DEDO NA FERIDA
Brasil / Documentário
/ 2017 / DCP / 90 minutos
Roteiro e Direção:
Silvio Tendler
Produção: Maycon
Almeida
Fotografia: Lúcio
Kodato, Maycon Almeida, Tao Burity
Montador: Fransciso
Slade
Distribuidora:
Caliban Produções
Elenco: Costa-Gavras,
David Harvey, Eduardo Tornaghi, Maria José Fariñas