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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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terça-feira, 28 de março de 2017

Cine Dica: (Breve em cartaz) Eu te Levo



Sinopse:Rogério (Anderson Di Rizzi) mora com a mãe e nunca se preocupou em ser um homem responsável. Com a morte do pai, ele se vê forçado a tomar decisões importantes para seguir com o negócio do pai. No entanto, Rogério resolve ir atrás do sonho de ser bombeiro.

“Geração Canguru” é o termo que se dá aos jovens de 25 a 34 anos que permanecem vivendo com os pais ou voltam a morar com eles por opção. Segundo a pesquisa Síntese de Indicadores Sociais, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada no último mês de dezembro, esse comportamento segue avançando no país: subiu de 24,3% para 25,3% a fatia dos jovens nessa faixa etária ainda morando sob o teto dos pais, entre 2014 e 2015. Esta é a maior parcela registrada em 11 anos.
Muitos fatores levam a esse índice a crescer, principalmente pelo fato de que as pessoas cada vez mais se vêem perante uma situação política indefinida e da qual deixa com certo receio sobre o que realmente fazer no futuro próximo. Num tempo em que o governo cada vez mais se cria, ou extingue leis que fazem retroceder o país em pelo menos vinte anos, o quadro acaba se tornando mais desolador quando paramos para analisar o assunto. Em Eu te Levo, acompanhamos a história de somente um indivíduo dessa geração, mas onde qualquer um pode se identificar facilmente com ele.
Em sua estréia como diretor, o roteirista Marcelo Müller nos apresenta a história de Rogério (Anderson Di Rizzi), rapaz que não sabe ao certo o que quer da vida e, devido a isso, continua morando na casa dos seus pais. A situação piora quando o seu pai vem a falecer e se vê obrigado a ter que cuidar dos negócios e ter que tomar decisões difíceis daqui para frente. Seu sonho na realidade é ser bombeiro, mas para conseguir realizar o tal feito, Rogério se vê obrigado a passar por provas das quais testam o seu próprio caráter.
Embora seja uma ficção, se percebe que estamos diante de uma história realista, da qual qualquer um se identifica facilmente com ela, principalmente para aqueles que passaram do período de transição para criar o seu próprio caminho, ou que até mesmo não conseguiu esse tal feito. Com uma bela fotografia em preto e branco, o clima das passagens da história sintetiza o conflito interno do protagonista, que se vê querendo realizar os seus sonhos, mas também tendo a preocupação em não desapontar a sua mãe. Ao mesmo tempo, se percebe que o protagonista é um observador, do qual sempre encontra uma situação da qual se identifique, como no caso ao lado de seus amigos e fazendo com que ele se torne um ouvinte, ou até mesmo um ombro amigo que clama também por auxílio.
O filme também abre espaço sobre o papel de servir e proteger atualmente em território brasileiro. Rogério deseja ser bombeiro, mas precisa ser PM ao mesmo tempo e tendo que ter a consciência de que pode acabar matando o seu semelhante em uma ação. A trama então escancara o lado feio da formação daqueles que desejam fazer a diferença a serviço de um bem maior, mas que se vê obrigado a ter que sujar as mãos até mesmo numa simples entrevista e fingir ser algo que não se encontra dentro de si. Anderson Di Rizzi carrega então todo o filme nas costas, ao conseguir o feito de transmitir através do seu papel todo o conflito e angustia do qual Rogério se encontra perante uma situação que testa a sua própria identidade dentro do mundo do qual ele vive.
Com um final em aberto, Eu te Levo é um pequeno filme, mas que tem muito a dizer sobre o Brasil de hoje, cuja geração atual se encontra no momento em uma estrada sem rumo. 
 
Nota: Amanhã vocês encontrarão por aqui a entrevista que eu fiz com o cineasta  Marcelo Müller.


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Cine Dica:Cinema Clássicos Sci-Fi

Cinema Clássicos Sci-F
A Sala Redenção – Cinema Universitário abre sua programação de 2017 com mais uma programação em parceria com Sesc/RS. De 27 de março a 28 de abril exibiremos uma seleção de filmes de ficção científica. A mostra Cinema Clássicos (SCI-FI) é composta por 06 (seis) grandes obras-primas que marcaram época: Eles vivem! (1988), de John Carpenter; A Ameaça que Veio do Espaço (1953), de Jack Arnold; O Planeta Proibido (1956), de Fred M. Wilcox; O Planeta dos Vampiros (1965), de Mario Bava; Os Malditos (1963), de Joseph Losey; e Fuga no Século 23 (1976). Para aqueles que gostam de filmes que abordam viagens no tempo, universos paralelos, alienígenas, robôs e eventos sobrenaturais poderão se deleitar com os longas presentes na programação. No dia 27, às 19h, exibiremos O planeta Proibido (1957), que conta a história de uma expedição para verificar uma colônia de cientistas em um planeta distante.O roteiro é de Cyril Hume, baseado em Planeta Fatal de  Irving Block e Allen Adler, que por sua vez foi inspirada em A tempestade de William Shakespeare. O longa é um dos clássicos absolutos do gênero. É também considerado a primeira tentativa de combinar ficção científica a um grande orçamento com os melhores efeitos especiais possíveis na época. Ainda em abril teremos duas sessões especiais de lançamento em Porto Alegre: Corpo delito (2017), de Pedro Rocha, e Guarnieri (2017) de Francisco Guarnieri. Os dois filmes tiveram ótimas passagens pelo Festival de Tiradentes e está com duas sessões de lançamento na Sala Redenção. Teremos também Tela Indígena e sessão do projeto Cinemas em Rede, com a exibição de Recado pro mundão (90min), com direção de Diogo Noventa.
A Mostra Cinema Clássico (SCI-FI) abre a programação 2017 na Sala Redenção, que no mês de abril está completando 30 anos de existência. Durante todo o ano teremos programações especiais para comemorar a data.
Comemorem conosco!
Planeta Proibido
 
A Ameaça que veio do Espaço (It came from Outer Space, EUA, 1953, 81 min) Dir. Jack Arnold
27 de março- segunda-feira – 16h
03 de abril – segunda-feira – 16h
04 de abril – terça-feira – 16h
12 de abril – quarta-feira – 19h
13 de abril – quinta-feira – 16h
20 de abril – quinta-feira – 16h
26 de abril – quarta-feira – 19h

No interior do Arizona, um astrônomo descobre que uma espaçonave caiu no deserto, mas ninguém acredita nele.

O Planeta Proibido (Forbidden Planet, EUA, 1956, 99 min) Dir. Fred Wilcox

27 de março- segunda-feira – 19h
28 de março- terça-feira – 16h
04 de abril – terça-feira – 19h
05 de abril - quarta-feira – 16h
17 de abril – segunda-feira – 16h
27 de abril – quinta-feira – 16h

Inspirado em “A Tempestade”, de Shakespeare, narra uma expedição para verificar uma colônia de cientistas em um planeta distante.

Os Malditos (These are the Damned, EUA, 1963, 95 min) Dir. Joseph Losey
28 de março - terça-feira – 19h
29 de março - quarta-feira – 16h
05 de abril - quarta-feira – 19h
06 de abril - quinta-feira – 16h
18 de abril – terça-feira – 16h
27 de abril – quinta-feira – 19h

Um turista americano, o jovem líder de uma gangue e sua problemática irmã acabam presos num complexo secreto que faz experiências com crianças.

O Planeta dos Vampiros (Terrore nello Spazio, Itália/Espanha, 1965, 88 min) Dir. Mario Bava

29 de março- quarta-feira – 19h
30 de março- quinta-feira – 16h
06 de abril – quinta-feira – 19h
07 de abril - sexta-feira – 16h
18 de abril – terça-feira – 19h
19 de abril – quarta-feira – 16h
28 de abril – sexta-feira – 16h


Ao chegar em um planeta, a tripulação de uma missão de investigação começa a lutar entre si, sem compreender o motivo.

                                         
Fuga no Século 23 (Logan’s Run, EUA, 1976, 119 min) Dir. Michael Anderson
 
30 de março- quinta-feira – 19h
31 de março- sexta-feira – 16h
07 de abril - sexta-feira – 19h
10 de abril - segunda-feira – 16h
13 de abril – quinta-feira – 19h
24 de abril – segunda-feira – 16h
 
No século 23, a vida é perfeita e cheia de prazeres. Porém, aos 30 anos, todos devem morrer. Quando chega a sua vez, Logan resolve fugir.
Eles Vivem (They Live, EUA, 1988, 93 min) Dir. John Carpenter                  

31 de março- sexta-feira – 19h
03 de abril - segunda-feira – 19h
11 de abril - terça-feira – 19h
12 de abril – quarta-feira – 16h
25 de abril – terça-feira – 19h
26 de abril – quarta-feira – 16h

Operário descobre um par de óculos que o permite ver que alienígenas dominaram a Terra, controlando os humanos através de propagandas subliminares.

Sessões especiais de Lançamento

Corpo delito (Brasil, 2017, 74min) dir. Pedro Rocha
Um filme híbrido, dirigido por Pedro Rocha, que se vale tanto de recursos do documentário observacional quanto do roteiro de ficção para contar a história de Ivan, um homem que saiu da cadeia, mas continua preso a uma tornozeleira eletrônica.
10 de abril – segunda-feira – 19h
11 de abril – terça-feira – 16h

Guarnieri (Brasil, 2017, 72min) Francisco Guarnieri
Conta história do ator de grande sucesso na televisão, autor fundamental na história do teatro brasileiro e imagem-síntese do artista engajado. Dirigido pelo seu neto Francisco Guarnieri, a obra reflete sobre o papel do indivíduo na sociedade, na arte e na família.

24 de abril – segunda-feira – 19h
25 de abril – terça-feira – 16h


Cinemas em Rede
Recado pro mundão (Brasil, 2017, 90min) dir. Diogo Noventa
O que meninos e meninas que estão na Fundação CASA (Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente), em São Paulo, têm a dizer sobre sua vida e sobre o mundo em que vivem? Em entrevista feita com o diretor Diogo Noventa, eles vão ter a oportunidade de deixar um recado para as pessoas que assistirão às suas entrevistas e, numa conversa mais intimista, vão revelar suas opiniões sobre temas como família, cultura, violência e comportamento. Após a sessão, debate via webconferência com Diogo Noventa.
20 de abril – quinta-feira – 19h


Tela indígena

Tekowe Nhepyrun - A Origem da alma (Brasil, 2016, 50min) Dir. Alberto Alvarez
Para nós Guarani, a alma é a conexão entre o corpo e o espírito. O documentário A Origem da Alma. Apresenta o depoimento dos mais velhos da aldeia Yhowy, Guaíra, Paraná, compartilhando conhecimentos sobre a origem do modo de ser Guarani.
+
Cordilheira da Amora II (Brasil, 2016 , 10 min) dir. Jamille Fortunatto
A indiazinha Guarani Kaiowá Carine Martines vive na vila indígena de Amambai, no Mato Grosso do Sul, e transforma seu quintal em um experimento do mundo.
19 de abril – quarta-feira – 19h
 Tânia Cardoso de Cardoso
Departamento de Difusão Cultural
Coordenadora e curadora da Sala Redenção - Cinema Universitário
tania.cardoso@difusaocultural.ufrgs.br

www.difusaocultural.ufrgs.br
www.salaredencao.com

(51) 3308-3933