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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Cine Dica: ARMAS NA MESA

 
Indicada ao Globo de Ouro na categoria de melhor atriz de drama pelo papel em “Armas na Mesa” (Miss Sloane), Jessica Chastain estará de volta aos cinemas brasileiros a partir de 2 de fevereiro, quando o thriller dramático ganha estreia nacional.
Dirigido por John Madden, de “Shakespeare Apaixonado”, “Armas na Mesa” retrata a difícil missão da poderosa lobista Elizabeth Sloane (Jessica Chastain): liderar a luta pelo controle de armas nos Estados Unidos, diante de ações de interesses particulares que beneficiam políticos e um grupo de lobistas.  Apoiada por Rodolfo Schmidt (Mark Strong) e pela assistente Esme Manucharian (Gugu Mbatha-Raw), Elizabeth arquiteta estratégias de antecipação e cria um ambiente hostil aos homens mais poderosos do Congresso norte-americano. Na trama, o limite de sua influência é testado com medidas que confrontam até mesmo seus aliados.
Sinopse – Armas Na Mesa
Elizabeth Sloane (Jessica Chastain) é a mais procurada e formidável lobista em Washington, D.C. Conhecida igualmente por sua astúcia e seu histórico de sucesso, ela sempre fez o que era necessário para vencer. Quando ela enfrenta o adversário mais poderoso de seu meio, ela percebe que ganhar pode custar um preço muito alto.
Fotos:  
 

 


 
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quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Cine Dica: Em Cartaz: Manchester à Beira-Mar



Sinopse:Lee Chandler (Casey Affleck) está abalado com a perda de seu irmão. Agora, ele tem uma grande responsabilidade pela frente, pois tem de criar o sobrinho adolescente. E Lee sente muita dificuldade em lidar com o jovem.
Embora seja um dos gêneros mais conhecidos do cinema, os realizadores de drama sempre tiveram a árdua tarefa de nunca fazer com que a trama caísse na pieguice, pois querendo ou não, o público não perdoa. Porém, quando a trama é bem conduzida e estrelada com um elenco que se empenha ao máximo, se tira então algo que faz com que o público fique durante a sessão até o seu ato final. Manchester à Beira-Mar é um drama que tinha tudo para dar errado, mas é graças a um bom roteiro e elenco afiado, que fez dessa simples história conquistar a crítica e público pelo mundo a fora.
A trama se concentra em Chandler (Casey Affleck), um zelador de um condomínio que sofre nas mãos de inquilinos exploradores. Certo dia recebe uma ligação avisando que seu irmão (Kyle Chandler) veio falecer a poucos dias. Além de retornar a cidade aonde cresceu, Chandler terá que enfrentar, não somente a perda do irmão, como também enfrentar o seu dolorido passado e encarar o fato de que seu irmão o deixou com a responsabilidade de cuidar do seu sobrinho Patrick (Lucas Hedges).
Dirigido pelo cineasta Kenneth Lonergan (Conte Comigo), o filme já começa de forma sublime, onde vemos o dia a dia do protagonista como zelador, tendo que aturar o preconceito e a intolerância daqueles que se acham superiores a ele. Contudo, Chandler demonstra ter personalidade distinta perante as outras pessoas, cujo seu gênio forte, por vezes, pode acabar fazendo com que saia da linha. Portanto já no início, Casey Affleck explode na tela, cujo seu talento consegue construir um personagem cheio de camadas e das quais vamos conhecendo cada uma delas no decorrer do filme.
Quando o protagonista vai para sua cidade natal, após receber a notícia da morte do seu irmão, o filme vem e volta no tempo sem prévio aviso e fazendo com que prestemos mais atenção para não nos perdemos. As imagens do passado, portanto, seriam vindas da mente do protagonista que, sempre quando dá de encontro com algo que ele não consegue administrar num primeiro momento, acaba tentando fugir para dentro de suas memórias até então esquecidas. Contudo, o próprio passado não trás boas lembranças, mas sim serve para conhecermos o quadro geral dessa família e fazendo a gente compreender melhor as inúmeras pontas soltas que haviam sido apresentadas no principio da trama.
Conhecendo então o passado e o presente do protagonista, a trama se concentra na construção paternal entre Chandler e seu sobrinho Patrick que, não enfrenta somente a perda do pai, como também as mudanças do tempo que a vida adolescente trás para ele.  Para minha surpresa, o jovem ator Lucas Hedges demonstra ser um verdadeiro achado no filme, pois ele consegue fazer do seu personagem Patrick não um jovem alienado, mas sim apenas inocente perante uma realidade do qual já se encontra com mais problemas do que ele próprio se encontra. A relação entre os dois acaba se tornando a força matriz do filme e fazendo com que torcemos para que ambos terminem juntos nessa cruzada difícil em ter que saber se acostumar às mudanças após uma morte dentro da família. 
Porém, a situação não é fácil, principalmente pelo fato de Chandler enfrentar um difícil passado que sempre o assombra. A situação piora quando ele retornar a rever velhos rostos importantes de sua vida, como do caso de sua ex-esposa Randi, interpretada de forma extraordinária por Michele Willians que, mesmo em pouco tempo em cena, protagoniza um dos momentos mais impactantes do filme quando a sua personagem reencontra Chandler na rua. Após a cena, os personagens se encontram em frangalhos e não sabendo de qual forma seguir em frente.
O filme por si só, toca em assuntos espinhosos, que vai desde grandes responsabilidades, erros humanos e tentar, não somente perdoar o próximo, mas também saber perdoar a si próprio devido aos erros do passado. Tudo emoldurado numa trama, da qual retrata uma família comum, da qual poderíamos facilmente cruzar com ela em qualquer hora dessas, mas mal a gente sabendo dos seus complicados problemas dos quais eles enfrentam.
Com um final do qual deixa em aberto sobre o futuro de cada um dos seus personagens, Manchester à Beira-Mar é um filme do qual a gente se identifica facilmente, pois ele soa humano, realístico e esperançoso mesmo perante os obstáculos.      
 

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Cine Curiosidade: Indicados ao Oscar 2017.



Foi divulgado ontem à lista dos indicados ao Oscar 2017. Como era de esperar, La La  Land é o líder de indicações, surpreendendo com 14 indicações ao todo e se igualando a filmes como os clássicos A Malvada  e Titanic. É claro que, como todos os anos, existem sempre polêmicas com relação aos não indicados. Se ano passado foi sentido a não indicação de atores e atrizes negros, esse ano foi sentido a ausência de interpretes que praticamente estavam mais do que certos na disputa, como no caso de Emy Adams sendo esquecida pelos seus ótimos desempenhos por A Chegada e Animais Noturnos. 
Em contrapartida, fico feliz por terem reconhecido o extraordinário desempenho de Michael Shannon pelo filme Animais Noturnos e terem dado a ele uma indicação a ator coadjuvante. O que acabou sendo o momento mais previsível foi “novamente”, Meryl Streep ser indicado ao Oscar de melhor atriz por Florence, adquirido assim a sua 20ª indicação na categoria e se tornando a maior recordista da história.        

Confira a lista completa dos indicados:
 
Melhor filme
"A chegada"
"Até o último homem"
"Estrelas além do tempo"
“Lion: Uma jornada para casa”
"Moonlight: Sob a luz do luar"
"Cercas"
"A qualquer custo"
"La la land: Cantando estações"
"Manchester à beira-mar"

Melhor diretor
Dennis Villeneuve ("A chegada")
Mel Gibson ("Até o último homem")
Damien Chazelle ("La la land: Cantando estações")
Kenneth Lonergan ("Manchester à beira-mar")
Barry Jenkins ("Moonlight: Sob a luz do luar")

Melhor ator
Casey Affleck (“Manchester a beira mar”)
Denzel Washington (“Cercas”)
Ryan Gosling (“La La Land – Cantando estações”)
Andrew Garfield (“Até o Último Homem”)
Viggo Mortensen (“Capitão Fantástico")

Melhor atriz
Natalie Portman ("Jackie")
Emma Stone ("La La Land - Cantando estações")
Meryl Streep ("Florence: Quem é essa mulher?")
Ruth Negga (“Loving“)
Isabelle Huppert ("Elle")

Melhor ator coadjuvante
Mahershala Ali ("Moonlight: Sob a luz do luar")
Jeff Bridges ("A qualquer custo")
Lucas Hedges ("Manchester à beira-mar")
Dev Patel (“Lion: Uma jornada para casa”)
Michael Shannon ("Animais noturnos")

Melhor atriz coadjuvante
Viola Davis ("Cercas")
Naomi Harris ("Moonlight: Sob a luz do luar")
Nicole Kidman (“Lion: Uma jornada para casa”)
Octavia Spencer ("Estrelas além do tempo")
Michelle Williams ("Manchester à beira-mar")

Melhor roteiro original
Damien Chazelle ("La la land: Cantando estações")
Kenneth Lonergan ("Manchester à beira-mar")
Taylor Sheridan ("A qualquer custo")
Yorgos Lanthimos e Efthimis Filippou ("O lagosta")
Mike Mills ("20th century woman")

Melhor roteiro adaptado
Barry Jenkins ("Moonlight: Sob a luz do luar")
Luke Davies ("Lion: Uma jornada para casa")
August Wilson ("Cercas")
Allison Schroeder e Theodore Melfi ("Estrelas além do tempo")
Eric Heisserer ("A chegada")

Melhor fotografia
Bradford Young ("A chegada")
Linus Sandgren ("La la land: Cantando estações")
James Laxton ("Moonlight: Sob a luz do luar")
Rodrigo Prieto ("Silêncio")
Greig Fraser ("Lion: Uma jornada para casa")

Melhor animação
"Kubo e as cordas mágicas"
"Moana: Um mar de aventuras"
"Minha vida de abobrinha"
"A tartaruga vermelha"
"Zootopia"

Melhor filme em língua estrangeira
"Terra de minas" – Dinamarca
"Um homem chamado Ove" – Suécia
"O apartamento" – Irã
"Tanna" – Austrália
"Toni Erdmann" – Alemanha

Melhor documentário
"Fogo no mar"
"Eu não sou seu negro"
"Life, animated"
"O.J. Made in America"
"A 13ª Emenda"

Melhor edição
Joe Walker ("A chegada")
John Gilbert ("Até o último homem")
Jake Roberts ("A qualquer custo")
Tom Cross ("La la land: Cantando estações")
Nate Sanders e Joi McMillan ("Moonlight: Sob a luz do luar")

Melhor design de produção
"A chegada"
"Animais fantásticos e onde habitam"
"Ave, Cesar!"
"La la land: Cantando estações"
"Passageiros"

Melhor cabelo a maquiagem
Eva Bahr e Love Larson ("Um homem chamado Ove")
Joel Harlow e Richard Alonzo ("Star Trek: Sem fronteiras")
Alessandro Bertolazzi, Giorgio Gregorini e Christopher Nelson ("Esquadrão Suicida")

Melhor figurino
Joanna Johnston ("Allied")
Colleen Atwood ("Animais fantásticos e onde habitam")
Consolata Boyle ("Florence: Quem é essa mulher?")
Madeline Fontaine ("Jackie")
Mary Zophres ("La la land: Cantando estações")

Melhores efeitos visuais
Craig Hammack, Jason Snell, Jason Billington e Burt Dalton ("Deepwater horizon")
Stephane Ceretti, Richard Bluff, Vincent Cirelli e Paul Corbould ("Doutor Estranho")
Robert Legato, Adam Valdez, Andrew R. Jones and Dan Lemmon ("Mogli: O menino lobo")
Steve Emerson, Oliver Jones, Brian McLean e Brad Schiff ("Kubo e as cordas mágicas")
John Knoll, Mohen Leo, Hal Hickel e Neil Corbould ("Rogue One: Uma história Star Wars")

Melhor canção original
"Audition (The fools who dream)" ("La la land: Cantando estações"); música de Justin Hurwitz e letra de Benj Pasek e Justin Paul
"Can't stop the feeling" ("Trolls"); música e letra de Justin Timberlake, Max Martin e Karl Johan Schuster
"City of stars" ("La la land: Cantando estações"); música de Justin Hurwitz e letra de Benj Pasek e Justin Paul
"The empty chair" ("Jim: The James Foley Story"); música e letra de J. Ralph e Sting
"How far I'll go" ("Moana: Um mar de aventuras"); música e letra Lin-Manuel Miranda

Melhor trilha sonora
Micha Levi ("Jackie")
Justin Hurwitz ("La la land: Cantando estações")
Nicholas Britell ("Moonlight: Sob a luz do luar")
Thomas Newman ("Passageiros")
Dustin O'Halloran e Hauschka ("Lion: Uma jornada para casa")

Melhor edição de som
Sylvain Bellemare ("A chegada")
Renée Tondelli ("Deepwater horizon")
Robert Mackenzie e Andy Wright ("Até o último homem")
Ai-Ling Lee and Mildred Iatrou Morgan ("La la land: Cantando estações")
Alan Robert Murray e Bub Asman ("Sully: O herói do rio Hudson")

Melhor mixagem de som
Bernard Gariépy Strobl e Claude La Haye ("A chegada")
Kevin O'Connell, Andy Wright, Robert Mackenzie e Peter Grace ("Até o último homem")
Andy Nelson, Ai-Ling Lee and Steve A. Morrow ("La la land: Cantando estações")
David Parker, Christopher Scarabosio e Stuart Wilson ("Rogue One: Uma história Star Wars")
Greg P. Russell, Gary Summers, Jeffrey J. Haboush e Mac Ruth ("13 Horas: Os Soldados Secretos de Benghazi")

Melhor curta-metragem
"Ennemis Intérieurs"
"La femme et le TGV"
"Silent night"
"Sing"
"Timecode"

Melhor curta-metragem de animação
"Blind Vaysha"
"Borrowed time"
"Pear Cider and Cigarettes"
"Pearl"
"Piper"

Melhor documentário em curta-metragem
"Extremis"
"41 miles"
"Joe's violin"
"Watani: My homeland"
"The white helmets"