Quem sou eu

Minha foto
Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

Pesquisar este blog

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Cine Dica: Em Cartaz: A ENTREVISTA



Sinopse: Cansados de fazerem entrevistas apenas com celebridades, um famoso apresentador de um popular programa de televisão (James Franco) e seu produtor (Seth Rogen) decidem buscar uma linha mais série de jornalismo. Eles conseguem marcar uma entrevista com o ditador Kim Jong-un, da Coreia do Norte. Sabendo disso, a CIA decidem convocar os dois sujeitos para um plano para assassinar o ditador. A coisa só complica um pouco quando o apresentador começa a se identificar com os dramas vividos pelo governante.

Filmes podem não mudar as pessoas, mas podem muito bem quase provocarem uma guerra hoje em dia. Quando souberam que a Sony iria lançar um filme em que o Ditador Kim Jong-um seria o grande vilão da trama, não demorou muito para o mesmo contra atacar o próprio estúdio. Hackers invadiram os computadores da produtora, vazando alguns filmes, pegando informações de futuros projetos e ameaçando com ataques terroristas.
A situação ficou tão feia, que o próprio presidente dos EUA teve que se manifestar a respeito, contra atacando e dizendo que o estado não negocia com terroristas. Polêmicas a parte, vendo o filme agora, percebo que foi tudo uma tempestade no copo d’água e acredito que o filme passaria meio em branco entre o grande público. Não que o filme seja ruim, pois ele tem os seus méritos em não fazer somente uma critica sobre um dos países mais fechados do mundo, como também com relação à própria sociedade norte americano que idolatra a mediocridade vinda de celebridades conhecidas.
Na trama, James Franco e Seth Rogen vivem um apresentador e um produtor de um programa de TV, respectivamente. Eles estão acostumados a lidar com celebridades em situações ridículas e fazem de tudo para tirar delas determinados segredos para dar audiência. De uma hora para outra, descobrem que o Ditador da Coréia do Norte é grande fã do programa e é então que eles decidem entrevista-lo. Ao mesmo tempo, o governo americano os obriga a participarem de uma missão, cujo objetivo é assassinar o próprio Ditador.
Antes de qualquer coisa, é preciso assistir a esse filme sem levá-lo a sério em nenhum momento, mas sim curti-lo de uma forma descompromissada. Parceiros de sucessos em filmes como Segurando as Pontas e É o Fim, James Franco e Seth Rogen se saem bem novamente interpretando personagens que, ligeiramente são os mesmos tipos que eles já atuaram em outros filmes. Muitos dizem que esse é o pior desempenho de James Franco em sua carreira, mas a meu ver ele chega a ser tão engraçado quando Rogen em cena e se compararmos esse seu desempenho com o que ele teve em OZ, nesse ultimo ele estava muito mais caricato e sem brilho algum. 
Randall Park se sai bem como o famigerado Ditador, mas que num primeiro momento se apresenta como um homem de bom coração e fazendo amizade com o personagem de Franco. As cenas em que eles curtem mulheres, bebidas, drogas e muitas brincadeiras, com certeza são momentos que devem ter gerado imenso ódio quando o verdadeiro Ditador as viu. Como cereja do bolo, os roteiristas ainda tiveram a genialidade de colocar a já clássica musica "Firework" da cantora Katy Perry na história, em cenas que com certeza faz com que a pessoa saia do cinema e comece a cantarolar ela compulsivamente.
Com diversas cenas satíricas que, lembram outros filmes como Frost Nixon, A Entrevista poderia muito bem passar batido pela maioria do público, mas foi justamente o contra ataque de pessoas que levam por demais tudo a sério, que o filme conseguiu uma fama que, se oscila entre sucesso e o fracasso aos olhos das pessoas que assistem. Já diz o ditado: falem mal, mas falem de mim.    




Me sigam no Facebook, twitter e Google+

Cine Curiosidade: Com a estreia de ‘Cinquenta Tons se Cinza’ se aproximando, Universal Pictures divulga nova cena inédita

LONGA CONTA COM JAMIE DORNAN
E DAKOTA JOHNSON COMO PROTAGONISTAS
Com estreia programada para dia 12 de fevereiro nos cinemas brasileiros, “Cinquenta Tons de Cinza” (Fifty Shades of Grey) teve uma nova cena inédita divulgada hoje. Desta vez, Anastasia e Christian Grey conversam em um quarto de hotel e o empresário comenta que não é adepto a romances. Para visualizar, acesse o link http://migre.me/ouo9i
Distribuído pela Universal Pictures, o longa conta com direção de Sam Taylor-Johnson e retrata o relacionamento entre o bilionário de 27 anos Christian Grey, interpretando por Jamie Dornan, e a estudante Anastasia Steele, papel de Dakota Johnson. O filme é um dos lançamentos mais esperados do ano e é baseado no best-seller que já vendeu mais de 100 milhões de cópias, entre versões impressas e e-books, em todo mundo.        

Para mais informações, acesse as páginas oficiais do filme:   
Site: www.cinquentatonsdecinzafilme.com.br
Facebook:facebook.com/cinquentatonsdecinzaofilme
Hashtag oficial: #cinquentatonsfilme   

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Cine Dica: Em Cartaz: GRANDES OLHOS

Sinopse: A cinebiografia conta a história do casal Walter e Margaret Keane que ficaram famosos no final dos anos 1950 e início dos 1960 por retratos de mulheres e crianças com olhos grandes. Tudo parece ir bem à vida dos Keane até Walter começar a ter fama e dinheiro às custas da mulher que é a verdadeira pintora das obras.

Tim Burton é um cineasta autoral que, não mede esforços para injetar a sua visão pessoal, com relação ao mundo em que vive na criação dos seus filmes. Infelizmente ele trabalha numa indústria, em que as engrenagens são movidas pelo dinheiro e, portanto nem sempre ele possui total liberdade criativa. Alternando em produções milionárias onde não consegue fazer o filme que gostaria (Alice no País das Maravilhas) e filmes menores onde mostra toda a sua genialidade (Ed Wood), Burton talvez seja um dos poucos cineastas autorais americanos que sabe na pele como deve agradar um pouco de cada lado para assim então conseguir carta branca para fazer o filme que quiser.
Essa briga pelo direito de manter intacta a sua identidade própria no mundo em que vive é vista muito bem nesse pequeno, mas tocante filme intitulado Grandes Olhos. Estamos na virada dos anos 50 para os 60, onde o homem ainda se mantém como o ser dominante de uma sociedade hipócrita e escondida num quadro azul e cor de rosa. As mulheres em si possuem o seu talento escondido, mas pela falta de coragem de saírem do armário, acabam se se tornando submissas pelo lado mesquinho do sexo masculino.
Margaret Keane (Amy Adams) tem talento vindo de sua mente e que desce para os dedos, no momento que começa a pintar belas imagens de crianças com grandes olhos que, nada mais são, do que uma representação da sua forma como enxerga o mundo. Uma mulher a frente do seu tempo, mas que infelizmente ainda acredita que necessita de um homem e com isso, cai nas garras do salafrário Walter (Christoph Waltz) e se casando com ele. Se dizendo um artista, não demora muito para Walter se dizer o verdadeiro autor das obras de Margaret que, por sua vez, não desmenti e acaba se tornando então um mero fantoche.
Embora seja apenas um caso, é talvez um de muitos parecidos que tenham acontecido no decorrer de décadas passadas mais conservadoras. Margaret é uma representação da mulher amarrada por regras criadas pelos homens do seu tempo, numa época em que a revolução feminina ainda era um sonho distante. Embora seja mulher, Margaret é uma representação do próprio Tim Burton, que ama o que faz, mas sempre luta para ter o direito de ir e vir como bem entender em sua carreira e chega um ponto que talvez a água transborde para fora do copo.
Visualmente, o filme é uma reconstituição perfeita de uma época mais dourada, lírica, mas que o cineasta faz questão de não esconder o seu lado hipócrita. Gradualmente esse mundo de utopia criada pela sociedade norte americana, vai dando lugar a uma realidade mais crua, no momento que Margaret começa a comandar as rédeas de sua vida e de sua obra. Claro que Walter não dá braço a torcer e ambos vão a julgamento pelos direitos autorais.
Amy Adams e Christoph Waltz estão ótimos em seus respectivos papeis. Se a primeira transmite talento e doçura através dos seus olhos, Waltz transforma o seu Walter num vilão caricato, porém divertido, mas que ao mesmo tempo sentimos nojo nos momentos em que ele controla as cordas para fazer de Margaret a sua marionete. Ambos os talentos duelam de igual para igual no ato final, nos brindando com momentos sublimes e hilários.
Se hoje ficamos arrasados por vermos que ainda há países no oriente médio que tratam as suas mulheres como gado, Grandes Olhos vêm para nos dizer que houve sim tempos difíceis para as mulheres que viveram no ocidente. Mulheres com talento em abundância, mas presas por regras impostas pela sociedade e igreja conservadora. Tim Burton nunca foi tão feminista como agora.    

Me sigam no Facebook, twitter e Google+

Cine Dicas: Estreias do final de semana (05/01/15)



O Jogo da Imitação


Sinopse: Durante a Segunda Guerra Mundial, o governo britânico monta uma equipe que tem por objetivo quebrar o Enigma, o famoso código que os alemães usam para enviar mensagens aos submarinos. Um de seus integrantes é Alan Turing (Benedict Cumberbatch), um matemático de 27 anos estritamente lógico e focado no trabalho, que tem problemas de relacionamento com praticamente todos à sua volta. Não demora muito para que Turing, apesar de sua intransigência, lidere a equipe. Seu grande projeto é construir uma máquina que permita analisar todas as possibilidades de codificação do Enigma em apenas 18 horas, de forma que os ingleses conheçam as ordens enviadas antes que elas sejam executadas. Entretanto, para que o projeto dê certo, Turing terá que aprender a trabalhar em equipe e tem Joan Clarke (Keira Knightley) sua grande incentivadora.



Corações de Ferro


Sinopse: Durante o final da Segunda Guerra Mundial, um grupo de cinco soldados americanos é encarregado de atacar os nazistas dentro da própria Alemanha. Apesar de estarem em quantidade inferior e terem poucas armas, eles são liderados pelo enfurecido Wardaddy (Brad Pitt), sargento que pretende levá-los à vitória, enquanto ensina o novato Norman (Logan Lerman) a lutar.



Selma - Uma Luta pela Igualdade


Sinopse: Cinebiografia do pastor protestante e ativista social Martin Luther King, Jr (David Oyelowo), que acompanha as históricas marchas realizadas por ele e manifestantes pacifistas em 1965, entre a cidade de Selma, no interior do Alabama, até a capital do estado, Montgomery, em busca de direitos eleitorais iguais para a comunidade afro-americana.



Dois Dias, Uma Noite


Sinopse:Sandra (Marion Cotillard) perde seu emprego pois outros trabalhadores da fábrica prefiram receber um bônus ao invés de mantê-la na equipe. Ela descobre que alguns de seus colegas foram persuadidos a votar contra ela. Mas Sandra tem uma chance de reconquistá-lo. Ela e o marido (Fabrizio Rongione) têm uma tarefa complicada para o final de semana: eles devem visitar os colegas de trabalho e convencê-los a abrir mão de seus bônus, para que o casal possa manter o seu emprego.


 

Miss Violence


Sinopse:Aggeliki (Chloe Bolota) no seu aniversário de 11 anos se joga da varanda de casa com um sorriso no rosto. Sua família alega que não foi suicídio, mas sim um acidente e  parece conformada com a morte da menina tentando, de todas as formas, continuar com suas vidas, perfeitamente organizadas. Em busca de respostas, promotores começam uma investigação para saber se foi, ou não suicídio e quais são os segredos obscuros que essa família, aparentemente perfeita guarda.



Uma Nova Chance Para Amar


Sinopse:Após o marido morrer afogado em uma praia mexicana, Nikki (Annette Bening) fica devastada. Cinco anos depois, ela ainda sente falta do marido, por mais que tenha seguido adiante em uma carreira de sucesso como decoradora de imóveis que estão prestes a serem vendidos. Um dia, ela encontra por acaso um homem parecidíssimo com seu grande amor: Tom (Ed Harris). Impressionada com a semelhança, Nikki resolve segui-lo e descobre que ele é professor de artes. Logo ela o contrata para que lhe dê aulas particulares de pintura, de forma que esteja sempre por perto. Não demora muito para que eles engatem um romance, por mais que a imagem do finado esteja sempre estampada no rosto de Tom.



O Destino de Júpiter


Sinopse:Jupiter Jones (Mila Kunis) é a descendente de uma linhagem que a coloca como a próxima ocupante do posto de Rainha do Universo. Sem saber disto, ela segue sua vida pacata trabalhando como empregada doméstica nos Estados Unidos, país onde vive após deixar a Rússia. Um dia, ela recebe a visita de Caine (Channing Tatum), um ex-militar alterado geneticamente que tem por missão protegê-la a todo custo e levá-la para assumir seu lugar de direito.

 

Bob Esponja - Um Herói Fora D'Água


Sinopse:Incomodado com o sucesso do Siri Cascudo, a lanchonete do Sr. Sirigueijo que tem a exclusividade na produção do hambúrguer de siri, Plankton, o dono da lanchonete Balde de Lixo, resolve traçar uma verdadeira estratégia de guerra para roubar a fórmula da iguaria, que é a base da alimentação da população da Fenda do Biquíni. Mas alguma coisa sai errado e a fórmula desaparece, deixando a uma vez pacata comunidade à beira do apocalipse. Agora, Bob Esponja, o funcionário padrão do Siri Cascudo, vai ter que unir forças com o ambicioso Plankton em uma viagem no tempo e no espaço para tentar recuperar a receita, contando com a ajuda da leal estrela-do-mar Patrick, do sarcástico Lula Molusco, da esquilo cientista Sandy e também o mercenário Sr. Sirigueijo. Outro interessado na fórmula é o malvado pirata Barba Burguer (Antonio Banderas), que os heróis terão de enfrentar em uma batalha fora da água. 


Me sigam no Facebook, twitter e Google+

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Cine Dica: Em Cartaz: Caminhos da Floresta



Sinopse: Um padeiro e sua mulher (James Corden e Emily Blunt) vivem em um vilarejo, onde lidam com vários personagens famosos dos contos de fadas, como Chapeuzinho Vermelho (Lila Crawford). Um dia, eles recebem a visita da bruxa (Meryl Streep), que é sua vizinha. Ela avisa que lançou um feitiço sobre o casal para que não tenha filhos, como castigo por algo feito pelo pai do padeiro, décadas atrás. Ao mesmo tempo, a bruxa avisa que o feitiço pode ser desfeito caso eles lhe tragam quatro objetos: um capuz vermelho como sangue, cabelo amarelo como espiga de milho, um sapato dourado como ouro e um cavalo branco como o leite. Eles têm apenas três dias para encontrar tudo, caso contrário o feitiço será eterno. Decididos a cumprir o objetivo, o padeiro e sua esposa adentram na floresta.

Ao longo das décadas, os contos de fadas sempre são apresentados de uma forma diferente, para o público que vem surgindo e mudando conforme o tempo vai passando. Se em determinadas passagens de contos de fadas antes eram aceitas, hoje em dia, determinadas fórmulas estão devidamente desgastas e que dificilmente convencem essa geração atual. Caminhos da Floresta veio para fortalecer essa nova vestimenta dos contos, mesmo com os seus percalços visivelmente nítidos.
Dirigido por Rob Marshall (Chicago), acompanhamos inúmeras histórias conhecidas: Cinderela, Rapunzel, O Pé de Feijão, Chapeuzinho Vermelho e dentre outras que, acabam se entrelaçando e formando uma única história. Isso somente acontece graças ao casal de padeiros (James Corden e Emily Blunt), que desejam um filho, mas sofrem de uma maldição imposta por uma velha bruxa (Meryl Streep). Para desfazer da maldição, eles precisam encontrar quatro objetos que, se encontram em determinados contos de fadas, mas que por sua vez acontecem dentro de uma mesma floresta. 
Embora sejam contos distintos, o roteiro surpreende ao misturá-los e sem soar forçado. Muito embora, em alguns momentos, a trama soa fiel demais com relação as suas origens que, originalmente é baseado numa peça da Broadway e por causa disso, algumas passagens acabam que não se adequando bem a tela do cinema. Bom exemplo disso é a história final de Chapeuzinho Vermelho (estrelado brevemente por Johnny Depp como Lobo mau) que, se por um lado seria verossímil num palco devido aos seus efeitos teatrais, no filme a situação soa tão forçada que, seria mais prudente se a solução apresentada naquele momento não tivesse sido vista, mas sim sugerida.
Em contra partida, o filme ganha o seu público (principalmente o feminino) ao tornar as princesas apresentadas na trama, numa visão que se casa muito bem com as jovens de hoje: Cinderela (Anna Kendrick) fica indecisa em se casar ou não com o Príncipe Encantado (Chris Pine). Já Rapunzel (MacKenzie Mauzy) deseja a todo o custo viver livre e sem as amarras de sua mãe super protetora, que é a própria bruxa interpretada por Meryl Streep. São os velhos conhecidos contos, mas atualizados para esse novo mundo menos colorido. 
Diferente do que aconteceu em Chicago, infelizmente Rob Marshall não conseguiu aqui construir quase nenhum número musical que desse a vontade de sair da sala do cinema e começar cantarolar. Embora as cenas sejam muito bem feitas, faltou àquela paixão para se criar algo que entrasse nos nossos ouvidos e que se mantivesse soando lá por um bom tempo. Felizmente, Meryl Streep é a única que se sobressai na voz, em momentos que conhecemos melhor a origem de sua personagem e despertando em nós certa simpatia por ela. 
Com um final em que os destinos de alguns personagens se tornam curiosamente inusitados, Caminhos da Floresta veio mais para fortalecer essa nova onda de adaptações dos contos de fadas, mesmo com todos os seus erros de percursos na sua narrativa.

      
Me sigam no Facebook, twitter e Google+