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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quarta-feira, 30 de julho de 2014

Cine Especial: O MELHOR DA SESSÃO DA TARDE



Do mês de janeiro há inicio de abril desse ano, eu me tornei um (acreditem) Clanessa(o) assistindo (acreditem mais ainda) Big Brother 14. Por possuírem personalidades fortes e distintas, Clara e Vanessa foram às grandes protagonistas do programa, que embora seja uma atração que esteja sofrendo baixa audiência (não assisti aos últimos anos, mas soube que as edições desse ano foram terrivelmente pobres na tv aberta) ele encontrou o seu publico que assistia (como eu) 24 horas pelo PPV e pelos vídeos da internet. Assim como outras mídias, os programas de reality shows como BBB terão que se renovar rapidamente, pois o publico de hoje não é o de ontem (anos 80 e 90) que fazia questão de ficar sempre assistindo TV aberta, sendo que atualmente pode-se assistir o que quiser e quando quiser através de outras mídias.
 Pensando nisso, é que me volto de vez em quando pensando nos anos 80 e 90, quando sempre me pegava assistindo a bons filmes na TV aberta, numa época que a Sessão da Tarde passava somente filmes indispensáveis. Não me lembro agora se foi durante o programa BBB ou após, que a Clara falou que os filmes de hoje não prestam. Embora para alguns esse pensamento possa soar meio que precipitado eu posso compreender, pois tanto ela, como eu e tantas pessoas da casa dos 20 e 30 anos, cresceram assistindo a bons filmes da Sessão da Tarde. 
Pensando nisso, decidi criar esse especial citando os meus filmes preferidos desse período, que a saudosa sessão de filmes da Globo passou. Vendo esse pequeno e saudoso cardápio, da para entender que a opinião da Clara não é tão absurda, pois foi uma época  dourada para muitas crianças e jovens que se sentavam para assistir uma boa comédia ou uma inesquecível aventura. 



Curtindo a Vida Adoidado (1986)



Marco do cinema jovem dos anos 80. Inesquecível e ótima atuação de todos do elenco, principalmente de Matthew Broderick, que faz durante o filme, dentre outras coisas, falar com a gente enquanto o assistimos. Direção ágil e competente do diretor Jhon Hughes garante a diversão do começo ao fim e que na época a revista TIME o chamou de Steven Spielberg dos adolescentes.   



 Os Goonies (1985)



Clássico dos clássicos das aventuras juvenil dos anos 80. O filme dirigido por Richard Donner (Superman) explora ao máximo ação e aventura e fazendo referencias a inúmeros filmes, desde a filmes piratas até a filmes recentes da época como Indiana Jones. O jovem elenco é um show a parte, onde destaco Sean Astin,  que seria futuramente o Sam da trilogia O Senhor dos Anéis.  

     O Enigma da Pirâmide (1985)                   
Com o dinheiro no bolso que tinha, devido aos sucessos como Tubarão e ET, Steven Spielberg obteve uma ótima carreira também como produtor, sendo responsável por inúmeros sucessos dos anos 80 como a trilogia De Volta para o Futuro. Aqui, com o um roteiro do futuro diretor do primeiro Harry Potter, ele cria uma fantástica aventura de como seria se Sherlock Holmes e Watson tivessem se conhecido na adolescência e na escola publica Inglesa. Todos os ingredientes que fizeram desse personagem um grande sucesso da literatura estão lá, mas isso graças ao ótimo empenho da produção e do ator Nicholas Rowe (infelizmente esquecido) que aqui cria um ótimo Holmes. Curiosamente o filme somente termina mesmo quando todos os créditos sobem (algo raro na época) e revelando um final surpreendente. Outro momento inesquecível foi o cavaleiro do vitral da igreja, sendo que foi o primeiro personagem virtual da historia do cinema, feito por um dos estúdios de George Lucas que futuramente se tornaria o bem sucedido estúdio Pixar.

 
Garotos Perdidos (1987)



Humor e terror que caminham lado a lado neste filme que é uma bela brincadeira do gênero e que da uns bons sustos na medida certa ao longo da projeção. O final é explosivo e movimentado, um dos primeiros e bem trabalhados filmes de Joel Shumacker (Um dia de Furia). 



 Antes só do que mal Acompanhado (1987)



Steve Martin  tenta sair de Niuiorqui para passar o feriado de ação de graças em casa com a família, em Chicago. Mas tudo começa a dar errado, ele perde um taxi para John Candy (repare no ator Kevin Bacon numa ponta minúscula neste momento) e mais tarde se senta ao lado do gordão no avião, cujo voo foi transferido para outra cidade por conta do mau tempo. Steve vai demorar um pouco para descobrir que John Candy é um cara do tipo "chato acidental", ele na verdade não quer incomodar ninguém, uma sucessão de esbarrões e de coincidências acaba colocando Candy no caminho do estressado Steve nos piores momentos e, algumas vezes, na hora certa. Surge uma grande amizade e o drama dá as caras perto do final sem que a comédia seja colocada de lado. Hoje, o último segundo do filme nos toca fundo, uma vez que John Candy faleceu em 1994. Destaque para a clássica cena de Candy fantasiado de diabo enquanto o carro alugado passa por entre dois caminhões. É um filme que ainda consegue colocar um sorriso gostoso em nossos lábios e nos faz chorar ao mesmo tempo. 



Karatê Kid - A Hora da Verdade (1984)



Qual o jovem dos anos 80 que não imitou aquele famoso golpe de Daniel Larusso atire a primeira pedra agora!!! Muito antes dessa divulgação em massa da bullying, os jovens daquele tempo (eu por exemplo) sofríamos o diabo com os valentões da escola, que se  achavam o máximo e achavam que podiam humilhar os mais fracos e quando víamos Daniel Larusso sofrendo com aquilo, mas conseguindo uma chance de se defender através do Sr Miyagi nos acabávamos sempre vibrando em cada ensinamento que o velho mestre ensinava. Sequências em que Daniel aprende golpes importantes através de trabalhos comuns como encerar o chão, o carro ou pintar a cerca, se tornou algo clássico e que ficou no imaginário da nossa geração oitentista.
Uma pena que nem mesmo esse clássico filme serviu para alertar os pais e os responsáveis de escolas que bullying é crime e que já existia naquele tempo. Contudo, se sobrevivemos é porque pelo menos tínhamos um filme no qual nos identificávamos e vibrávamos. Bons anos oitenta.



O Feitiço de Áquila (1985)



Richard Donner (Superman) cria aqui um verdadeiro clássico típico que era reprisado a exaustão na TV, e não é para menos. O filme possui momentos de suspense, aventura e magia, embalados por uma ótima trilha sonora e um grande elenco. Rutger Hauer em um dos seus grandes papeis antes de cair no esquecimento por um bom tempo e a sempre convincente e linda Michelle Pfeiffer, mas é Matthew Broderick que da um show aparte e faz o espectador se identificar com ele durante toda a trama.

                                             KRULL (1983)

Um conto de fadas ao avesso, pois afinal a trama se passa num mundo mágico, mas em outro planeta, sendo uma verdadeira mistura de Senhor dos Anéis, Star Wars, Sete Samurais e Excalibur. Personagens carismáticos e algumas cenas inesquecíveis (a parte da viuva negra sem duvida é uma das melhores). Pena que ficou somente em um filme, pois daria uma boa franquia se continuasse a trama. Apesar de ter alcançado um desempenho morno nas bilheterias americanas no seu lançamento em 1983, Krull foi precursor de uma rápida onda de filmes de fantasia (A Lenda em 1985 e Labirinto em 1986 entre outros).



TE PEGO LÁ FORA (1987)



Qualquer garoto dos anos 80 que se preze se identificou com o protagonista nesta trama divertida e inusitada. Sabemos que o personagem não irá conseguir escapar da sua inevitável briga, o que ficamos acompanhando até o derradeiro momento é os planos que ele arma para tentar se livrar dessa (a cena que ele da uma de valentão e seduz a professora para ir para a diretoria é antológica). Típico filme que se não fez sucesso no lançamento, foi muito bem reconhecido logo depois nas clássicas sessões da tarde.

Meus Vizinhos são um Terror (1989)



Em inicio de carreira, Tom Hanks investiu no lado do humor, mesmo nunca fazendo um tipo de personagem pastelão, mas que tirava altas gargalhas e este é um belo exemplar. Misturando comédia com momentos de suspense, a pergunta que não quer calar no filme é: os vizinhos são realmente perigosos ou não? Só será realmente respondido nos momentos finais da trama. Até lá, acreditamos que todos os meios que o personagem de Hanks e seus amigos em tentar desvendar o que eles são realmente são inúteis e tiramos sarro da situação, mas nem tudo é o que realmente parece. Participação de  Carrie Fisher  (a Leia de Star Wars) onde faz a esposa do protagonista.



A Lagoa Azul (1980)



Quem nunca assistiu esse filme que atire a primeira pedra! Talvez o filme que mais passou na sessão da tarde, tanto que o público conhece de de cor cada frase e cena. Talvez se deva a historia de amor simples sobre a descoberta dos sentimentos que os jovens descobrem ao longo do tempo que, mesmo distantes da civilização, há de descobrirem. Brooke Shields e Christopher Atkins ficaram marcados para os restos de suas vidas com essa trama, tanto que jamais fizeram algo que fosse mais lembrado, o mesmo se deve ao diretor Randal Kleiser que antes desse havia feito o clássico Grease - Nos Tempos da Brilhantina. Gerou uma continuação mas esquecível.



Conta Comigo (1986)



Baseado na obra de Stephen King, o filme é sobre laços fortes da amizade e amadurecimento perante a uma pequena aventura que os levará a várias outras perguntas sem respostas. Momentos de tensão e humor se mesclam de forma convincente Primeiro grande sucesso da carreira do jovem ator River Phoenix que logo em seguida seria o jovem Indiana Jones no inicio de A Ultima Cruzada mas que infelizmente acabou morrendo de overdose. Atenção para as participações de Jhon Cusack e de Kiefer Sutherland em inicio de carreira.



 A DAMA DE VERMELHO (1984)


Além de ter sido um ótimo comediante Gene Wilder provou que tinha talento na direção de comédia e aqui ele faz talvez seu grande clássico do humor. Com momentos de puro humor pastelão, como também momentos de humor inteligente faz o espectador rir do começo ao fim. Atenção para a secretária feia com seus momentos silenciosos mas hilariantes, e claro a clássica cena de Kelly LeBrock com seu vestido vermelho esvoaçante.



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Cine Curiosidade: A trajetória das Tartarugas Ninjas

Esse ano estreia mais uma nova versão das Tartarugas Ninjas, mas qual é as suas verdadeiras raízes? Para a maioria, muitos conhecem elas somente no seriado de desenho animado que durou exatos 10 anos, mas já houve outras versões: cinema, tv e HQ. Pensando nisso, posto abaixo uma linha do tempo sobre os altos e baixos desse quarteto. Cortesia do blog Shopping D: http://blogdoshoppingd.com.br/.    




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terça-feira, 29 de julho de 2014

Cine Dica: Em Blu-Ray e DVD: Ninfomaniaca: Volume 2

Leia a minha critica já publicada clicando aqui.

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Cine Dica: Mostra Histórias da Imigração na Sala P. F. Gastal Comemora 190 Anos da Imigração Alemã no Rio Grande do Sul

RARA EXIBIÇÃO DO CLÁSSICO OS MUCKER
ABRE PROGRAMAÇÃO COMEMORATIVA AOS 190 ANOS DA IMIGRAÇÃO ALEMÃ NO ESTADO
Os 190 anos da imigração alemã no Rio Grande do Sul, a serem celebrados no dia 25 de julho próximo, serão comemorados em grande estilo, com a realização de duas mostras de cinema, promovidas através de uma parceria entre o Goethe-Institut e a Coordenação de Cinema, Vídeo e Fotografia da Secretaria da Cultura de Porto Alegre, na Sala P. F. Gastal (Usina do Gasômetro - 3º andar).
A primeira das mostras, Histórias da Imigração, reúne diferentes filmes brasileiros que abordam temas relacionados à presença alemã no Brasil, e será inaugurada no dia 29 de julho, às 19h30, com uma exibição do curta O Livro de Walachai, de Rejane Zilles, e do clássico Os Mucker (1978), de Jorge Bodanzky e Wolf Gauer, um marco do cinema brasileiro, que recebeu diversos prêmios na sétima edição do Festival de Gramado, em 1979. O filme, que não é exibido há décadas, recria os dramáticos acontecimentos da revolta de Ferrabráz, no século XIX, quando uma comunidade de imigrantes alemães liderada por Jacobina Mentz Maurer foi dizimada pelas tropas do Exército. Após a exibição, acontece um debate com a participação do diretor Wolf Gauer e da atriz Marlise Saueressig (que conquistou o prêmio de melhor atriz em Gramado por sua marcante interpretação como a líder religiosa Jacobina Maurer), além da cineasta Rejane Zilles (diretora dos documentários Walachai e O Livro de Walachai) e do cineasta e jornalista Gilberto Perin (diretor da série A Ferro e Fogo – Tempo de Solidão , produzida pela RBS TV), que também estão incluídos na mostra.
A mostra Histórias da Imigração inclui ainda títulos importantes como Aleluia Gretchen e Cinema, Aspirinas e Urubus (graças ao apoio da Programadora Brasil), além de raras exibições do longa-metragem em 16mm Heimweh/Nostalgia, produção gaúcha dirigida por Sérgio Silva e Tuio Becker em 1990.
A segunda mostra é dedicada ao cineasta Helmut Käutner (1908-1980), um dos mais populares diretores do cinema alemão nas décadas de 40 e 50, autor de clássicos como Adeus, Franziska! (1941), Por Baixo das Pontes (1946), O General do Diabo (1955) e O Coronel de Köpenick (1956). Käutner tem uma trajetória controversa, pois dirigiu alguns de seus filmes mais conhecidos em plena Segunda Guerra Mundial, sobreviveu a ela e seguiu filmando após a derrocada nazista. Graças à qualidade e ao caráter humanista de seus filmes, foi “perdoado” por não haver abandonado a Alemanha nazista como outros de seus pares (na próxima semana será enviada divulgação específica dessa mostra).

Toda a programação tem entrada franca.
SINOPSES DOS FILMES
Os Mucker, de Jorge Bodanzky e Wolf Gauer (1978, 108 minutos)
No final do século XIX, no interior do Rio Grande do Sul, uma família de imigrantes alemães liderada por uma mulher (Jacobina) resolve formar uma comunidade inspirada nas escrituras bíblicas, isolada das demais e auto-suficiente. Logo a comunidade dos Muckers começa a incomodar os católicos e protestantes da região, que os acusam de vários crimes, até que são massacrados por forças do governo. Exibição em DVD.

Walachai, de Rejane Zilles (2009, 84 minutos)
"Walachai" em alemão antigo significa lugar longínquo, perdido no tempo. Habitantes desta comunidade rural do Sul do Brasil comunicam-se num antigo dialeto alemão e no entanto, nada sabem de sua Alemanha de origem. São todos brasileiros e se identificam como tal. O documentário Walachai revela o inusitado e raro que habita este lugar. Conecta o público do Brasil urbano a uma forma diferente de viver, revelando um Brasil ainda desconhecido. Exibição em DVD.


Heimweh/Nostalgia, de Sérgio Silva e Tuio Becker (1990, 86 minutos)
Em 1900, o jovem Heinrich deixa a Alemanha como imigrante, seguindo os passos de seus parentes que vieram para o Brasil. Sem falar português, ele é assentado numa comunidade rural do Rio Grande do Sul. Com o passar do tempo, ele vai se adaptando aos poucos à nova condição de vida. Exibição em 16mm.

A Ferro e Fogo – Tempo de Solidão, de Gilberto Perin (2006, 90 minutos)
Adaptação da obra de Josué Guimarães, que tem como cenário histórico a chegada dos imigrantes alemães em São Leopoldo, em 1824. Produção da RBS TV, exibida em formato de minissérie na TV, aqui será apresentado em sua versão de longa metragem.


Aleluia, Gretchen, de Sylvio Back (1976, 110 minutos)
Uma família foge da Alemanha nazista, desembarcando no Brasil por volta de 1937. Ao chegar, compra um hotel no interior do Paraná, que se torna ponto de simpatizantes do nazismo, apesar do chefe da família ter ideias mais liberais. Só que seus integrantes encontram muitos problemas de adaptação a essa nova terra, além de terem que enfrentar os traumas da guerra. Exibição em DVD.


Cinema, Aspirinas e Urubus, de Marcelo Gomes (2005, 99 minutos)
Em 1942, no meio do sertão nordestino, dois homens vindos de mundos diferentes se encontram. Um deles é Johann (Peter Ketnath), alemão fugido da 2ª Guerra Mundial, que dirige um caminhão e vende aspirinas pelo interior do país. O outro é Ranulpho (João Miguel), um homem simples que sempre viveu no sertão e que, após ganhar uma carona de Johann, passa a trabalhar para ele como ajudante. Viajando de povoado em povoado, a dupla exibe filmes promocionais sobre o remédio "milagroso" para pessoas que jamais tiveram a oportunidade de ir ao cinema. Aos poucos surge entre eles uma forte amizade. Exibição em DVD. 


O Zeppelin Passou Por Aqui, de Sérgio Silva (1993, 18 minutos)
Casal vive experiências extraconjugais durante a passagem de um dirigível alemão sobre Porto Alegre, rumo a Montevidéu. Exibição em DVD.
 

O Livro de Walachai, de Rejane Zilles (2007, 16 minutos)

Em Walachai, uma pequena comunidade alemã no sul do Brasil, viveu o professor e agricultor Benno Wendling. Desde os anos 40, seus grandes desafios foram conciliar o árduo e diário trabalho na roça com a obrigação de ensinar português a crianças do povoado, que só falavam alemão. Nos últimos anos, dedicou-se a escrever, à mão, a história deste lugar num livro de caprichada caligrafia. O Livro de Walachai revela um Brasil muito diferente e desconhecido da maioria dos brasileiros.



Meio, de Clarissa Beckert e Pedro Henrique Risse (2013, 20 minutos)
O que é ser brasileiro? O que é ser alemão? Um filme sobre identidade, memória e imaginário.


Land Schaffen, de Clarissa Beckert e Pedro Henrique Risse (2014, 25 minutos)
O trabalho, a família, o cotidiano e a força do homem do campo são elementos que interligam fragmentos de vida. Neste filme, há cinco personagens principais e suas famílias. A narrativa se constrói a partir de conversas entre os personagens sobre a vida, os seus desafios e sonhos, o trabalho duro na roça e o cotidiano. Filmado nos municípios de Araricá, Bom Princípio, Sapiranga e Presidente Lucena, Land Schaffen é quase inteiramente falado no dialeto Hunsrückisch, que é o idioma predominante nestas comunidades.
 


GRADES DE HORÁRIOS
29 de julho a 3 de agosto de 2013

29 de julho (terça-feira)
19:30 – Sessão de Os Mucker, de Jorge Bodanzky e Wolf Gauer, antecedido pelo curta O Livro de Walachai, de Rejane Zilles, seguida de debate com a participação dos cineastas Wolf Gauer e Rejane Zilles, da atriz Marlise Saueressig e do jornalista e cineasta Gilberto Perin


30 de julho (quarta-feira)
15:00 – Cinema, Aspirinas e Urubus
17:00 – Aleluia Gretchen
19:00 – Walachai


31 de julho (quinta-feira)
15:00 – Programa de Curtas
17:00 – Os Mucker
19:00 – A Ferro e Fogo – Tempo de Solidão

1º de agosto (sexta-feira)
15:00 – Aleluia Gretchen
17:00 – Cinema, Aspirinas e Urubus
19:00 – Heimweh/Nostalgia (acompanha o curta metragem O Zeppelin Passou por Aqui)

2 de agosto (sábado)
15:00 – Programa de Curtas
17:00 – Aleluia Gretchen
19:00 – Walachai

3 de agosto (domingo)
15:00 – A Ferro e Fogo – Tempo de Solidão
17:00 – Os Mucker
19:00 – Heimweh/Nostalgia (acompanha o curta metragem O Zeppelin Passou por Aqui) 


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