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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quarta-feira, 30 de março de 2011

Cine Clássico: A Um Passo Da Eternidade


Sinopse: Em 1941, Robert E. Lee Prewitt (Montgomery Cliff) pede transferência do exército e vai parar na base militar de Schofield, no Havaí. Seu novo capitão, sabendo que ele é um exímio boxeador, deseja que ele faça parte da equipe de boxe, mas ele se recusa terminantemente. Irritado, o capitão consegue que seus subordinados transformem a vida do novo recruta em um inferno. Paralelamente, o Sargento Warden (Burt Lancaster), ouvindo histórias que a esposa do capitão procura relações extra-conjugais por ter sérios problemas no casamento, começa a se interessar por ela e acaba sendo correspondido. Para complicar a situação na base, Maggio (Frank Sinatra), um amigo de Prewitt, é vítima de Fatso (Ernest Borgnine), um sádico sargento, e Prewitt se apaixona por uma prostituta. Mas enquanto todos estes acontecimentos têm andamentos algo muito mais grave está para acontecer: o ataque japonês a Pearl Harbor.
Baseado no Best Seller de James Jones, o filme reproduz com categoria o clima da época e se tornou um dos grandes clássicos do cinema americano. Conquistou oito Oscar, incluindo melhor filme, diretor, atores coadjuvantes (Reed e Sinatra, este no papel que reergueu sua abalada carreira), roteiro adaptado, fotografia, som e montagem. Inesquecível a cena de amor na praia reunindo Kerr (em um papel recusado por ninguém menos que Rita Hayworth e Joan Crawford) e Lancaster.

Curiosidades: A atriz Joan Crawford recusou-se a participar de A um Passo da Eternidade por ter odiado os figurinos do filme.
Na época do lançamento de A um Passo da Eternidade surgiu um rumor de que todas as cenas em que o ator George Reeves aparecia foram retiradas do filme na edição final, já que nas pré-estréias realizadas o público o reconhecera como sendo o intérprete do Superman na TV. De acordo com o diretor Fred Zinnemann, o roteirista Daniel Taradash e o diretor-assistente Earl Bellamy, tais rumores são falsos e todas as cenas gravadas por Reeves foram incluídas no filme.

Cine Dica: Em DVD: SENNA

EM UM TEMPO QUE TINHAMOS SABOR DE LEVANTARMOS MAIS CEDO NO DOMINGO

Sinopse: O filme contará a história da lenda do automobilismo a partir se sua família, empresários que trabalharam com ele em sua carreira na Fórmula 1 e terá detalhes sobre o Instituto Ayrton Senna; fundado após a morte do piloto, em 1º de maio de 1994, o instituto ajuda crianças carentes.
Neste ano, Senna completaria 50 anos. O piloto, tricampeão mundial (1988, 1990 e 1991), morreu em um acidente na curva Tamborello, no GP de Ímola, na Itália, em 1994.

Talvez a primeira vez que senti o gosto amargo da morte foi quando o piloto de formula 1 Ayrton Senna morreu no dia 1º de Maio de 1994. Foi um dia sem nuvens, mas cinzento e triste para muitos brasileiros naquele dia e para o resto do mundo que curtia o automobilismo.
Atualmente a formula 1 é apenas uma imagem pálida do que foi um dia. Sua época de ouro em que os pilotos realmente disputavam palmo a palmo cada corrida de uma maneira grandiosa, principalmente nos combates entre Senna e Prost, talvez os melhores momentos de toda historia da categoria. Isso e muito mais é mostrado no ótimo documentário dirigido por Asif Kapadia em que, pela primeira vez, mostra os bastidores da categoria daquele tempo, o dia a dia de Ayrton e o seu combate contra política intolerante da FIA que na época era comandada pelo arrogante Jean-Marie Balestre que não escondia que era muito camarada de Prost, tanto que deu o titulo ao piloto de bandeja em uma corrida que Senna havia feito magia e ganhado, mas Balestre mexeu então ali e aqui e cometeu uma das maiores sacanagens da historia da formula 1.
O documentário não tem a intenção de mostrar Senna como alguém infalível e sim apenas um ser humano que queria de todas as formas desafiar seus próprios limites, mesmo diante de inúmeras dificuldades nas quais chegou a um ponto que era difícil de ignorar, principalmente na véspera de sua morte onde quase desistiu de correr, depois de muitos acidentes durantes os treinos e da morte de um piloto, mesmo assim ele foi lá.
Assistindo Senna se preparando para sua ultima corrida e nos daqui assistindo e sabendo o que ira acontecer em seguida é de uma emoção muito grande na qual faz voltar a sentir aquele gosto amargo da perda de alguém querido. É um filme para, não somente para aqueles que são amantes de uma época de ouro da formula 1, mas de uma época que sempre levantamos mais cedo num domingo e torcíamos ao maximo para alguém que fazia o impossível.

terça-feira, 29 de março de 2011

Cine Dicas: Em Cartaz (29/03/11)

Esse final de semana foi na corrida, mas bem prazerosa. Levantei cedo, fui fazer o que café, sai de casa e parti para o cinema do cine Multiplex 2 que iriam passar o filme Copia Fiel e logo em seguida participei de um debate que havia sido convidado após a sessão feito pelo Cine Clube Zero Hora. Após isso, aproveitei para assistir ao vencedor do Oscar de melhor filme e no final do dia ao mais novo Cult do momento.
Já domingo foi só no descanso e digerindo o que assisti no sábado, o resultado? Acompanhem em baixo:

Cópia Fiel
Sinopse: James Miller é um filósofo inglês que vai a uma pequena cidade da Toscana apresentar seu livro sobre o valor da cópia na arte. Chegando lá encontra uma francesa que é dona de uma galeria de arte há muitos anos e vive com seu filho pré-adolescente. Eles passam a tarde juntos. Ao mesmo tempo em que vão se conhecendo começam a desenvolver um complexo jogo de interpretação de personagens e à medida que o jogo avança deixamos de saber quem é quem. Prêmio de Melhor Atriz no Festival de Cannes de 2010 para Juliette Binoche.
Por mais que eu queira ver tudo da filmografia de um diretor ou outro, sempre vai ficar um que por um motivo ou outro acabo não vendo, como no caso desse ótimo diretor Iraniano Abbas Kiarostami. O primeiro filme que vi desse diretor foi justamente neste ultimo sábado que teve a sessão e um debate feito pelo cineclube Zero Hora, que alias, foi um ótimo debate para conhecer melhor sobre ele. Voltando ao filme, Abbas Kiarostami faz um tremendo jogo mental com o espectador através do decorrer do filme, pois, graças ao simples encontro de dois personagens que se conhecem unicamente para discutir sobre determinado livro de um deles (James Miller) escreveu, se inicia então uma longa conversa de ambos que acabam debatendo sobre questões de artes e até mesmo o relacionamento atual das pessoas.
Do assunto de que a copia de uma arte pode se tornar tão maravilhosa quanto a original, acaba ao ponto se misturando com assunto sobre a relação atual de um casal. A mulher (Juliette Binoche maravilhosa e no melhor papel de sua carreira) tenta convencer de todas as maneiras o escritor Jason Miller (William Shimell em seu primeiro papel como ator) que suas teorias sobre as artes e as relações atuais podem sim estar erradas. Ambos então embarcam num jogo que acabam fingindo para ambos que são um casal de longa data, mas até que ponto isso é verdade ou mentira? Não existe a possibilidade de ambos já terem se conhecido no passado? Essa e outras perguntas o diretor deixa no ar, fazendo o espectador criar duas ou até três historias diferentes do que esta realmente acontecendo na tela, isso fora a engenhosa maneira do diretor com relação ao uso da câmera onde por muitos momentos foca todas as reações que os personagens sentem no decorrer da trama e só por isso, já torna um dos melhores filmes desse ano que chega às terras gauchas. Só me resta agora ir à caça para encontrar os outros filmes desse grande cineasta.


Sucker Punch - Mundo Surreal
Sinopse: Sucker Punch Mundo Surreal é uma fantasia épica de ação que nos apresenta à imaginação fértil de uma jovem garota cujos sonhos são a única saída para sua difícil realidade em um hospício. Desligada dos limites de tempo e espaço ela está livre para ir onde sua mente levar porém chega o momento em que suas incríveis aventuras quebram o limite entre o real e o imaginário trazendo consequências trágicas. O filme conta com um elenco de jovens estrelas incluindo Emily Browning (Navio Fantasma Desventuras em Série) Abbie Cornish (Brilho de Uma Paixão) Jena Malone (O Mensageiro Donnie Darko) Vanessa Hudgens (High School Musical) e Jamie Chung (Dragonball Evolution).
Vindo dos mundos do vídeo clipes, Zack Snyder não esconde a sua natureza quando faz filmes, seja com mortos vivos, espartanos ou heróis humanos, ele sempre mostra sua marca registrada, com muita câmera lenta, efeitos visuais e muita, mas muita pancadaria e violência. Sucker Punch - Mundo Surreal vai alem, porque, segundo nas próprias palavras do diretor, é uma historia original que já estava devendo a algum tempo, mas não a como negar que quem for assistir a esse filme irá ver referencias de tudo um pouco, como vídeo game, HQ, RPG, Senhor dos Anéis, Moulin Rouge, A Origem, Matrix e por ai vai (faltou alguma coisa?)
Dito isso, é uma salada visual, tudo batido num único liquidificador e que ambos o publico, tanto do sexo masculino como do feminino irão adorar. Pois o publico masculino ira adorar um grupo de garotas com roupas mínimas arrebentando tudo que estiver em seu caminho, já o publico feminino ira adorar as garotas fazendo trabalho de homem no qual as vezes nem eles conseguem.
Mas toda a ação se passa na cabeça da protagonista e com isso, o publico tem que comprar a idéia que suas ações no seu mundo imaginário podem sim lhe ajudar no mundo frio da realidade aonde ela corre perigo, ou seja, um filme para ser assistido com mente aberta, mas não significa que a trama fantasiosa ofende a nossa inteligência e sim ela existe unicamente para apimentar a boa historia que presta homenagem ao mundo pop, mas claro que nem todos irão comprar a idéia mas muito bem esse filme pode se tornar o mais novo Cult do momento.
Emily Browning (Desventuras em Série) é a nova promessa do momento e isso inclui todas as jovens garotas Abbie Cornish (Brilho de Uma Paixão) Jena Malone (O Mensageiro Donnie Darko) Vanessa Hudgens (High School Musical) e Jamie Chung (Dragonball Evolution) que me fascinaram pelas suas belezas de corpo e fibra nas cenas de ação, resta saber se irão longe em suas interpretações. O filme somente falho em seu ato final, quando o diretor toma uma decisão equivocada e torna o filme menos corajoso, mas não menos satisfatório e diferente do que se vê por ai. Resta saber o que Zack Snyder ira aprontar na próxima adaptação do Superman no cinema.

O Discurso do Rei
Sinopse: A história do rei George VI pai da atual rainha da Inglaterra Elizabeth II. Após ver seu irmão Edward (Guy Pearce) abdicar o trono inglês o jovem George (Colin Firth) se vê obrigado a assumir a coroa. Dono de uma gagueira que lhe deixa em maus bocados com os súditos o rei busca a ajuda do &147terapeuta da fala&148 Lionel Logue (Geoffrey Rush). Em meio a tudo isso precisa juntar forças para comandar o país na Segunda Guerra Mundial
Muito cinéfilos (incluindo eu próprio) não gostou de ver esse filme ganhar o Oscar de melhor filme, em um ano que filmes de grande calibre como A Origem, Cisne Negro, Bravura Indômita e Toy Story 3 estavam concorrendo. Mas não a como negar que o filme possui suas qualidades, principalmente com relação ao elenco.
Colin Firth finalmente ganha seu merecido Oscar, premio que havia sido negado no ano anterior no maravilhoso Direito de Amar. Aqui, pode não ser seu melhor desempenho, mas com certeza não é fácil interpretar um personagem histórico e principalmente gago em publico e que luta para tentar desfazer esse problema (algo que a academia adora premiar). Mas quem da o show aqui mesmo é realmente Geoffrey Rush, que da um verdadeiro banho com quem contra cena com ele. Não importa se for protagonista ou coadjuvante ele sempre rouba a cena e aqui não é diferente ao fazer o medico do rei e que usa os seus dons para tentar curar da sua gagueira. As cenas em que ambos trabalham nesse problema são dignas de nota e são os melhores momentos do filme.
Apesar do segundo ato meio arrastado e de Helena Bonham Carter estar apenas ok, o filme fecha com chave de ouro em seu ato final quando finalmente acontece o grande discurso do rei para o publico e é ai que tanto a direção de Tom Hooper e a interpretação de Colin Firth fazem um belo casamento.
Com uma reprodução de época impecável e com um ótimo elenco, O Discurso do Rei talvez tenha ganhado reconhecimento um tanto que exagerado, mas pelo menos não é outro Shakespeare apaixonado a ganhar Oscar que muitos imaginavam.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Cine Classico: ASAS DO DESEJO

UM OLHAR INCOMUM  SOBRE OS ANJOS
 Sinopse: Na Berlim pós-guerra, dois anjos perabulam pela cidade. Invisíveis aos mortais, eles lêem seus pensamentos e tentam confortar a solidão e a depressão das almas que encontram. Entretanto, um dos anjos, ao se apaixonar por uma trapezista, deseja se tornar um humano para experimentar as alegrias de cada dia.
Apartir de um argumento fascinante (escritor por pelo próprio diretor Wim Wenders e pelo escritor Peter Handke), o cineasta alemão cria um mundo especial, em que os anjos estão entre nos e enxergam em preto e branco e nos a cores, isso somente para contrariar suas obras anteriores (a dificuldade do relacionamento das pessoas umas com as outras). A concepção do filme é impecável, com uma deslumbrante fotografia do veterano Enrin Alekan e interpretações memoráveis. Premio de melhor direção no festival de Cannes e premio de melhor filme na mostra internacional de São Paulo.

Cine Clássico Deus e o Diabo na Terra do Sol

O MELHOR DO CINEMA NOVO
Sinopse: Manuel (Geraldo Del Rey) é um vaqueiro que se revolta contra a exploração imposta pelo coronel Moraes (Mílton Roda) e acaba matando-o numa briga. Ele passa a ser perseguido por jagunços, o que faz com que fuja com sua esposa Rosa (Yoná Magalhães). O casal se junta aos seguidores do beato Sebastião (Lídio Silva), que promete o fim do sofrimento através do retorno a um catolicismo místico e ritual. Porém ao presenciar a morte de uma criança Rosa mata o beato. Simultaneamente Antônio das Mortes (Maurício do Valle), um matador de aluguel a serviço da Igreja Católica e dos latifundiários da região, extermina os seguidores do beato.

Um dos filmes mais representativos do “Cinema Novo” , considerado pela maioria dos críticos, como o melhor trabalho Glauber Rocha. Vigorosos momentos de drama, aventura e poesia, comentados pelas musicas de Heitor Villa-Lobos e Sergio Ricardo.

Curiosidade: Foi rodado nos municípios de Monte Santo, Feira de Santana, Salvador, Canché e Canudos, todos no estado da Bahia. - Foi lançado no Rio de Janeiro em 10 de julho de 1964, nos cinemas Caruso, Ópera e Bruni-Flamengo.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Cine Especial: Elizabeth Taylor (1932 - 2011)

Beleza e talento normalmente é um casamento que quase nunca da certo no cinema, pois às vezes a beleza sobressai e o talento por vezes é esquecido, ou vice versa. Elizabeth Taylor foi uma exceção. Dona de uma beleza extraordinária, ao mesmo tempo possuía talento em abundância no qual sempre roubava a cena de outros atores no qual contracenava. Foi assim ao lado de Paul Newman em Gata em Teto de Zinco Quente como também ao lado de Richard Burton no memorável Quem Tem Medo de Virginia Woolf?
Elizabeth se foi hoje de madrugada aos 79 anos ao lado de seus filhos, deixando para traz uma carreira exemplar e uma vida vivida a cada segundo que passou, mesmo passando por altos e baixos, ela sempre mostrou ser dona de si própria.

Abaixo deixo os melhores momentos de sua carreira:
Assim Caminha a Humanidade
Sinopse: O filme acompanha a saga do rancheiro Bick Benedict, sua mulher, Leslie, e as rivalidades entre Benedict e o caubói Jett Rick ao longo de duas gerações.
Um dos maiores filmes já feitos em toda a historia do cinema, equiparando se ao próprio E o vento levou. Com uma das melhores performances de James Dean, o filme acabou abordando temas polêmicos para a época, como a questão do racismo nos estados do Sul, e o fator anti-emigrantes, temas abordados de forma muito especial pelo livro de Edna, que havia sido um best-seller nos EUA. O elenco então e espetacular, reunindo os melhores atores da época, e que tornou Rock Hudson, após esse filme, no ator numero 1 dos EUA, James Dean ganhou uma indicação póstuma por seu papel (ele viria a morrer meses depois da conclusão das filmagens. Não esquecer é claro da sempre presença marcante de Elizabeth Taylor


Um Lugar ao Sol
Sinopse:Um ambicioso operário vê seus sonhos de ascensão social serem atrapalhados pela gravidez de uma colega de trabalho. Ao ser correspondido pelo amor de uma jovem rica, pensa em assassinar sua namorada.
Excelente mas bastante reduzida a adaptação do romance Uma Tragédia Americana Theodore Dreiser. Liz e Clift estão no auge da beleza (a seqüência em que eles dançam, toda em close é antológica), e o filme é refleto de fusões de imagens belíssimas, marca do diretor George Stevens. O filme integra com Os Brutos também amam e Assim Caminha a Humanidade, a trilogia do diretor sobre a formação dos EUA. Oscar de direção, roteiro adaptado, fotografia, montagem, figurinos e trilha sonora (Clift favorito como melhor ator, perdeu para Humphey Bogart, que ganhou pelo seu desempenho em Uma Aventura na Africa..

Quem Tem Medo de Virginia Woolf?
Sinopse: George e Martha formam um casal perfeito dos anos 50. Quando conhecem duas pessoas recém-casadas, começam um jogo de emoções e auto-conhecimento, mostrando no que a vida do jovem casal pode vir a se transformar.
Casados também na vida real na época, tanto Liz como Burton estão muito bem nas contundentes situações criadas na peça de Edward Albee. Oscar de melhor atriz (Liz), Atriz coadjuvante (Sandy Dennis), fotografia, direção de arte e figurino. Foi a estréia do diretor teatral Nichols no cinema.


Gata em Teto de Zinco Quente
Sinopse:Verdades serão ditas e segredos desvelados durante o aniversário do patriarca da família, que está morrendo de câncer, de um decadente jogador de futebol americano, que renega sua bela esposa e seu próprio pai.
Excelente adaptação da peça de Tennessee Williams, revelando assim uma dimensão trágica, ainda que suavizada pela censura da época, da família media americana . O diretor e roteirista Brooks não esconde a origem teatral, mas extrai memoráveis performances do trio central.


Cleópatra
Sinopse: Conheça a vida de Cleópatra (Elizabeth Taylor), desde sua ascensão com o marido Júlio César (Rex Harrison) até seu declínio ao lado de Marco Antônio (Richard Burton).
Uma das produções mais caras de todos os tempos, com encenação soberba, ressente-se do roteiro excessivamente teatral (apesar dos diálogos inteligentes) e do ritmo lento. As filmagens foram atribuladas: Liz sofreu pneumonia quase fatal e iniciou um romance escandaloso para época com Burton.

terça-feira, 22 de março de 2011

Cine Especial: O melhor de 2001 a 2010: Amnésia

UM FILME QUE FEZ ESCOLA

Sinopse: Um ladrão ataca um casal, terminando por matar a mulher e deixando o homem à beira da morte. Porém, ele sobrevive e a partir de então passa a sofrer de uma doença que o impede de gravar na memória fatos recentes, o que faz com que ele esqueça por completo o que acontece poucos instantes antes. A partir de então ele parte em uma jornada pessoal a fim de descobrir o assassino de sua mulher para poder vingá-la.
Se voce se impressionou com 21 Gramas ou com Irreversivel, precisa então conhecer esse filme. Estreando no longa metragem, o diretor Nolan fez um filme inusitado em sua forma narrativa o que acaba exigindo atenção em dobro do espectador. Este só, vai “construir” a historia do epilogo, que por sinal é também o inicio. Com sua trama mostrada de traz para frente, a tensão é continua. Embora possa ser cansativa para alguns, a apreciação é fascinante, revelando um trabalho muito bem elaborado.