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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quinta-feira, 12 de setembro de 2024

Cine Dica: CINEMATECA CAPITÓLIO PROGRAMAÇÃO 12 a 18 de setembro de 2024

O Duelo


PROJETO RAROS NA SEXTA-FEIRA 13

Na sexta-feira, 13 de setembro, às 19h30, uma edição especial do Projeto Raros apresenta dois filmes na Cinemateca Capitólio: O Duelo (1984), irônica e bizarra apropriação do subgênero slasher, com influência de Psicose de Alfred Hitchcock, dirigida pelo iugoslavo Slobodan Šijan, seguida de uma sessão surpresa com um insólito exemplar do horror asiático dos anos 1980 que bebe na fonte de um marco do slasher. Com apresentação do programador Leonardo Bomfim e de Cristian Verardi, idealizador da mostra A Vingança dos Filmes B, a sessão dupla tem entrada franca.


Mais informações: https://www.capitolio.org.br/eventos/7627/projeto-raros-especial-o-duelo-filme-surpresa/


MADA E BIA NA SESSÃO AAMICCA

A Associação de Amigas e Amigos da Cinemateca Capitólio (AAMICCA) convida a todas e a todos para a sessão do filme Mada e Bia (Brasil/França, 80minutos, 2024), de Dagmar Talga, com narração de Dira Paes, a ser realizada no sábado, 14 de setembro, às 18h, na Cinemateca Capitólio. Após a exibição do filme, será realizado um debate com a diretora Dagmar Talga, Murilo de Souza (PPGEO/UEG), Salete Carollo (MST), Mauro Kano (Coordenação da Agenda Latino Americana), com a mediação de Leonardo Melgarejo (Coletivo a Cidade que Queremos/Porto Alegre) e apresentação de Katia Barfknecht (AAMICCA). Entrada franca.


Mais informações:  https://www.capitolio.org.br/eventos/7632/sessao-aamicca-mada-e-bia/


FILME DE JACQUES RIVETTE EM SESSÃO ESPECIAL

No domingo, 15 de setembro, às 17h, a Cinemateca Capitólio apresenta a exibição gratuita de Out 1: Espectro, versão reduzida que Jacques Rivette e Suzanne Schiffman produziram a partir do projeto monumental Out 1: Não me Toque, obra radical da Nouvelle Vague francesa concebida no início dos anos 1970. A sessão será apresentada pelo professor e pesquisador Milton do Prado.

Com apoio do Institut Français e da Cinemateca da Embaixada da França, a sessão faz parte da mostra Stroheim, Ouro e Maldição, que segue em cartaz até o dia 18 de setembro.


Mais informações: https://www.capitolio.org.br/novidades/7561/stroheim-ouro-e-maldicao/


GRADE DE HORÁRIOS

12 a 18 de setembro de 2024


12 de setembro (quinta-feira)

15h – A Grande Ilusão

17h – Ishtar

19h – A Marca do Assassino


13 de setembro (sexta-feira)

15h – Crepúsculo dos Deuses

17h – O Mensageiro do Diabo

19h30 – Projeto Raros Especial Sexta-Feira 13: O Duelo + filme surpresa


14 de setembro (sábado)

15h – Dodeskaden – O Caminho da Vida

18h – Sessão AAMICCA: Mada e Bia


15 de setembro (domingo)

15h – Ishtar

17h – Out 1: Espectro


17 de setembro (terça-feira)

15h – Esposas Ingênuas

17h30 – O Tesouro de Sierra Madre

20h – Um é Pouco, Dois é Bom


18 de setembro (quarta-feira)

15h – Ouro e Maldição

18h – A Boneca do Diabo

19h30 – Tudo é Brasil

terça-feira, 10 de setembro de 2024

Cine Especial: Clube de Cinema - ‘Mar Adentro’

 Nota: Filme exibido para os associados no dia 31/08/24 

A questão da eutanásia é um assunto delicado, mas que é preciso ser discutido. O cinema, por exemplo, possui diversos filmes em que se explora o assunto, não exatamente a favor, mas cujo determinados longas dê espaço para os prós e contras com relação a questão. Curiosamente, no ano de 2004, "Menina de Ouro", do diretor Clint Eastwood, explorou esse tema com delicadeza em seu ato final e, ao mesmo tempo, surgia "Mar Adentro", do diretor Alejandro Amenábar.

Vencedor dos prêmios Globo de Ouro e o Óscar para melhor filme estrangeiro, o filme foi um sucesso de bilheteria no seu país e no mundo a fora.  Porém, já havia algum tempo que o realizador já merecia algum prêmio, mais precisamente a partir do filme "Abre los ojos" (1997) e que deu origem a versão americana "Vanilla Sky" (2001) do diretor Cameron Crowe. Em território americano, ele realizou "Os Outros" (2001) e apontado por muitos críticos como um dos melhores filmes de horror daquela época.

Porém, adquirir as premiações por "Mar Adentro" não foi uma espécie de reconhecimento tardio, mas sim mais do que merecido ao ser um projeto desafiador e cuja temática nem todos querem tocar nela. A trama fala sobre a eutanásia, sobre o direito de viver com liberdade e morrer com dignidade. Para os desinformados que gostam da possibilidade de falar mal de algo antes de assisti-lo, o filme convida aqueles que são contra e a favor para se fazer uma reflexão ao invés de polemizar.

O desejo de deixar a vida perante as limitações físicas sintetizam a jornada do protagonista, estando preso por três décadas em uma cama. Rámon Sampedro lamenta o próprio desejo de morrer e faz uso, em todos os momentos, de uma lucidez comovente e muito bem construída pelo ator Javier Bardem. Uma das cenas marcantes do filme, pontuada com um toque subtil do gênero fantástico, Rámon sai da cama, atravessa a janela e voa em céu aberto para que, enfim, possa saciar pelo seu maior desejo naquele momento.

O humor ácido se faz presente também na obra como um todo. As diferenças ideológicas e religiosas são ridicularizadas por Aménabar, fazendo com que o protagonista discuta com um padre que se encontra em uma cadeira de rodas e que não consegue subir até o seu quarto para conversar com ele frente a frente. Aliás, é neste tipo de ilustrações que Aménabar ganha pontos. Porque, como dizia no início, se o tema é vulgar, a forma de o abordar assume, em “Mar Adentro”, muitas maneiras diversificadas.

O diretor procura não subir a bandeira com relação ao tema como um todo, mas sim sendo fiel aos fatos, pois afinal a história é verídica. Durante anos, um sujeito espanhol, com o mesmo nome que o protagonista de “Mar Adentro”, tentou obter na Justiça o direito de morrer. Por fim, concebeu um plano para cometer o suicídio. A investigação aberta após a sua morte, em 1998, não chegou a nenhuma conclusão quanto aos responsáveis pelo seu desaparecimento.

No final de contas, o filme funciona com certo mérito no sentido de nos convencer a fazer uma análise profunda e que nos coloca ao lado do protagonista independe de sua escolha. A obra nos toca e por causar uma estranha sensação, mas da qual é distinta se formos comparar com a opinião de outros que forem assistir a obra. "Mar Adentro" é um longa para ser visto e analisado de mente aberta, desde que você consiga deixar de lado por alguns momentos as suas convicções e das quais acreditou ao longo da vida.   

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Cine Dica: Vanguardas Europeias

A experimentação vanguardista fez a sua incursão no cinema a partir dos loucos anos 1920, cerca de uma década após o desenvolvimento das vanguardas nas artes visuais europeias. No decorrer daquele período, criativos cineastas do Velho Mundo ofereceram filmes desafiadores justamente quando a indústria cinematográfica consolidava em Hollywood os fundamentos do cinema clássico e comercial. Ao se completarem os 100 anos das vanguardas no cinema, torna-se valioso compreender as origens, os significados e o legado deste segmento que segue inspirando o audiovisual contemporâneo.

 

Objetivos

O curso UM SÉCULO DE VANGUARDAS EUROPEIAS NO CINEMA, ministrado por Danilo Fantinel, busca compreender as origens históricas e estéticas das vanguardas cinematográficas dos anos 1920, evidenciando tanto as principais vertentes quanto os grandes cineastas e filmes ligados a cada segmento. Além disso, a atividade objetiva também entender como as vanguardas inspiraram realizadores ao longo da História do cinema. As aulas são ilustradas, expositivas e dialogadas.


Curso

UM SÉCULO DE VANGUARDAS EUROPEIAS 

NO CINEMA

de Danilo Fantinel

 

Datas

28 e 29 / Setembro

(sábado e domingo)

 

Horários

14h30 às 17h30

 

Duração

2 encontros presenciais

(carga horária: 6 horas / aula)

 

Local

Cinemateca Capitólio

(Rua Demétrio Ribeiro, 1085 - Centro Histórico - Porto Alegre - RS)

  

MAIS INFORMAÇÕES / INSCRIÇÕES:

 https://cinemacineum.blogspot.com/2024/09/vanguardas-europeias.html

segunda-feira, 9 de setembro de 2024

Cine Dica: Em Cartaz - 'Os Fantasmas Ainda se Divertem: Beetlejuice Beetlejuice'

Sinopse: Retornamos à casa em Winter River, onde três gerações da família Deetz se unem após uma tragédia familiar inesperada. 

Tim Burton foi o responsável por eu começar amar o cinema, pois eu era uma criança quando fui assistir "Batman - O Filme" (1989). A partir dali, não somente acompanhei os seus trabalhos posteriores, como também ter um interesse em saber o que os outros atores haviam trabalhado ao longo da história. Quando eu fui conhecer a filmografia de Jack Nicholson, por exemplo, acabei assistindo "O Iluminado" (1980) de Stanley Kubrick, fazendo com que assistisse aos outros filmes do realizador e o resto é história.

Ou seja, Tim Burton foi a pessoa que criou essa bola de neve e da qual me fez conhecer o universo da sétima arte como um todo e, portanto, devo muito a ele. Porém, sendo um crítico de cinema atualmente, é preciso reconhecer que nos últimos anos o realizador estava mal das pernas através de filmes duvidosos como "Dumbo" (2019), mas ganhando uma sobrevida através da série "Wandinha" (2022) e protagonizada por Jenna Ortega. Em tempos de incerteza nada melhor do que voltarmos as raízes e Tim Burton faz isso através de "Os Fantasmas Ainda se Divertem: Beetlejuice Beetlejuice" (2024), continuação de um dos seus maiores clássicos, mas que não se limita somente ao lado nostálgico.

Na trama, voltamos à casa em Winter River, onde três gerações da família Deetz se reúnem após uma tragédia inesperada. Lydia Deetz (Winona Ryder), agora adulta, é mãe da adolescente Astrid (Jenna Ortega). A jovem introvertida, acaba dando de encontro com o mundo dos mortos para reencontrar o seu pai, mas correndo um sério risco de ficar presa para sempre por lá. Não tendo outra opção, Lydia acaba recorrendo ao excêntrico fantasma Beetlejuice (Michael Keaton) que, mais uma vez, transforma a vida dos Deetz em um verdadeiro caos.

Embora tenha se passados mais de trinta anos após o clássico, felizmente, Tim Burton não cai no obvio ao fazer do filme uma verdadeira nostalgia com relação ao longa anterior, mas sim fazendo com que esse novo capítulo obtenha identidade própria ao dar continuidade a história daqueles personagens. Com isso, vemos Lydia sendo apresentadora de um programa sobre paranormalidade, prestes a se casar com alguém duvidoso e tendo problemas de relacionamento com a sua filha Astrid. Falando nela, Jenna Ortega nasceu para o universo de Tim Burton e, portanto, ao vê-la sendo filha da personagem de Winona Ryder é mais do que prefeito.

Com relação ao visual como um todo é como se não tivesse se passado mais trinta anos que separam os dois filmes, sendo que o cenário do mundo após a morte continua intacto e remetendo novamente ao bom e velho expressionismo alemão. Vale destacar o retorno de Danny Elfman na composição da trilha sonora, sendo que ela já é reconhecida na abertura e se casando com perfeição com a proposta principal do cineasta. Falando na abertura, novamente, Burton inicia a história com um plano-sequência parecido com o que foi visto no clássico, mas cujo seu término se difere e nos pregando mais uma vez uma curiosa surpresa.

Curiosamente, Burton também resgata para a sua trama o casal  Deetz, mas desta vez sem a presença do ator Jeffrey Jones após os escândalos que o fizeram arruinar a sua carreira. Para usar o personagem sem a presença do ator, Burton usa da sua genialidade ao seu favor, ao usar um boneco animatrônico de uma forma inesperada e com uso de animação em stop motion em um determinado flashback. Aliás, esse é um pequeno exemplo do que iremos testemunhar no decorrer da projeção em questões técnicas, já que o cineasta descarta qualquer possibilidade ao uso do CGI e optando pelas velhas fórmulas de fazer o seu cinema como era antigamente.

E como é bom ver Catherine O'Hara retornando em cena. Sendo a protagonista da famosa cena do jantar onde é tocada a música "Banana Boat", O'Hara ressurge mais uma vez como Delia Deetz mais excêntrica do que nunca com relação a sua arte e podem esperar para que, novamente, ela participe de um número musical ao lado dos demais personagens. Esse momento, aliás, não supera a cena clássica do original, mas a música "MacArthur Park" de Richard Harris não sairá de nossas cabeças tão cedo.

Porém, essa cena em si somente funciona em termos de humor graças a Michael Keaton, ao retornar novamente para dar vida ao personagem que nasceu para fazer que é Beetlejuice. Tendo agora maior tempo de cena, Keaton parece que não envelheceu em dar vida ao personagem, cuja imprevisibilidade é a palavra que move esse ser e novamente nos brindando com situações pra lá de divertidas. Para os amantes do cinema de horror, aguardem o protagonista falando em italiano ao contar uma história sombria do passado e é onde Tim Burton presta uma bela homenagem ao clássico "A Maldição do Demônio" (1960), de Mario Bava e cuja obra serviu muito de inspiração para a sua carreira.

Vale salientar que é neste ponto que surge em cena Monica Bellucci, ao dar vida a noiva vingativa Delores, muito embora a personagem se encaixaria melhor através de outra grande atriz da filmografia de Burton que foi Helena Bonham Carter. Falando de personagens novos, destaque para o policial da vida pós morte Jackson, que durante a vida era um ator canastrão e sendo interpretado de forma muito divertida pelo ator Willem Dafoe. É interessante observar que, embora haja  personagens por demais em cena em um determinado ponto da história, cada um funciona de um modo para que aconteça o grande ápice no terceiro ato e do qual Burton não poupa nem essa geração de influenciadores e que fazem uma geração inteira ficar presa em seus celulares.

Do modo geral, é um filme que resgata tudo o que o cineasta já foi um dia e fazendo com que a sua visão autoral funcione mesmo em tempos em que o cinema cada vez mais se afunde em franquias intermináveis. Resta saber se ele obterá daqui em diante carta branca para tocar um novo projeto, nem que para isso revisite novamente alguns dos seus clássicos. Não custa sonhar, por exemplo, dele concluir a sua visão sobre Batman em um novo filme para encerrar uma trilogia jamais concluída.

Com os minutos finais que prestam uma criativa homenagem ao clássico "Carrie - A estranha" (1976), "Os Fantasmas Ainda se Divertem: Beetlejuice Beetlejuice" é vermos Tim Burton sendo ele mesmo, um cineasta que não se entrega facilmente para o lado convencional da indústria cinematográfica norte americana e da qual está matando o cinema atual de forma gradativa. 


Nota: Leia também - Revisitando 'Os Fantasmas Se Divertem'          

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Cine Dica: Sessão Clube de Cinema 10/09: "Lixo Extraordinário" na Sala Redenção (UFRGS)

Na próxima terça-feira, 10 de setembro, às 19h, o Clube de Cinema de Porto Alegre, em parceria com a Sala Redenção, tem o prazer de exibir "Lixo Extraordinário", em uma sessão comentada que faz parte do nosso Ciclo de Documentários. Ao longo deste ano, exploramos diversos documentários brasileiros que abordam temas como política, presídios, e recentemente prestamos uma homenagem a Eduardo Coutinho com a exibição de "As Canções". Agora, voltamos nossa atenção para a intersecção entre arte e questões ambientais, tão relevantes no contexto atual.


📣 A entrada é franca, traga seus amigos também! 


SESSÃO CLUBE DE CINEMA

Local: Sala Redenção - Campus central da UFRGS - Rua Eng. Luiz Englert, 333.

Data: 10/09/2024, terça-feira, às 19h.

"Lixo Extraordinário"

Documentário brasileiro, 2011, 99 min

Direção: Lucy Walker, João Jardim, Karen Harley

Sinopse: "Lixo Extraordinário" documenta o trabalho do renomado artista plástico Vik Muniz no Jardim Gramacho, o maior aterro sanitário da América Latina, localizado no Rio de Janeiro. O filme, que foi indicado ao Oscar de Melhor Documentário em 2011, não só retrata a transformação de materiais descartados em obras de arte, mas também lança luz sobre a vida das pessoas que dependem desse espaço. É uma obra que nos convida a refletir sobre o impacto da arte na conscientização social e ambiental.


Contamos com a sua presença, até lá!


Sobre o Filme: 

Vik Muniz fez o que para muitos parecia impossível que é era criar a arte em meio a enormes montanhas de lixo, melhor dizendo, no maior aterro da América do sul que fica no Jardim Gramacho. Com a ideia fixa na cabeça, o brasileiro erradicado nos Estados Unidos decide, não só vim para cá para fazer isso, como também mudar a vida de algumas pessoas de lá que iriam participar na construção das imagens através de lixo, tanto seco, como orgânico e dentre outras coisas que são jogadas fora pelo resto da sociedade. O que difere de outros documentários com o mesmo assunto é que Muniz decidiu focar o dia a dia dessas pessoas neste tipo de trabalho, o que vai contra as expectativas de muitos, pois quando achamos que iremos ver pessoas tristes e desiludidas com a vida por trabalharem naquele lugar, vemos as mesmas alegres e determinadas a seguirem em frente, mesmo com o pouco que lhe restam. Mal sabendo é claro, que ao longo do documentário, gradualmente suas vidas vão mudando unicamente por terem servido de modelos para o artista plástico. 

Perfeito do início ao fim, "Lixo Extraordinário" conquista o espectador de uma maneira rápida, positiva e faz a gente querer saber mais daquele mundo que para muitos é o fundo do poço, mas é um exemplo de pessoas que possuem perseverança e persistência acima de tudo. 

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domingo, 8 de setembro de 2024

Cine Dica: O Excêntrico Wes Anderson

Nos últimos 30 anos, Wes Anderson despontou como um realizador que pode ser considerado o epítome da criatividade. Suas cores vibrantes e estética lúdica contrastam, muitas vezes, com a seriedade das temáticas expressas em seus filmes. Graças a seu estilo único, suas obras se tornaram facilmente reconhecíveis e vem arregimentando um número cada vez maior de fãs e admiradores.

Nascido em 1969, Anderson tem atualmente em sua filmografia 29 produções, entre curtas e longas-metragens. Ele faz parte de uma nova geração de diretores de cinema que faz filmes considerados originais, de maneira a sempre manter a essência de sua estética, criando obras complexas narrativa e visualmente.


Objetivos

O curso O Excêntrico Universo de Wes Anderson, ministrado por Janaina Gamba, tem a proposta de analisar e conhecer a extensa filmografia deste cineasta, cuja estética indiscutível, a partir de referências visuais e temáticas sempre presentes em suas obras, já se tornou referência e sinônimo de criatividade, irreverência e peculiaridade.


Curso

O EXCÊNTRICO UNIVERSO DE WES ANDERSON

de Janaína Gamba


* Datas

14 e 15 de Setembrto

(sábado e domingo)


* Horário

14h30 às 17h30


* Local

Cinemateca Capitólio

(Rua Demétrio Ribeiro, 1085 - Centro - Porto Alegre - RS)


INSCRIÇÕES / INFORMAÇÕES

https://cinemacineum.blogspot.com/2024/08/wes-anderson.html


Realização

Cine UM Produtora Cultural


Apoio

Cinemateca Capitólio

Cine Dica: Próxima Sessão Cineclube Torres -'É Proibido Fumar'

Cinema brasileiro no Cineclube Torres com "É proibido fumar" da Ana Muylaert, segunda-feira dia 9 de setembro, às 20h. Da autora do "Durval Discos" e "A que horas ela volta", um filme entre comédia e suspense na Sala Audiovisual Gilda e Leonardo localizada na UP Idiomas Torres.

Ana Muylaert, que recentemente lançou sua mais recente obra em Gramado, "O Clube das Mulheres de Negócios" é uma das diretoras e roteiristas mais premiadas dentro e fora do Brasil. É dela esta obra que se insere perfeitamente na temática deste mês do Cineclube Torres, o fumo, mas sem maniqueísmos, de forma subtil e ao mesmo tempo solidamente integrado na trama.

A solteira Baby (Glória Pires) vive no apartamento que herdou da mãe dando aulas de violão para alguns alunos. Quando o músico Max (Paulo Miklos) se muda para o apartamento vizinho, Baby vê nele a grande chance de voltar à vida. Mas para que o romance dê certo, precisa ultrapassar alguns obstáculos, como seu vício compulsivo por fumar.

O filme desbancou no 42º Festival de Brasília de 2009, com os prêmios de melhor filme, melhor atriz, ator e atriz coadjuvante (Dani Nefussi), melhor roteiro (Anna Muylaert), melhor montagem e melhor trilha sonora, uma preciosa coletânea da melhor MPB, com Caetano, Jorge Ben Jor e Gilberto Gil e outros, junto com os solos de violão de Marcio Nigro.

Como no filme da sua estreia, “Durval Discos”, aqui comédia e drama se interligam perfeitamente: “É Proibido Fumar” é um filme que se aprecia com um sorriso agridoce. Traz diálogos deliciosos e um timming cômico que beira a perfeição... (Planeta Tela).

A sessão, com entrada franca, integra a programação continuada realizada nas segundas feiras, na Sala Audiovisual Gilda e Leonardo, pelo Cineclube Torres, associação sem fins lucrativos com 13 anos de história, em atividade desde 2011, Ponto de Cultura certificado pela Lei Cultura Viva federal e estadual, Ponto de Memória pelo IBRAM, contando para isso com a parceria e o patrocínio da Up Idiomas Torres.


“É proibido fumar” | de Ana Muylaert | Brasil | 2009 | 1h 26min

Serviço: 

O que: Exibição do filme “É proibido fumar”, integrado no ciclo “Cortinas de Fumaça”.

Onde: Sala Audiovisual Gilda e Leonardo, na escola Up Idiomas, Rua Cincinato Borges 420, Torres

Quando: Segunda-feira, dia 09/09, às 20h.

Ingressos: Entrada Franca, até lotação do local (aprox. 22 pessoas).


Cineclube Torres

Associação sem fins lucrativos

Ponto de Cultura – Lei Federal e Estadual Cultura Viva

Ponto de Memória – Instituto Brasileiro de Museus

CNPJ 15.324.175/0001-21

Registro ANCINE n. 33764

Produtor Cultural Estadual n. 4917