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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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segunda-feira, 15 de abril de 2024

Cine Dica: Em Cartaz - 'Ervas Secas'

Sinopse: Num local remoto um professor de meia-idade, que anseia por uma transferência para Istambul, desenvolve um comportamento um tanto que incomum.  

Atualmente se diz que vivemos em uma sociedade mesquinha e de que cada cidadão pensa em si mesmo ao invés do seu próximo. Uma coisa é dizer isso e ser jogada ao vento, outra é analisarmos de perto determinado indivíduo e tentarmos, ao menos, procurar achar a causa desse tipo de posicionamento. "Ervas Secas" (2023) procura nos dar uma brecha sobre esse tipo de pessoa, muito embora as respostas não venham de forma facil, mas procurando que a gente levante certos questionamentos.

Dirigido por Nuri Bilge Ceylan, do filme "3 Macacos" (2009), o filme conta a história de um professor chamado Samet (Deniz Celiloğlu) que espera ser nomeado para Istambul após o dever obrigatório em uma pequena aldeia da Turquia. Depois de muito tempo esperando, ele perde toda a esperança de escapar dessa vida sombria. No entanto, seu colega Kenan (Musab Ekici) o ajuda a recuperar a perspectiva, mas ao mesmo tempo surgindo novos problemas que faz com que o protagonista se torne ainda mais complexo do que a gente imagina.

A história do filme é baseada no diário do escritor e professor Akin Aksu, mantido por ele durante seu serviço obrigatório de 3 anos na Anatólia. Com mais de três horas de duração, o diretor Nuri Bilge Caylan procura fazer com que a vastidão da neve vista na tela se torne um personagem primordial para o desenvolvimento da trama e fazendo com que os demais personagens se sintam isolados e fazendo com que alguns anseiam em sair de lá o mais rápido possível. Samet é um que deseja sair o quanto antes, mas cuja permanência faz com que ele se revele aos poucos e nos transmitindo alguém que faz com que a gente consiga questioná-lo facilmente ao longo da projeção.

Toda trama gira em seu entorno, seja através de suas ações, como também a forma como ele enxerga aquele mundo isolado e do qual ele obtém uma ideia de cada pedaço daquele lugar quando ele tira suas fotos e sendo que é através delas que tenhamos uma noção do que ele realmente enxerga sobre cada ponto e pessoa daquele território. Porém, é partir da sala de aula em que o protagonista revela a sua real faceta e fazendo a gente até mesmo temer pelas suas ações perante as crianças e cuja quais ainda estão ainda desenvolvendo os seus sentimentos perante o mundo em que estão vivendo.

É através delas, por exemplo, que questionamos as suas reais intenções sobre elas, principalmente quando determinada aluna o acusa de agir de forma inadequada. Ao mesmo tempo, o local não se revela também como um ambiente dos mais saudáveis, cuja regras de etiqueta nos soa de forma hipócrita, para não dizer quase autoritária. Esse ponto em questão me fez lembrar do recente filme alemão "A Sala dos Professores" (2023) e cujo questionamento com relação ação de determinados personagens em ambiente escolar pode gerar um efeito cascata surpreendente.

O filme ganha contornos ainda mais complexos quando se cria uma espécie de trindade, composta pelo protagonista, seu amigo Kenan e de uma recém-chegada professora chamada Nuray (Merve Dizdar). Através desse triangulo se nasce um jogo de interesses, onde o protagonista não deseja a professora por um certo momento, mas decide conquistá-la a partir do momento que Kenan se interessa por ela. Se nasce, portanto, um jogo psicológico, onde observamos o protagonista desejar a conquista e através de uma lábia que faz a gente questioná-lo devido a sua mesquinharia, mas o tornando um ser ainda mais interessante ao ser observado de perto mesmo com toda a nossa repulsa.

Com o trio, o cineasta Nuri Bilge Ceylan constrói algumas das melhores cenas do filme, onde uma conversa corriqueira se envereda para assuntos que vai desde a política, lado socialista e a hipocrisia que cada vez mais se alastra na vida humana. O protagonista, portanto, por mais que revele os seus verdadeiros defeitos, ele não se entrega para mudanças e se impondo perante aquele mundo que anseia abandoná-lo o quanto antes. Portanto, a cena final é simbólica, pois ele observa o mundo abaixo como se ele fosse microscópico e fazendo se sentir superior perante aquela realidade, mesmo correndo o risco de ficar cada vez mais isolado do mundo e do qual continuará seguindo em frente, independente das mudanças melhores ou piores que aconteceram ao longo dos anos.

"Ervas Secas" é um épico extremamente belo visualmente e ao mesmo tempo um estudo do comportamento humano que se encontra cada vez mais absorvido em seu mundo particular criado para si próprio. 


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Cine Dica: Absolute Cinema Martin Scorsese

Martin Scorsese é conhecido por sua paixão pelo cinema e sua habilidade em contar histórias de forma envolvente. Durante décadas, ele presenteou o público com filmes que se tornaram verdadeiros marcos na história do cinema. Desde clássicos como Taxi Driver, Touro Indomável e Os Bons Companheiros até obras mais recentes como O Lobo de Wall Street e Assassinos da Lua das Flores, Scorsese nos cativa com sua visão artística e narrativa poderosa.

Objetivos

O curso Absolute Cinema Martin Scorsese: Entre a Cruz e a Pistola, ministrado por Ticiano Osório, vai mergulhar na vida e obra de um dos diretores mais influentes e talentosos da história do cinema. Ao longo das aulas serão analisados os 26 filmes de ficção já lançados por Scorsese. O passeio por quase 60 anos de carreira permitirá identificar as marcas e as obsessões do diretor que virou ele próprio um personagem da sua obra.

Ministrante: TICIANO OSÓRIO

Jornalista formado na UFRGS. Trabalha há quase 30 anos no Grupo RBS, onde já foi editor de Esportes, do Segundo Caderno e da editoria "Sua Vida". Em 2019, tornou-se colunista de filmes e séries, atuando no site GZH, no jornal Zero Hora, na Rádio Gaúcha, na RBS TV e no Instagram (@ticianoosorio). Ministrou o curso As Várias Faces do Morcego: 80 Anos de Batman no Cinema pela Cine UM.

Curso

ABSOLUTE CINEMA MARTIN SCORSESE: ENTRE A CRUZ E A PISTOLA

de Ticiano Osório


* Datas

27 e 28 de Abril

(sábado e domingo)


* Horário

14h30 às 17h30

* Local

Cinemateca Capitólio

(Rua Demétrio Ribeiro, 1085 - Centro - Porto Alegre - RS)


** APROVEITE AGORA O LOTE 1 **


INSCRIÇÕES / INFORMAÇÕES

https://cinemacineum.blogspot.com/2024/04/martin-scorsese.html


Realização

Cine UM Produtora Cultural

Apoio

Cinemateca Capitólio


domingo, 14 de abril de 2024

Cine Dica: Sessão do Cineclube Torres - “Deslembro” Segunda dia 15/04 - 20h

O filme brasileiro “Deslembro” é exibido pelo Cineclube Torres na próxima segunda, dia 15 de abril, às 20h, na Sala Audiovisual Gilda e Leonardo.

A obra, ambientada no Rio de Janeiro, é a versão ficcional da história verídica da diretora Flavia Castro, que aos cinco anos de idade, teve que deixar o país com sua família, exilados pelo regime militar.

Após uma sólida carreira de documentarista e roteirista (Nice, O coração da loucura), a diretora Flávia Castro chegou a este seu primeiro longa de ficção, “Deslembro”, que teve a sua estreia mundial na seleção oficial do Festival de Veneza 2018 (Mostra Orizzonti) e conquistou vários prêmios no Festival do Rio no mesmo ano.

No filme, após seu pai desaparecer durante a ditadura brasileira, a Joana (Jeanne Boudier, alter ego da diretora) é obrigada a ir para o exílio em Paris com o resto de sua família. Quando começa o caminho da redemocratização e é decretada a “Lei da anistia”, que concedeu o “perdão” aos perseguidos políticos, a jovem deve voltar para o Rio de Janeiro e encarar tanto este passado quanto os problemas típicos de uma adolescente.

“Deslembro acaba que é dois filmes em um. Não somente é um recorte social de um Brasil recém-democrático, que ainda carrega as tensões da ditadura. Joana, de certa maneira, também sofre uma revolução interna e carrega toda a tensão sexual de sua idade. Assim, macro e micro se misturam. Ao mesmo tempo que a protagonista se descobre como uma adolescente com desejos e angústias, o Brasil se descobre como democracia.” (Plano Crítico).

Esta obra fica integrada numa trilogia da autora, que ela chama de sua "construção de lembranças": a trilogia começa com seu premiado documentário "Diário de uma busca", em 2011, no qual se entrelaçam a trajetória de vida e a investigação sobre a morte de seu pai, e continua com a ficção apresentada em “Deslembro”.

A trilogia terá seu término no mais recente longa-metragem da diretora, “As Vitrines", ainda em finalização, na qual Flavia volta à sua infância, no Chile, dias depois do golpe militar de 1973, quando muitos militantes de esquerda latino-americanos em exílio buscaram refúgio na embaixada da Argentina, um dos poucos lugares seguros em Santiago.

Esta sessão, assim como a organização das demais sessões do 10º Ciclo de Filmes de Expressão Ibero-Americana que acontecem todas as segundas feiras às 20h na Sala Gilda e Leonardo até final de abril, é do Cineclube Torres, Associação sem fins lucrativos, Ponto de Cultura pela Lei Cultura Viva e Ponto de Memória pelo IBRAM, em atividade desde 2011, contando com a parceria e o patrocínio da Up Idiomas Torres.

Deslembro| de Flávia Castro| Brasil | 2019 | 1h 45min


Serviço:

O que: Exibição do filme “Deslembro”, integrado no 10º Ciclo de Filmes de Expressão Ibero-Americana.

Onde: Sala Audiovisual Gilda e Leonardo, na escola Up Idiomas, Rua Cincinato Borges 420, Torres

Quando: Segunda-feira, dia 15/04, às 20h.

Ingressos: Entrada Franca, até lotação do local (aprox. 22 pessoas).


Cineclube Torres

Associação sem fins lucrativos

Ponto de Cultura – Lei Federal e Estadual Cultura Viva

Ponto de Memória – Instituto Brasileiro de Museus

CNPJ 15.324.175/0001-21

Registro ANCINE n. 33764

Produtor Cultural Estadual n. 4917

sexta-feira, 12 de abril de 2024

Cine Especial: 'A Liga Extraordinária - Um Bom Filme Ruim'

Houve um tempo que colecionava muito a revista SET e sempre me guiava com relação ao que eu iria assistir através de suas críticas. Me lembro, por exemplo, de uma matéria especial sobre o escritor e desenhista Alan Moore e das dificuldades de Hollywood em levar as suas histórias para o cinema. Na mesma revista havia um especial e crítica sobre "A Liga Extraordinária" (2004), baseado em uma das melhores HQ do escritor, mas do qual detestou, a crítica detestou e fez Sean Connery se aposentar de sua longa carreira como ator.

Por conta disso, eu somente assisti ao filme quando ele foi exibido pela primeira vez na Tela Quente da Globo, mas por alguma razão eu estava distraído com alguma outra coisa e acabei não adentrando na obra como deveria. Anos depois eu comprei em volume único "A Liga Extraordinária" escrito por Alan Moore e desenhado por Kevin O Nell, e da qual é uma verdadeira homenagem aos clássicos literários, que vai desde "Guerra dos Mundos", “Drácula”, “Homem Invisível” e “O Médico e o Monstro”. Pode-se dizer que Alan Moore criou um universo expandido dos clássicos da literatura, onde os seus principais heróis se juntavam para combater um mal maior que se escondia nas sombras e que poderia ameaçar o mundo e gerar a primeira Grande Guerra.

É claro que tudo é moldado de acordo com a visão, por vezes, peculiar na forma como Moore retrata esses conhecidos personagens. Allan Quatermain, por exemplo, surge pela primeira vez como um velho a beira da morte e viciado em ópio. É uma bela aventura, porém, sombria, inteligente e bastante criativa. Com certeza daria um belo filme se fosse levado fielmente para o cinema. Mas nem tudo foram flores durante a realização.

Quando o filme foi filmado e lançado para o cinema eram tempos iniciais em que as adaptações das HQ começariam o seu reinado. X-Men estava em seu segundo capítulo, "Homem Aranha" (2002) havia se tornado um verdadeiro grande sucesso e o céu não era o limite quando hollywood descobre um novo ninho com ovos de ouro. É claro que desta ambição surge a pressa e isso pelo visto hollywood nunca aprendeu da maneira certa.

O escolhido para a direção ficou a cargo de Stephen Norrington, que havia feito "Blade" (1998) e fazendo com que os executivos voltassem a ter mais fé no sucesso das HQ para o cinema. Suas intenções eram fazer uma adaptação bastante fiel a sua fonte original, com classificação 16 anos e adaptando todos os acertos e defeitos dos personagens que foram vistos na obra de Alan Moore. O problema, ironicamente, foi justamente o próprio Sean Connery.

O eterno 007 era também produtor do filme e não via com bons olhos um Allan Quatermain enfraquecido devido a velhice e viciado. Connery já estava sentindo a idade na época, mesmo assim estava disposto em interpretar um personagem que com certeza serviu de inspiração para que Steven Spielberg criasse o seu Indiana Jones. Por conta disso, tanto intérprete como cineasta tiveram atritos o tempo todo durante as filmagens e o que prevaleceu foi a ideia de Quatermain ser um herói envelhecido, porém, disposto para uma nova aventura para enfrentar os seus demônios interiores que o atormentavam devido um passado doloroso.

Os demais da equipe que interpretariam os outros personagens principais eram alguns conhecidos da época, mas que jamais se tornaram verdadeiros astros. Peta Wilson faria Mina Harker de Drácula, porém, diferente da HQ, aqui ela é uma vampira e que se transforma até mesmo em diversos morcegos. Devido aos direitos autorais, o Homem Invisível da HQ obteve um outro nome e origem diferente e sendo interpretado por Tony Curran. Jason Flemyng faria Henry Jekyll, sendo que a versão do monstro aqui é bem fiel se comparada a HQ e muito superior ao que foi visto posteriormente no filme "Van Helsing - O Caçador de Monstros" (2004).

Naseeruddin Shah faria um Capitão Nemo visualmente fiel a sua fonte original, mas ganhando na adaptação novos dotes e até mesmo lutando artes marciais. Curiosamente, dois personagens que não estão na HQ foram levados para o cinema, como no caso de Dorian Gray, extraído do clássico literário "O Retrato de Dorian Gray" e que aqui foi vivido por Stuart Townsend. Mas talvez a maior mudança tenha sido inserção de um personagem literário norte americano, detetive Tom Sawyer e que aqui foi interpretado por Shane West.

Elenco pronto, mas com roteiro sendo refeito ao menos umas vinte vezes devido a exigências de Sean Connery. As desavenças entre ele e o diretor foram tão grandes que Stephen Norrington quase abandonou o projeto e só não faria isso porque senão seria processado pelo estúdio. Houve também diversas brigas entre figurantes, orçamento sendo cortado pelo estúdio e fazendo com que o realizador lutasse contra o relógio pela conclusão das filmagens. O resultado foi uma bilheteria de US$ 179 milhões de Dólares contra um orçamento de US$ 80 milhões e se tornando um fracasso de crítica e público para época.

Porém, o filme acabou sendo redescoberto quando foi lançado em DVD, se tornando um verdadeiro sucesso de vendas e fazendo com que o estúdio recuperasse um pouco mais do investimento, mas não sendo o suficiente para garantir uma continuação. O filme também teve boa audiência quando foi exibido nas tvs fechadas e abertas e fazendo com que despertasse minha curiosidade em assisti-lo pela segunda vez para eu poder melhor avaliá-lo. Concluo que e ele é um ótimo filme ruim.

Ele tem os seus defeitos, claro, mas ao mesmo tempo é uma trama com começo, meio e fim, cuja aventura possui aquele ar mais inocente, mesmo tendo sido extraída de uma fonte tão complexa. Confesso que gostei de Sean Connery como Allan Quatermain, mesmo que a sua versão tenha sido a responsável pelo primeiro grande conflito entre o diretor. É aquela típica história do velho herói aposentado que se vê obrigado em participar de uma nova aventura e neste caso aqui cai como uma luva. Portanto, a decisão de colocar o personagem Tom Sawyer dentro da trama acaba tendo sua lógica, já que Quatermain vê nele a chance de exorcizar o seu passado e ensinar algo que sabe para o próximo futuro aventureiro.

O charme do filme se encontra no fato da trama se passar no final do século 19, onde as tecnologias que posteriormente dominariam o mundo estavam a recém começando e dando um ar retro a produção como um todo. O longa foi criado em tempos que o CGI não era usado assim com tamanha abundância como se vê hoje em dia, sendo que aqui há efeitos mais práticos, principalmente na elaboração do visual do Dr. Jekyll. Claro que há alguns momentos que o filme descarrilha, principalmente no combate final em que muita coisa acontece, como se o roteiro ficasse de lado e gerando assim alguns furos narrativos bem nítidos.

O resultado ficou aquém do esperado para a época, mas é interessante observar que aventura possui mais peso, não se envergonhando de nós dizer que ela somente existe para nos entreter e obtendo assim a sua própria identidade. Para alguns é lembrado como o filme que enterrou a carreira de Sean Connery, mas passado a tempestade acho que a obra merece hoje obter uma nova revisão, sendo que já estava acontecendo logo após o seu lançamento. Em tempos de franquias intermináveis e cujo CGI cada vez mais envenena o resultado nunca é demais apreciar uma aventura descontraída.

Mais de vinte anos se passaram, mas "A Liga Extraordinária" sobreviveu ao teste do tempo, mesmo com todos os seus defeitos. 

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quinta-feira, 11 de abril de 2024

Cine Dica: Próxima Sessão do Clube de Cinema - 'ladrões de Bicicleta'

O Clube de Cinema de Porto Alegre está prestes a comemorar seus 76 anos no próximo sábado, dia 13 de abril! Convidamos todos os associados para a nossa Assembleia Geral Ordinária, que ocorrerá às 09h30min (primeira convocação – iniciará com a presença de metade mais um do total de associados pagantes) e às 10h (segunda convocação – iniciará com qualquer número de associados presentes).

Após a conclusão da Assembleia, às 10h40min, teremos o prazer de exibir o filme "Ladrões de Bicicleta". Esta obra-prima do neo-realismo italiano está profundamente entrelaçada com a nossa história, tendo sido lançada no mesmo ano de fundação do CCPA.


Após a exibição do filme, os sócios estão convidados a participar de um almoço de confraternização.


**SESSÃO CLUBE DE CINEMA**

Evento para associados e convidados

**Local:** Sala Paulo Amorim, Cinemateca Paulo Amorim, Casa de Cultura Mario Quintana.

**Data:** 13/04/2024, sábado, às 10:40 da manhã (após a realização da Assembleia Geral Ordinária).

**Filme:** "Ladrões de Bicicleta"

**País:** Itália

**Ano:** 1948

**Duração:** 1h33min

**Direção:** Vittorio De Sica

**Sinopse:** Desempregado Antonio Ricci (Lamberto Maggiorani) está eufórico quando finalmente encontra trabalho colando cartazes pela cidade de Roma, devastada pela guerra. Sua esposa Maria (Lianella Carell) vende os lençóis da família para resgatar a bicicleta de Antonio da loja de penhores, para que ele possa aceitar o emprego. No entanto, o desastre ocorre quando a bicicleta de Antonio é roubada.


#ClubeDeCinema #CCPA1948 #SessaoCCPA #Aniversário #76anos #CCPA

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Cine Dicas: Estreias do Final de Semana (11/04/24)

GHOSTBUSTERS – APOCALIPSE DE GELO

Sinopse: Nesta sequência da franquia Ghostbusters, a família Spengler retorna para onde tudo começou.


AS LINHAS DA MINHA MÃO

Sinopse: Por meio de uma série de encontros imprevisíveis, uma atriz fala sobre a sua experiência com a arte e a loucura. Dividido em sete atos, o filme é ao mesmo tempo o retrato de uma mulher e um estudo sobre as possibilidades desse retrato.



CINEMA É UMA DROGA PESADA

Sinopse: Simon, um diretor experiente, começa a rodar um filme sobre a luta dos trabalhadores para salvar sua fábrica. Mas nada sai como planejado. Sua produtora deseja reescrever o final, sua equipe entra em greve, sua vida pessoal está em ruínas; e para piorar as coisas, o ator principal é um desagradavel egocêntrico. 

 

EVIDÊNCIAS DO AMOR

Sinopse: Evidências do Amor é um filme brasileiro de comédia romântica dirigido por Pedro Antônio Paes e inspirado na música Evidências, composta por José Augusto e Paulo Sérgio Valle e lançada pela dupla Chitãozinho & Xororó. A história acompanha um casal, Marco Antônio (Fábio Porchat) e Laura (Sandy) que se apaixonam após cantarem a música juntos em um karaokê. 



MEU AMIGO LORENZO

Sinopse: Meu Amigo Lorenzo conta a história, em meio ao um longa documental, da relação de uma amizade que surgiu pela múscia entre o veterano músico e cineasta André Luiz Oliveira e Lorenzo Barreto, um menino com autismo, ao longo de seus 15 anos. 



UMA PROVA DE CORAGEM

Sinopse: Baseado em uma incrível história real, UMA PROVA DE CORAGEM acompanha a jornada de superação de Michael Light (Mark Wahlberg), um corredor determinado a vencer o Campeonato Mundial de Corrida de Aventura.


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Cine Dica: PROGRAMAÇÃO CINEBANCÁRIOS DE 11 A 17 DE ABRIL DE 2024

 ESTREIA:

A PAIXÃO SEGUNDO GH

Brasil/ Drama/ 20 /

Direção: Luiz Fernando Carvalho:

Sinopse:Rio de Janeiro, 1964. Após o fim de uma paixão, G.H., escultora da elite de Copacabana, decide arrumar seu apartamento, começando pelo quarto de serviço. No dia anterior, a empregada pediu demissão. No quarto, G.H. se depara com uma enorme barata que revela seu próprio horror diante do mundo, reflexo de uma sociedade repleta de preconceitos contra os seres que elege como subalternos. Diante do inseto, G.H. vive sua via-crúcis existencial. A experiência narra a perda de sua identidade e a faz questionar todas as convenções sociais que aprisionam o feminino até hoje. Baseado no romance de Clarice Lispector.

Elenco: Maria Fernanda Cândido, Samira Nancassa


EM CARTAZ:

DOMINGO À NOITE

Brasil/Ficção/20/90min

Direção: André Bushatsky

Sinopse: A vida de Margot, uma das maiores atrizes do Brasil, casada com Antônio, escritor premiado e com Alzheimer avançado, muda completamente quando descobre que também tem Alzheimer. Ela precisará correr contra o tempo se quiser terminar um último trabalho, se reconectar com os filhos e manter a independência para morrer em paz.

Elenco: Marieta Severo,Natália Lage,Johnnas Oliva


NADA SERÁ COMO ANTES – A MÚSICA DO CLUBE DA ESQUINA

Brasil/Documentário/78min.

Direção: Ana Rieper

Sinopse:Nada Será Como Antes - A Música do Clube da Esquina é um documentário dirigido por Ana Rieper que trata sobre o grupo de artistas responsáveis pela criação dos álbuns Clube da Esquina 1 e 2. O longa mostra o processo criativo dos músicos, incluindo lugares, pessoas e outras referências que influenciaram a criação das canções.

Elenco: Milton Nascimento,Flávio Venturini,Wagner Tiso


HORÁRIOS DE 11 A 17 DE ABRIL (não há sessões nas segundas-feiras):

15h: NADA SERÁ COMO ANTES – A MÚSICA DO CLUBE DA ESQUINA

17h: DOMINGO À NOITE

19h: A PAIXÃO SEGUNDO GH


Ingressos

Os ingressos podem ser adquiridos a R$ 12 na bilheteria do CineBancários. Idosos (as), estudantes, bancários (as), jornalistas sindicalizados (as), portadores de ID Jovem e pessoas com deficiência pagam R$ 6. São aceitos cartões nas bandeiras Banricompras, Visa, MasterCard e Elo. Na quinta-feira, a meia-entrada é para todos e todas.

EM TODAS AS QUINTAS TEMOS A PROMOÇÃO QUE REDUZ O VALOR DO INGRESSO PARA TODOS E EM TODAS AS SESSÕES PARA R$ 6,00.


CineBancários

Rua General Câmara, 424 – Centro – Porto Alegre

Mais informações pelo telefone (51) 3030.9405 ou pelo e-mail cinebancarios@sindbancarios.org.br


C i n e B a n c á r i o s 

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