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Sapucaia do Sul/Porto Alegre, RS, Brazil
Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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segunda-feira, 30 de março de 2020

Cine Dica: Durante a Quarentena Assista: 'O Curioso Caso de Benjamin Button' (2009)

Sinopse: Benjamin Button é um homem que nasce idoso e rejuvenesce à medida que o tempo passa.

Na época do seu lançamento, muitos críticos acusaram David Fincher ao realizar esse filme, pois muitos apontavam que ele se rendeu a fazer filmes para ganhar Oscar. Acusação até que faz algum sentido, pois a superprodução estrelada por Brad Pitt e  Cate Blanchett possui as mesmas fórmulas de aprovação para que um filme ganhe uma vaga para a maior premiação da noite, que vai desde um protagonista buscando se superar na vida, como também uma forma do cinéfilo se identificar facilmente com a sua jornada. Porém, mais de dez anos depois, se percebe que Fincher manteve o seu lado autoral em falar sobre um mundo cheio de regras, mas que das quais poderiam ser quebradas.
A trama se passa em Nova Orleans, 1918. Benjamin Button (Brad Pitt) nasceu de forma incomum, com a aparência e doenças de uma pessoa em torno dos oitenta anos mesmo sendo um bebê. Ao invés de envelhecer com o passar do tempo, Button rejuvenesce. Quando ainda criança ele conhece Daisy (Cate Blanchett), da mesma idade que ele, por quem se apaixona. É preciso esperar que Daisy cresça, tornando-se uma mulher, e que Benjamin rejuvenesça para que, quando tiverem idades parecidas, possam enfim se envolver.
Embora aparente ser mais um típico filme para ganhar Oscar, David Fincher molda a trama da sua maneira e esse meu pensamento logo é correspondido na abertura, quando o próprio protagonista conta a história sobre a origem do principal relógio de Nova Orleans que, curiosamente, funciona com os ponteiros indo em direção contrária. Esse prologo mostra o que posteriormente o protagonista e os demais personagens irão enfrentar ao longo da trama, que são justamente as regras do tempo e de como elas nos afetam. Embora rejuvenesça ao longo do tempo, Benjamin carrega o fardo de ver os seus entes queridos morrendo ao longo da trama, assim como também o mundo mudando a sua volta a todo momento.
Embora sejam tramas diferentes, muito desse filme tem em comum com o "Clube da Luta", já que em ambos os casos vemos os protagonista enfrentando um tipo de um sistema cheio de regras e que aqui no caso são as regras do tempo que ele vai enfrentando ao longo de sua história. Mesmo o tempo passando e o mundo mudando, Benjamin segue em frente mesmo quando o mundo lhe diz ao contrário e realizando uma vida cheia de conquistas e histórias a serem contadas posteriormente em seu diário. Pode parecer piegas para alguns críticos, mas Fincher consegue obter aqui algo que vai além da velha fórmula de sucesso hollywoodiano.
Infelizmente o mesmo consegue com que o filme se torne um tanto que cansativo em alguns momentos, principalmente em passagens das quais não fariam nenhuma falta ao longo da trama. Em contrapartida, é preciso reconhecer a genialidade do cineasta em realizar sequências que, nas mãos de outros, poderia se tornar banais, mas que com ele se tornam dinâmicas graças a sua criatividade e edição caprichada. A cena do "efeito borboleta" que ocorre em determinado momento na vida da personagem de Cate Blanchett é digna de nota e fazendo a gente se perguntar como o filme seria se o realizador incrementasse essa mesma qualidade de ritmo de edição ao longo de toda produção.
Embora não esteja entre os meus filmes favoritos, "O Curioso Caso de Benjamin Button" foi uma prova que o diretor optou em nos apresentar ao nos dizer que consegue seguir as regras de básicas de sucesso de Hollywood, mas não se esquecendo do seu lado autoral que sempre faz.  


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domingo, 29 de março de 2020

Cine Dica: Durante a Quarentena Assista: 'O Poço'

Sinopse: A história do longa se passa em um futuro distópico, onde uma prisão vertical mantém duas pessoas em cada andar, com a comida sendo distribuída de cima para baixo. 

Em tempos em que o Coronavírus se alastra pelo mundo cabe a sociedade deixar de ser mesquinha e começar a pensar no próximo. Porém, é muito difícil uma sociedade viciada começar tudo do zero, principalmente quando a própria foi doutrinada por um capitalismo viciado, pelo consumismo descontrolado e sem nenhum escrúpulo. "O Poço" vem em um momento em que as pessoas terão que repensar em seus modos, ou abraçar um inevitável futuro nebuloso.
Dirigido por Galder Gaztelu-Urrutia, o filme conta a de história de um lugar misterioso, uma prisão indescritível, um buraco profundo. Dois reclusos que vivem em cada nível. Um número desconhecido de níveis. Uma plataforma descendente contendo comida para todos eles. Uma luta desumana pela sobrevivência, mas também uma oportunidade de solidariedade.
"O Poço" é aquele filme que foge completamente do convencional, onde não há uma história mastigada para que o público vá entender aquele universo por completo, mas sim para que a gente se pergunte o que virá em seguida a cada minuto. Carregado de simbolismos, o filme fala através das imagens que nos são apresentadas, onde cada uma delas possui algum significado e cabe cada um decifrara-las do seu modo. Porém, o filme pode ser visto independente do mesmo ter obtido a chance de lhe fazer pensar ou não, mas que irá fazer você, ao menos, obter uma sensação de ter obtido uma sessão incomum.
Carregado de um discurso político socialista, tanto nas entrelinhas como também de uma maneira explicita, o filme destrincha sobre o melhor e o pior do homem quando o mesmo se encontra em uma situação extrema e tendo que depender do seu lado selvagem escondido dentro da sua alma. A questão da sobrevivência, por exemplo, é o principal causa que está em jogo em toda a trama e cabe os personagens vistos em cena saber como irão administrar uma situação, por vezes, que foge da razão completa. Portanto, não esperem por cenas fáceis de serem digeridas, principalmente quando determinados momentos os personagens recorrem a violência e principalmente para o canibalismo.
Mas como eu disse anteriormente, não espere por soluções fáceis sendo apresentadas dentro da trama, já que a intenção dos realizadores talvez nem seja essa, mas sim para que o cinéfilo decifre determinadas mensagens em cada cena. Portanto, o filme irá atrair atenção daqueles que procuram, tanto uma obra que fale sobre os nossos tempos contemporâneos, como também por aqueles que curtem um suspense com grandes reviravoltas a serem testemunhadas.
Com um final que possuem mais perguntas do que respostas, "O Poço" fala sobre a humanidade atual cada vez mais carente pela falta de humildade vinda do seu próximo. 

Onde assistir: Netflix 

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sábado, 28 de março de 2020

Cine Dica: Durante a Quarentena Assista: Sessão de cinema online com 15 curtas de Gustavo Spolidoro

Pessoal, SESSÃO DE CINEMA PARA QUEM ESTÁ EM CASA! 
Hoje é o Dia do Cinema Gaúcho e a Cinemateca Capitólio está com um projeto bacana de exibir filmes on-line. 

Buenas, montei uma Playlist (link abaixo) com 15 CURTAS MEUS, entre eles INÍCIO DO FIM, filmado no Capitólio, ganhador de 16 prêmios e exibido em Sundance e Rotterdam; VELINHAS, meu primeiro curta e de quase toda a equipe, incluindo o ator JÚLIO ANDRADE, exibido no Festival de Berlim; OUTROS, plano-sequência vencedor do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro e mais 13 prêmios; DE VOLTA AO QUARTO 666, com o próprio Wim Wenders e vencedor do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro e muitos outros.


abraços
GUSTAVO SPOLIDORO
cameracausa@gmail.com

quinta-feira, 26 de março de 2020

Cine Dica: Durante a Quarentena Assista: 'Indústria Americana'


Vencedor do prêmio de direção em Sundance na categoria melhor documentário americano, o filme de Reichert e Bognar apresenta o que aconteceu em 2014, quando a Fuyao, empresa chinesa de vidros, reativou uma antiga fábrica da General Motors na periferia de Dayton, Ohio, perto de onde os dois cineastas vivem.
O principal atrativo de “Indústria Americana”, além da sua história conseguir prender a nossa atenção do começo ao final dela, é apresentar ao cinéfilo os dois lados da mesma moeda, ou seja, as duas faces do capitalismo atual. Em ambos os casos são voltados ao consumo de desenas de milhares, mas com o norte americano americano sendo apresentado por um processo de trabalho mais humano. Por outro lado, o chinês está mais interessado em extrair o máximo dos seus trabalhadores, não importando as condições de trabalho ou a opinião deles. Não deixa de ser curioso isso, pois afinal a China é conhecida mundialmente como um país comunista, mas pelo visto está sendo impreginada pelo lado capitalista para o seu sustento próprio.
O ato final, onde apresenta uma futura  automação na fabricação dos carros, sintetiza um futuro cada vez mais sombrio para a mão de obra mundial, onde haverá cada vez um numero elevado de desempregados. Se por um lado isso desvia o foco principal da obra, por outro lado, isso sintetiza o quan o capitalismo mundial cada vez é movido por numeros e não mais pelo lado humano. O que “Indústria Americana” faz é nos apresentar a realidade de um mundo em constantes mudanças, mostrando, de maneira indireta, os motivos do crescimento constante da economia chinesa. Crescimento esse que, com todas as suas vantagens para o resto do mundo, principalmente para os EUA, acaba os ameaçando ao mesmo tempo. Uma contradição muito bem mostrada na história de uma fábrica de Ohio comprada por chineses.


Onde assistir: Netflix. 

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quarta-feira, 25 de março de 2020

Cine Dica: Durante a Quarentena Assista: ‘CONTÁGIO’

Sinopse: A comunidade médica mundial inicia uma corrida contra o tempo no longa Contágio. Isso porque um vírus altamente transmissível se espalha pelo ar multiplicando rapidamente os contagiados que morrem em poucos dias, sem chances de cura. Mais rápido do que o vírus, o pânico toma conta de toda população que luta para sobreviver numa sociedade que está desmoronando. 

A gripe suína que surgiu nos primeiros anos do século vinte e um parecia uma doença que ameaçava o mundo de uma forma indescritível. Passado o pânico, percebeu-se que a mortalidade dessa doença era igual a das outras gripes comuns. Com isso, esse cenário paranoico é muito bem visto em "Contágio" (2011), mas de uma forma bem mais avassaladora, mas não menos realista. Ao mesmo tempo, Steven Soderbergh injeta inúmeras teorias de conspiração sobre a origem do vírus, tanto o lado bom como um lado ruim de uma possível vacina e o que é mentira e o que é verdade sobre o assunto quando é posto na rede. O filme consegue equilibrar essas várias tramas em uma verdadeira montanha russa de acontecimentos nas quais o diretor jamais deixa sair dos trilhos. Isso graças se deve também a um elenco estelar, em que cada um interpreta um personagem que acaba desencadeando inúmeros acontecimentos colocados na tela, para então ambos os personagens com os seus dramas pessoas em meio ao caos se entrelacem um com os outros. Algo semelhante que o diretor fez (e muito bem) em um dos seus filmes clássicos, “Traffic” (2000).
Uma das tramas, por exemplo, é muito bem representada por Matt Damon que, aliás, prova que é versátil na forma física dos personagens, tanto aqui, como também foi visto em “O Desinformante” (2009) (também de Soderbergh). Contágio, também remete a outros filmes que se tornaram imediatamente clássicos do gênero catástrofe, ao explorar o lado sombrio do ser humano perante em situações limites. Imediatamente muitos críticos da época compararam o filme com a obra literária “Ensaio sobre a cegueira”, que já foi levado ao cinema por Fernando Meirelles e sendo que a comparação é mais do justificável. Em ambos os casos, a fotografia ajuda o espectador a ter uma ligeira ideia do que os personagens passam. Se no filme de Meirelles a fotografia é bastante clara e estourada, para fazer espectador prove uma ligeira sensação da cegueira branca dos personagens, em “Contágio”, a luz deixa os personagens pálidos ou corados, dependendo do teor das cenas e da relação deles com a epidemia.
Por fim, “Contágio” é uma incrível aula de edição onde o diretor passa em cada cena as inúmeras formas da pessoa pegar o vírus. O prólogo e o epilogo são um belo exemplo disso, onde faz também uma referência explicita a teoria do caos ou simplesmente o efeito borboleta. Só por isso, o filme teria merecido na época um reconhecimento na parte técnica no Oscar. Que Steven Soderbergh não se aposente tão cedo como muitos meios de comunicação sempre dizem por aí ao longo dos anos.   


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terça-feira, 24 de março de 2020

Cine Dica: Durante a Quarentena Assista: 'Entre Realidades'

Sinopse: Sarah (Alison Brie) é apaixonada por artes e artesanato, cavalos e crimes sobrenaturais, ela percebe que seus sonhos estão cada vez mais lúcidos e passa a se perguntar o que seria realidade e o que seria ilusão. 

Existe aqueles cinéfilos que optam por filmes mastigadinhos, previsíveis, mas que logo se esquecem do que assistiram logo depois que saem da sala de cinema. Porém, também tem aquele cinéfilo que gosta de filmes desafiadores, confusos, mas que fazem o mesmo pensar e gerar debates na mesa de bar. "Entre Realidades" é mais ou menos isso, um filme complexo, mas que fará muito cinéfilo revisitá-lo.
Dirigido por  Jeff Baena, o filme conta a história de Sarah, interpretada pela atriz Alison Brie da série "Glow", uma  mulher sonhadora e socialmente desajeitada. Apaixonada por artes e artesanato, cavalos e crimes sobrenaturais, ela percebe que seus sonhos estão cada vez mais lúcidos e passa a se perguntar o que seria realidade e o que seria ilusão. Na medida que sua investigação avança, ela adentra por um caminho, por vezes, inexplicável.
Falar muito sobre o filme é o mesmo que revelar diversas peças desse quebra cabeça intrigante e que consegue nos prender do seu começo ao fim. O que pode ser dito é que o filme tem muito da vida pessoal da atriz Alison Brie, tanto que o roteiro é de sua autoria, ou seja, muita coisa pessoal sua está ali para a gente analisar. Embora isso possa parecer um tanto que pretencioso, por outro lado, é notório que atriz se dedicou de corpo e alma para o projeto e nos brindando com uma atuação intensa e cheia de camadas.
Curiosamente o filme não tem exatamente um gênero definido, tanto é que ele transita entre a comédia romântica, drama e até mesmo para a ficção cientifica. E se por um lado podemos simplificar que a protagonista possua problemas de saúdes mentais, do outro, é interessante que o roteiro consegue obter em nós o desejo de ela estar certa e estar envolvida em uma situação fora dos padrões normais. Independente de algumas situações, por vezes, confusas para o nosso olhar, Alison Brie consegue a façanha de carregar toda essa responsabilidade nas costas e nos surpreender cada vez mais em cada cena.
Visualmente o filme também possui outro fator importante para o seu bom desempenho. Sua fotografia, por exemplo, é quase sempre colorida e cuja as cores, principalmente com relação ao salmão, possuem vários significados e segredos a serem analisados. Além disso, a obra possui uma edição criativa, onde se encontra várias peças de um quebra cabeça em cena e nos fazem querer revisitar o filme, principalmente para aqueles que ficaram confusos em seu ato final mirabolante. Porém, uma vez que o filme é revisitado, observamos elementos que se enlaçam com o final da trama, mesmo que a maioria deles não nos dê todas as respostas.
"Entre Realidades" é um pequeno filme intrigante, por vezes pretencioso, mas que nos prende em seu buraco de minhoca infinito. 



Onte assistir: Netflix

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segunda-feira, 23 de março de 2020

Cine Dica: Durante a Quarentena Assista: 'Fora de Série'

Sinopse: Duas garotas extremamente esforçadas do ensino médio decidem compensar o tempo perdido e juntar quatro anos de diversão em uma única noite.  

As comédias adolescentes tiveram o seu ápice nos anos oitenta, sendo que muitos filmes desse subgênero se tornaram verdadeiros clássicos da sessão da tarde como, por exemplo, "O Clube dos Cinco" (1985). Já os anos noventa não tivemos tantos filmes assim inesquecíveis, mas os poucos que são lembrados valem muito a pena, como no caso de "As patricinhas de beverly hills" (1995). "Fora de Série" traz novamente os ingredientes de sucesso vindos do passado, mas falando dessa nova geração perdida e que busca ser ouvida.  
Dirigido pela atriz Olivia Wilde, vista recentemente no filme "O Caso Richard Jewell", o filme conta a história de duas grandes amigas conhecidas por serem os maiores prodígios da escola estão prestes a terminar o ensino médio. Faltando poucos dias para o grande momento, elas percebem que estão arrependidas por terem estudado tanto e se divertido tão pouco. Determinadas a não passarem por todo esse tempo sem nenhuma diversão, elas decidem correr atrás dos 4 anos perdidos em apenas uma noite. 
De novo a trama não traz quase nada, porém, Olivia Wilde se destaca na direção, ao criar uma edição ágil do começo ao fim e fazendo com que o filme se torne dinâmico e jamais cansativo. Logicamente o filme engrena mesmo no momento em que as duas protagonistas decidem fazer o que não fizeram nos últimos quatro anos, mas a maneira como elas tentam obter isso é, talvez, o maior triunfo do filme. Ao invés de conseguirem chegar na festa desejada elas acabam em situações imprevisíveis: a cena em que elas sem querer consomem drogas e se enxergam em uma nova realidade é o ápice do filme.     
Tanto Kaitlyn Dever como  Beanie Feldstein estão ótimas em seus repetíveis papeis e provando que ambas tem muito a nos oferecer em futuros novos papeis. Claro que, o filme como um todo, é farto de vários jovens atores e sendo que cada um deles se destacam em cenas muito engraçadas. Destaco a personagem Gigi, interpretada pela atriz Billie Lourd, filha da nossa inesquecível Carrie Fisher, e que aqui interpreta uma personagem completamente deslocada da realidade em que vive.  
Embora com um final previsível, "Fora de Série" é um filme gostoso de ser assistido, revisto e que nos faz relembrar da pagação de mico dos nossos tempos de colégio. 




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