Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte.
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De uns anos para cá,
o gênero de ficção cientifica está com força total no cinema, onde nos é
apresentado tramas sobre o futuro, mas que não foge de um reflexo sobre certas situações
sobre o nosso presente. Abaixo, segue pôsteres e trailers de algumas dicas desse
gênero inesgotável que irá invadir esse ano nas telas do cinema.
Interstelar
Sinopse: As aventuras de um grupo de
exploradores que utiliza os wormholes para viajar pelo espaço, precisando lidar
com viagens no tempo e com dimensões paralelas.
O Destino de Júpiter
Sinopse: Jupiter Jones (Mila Kunis) é
a descendente de uma linhagem que a coloca como a próxima ocupante do posto de
Rainha do Universo. Sem saber disto, ela segue sua vida pacata trabalhando como
empregada doméstica nos Estados Unidos, país onde vive após deixar a Rússia. Um
dia, ela recebe a visita de Caine (Channing Tatum), um ex-militar alterado
geneticamente que tem por missão protegê-la a todo custo e levá-la para assumir
seu lugar de direito.
No Limite do Amanhã
Sinopse: Quando a Terra é tomada por
alienígenas, um jovem soldado fica preso no tempo, condenado a voltar sempre ao
dia anterior a uma guerra. Entretanto, com as repetições, suas habilidades de
guerreiro melhoram, e ele tem uma possibilidade de mudar o curso do dia.
Adaptação do romance
de Lourenço Mutarelli, A arte de produzir efeito sem causa, conta com a atuação
de Antonio Fagundes, Marat Descartes e Sandy.
Em cartaz de 4 a 16
de fevereiro
Entra em cartaz no
CineBancários dia 4 de fevereiro, com três sessões diárias, o filme Quando eu
era vivo, adaptação do romance de Lourenço Mutarelli, A arte de produzir efeito
sem causa. O filme permanece em cartaz até 16 de fevereiro, com ingressos a R$
6,00 para o público geral e R$ 3,00 para bancários e jornalistas
sindicalizados, estudantes e idosos.
Dirigido por Marco
Dutra, produzido pela RT Features e com distribuição da Vitrine Filmes, Quando
eu era vivo é um longa que fala sobre complexas relações familiares e a
impossibilidade de recuperar o passado, sob um inusitado viés de suspense.
O filme é baseado no livro A
arte de produzir efeito sem causa, de Lourenço Mutarelli, um dos mais sólidos
escritores brasileiros contemporâneos, e carrega o tom sombrio e opressivo de
toda a obra do autor, remetendo a influências como Kafka e Dostoiévski,
amparado em imagens misteriosas que Mutarelli acrescenta ao romance.
A história do livro e do filme gira em
torno de Júnior, que, após um divórcio traumático, busca abrigo na casa do pai,
Sênior, com quem mantinha uma relação distante. Lá, nada lembra o lar em que
viveu quando jovem.
O pai se tornou um homem
estranho, rejuvenescido à base de exercícios físicos e bronzeamento artificial.
Os objetos e fotos da mãe, morta há alguns anos, foram encaixotados e trancados
no quartinho dos fundos. No quarto que dividia com o irmão, Pedro, agora vive a
inquilina Bruna, jovem estudante de música que veio do interior para fazer
faculdade. Após encontrar objetos que remetem ao passado e à sua mãe, Júnior
desenvolve uma obsessão pela história de sua família e tenta recuperar algo que
aconteceu em sua infância e que, até hoje, o assombra.
Mais informações e horários
das sessões, vocês conferem na pagina da sala clicandoaqui.
Sinopse: Uma cantora
lírica (Simone Spoladore) viaja a São Paulo a convite de um agente (Lourenço
Mutarelli), que a recepciona para um jantar ao lado da esposa (Betty Gofman). A
cantora e o homem deixam o apartamento e vão para um quarto de hotel, onde o
agente faz uma proposta insólita: que permaneçam ali para sempre, fumando e
lendo o futuro a partir das imagens presentes no verso dos maços de cigarros.
Descobri o universo de
Lourenço Mutarelli através de um dos melhores filmes brasileiros dos últimos anos
que é ‘O Cheiro do Ralo’, uma adaptação para o cinema de seu primeiro livro.
Vale lembrar que o autor participa do filme interpretando um segurança, que
embora sua caracterização seja muito diferente se comparado ao segurança do
livro, sua interpretação foi até boa, mesmo tendo nunca atuado na vida. Dessa vez, o assunto ficou mais sério e Mutarelli é o próprio protagonista de ‘Natimorto’, adaptação de seu
segundo livro (o autor ainda tem uma carreira como quadrinhista que antecede os
livros como o incrível Diomedes).
O criador se encontra com a
sua criatura no mesmo corpo, o que acaba nos confundindo nessa história que
vale pelo esquisito e incomodo que é bem salto a vista neste seu trabalho. O
mais interessante é acompanhar o próprio quadrinhista/escrito/ator explorando
as mais diversas formas de se contar uma história que é vinda de sua própria
cabeça. Seja atuando, escrevendo ou desenhando.
Se eu dissesse que eu gostei
muito desse filme, estaria meio que forçando a barra, mesmo sendo um fã do
escritor. O problema que Lourenço Mutarelli não é ainda um ator experiente e
isso fica bem evidente quando é colocado
como protagonista do filme. Acho que por enquanto ele somente funciona como coadjuvante,
assim como em Cheiro no Ralo.
De qualquer forma, a direção, o cenário (boa
parte do filme se passa num quarto) e os diálogos são bem construídos, Destaco
o incrível desempenho de Betty Gofman (Viva Voz), onde ela sempre rouba a cena
quando surge, ao interpretar uma louca e ciumenta mulher do personagem de
Mutarelli. Não fica muito atrás o desempenho de Simone Spoladore, que havia
conhecido em Elvis e Madona e mais recentemente em A Memoria que nos contam.
Aqui ela rouba a cena nos momentos que contracena Mutarelli e provando o porquê
dela ser uma das mais belas promessas do nosso cinema atual.
O questionamento que a trama
passa sobre o medo de enfrentar o mundo lá fora e derrotar os demônios interiores
que se esconde dentro de nós ao longo da vida, são os ingredientes que fazem
desse filme ser imperdível. Mesmo não sendo o melhor momento do universo de Lourenço
Mutarelli no cinema.
Um pouco mais sobre Lourenço Mutarelli
Livros:
O Cheiro do Ralo (Devir Editora /
Companhia das Letras)
O Natimorto (DBA / Companhia das
Letras)
Jesus Kid (Devir Editora) (2004)
A Arte de Produzir Efeito Sem Causa
(Companhia das Letras)
Miguel e os Demônios (Companhia das
Letras) (2009)
Nada me Faltará (Companhia das Letras)
(2010)
Quadrinhos e Livros
ilustrados
Manaus - Cidades Ilustradas (2013)
Quando Meu Pai se Encontrou com o ET
Fazia um Dia Quente (2011)
Diomedes (trilogia do detetive lançada
pelo Quadrinhos na Cia)
A Caixa de Areia ou Eu Era Dois em Meu
Quintal
Transubstanciação (1991)
Sequelas
A Confluência da Forquilha (1997)
Mundo Pet
Eu te amo Lucimar (1994)
O Dobro de Cinco
O Rei do Ponto
A Soma de Tudo 1
A Soma de Tudo 2
Desgraçados (1993)
OverDoze
Impublicáveis
Resignação (publicado em Brazilian
Heavy Metal)
Solúvel
O Nada (publicado na revista Lúcifer
nº01)
O Astronauta ou Livre
Associação de um Homem no Espaço (2010).
Não muito diferente
do ano passado, o cinema brasileiro invade as salas com inúmeras opções e
apostando em outros gêneros como terror e suspense. Confiram os trailers e pôsteres
das principais dicas desse ano.
Praia do Futuro
Sinopse: Coprodução
entre o Brasil e a Alemanha, Praia do Futuro mostra Wagner Moura no papel de um
salva-vidas cearense que se muda para as frias terras alemãs, mas sente
saudades de casa. O drama é dirigido por Karim Aïnouz (O Céu de Suely), e
desponta como um das produções nacionais com maior potencial a concorrer em
grandes festivais, como Berlim.
Eles Voltam
Sinopse: Vencedor do
Festival de Brasília, o drama Eles Voltam mostra dois jovens abandonados pelos
pais na beira da estrada após uma briga. Quando percebem que não serão
resgatados, eles têm que descobrir para onde vão, e como podem se virar
sozinhos.
Hoje Eu Quero Voltar
Sozinho
Sinopse: Depois de receber vários prêmios pelo curta-metragem Eu Não Quero Voltar Sozinho, sobre
um garoto cego que se apaixona por um colega de escola, o diretor Daniel
Ribeiro expandiu a história em um longa-metragem, chamado Hoje Eu Quero Voltar
Sozinho. O resultado parece ter dado certo: o filme foi selecionado no
prestigioso Festival Internacional de Berlim.
Riocorrente
Sinopse: Destaque nos
festivais de Brasília e Roterdã, Riocorrente traz a rotina de três personagens
que se amam em uma megalópole. Cheio de efeitos especiais e com um discurso
crítico sobre as políticas urbanas, este filme com Simone Iliescu e Vinicius
dos Anjos pode despertar boas discussões entre os críticos e chamar a atenção
do público.
Os Homens São de
Marte... E É Pra Lá que Eu Vou
Sinopse: Sucesso de
público nos palcos, Os Homens São de Marte... E É Para Lá Que Eu Vou chega aos
cinemas com Mônica Martelli no papel de Fernanda, mulher de quase 40 anos de
idade, responsável por organizar casamentos, embora nunca tenha encontrado o
homem dos seus sonhos. O filme também traz Paulo Gustavo, outro comediante que
migrou com sucesso do teatro ao cinema, além de Eduardo Moscovis e Marcos
Palmeira.
O Vendedor de
Passados
Sinopse: Adaptado do livro
de mesmo nome, O Vendedor de Passados apresenta a história de Vicente (Lázaro
Ramos), cuja profissão é criar papéis e outros documentos necessários para que
as pessoas mudem os seus passados. Neste contexto, ele acaba se apaixonando
pela bela Clara (Alinne Moraes).
Frozen: Uma aventura congelante já está entre os melhores filmes desse ano e isso se deve muito graças aos seus incríveis números musicais que encantaram os cinéfilos de todas as idades. Pensando nisso, os estúdios Disney lançaram um clipe na internet com o melhor numero musical do longa.. "Let It Go" e em 25 idiomas ao mesmo tempo. Confiram um dos grandes momentos do cinema desse ano.
Após semanas em pré-estréia,
finalmente entra em cartaz em várias salas um dos melhores filmes do inicio desse
ano, O Lobo de Wall Street. Leia a minha critica sobre o filme já publicada por
aqui, assim como também Eu Não Faço a
Menor idéia do Que Eu To Fazendo Com a Minha Vida. Confiram também as outras estréias.
O Lobo de Wall Street
Sinopse: Ganhador
Globo de Ouro: Melhor ator Musical/Comédia - Leonardo Dicaprio. O filme é
adaptação do livro de memórias de Jordan Belfort que no Brasil ganhou o nome de
O Lobo de Wall Street. Belfort foi um corretor de títulos da bolsa
norte-americana que entrou em decadência nos anos 90. Sua história envolve o
uso de drogas e crimes do colarinho branco.
Eu Não Faço a Menor
Ideia do Que Eu Tô Fazendo Com a Minha Vida
Sinopse: Clara
(Clarice Falcão) está indecisa em relação às suas escolhas. A jovem está
cursando a faculdade de Medicina por pressão familiar e não por vocação. Sem
contar para ninguém o que está sentindo, ela passa a matar aulas no período da
manhã. Durante essas aventuras matutinas, Clara conhece um rapaz que a ajuda a
encontrar um norte para sua vida.
Sinopse: Depois de
uma misteriosa noite perdida em sua lua-de-mel dois jovens recém-casados se
encontram enfrentando uma gravidez não planejada. Enquanto resolve registrar
todos os momentos dessa ocasião especial para a posteridade o marido começa a
notar um comportamento estranho em sua mulher que no começo eles achavam que
era apenas tensão mas com o passar do tempo fica evidente que alguma força do
mal está mudando o seu corpo e a sua cabeça de uma forma muito mais sinistra do
que eles imaginavam.
Frankenstein - Entre
anjos e demônios
Sinopse: O monstro de
Frankenstein agora com o nome de Adam sobreviveu até os dias atuais. Tentando
encontrar seu próprio caminho ele acaba se envolvendo em uma guerra entre dois
clãs imortais em uma cidade ancestral chamada Darkhaven.