Sinopse: O filme acompanha a
aventura de Mogli (Neel Sethi), um menino criado por uma família de lobos. Mas
Mogli sente que a floresta não é seu lugar quando o tigre Shere Khan (Idris
Elba) promete acabar com o garoto. Forçado a deixar seu lar, Mogli embarca numa
jornada, acompanhado pela pantera e mentora Bagheera (Ben Kingsley) e pelo
divertido urso Baloo (Bill Murray). Durante o percurso, Mogli se depara com
criaturas da selva que não são tão bondosas, incluindo Kaa (Scarlett
Johannsson), uma cobra cujos sedutores olhar e voz hipnotizam o menino, e Rei
Loiue (Christopher Walken), o nobre que tenta convencer Mogli a por para fora o
segredo da ilusória flor mortalmente vermelha: o fogo.
A vantagem de eu não
ter ainda assistido a animação clássica da Disney Mogli: O Menino Lobo é
do fato de eu não perder tempo fazendo comparações com essa nova versão e
aproveitar 100% a sessão. Após Malévola e Cinderela, os estúdios Disney parecem
dispostos em levar todos os seus clássicos para o cinema com uma nova roupagem,
mas mantendo a essência do original. A vantagem dessas novas versões dá de
encontro com os mais avançados efeitos visuais atuais, e com isso, Mogli: O
Menino Lobo sai na frente em termos de som e imagem e nos proporcionando um
verdadeiro show.
Talvez, os efeitos
visuais vistos nesse novo filme são o mais novo passo após Avatar, pois os
personagens animais são super realistas, ao ponto de crermos realmente que o
menino Mogli (Neel Sethi) está realmente contracenando com animais falantes.
Isso se fortalece pelo fato dos animadores não terem criado os animais de uma
forma semelhante como visto na animação clássica, mas sim que eles se parecessem
com animais do mundo real. Não há separação entre animação e cenas reais, elas
se fundem de uma maneira jamais vista.
Além disso, é preciso
tirar o chapéu com relação ao movimento do protagonista pelos galhos da floresta.
Se em 1999 a Disney havia feito Tarzan em animação, já que para eles na época
era a única forma do personagem ser fiel a visão do escritor de como ele se
movimentava nas arvores, aqui temos a sensação de que realmente o pequeno herói
esta se movimentando lá em cima e fazendo a gente crer que finalmente haverá um
Tarzan em carne e osso futuramente. Quem sabe ainda esse ano.
Mas
nem tudo claro são flores. Se por um lado o filme nos brinda com um passo a
frente em termos de efeitos visuais, por outro lado tropeça um pouco ao inserir
velhas formulas que aqui não funcionam muito bem. Como o filme clássico era um
musical, os produtores inseriram alguns musicais durante a trama, mas em vez de
empolgar, dá a sensação involuntária, como se aquilo tivesse sido inserido em última
hora. É uma forma de se manter fiel a fonte original, mas não significa que tudo
funcionaria com perfeição.
Quanto
à trama em si ela é sobre a cruzada do herói, sobre o descobrimento de si
mesmo. Claro que é algo que nós já vimos em inúmeros filmes de aventura do gênero,
mas Jon Favreau
(Homem De Ferro) tem o talento de driblar essa previsibilidade e tornar o conto
visto na tela como se ele fosse genuíno e
nunca repetitivo. Aliás, não posso deixar de destacar o fato do 3D ser indispensável
ao assistir a esse filme, pois fazia tempo que não via uma selva tão viva e
cheia de detalhes, como se cada folha de arvore, ou movimento dos lobos e dos
demais animais, saísse da tela de uma forma impressionante.
Mogli: O Menino Lobo
é um programa certeiro para toda a família, que irá se impressionar com os cenários,
com personagens falantes carismáticos, e que nos faz desejar mais por uma possível
nova aventura no coração da floresta.
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