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Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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quarta-feira, 27 de abril de 2016

Cine Dica: Em Blu-Ray, DVD, Netflix e locação via TV a Cabo:The Walking Dead: Resumo da 5ª e 6ª temporada



Sinopse: Após inúmeros contratempos, Rick e seus amigos encontram refugio e tranquilidade na cidade Alexandria. Porém, a insegurança com relação ao que acontece no resto do mundo faz com que as aparências daquela pacata cidade caiam por terra.


Como eu assisto muitos filmes e séries de Tv fica muito difícil às vezes eu acompanhar tudo e no decorrer do tempo, infelizmente, algumas séries ficam pelo caminho sem eu poder assistir. The Walking Dead foi uma dessas vítimas. A última vez que eu havia acompanhado Rick (Andrew Lincoln) e sua turma em sua cruzada em meio ao apocalipse zumbi foi quando eles chegaram à cidade Alexandria, onde há pessoas que estavam vivendo lá já algum tempo e sem enfrentarem muito o inferno que ocorre no mundo a fora.
Retornando a série agora, vejo que não demorou muito para que o grupo decida por em prática uma forma de controlar a cidade, para assim se sentirem mais seguros. Os últimos episódios da 5ª temporada revelam que o lado pacato daquele lugar vive apenas nas aparências e tentar convencer Rick e sua turma de que aquele mundo nunca será tomado por zumbis é pedir demais. A penúltima temporada marca o retorno do personagem Morgan Jones (Lennie James), que havia roubado a cena no início da 1ª temporada e agora se torna personagem fixo.
Já a 6ª temporada é recheada de altos e baixos, algumas reviravoltas, como a “não morte” de um dos personagens principais e a morte de alguns que provaram serem dispensáveis para a trama. O maior problema da série, a meu ver, foi sempre contornar entre episódios monótonos e com uns sufocantes e contagiantes, como a invasão dos zumbis na Alexandria por exemplo. Essa fórmula já está meio que cansando e fico me perguntando até onde produtores e roteiristas irão usá-la.
Quando se achava que a 6ª temporada iria terminar de uma forma bem morna, eis que surge o pior vilão de toda a saga de The Walking Dead: Negan, brilhantemente interpretado por Jeffrey Dean Morgan (Watchmen) e que carrega consigo o seu taco de beisebol mortal Lucile. Nós últimos 12 minutos do último episódio da 6ª temporada, o ator simplesmente se torna o verdadeiro protagonista e tecendo uma verdadeira aula de como se criar uma cena de puro terror psicológico. Todos os personagens ficam a mercê a nova lei mundial criada pelo personagem e o resultado é chocante, imprevisível, mas nem tudo respondido.
Para o desespero dos fãs, a última temporada não deixa muito claro ás reais consequências e o destino de um dos personagens. Quem acompanha as HQ sabe terrivelmente o que acontece quando Negan entra pela primeira vez em cena, mas aqui fica a pergunta no ar: será que eles serão fieis com relação ao que realmente aconteceu nas HQ?
Se for o caso do programa seguir fielmente o que aconteceu no papel é bom os fãs da série prepararem os lenços, mas quando se trata de The Walking Dead tudo é possível. Aguardemos outubro ansiosamente.   

   
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