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Sócio e divulgador do Clube de Cinema de Porto Alegre, frequentador dos cursos do Cine Um (tendo já mais de 100 certificados) e ministrante do curso Christopher Nolan - A Representação da Realidade. Já fui colaborador de sites como A Hora do Cinema, Cinema Sem Frescura, Cinema e Movimento, Cinesofia e Teoria Geek. Sou uma pessoa fanática pelo cinema, HQ, Livros, música clássica, contemporânea, mas acima de tudo pela 7ª arte. Me acompanhem no meu: Twitter: @cinemaanosluz Facebook: Marcelo Castro Moraes ou me escrevam para marcelojs1@outlook.com ou beniciodeltoroster@gmail.com

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sexta-feira, 12 de junho de 2015

Cine Especial: TRILOGIA JURASSIC PARK




E lá se vão mais de 20 anos desde que o primeiro filme de Jurassic Park invadiu os cinemas e mudou a cara dos filmes de entretenimento para sempre. Muitos acham que foi graças a Star Wars (1977) que serviu de ponta pé inicial para o domínio cinema pipoca norte americano, mas os anos 70 ainda era um tempo que, independente de qual gênero fosse, ainda era um trabalho que exigia um pouco mais da mão do técnico de efeitos visuais e não se pensava nenhum pouco no papel do computador que iria ter anos mais tarde. Jurassic Park se tornou um filme marcante, porque ele simplesmente jogou nos nossos olhos efeitos de tamanho realismo, que muitos filmes anteriores acabaram se tornando datados.
Graças à direção autoral de Steven Spielberg, mais aliada aos efeitos especiais da Industrial Light & Magic de George Lucas (pai de Star Wars) Jurassic Park foi um filme revolucionário, atraindo milhares de cinéfilos e fazendo com que outros estúdios corressem contra o relógio para não ficar pra trás com relação a efeitos visuais. Duas continuações, venda de brinquedos de todos os gêneros, Jurassic Park se tornou um produto valioso para os estúdios da Universal e, portanto era inevitável a chegada de mais um novo capitulo da franquia (Jurassic Word) que chega agora neste final de semana.
Mas sempre enxerguei o primeiro filme como único, cuja história não era necessário uma continuação. Mas estamos falando do cinema americano e tudo por lá é movido pelo dinheiro. Pensando nisso, decidi rever os três filmes anteriores para vocês terem uma noção melhor sobre esse meu pensamento.          

  

Jurassic Park - Parque dos Dinossauros (1993)



Sinopse: Um parque construído por um milionário (Richard Attenborough) tem como habitantes dinossauros diversos, extintos a sessenta e cinco milhões de anos. Isto é possível por ter sido encontrado um inseto fossilizado, que tinha sugado sangue destes dinossauros, de onde pôde-se isolar o DNA, o código químico da vida, e, a partir deste ponto, recriá-los em laboratório. Mas, o que parecia ser um sonho se torna um pesadelo, quando a experiência sai do controle de seus criadores.


Baseado na obra Michael Crichton, o filme dá uma exata sensação de como as pessoas se sentiram ao ouvirem pela primeira vez uma pessoa falando no cinema mudo, ou quando encararam pela primeira vez um filme em cores. Quando os personagens Alan Grant (Sam Neill), Ellie Sattler (Laura Dern) e Ian Malcolm (Jeff Goldblum) testemunharam espantados a presença de dinossauros vivos, nós sabíamos o que eles estavam sentindo. Efeitos visuais de puro realismo, dos quais deixaram cinéfilos do mundo inteiros eufóricos e fazendo com que todos assistissem mais de uma vez no cinema.
Revisto hoje, talvez alguns efeitos tenham até envelhecido, mas é graças à direção de Steven Spielberg que faz com que o filme ainda se torne imperdível. Cineasta como ninguém, ele criou cenas de suspense das quais não deve nada a Alfred Hitchcock: a cena em que o T-Rex surge de uma forma gradual (prestem atenção no copo com água)  perante os protagonistas e provocando o maior terror é disparado o melhor momento do filme.
Com começo, meio fim bem resolvidos, Jurassic Park revisto hoje é um filme para toda a família, que agradará a nova geração e sempre irá provocar pura nostalgia para aqueles que assistiram a obra a mais de vinte anos atrás. 
  

O Mundo Perdido - Jurassic Park



Sinopse: Quatro anos desde o desastre no Jurassic Oark e agora dois grupos estão numa disputa contra o tempo que irá determinar o destino dos habitantes pré-históricos da remota ilha. Leve para casa este clássico do cinema que irá mantê-lo sentado na beirada da poltrona ...de novo!


Todos esperavam com maior ansiedade por esse filme, pois afinal de contas, estamos falando de um filme que é seqüência de uma obra revolucionária. Mas após ter passado todo aquele ar de novidade do primeiro, a sensação que dá, é que  faltou algo na trama, ou que ela foi muito mal conduzida. Talvez um pouco dos dois, ou até mesmo a não presença do casal  Alan Grant (Sam Neill), Ellie Sattler (Laura Dern) do filme anterior tenha sido mais sentida ainda e nem mesmo a presença do personagem  Ian Malcolm (Jeff Goldblum) foi o suficiente para a gente sentir algo de errado no ar.
Porém nem tudo foi perdido, pois os efeitos especiais na criação dos dinossauros chegam a ser ainda mais realistas e a cena do precipício em que acompanhamos os heróis pendurados é disparada o melhor momento. O problema é justamente o seu final que, vai do previsível, há uma copia descarada de qualquer filme de King Kong que se preze. Poderia ter nos poupado dessa Sr Spielberg.                

 

Jurassic Park 3



Sinopse: A aventura começa quando o renomado paleontologista Dr. Alan Grant (Sam Neill) decide acompanhar um aventureiro abastado (William H. Macy) e a sua esposa (Téa Leoni) numa visita aérea à Isla Sorna, o território da InGen onde outrora foram criados seres pré-históricos. Eis que, inesperadamente, ficam impossibilitados de sair da Ilha, e o Dr. Grant descobre que os seus anfitriões não são bem o que parecem.

Como algo faltou no segundo filme, do qual ninguém sabe ao certo, coube o terceiro filme (agora comandando por Joe Johnston) trazer algo de novo nesse capitulo o que também não aconteceu. Diferente da aventura anterior, aqui novamente surge personagens Alan Grant (Sam Neill) que, forcadamente, acaba caindo na ilha Sorna para ajudar um casal a resgatar o seu filho perdido por lá. E é basicamente isso, numa aventura de pouco mais de uma hora e meia que, quando você começa a gostar do filme, ele simplesmente acaba rapidamente.
De algo bom que surge nessa trama, acontece o embate entre um T-Rex e um gigantesco Espinossauro, que não deve nada em termos de força e perigo se comparado ao primeiro. Os Velociraptors novamente têm o espaço maior na trama, mas de uma forma tão forçada com relação à inteligência deles, que não tem como não deixar de rir de uma determinada situação nos minutos finais do filme.

  

Era para encerrar a cine série dos Dinossauros por aqui? Jurassic Word que chega agora aos cinemas é um grande “não” como resposta.    

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2 comentários:

Bússola do Terror disse...

Eu também gostei mais do 1º depois de todos os outros que vieram depois.
Sem dúvida nenhuma mudou a forma de produzir filmes.

Marcelo Castro Moraes disse...

Valeu pelo comentário Bússola