Sinopse: A inventora Joy Mangano (Jennifer
Lawrence) é uma mãe solteira cheia de ideias criativas na cabeça. A sua
primeira criação revoluciona o mercado com o Miracle Mop, um esfregão feito com
um tecido propício para ser torcido, sem a pessoa molhar as mãos. A partir dessa invenção ela constrói seu negócio
milionário.
Quando o cinema americano revela um jovem
talento eles aproveitam ao máximo, ao ponto de não levarem em consideração que, determinados personagens, não podem
ser interpretados por determinados
atores. Jennifer Lawrence é talentosa, mas ao mesmo tempo adquiri personagens
que desafiam até mesmo a própria lógica. Mas pelo visto o cineasta David O.
Russel (O Lado Bom da Vida) não se interessa por esses detalhes e só assim para
compreendemos o do porque ele ter escolhido a jovem atriz para interpretar uma
mulher de 40 anos.
O filme é baseado em fatos verídicos, sobre a luta de uma mulher que, comanda uma família desajustada, mas ao mesmo tempo possui inúmeras ideias para serem tiradas do papel. Num determinado momento da vida inventa um esfregão incomum, do qual ela acaba ganhando muito dinheiro, mas ao mesmo tempo conhecendo o lado feio dos negócios. É a velha história da luta em alcançar os seus objetivos, onde aqui funciona de uma forma satisfatória, mas até certo ponto.
Para começar o filme possui uma linguagem novelesca, talvez por fazer referência não somente a mãe da protagonista (Virginia Madsen), que vive assistindo novela dentro do quarto, como também ao próprio universo feminino, já que houve um tempo que esse era o principal entretenimento delas. Se por um lado isso serve como um retrato de uma geração presa à televisão, por outro, esse artifício faz com que o longa soe artificial em alguns momentos e beirando para um lado surreal involuntário. Seria algo que funcionária muito bem no teatro, mas não numa tela de cinema.
Se há uma energia positiva, da qual nos faz assistir o filme até o fim, isso se deve muito a própria Jennifer Lawrence: colecionando sucessos, prêmios e elogios da critica, Lawrence chegou a um patamar em que, o desempenho de um terminado filme, pesa como um todo nas costas da atriz, pois todos se voltam ao seu desempenho em cena e isso faz com que ela de tudo de si. Aqui, Lawrence dá o seu melhor como atriz profissional, mesmo quando a produção nem se preocupa em deixa-la mais velha, enquanto outros personagens, principalmente nos minutos finais do longa, dão sinais de que o tempo passou, mas para a sua personagem não.
Sendo assim, fica muito difícil defender um filme, do qual foi desenhado para colecionar indicações para prêmios, mas não adianta se preocupar com o reconhecimento enquanto tudo fica numa espécie de controle remoto. David O. Russel já deu provas que é um bom diretor, mas parece que aqui o seu lado pretensioso lhe saiu do controle e dando sinais de cansaço do uso de sua própria formula de sucesso. Cabe agora se inovar ou ficar pelo meio do caminho.
Joy: O Nome do Sucesso é o típico filme que nasce para ser o favorito, mas se esquece de que quanto maior for a sua sede pelo sucesso pior será a sua queda para o fracasso.
O filme é baseado em fatos verídicos, sobre a luta de uma mulher que, comanda uma família desajustada, mas ao mesmo tempo possui inúmeras ideias para serem tiradas do papel. Num determinado momento da vida inventa um esfregão incomum, do qual ela acaba ganhando muito dinheiro, mas ao mesmo tempo conhecendo o lado feio dos negócios. É a velha história da luta em alcançar os seus objetivos, onde aqui funciona de uma forma satisfatória, mas até certo ponto.
Para começar o filme possui uma linguagem novelesca, talvez por fazer referência não somente a mãe da protagonista (Virginia Madsen), que vive assistindo novela dentro do quarto, como também ao próprio universo feminino, já que houve um tempo que esse era o principal entretenimento delas. Se por um lado isso serve como um retrato de uma geração presa à televisão, por outro, esse artifício faz com que o longa soe artificial em alguns momentos e beirando para um lado surreal involuntário. Seria algo que funcionária muito bem no teatro, mas não numa tela de cinema.
Se há uma energia positiva, da qual nos faz assistir o filme até o fim, isso se deve muito a própria Jennifer Lawrence: colecionando sucessos, prêmios e elogios da critica, Lawrence chegou a um patamar em que, o desempenho de um terminado filme, pesa como um todo nas costas da atriz, pois todos se voltam ao seu desempenho em cena e isso faz com que ela de tudo de si. Aqui, Lawrence dá o seu melhor como atriz profissional, mesmo quando a produção nem se preocupa em deixa-la mais velha, enquanto outros personagens, principalmente nos minutos finais do longa, dão sinais de que o tempo passou, mas para a sua personagem não.
Sendo assim, fica muito difícil defender um filme, do qual foi desenhado para colecionar indicações para prêmios, mas não adianta se preocupar com o reconhecimento enquanto tudo fica numa espécie de controle remoto. David O. Russel já deu provas que é um bom diretor, mas parece que aqui o seu lado pretensioso lhe saiu do controle e dando sinais de cansaço do uso de sua própria formula de sucesso. Cabe agora se inovar ou ficar pelo meio do caminho.
Joy: O Nome do Sucesso é o típico filme que nasce para ser o favorito, mas se esquece de que quanto maior for a sua sede pelo sucesso pior será a sua queda para o fracasso.
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