Sinopse: O documentário
conta a história de Steven Avery. Após ter passado 18 anos preso por um crime
que não cometeu, ele consegue a liberdade devido a um exame de DNA que prova
sua inocência. A história vira notícia e, quando está prestes a ganhar uma gigantesca
indenização pelo Estado, Avery se torna o principal suspeito do assassinato da
fotógrafa e jornalista Teresa Halbach. Em dez episódios, a série acompanha a
investigação, o julgamento e todas as contradições que giram em torno do caso
Uma vez política e mídia aliadas,
para ambas usufruírem de benefícios uma da outra, acaba gerando monstros que,
se alimentam através da audiência, lucros e obter o controle da verdadeira
informação. Não importa os verdadeiros fatos, o que importa é quem se
beneficiará com a mentira que, por vezes, está mais do que explicita em nossa
frente. Na mais nova sensação da Netflix, a série documental Making a Murderer desvenda os fatos, mentiras e até que ponto a
justiça de um estado pode controlar e
transformar a vida de uma pessoa num inferno.
O americano Steven Avery estava preso há 18 anos por um crime que na realidade não cometeu. Após os exames de DNA que comprovou sua inocência, Steven foi solto e aguardando uma indenização milionária vinda do estado. Mais eis que, em 2005, ele novamente é preso, acusado de ter assassinado, queimado e enterrado os restos de uma repórter no seu quintal.
O americano Steven Avery estava preso há 18 anos por um crime que na realidade não cometeu. Após os exames de DNA que comprovou sua inocência, Steven foi solto e aguardando uma indenização milionária vinda do estado. Mais eis que, em 2005, ele novamente é preso, acusado de ter assassinado, queimado e enterrado os restos de uma repórter no seu quintal.
Sabendo da história, diretoras
e roteiristas Moira Demos e Laura Ricciardi decidem acompanhar as investigações
e indo mais a fundo no caso. Mal sabiam elas que o caso viraria uma enorme
cebola, onde cada descascada revelaria um novo quadro dos fatos que ocorreram
na realidade. A cada nova pista investigada pelo estado, se aumentava ainda
mais a possibilidade de que o próprio estava armando para que Steven Avery
fosse condenado à prisão perpetua.
Ao longo de dez episódios,
ficamos conhecendo familiares, namorada, amigos, e advogados de Steven, sendo
esses últimos verdadeiros profissionais da área e que tentam de todos os meios inocentá-lo.
A situação se complica no momento em que entra em cena o sobrinho de Steven que,
também acaba sendo acusado, e suspeito de tê-lo ajudado no crime. Porém, a
partir do momento em que o sobrinho é preso, se percebe de que há algo de podre
no ar.
Com inúmeras horas fartas de
vídeos e depoimentos, as cineastas, por exemplo, encontram um vídeo em que
mostram detetives interrogando o sobrinho de Steven. Porém, claramente se
percebe que eles não tentam puxar a verdade dele, mas sim induzindo para que
ele disse-se que realmente participou do suposto crime. Claramente se nota que
o sobrinho tem certo problema de cognitivo (falta de atenção, associação,
memória ou raciocínio) e acaba então se tornando uma presa fácil.
Esse é um pequeno exemplo de muitos que são mostrados no decorrer dos episódios em que, não só mostram a manipulação da justiça no caso, como também é mostrado de uma forma explicita os inúmeros furos encontrados na investigação. Porém, com ambição e mídia como aliadas, o estado dá inúmeros dribles no julgamento para que Steven e seu sobrinho sejam condenados pelo crime, cuja sua real natureza se encontra, por vezes, obscura e deixando aqueles que assistem desse lado da tela frustrados pela tamanha possibilidade de manipulação. Quando a série documental estreou na grade da Netflix, ela não havia chamado muita atenção, mas gradativamente ela foi conquistando inúmeros telespectadores e se tornando hoje a série mais assistida do momento.
Esse é um pequeno exemplo de muitos que são mostrados no decorrer dos episódios em que, não só mostram a manipulação da justiça no caso, como também é mostrado de uma forma explicita os inúmeros furos encontrados na investigação. Porém, com ambição e mídia como aliadas, o estado dá inúmeros dribles no julgamento para que Steven e seu sobrinho sejam condenados pelo crime, cuja sua real natureza se encontra, por vezes, obscura e deixando aqueles que assistem desse lado da tela frustrados pela tamanha possibilidade de manipulação. Quando a série documental estreou na grade da Netflix, ela não havia chamado muita atenção, mas gradativamente ela foi conquistando inúmeros telespectadores e se tornando hoje a série mais assistida do momento.
Claro que o sucesso
rendeu aparição de inimigos já declarados contra a série. O xerife de Manitowoc,
por exemplo, se declarou insatisfeito com o documentário, dizendo que ele não
cumpre o papel de contar as histórias em ordem cronológica e tira coisas de
contexto. Já o promotor do caso, Ken Kratz, declarou que não há duvidas de que a
série foi feita para gerar revolta popular a favor de Avery, chamando atenção
para o fato de que as acusações de falsificação de evidências são absurdas, ao
passo que o documentário deixa de mostrar algumas provas que foram vitais para
a conclusão do caso.
Curiosamente, o mesmo
promotor Ken Kratz recebeu inúmeras acusações de inúmeras garotas de programa, cujas
acusações vão desde espancamento e estupro. O mesmo acabou tendo a vida
política quase arruinada e tendo que se tratar do vicio com relação ao sexo. Ou
seja, um promotor com status duvidoso, mas que aliado ao estado fez de tudo
para condenar Steven Avery e se promover logicamente na política.
Quem assiste a série documental,
e após terminá-la, fica entre a dúvida e a frustração, com a possibilidade de
ter um inocente atrás das grades e de nos sentirmos impotentes perante uma
justiça corrupta e diante de um circo da mídia que, não liga na possibilidade
da inocência ou culpa da pessoa, desde que ela crie um verdadeiro show para audiência.
O documentário, portanto, cumpre essa proposta de plantar essa dúvida e cabe cada
um de nós em sermos os verdadeiros jurados, de um caso que pode ter sido manipulado
desde o princípio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário